No livro, desembargador Marinho faz homenagem à sua terra natal
Antônio Carlos Marinho Bezerra, desembargador aposentado do TRT11, lançará, no próximo dia 22/07, sexta-feira, o livro Careiro da Várzea: história, memórias e atualidades. O evento será realizado pela Editora Valer e acontecerá às 19h no Instituto Cultural Brasil- Estados Unidos - ICBEU, localizado na Av. Joaquim Nabuco, n° 1286, Centro.
A obra proporciona o encontro da pesquisa rigorosa no campo da História com as memórias do autor. O conteúdo, as notas, os mapas evidenciam o seu desejo de oferecer à sua terra natal um estudo feito com cuidado e com amor. O objetivo do autor é prestar uma homenagem ao Careiro da Várzea e a muitos dos seus amigos, porém, apesar do elemento emocional presente na obra, o que se impõe é a pesquisa, a argumentação e o resultado crítico que ele expõe ao longo das suas 356 páginas.
Ele, ainda que traga o elemento particular (memórias, lembranças de diálogos do autor com amigos e conhecidos), impõe-se como uma pesquisa na área de História, dado que obedece aos padrões exigidos pelo referido conhecimento. Trata-se, nesse sentido, de uma história local, que considera o tempo e o espaço na sua cronologia e particularidade, e que oferece elementos essenciais para a compreensão da história do Amazonas e, claro, para a história do Brasil.
Este é um livro em que se reúnem histórias individuais e dos grupos que construíram e constroem o Careiro da Várzea. A editora e o autor pretendem que esta obra chegue às mãos não somente dos careirenses, mas também dos pesquisadores e curiosos sobre a Amazônia.
Sobre o autor
Desembargador Antônio Carlos Marinho Bezerra foi um dos responsáveis pela instalação do TRT no Amazonas. Ele assumiu o cargo de Juiz Substituto no dia em 1972, quando a jurisdição do Amazonas ainda pertencia ao TRT da 8ª Região, com sede no Pará. Após a criação do TRT da 11ª Região, Marinho foi nomeado para o cargo de Juiz Togado, em 1981.
Em quatro décadas de atuação, Marinho assumiu a Presidência do Tribunal por três mandatos, nos biênios 1986-1988, 1992-1994 e 1994-1996. Muitas foram suas realizações, destacando-se o empenho em modernizar as rotinas judiciárias por meio da informatização da 1ª e da 2ª Instâncias.
Marinho permaneceu em atividade por 41 anos e 09 meses, tendo se aposentado ao final de 2013, quando completou 70 anos.
Com informações da Editora Valer