O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) informa que o Processo Judicial Eletrônico (PJe) e os sistemas satélites integrados ficarão indisponíveis das 8h do dia 26 de dezembro até às 23h59 do dia 30 de dezembro de 2025, em razão de atualizações no Sistema Operacional Linux, bem como da execução de boas práticas de manutenção de servidores, serviços e equipamentos de TIC.
A paralisação incluirá o Sistema PJe, bem como seus sistemas satélites (Aud, SIF, Siscondj, Central de Mandados, GPREC, etc.) e integrados (consulta pública no portal, Codex, e-Gestão, etc.). A parada programada total foi recomendada pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) como necessária, a atualização foi aprovada pela Presidência do TRT-11 e contou com parecer favorável da Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP).
#ParaTodosVerem: tela de um laptop exibindo um alerta do "Processo Judicial Eletrônico" (PJe). Há um símbolo de aviso amarelo no topo e a logo do TRT-11ª Região no canto. Uma mão está sobre o teclado. O ambiente é de escritório, com iluminação suave.
Coordenadoria de Comunicação Social Texto e arte: Coordcom
Ao longo dessas duas décadas e meia, a norma tem contribuído para a formação profissional e erradicação do trabalho infantil.
Neste dia 19 de dezembro, a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) completa 25 anos, consolidando-se como um dos principais instrumentos de inclusão de adolescentes e jovens no Brasil. Ao longo dessas duas décadas e meia, a norma tem contribuído para a formação profissional, a redução das desigualdades sociais e a erradicação do trabalho infantil, ao unificar educação, trabalho protegido e responsabilidade social das empresas.
Transformações econômicas e sociais
A lei foi aprovada em um contexto de profundas transformações econômicas e sociais. No final da década de 1990, o país enfrentava elevados índices de desemprego juvenil, evasão escolar e informalidade, além da persistência do trabalho infantil em atividades precárias e de risco.
Além disso, havia a necessidade de alinhar a legislação trabalhista brasileira a compromissos internacionais assumidos pelo país, especialmente as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) relativas à proteção do trabalho do adolescente e à erradicação das piores formas de trabalho infantil.
Formação profissional e direitos
Nesse cenário, a nova legislação estabeleceu um modelo que combina atividade prática supervisionada com formação teórica oferecida por entidades qualificadoras, assegurando direitos trabalhistas e previdenciários, jornada compatível com os estudos e prioridade absoluta à permanência do jovem na escola.
A Lei da Aprendizagem também convocou empresas a participarem desse processo de proteção à infância e combate ao trabalho infantil e evasão escolar ao estabelecer a obrigatoriedade de que médias e grandes empresas contratarem aprendizes em percentual de 5% a 15% do seu quadro de empregados em funções que demandem formação profissional.
E o planejamento para os próximos dois anos no programa tem como enfoque justamente o fortalecimento da aprendizagem. O tema para o biênio 2025-2027 será “Fortalecer a Aprendizagem para Erradicar o Trabalho Infantil, com Dignidade, Educação e Inclusão".
"Não se pode dissociar o combate ao trabalho infantil da promoção da aprendizagem. Desse modo, quando se desestimula o instituto da aprendizagem, promove-se o trabalho infantil e prolonga-se o ciclo intergeracional da pobreza”, disse o ministro. “Por isso, o programa escolheu o tema central da aprendizagem, até porque é a porta de entrada mais justa e democrática no mercado de trabalho, evitando diversas mazelas sociais, inclusive a violência”, completou.
Ao completar 25 anos, a Lei da Aprendizagem mantém-se atual e necessária diante dos desafios contemporâneos do mundo do trabalho, marcados pela rápida transformação tecnológica e pela necessidade de qualificação contínua.
Mais do que uma obrigação legal, a aprendizagem profissional consolida-se como política de Estado voltada à proteção integral de adolescentes e jovens, à erradicação do trabalho infantil e à construção de um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e sustentável.
Esta reportagem é um produto da Rede de Comunicação da Justiça do Trabalho
Texto e edição: TRT-7 (CE) e TST. Video: TRT-7 (CE)
Prazos processuais serão suspensos até 20 de janeiro
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) entra em recesso forense no período de 22 de dezembro de 2025 a 6 de janeiro de 2026. Nesse intervalo, o expediente fica suspenso, não havendo atendimento ao público. Somente casos urgentes serão analisados em plantão judiciário. Os trabalhos são retornados em 7 de janeiro de 2026.
Além disso, de 22 de dezembro a 20 de janeiro também ficam suspensos os prazos processuais, as audiências e as sessões de julgamento (art. 775-A da CLT). Esta suspensão ocorre em todos os órgãos do Poder Judiciário. No período de 7 a 20 de janeiro, os magistrados e servidores exercerão suas atividades regulares, ressalvado férias individuais. Neste período, os processos poderão ser decididos, despachados, organizados e analisados.
Plantão Judiciário Em caso de urgência, o TRT-11 conta com o plantão judiciário, que atua para evitar perda de direitos e dano de difícil reparação, além de garantir liberdade de locomoção. A portaria com os magistrados e servidores plantonistas está disponível no site www.trt11.jus.br, no ícone Plantão Judiciário. Acesse AQUI.
Funcionamento da Ouvidoria Haverá também a suspensão dos prazos referentes à Ouvidoria do TRT-11 no período do recesso forense (22/12/25 a 06/01/26), quando apenas os canais de e-mail e formulário eletrônico estarão disponíveis para o envio das manifestações. Elas serão analisadas a partir de 07/01/26.
Como fica o funcionamento do TRT-11: • De 22 de dezembro de 2025 a 6 de janeiro de 2026 – sem atendimento ao público externo, prazos suspensos e apreciação de casos urgentes em plantão judiciário • De 7 a 20 de janeiro de 2026 – expediente normal, porém os prazos, audiências e sessões de julgamento permanecem suspensos
Coordenadoria de Comunicação Social Texto: Thallys Neutron Arte: Banco de Imagens
Em discurso, o presidente ressaltou o compromisso da Justiça do Trabalho com uma jurisdição acessível, eficiente e humana, focada em pessoas, resultados e impacto social das decisões.
Marcando o fechamento das atividades, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou, na manhã desta terça-feira (16/12), a cerimônia de encerramento do Ano Judiciário de 2025. Na programação, um balanço institucional positivo, a culminância do projeto institucional “Vozes da Experiência", reconhecendo a trajetória de servidores ativos com mais de 35 anos de casa, além da entrega do Prêmio Areté - programa de valorização dos servidores, sorteio de brindes e apresentação musical.
Durante o evento, o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, destacou que, embora os desafios permaneçam, a Justiça do Trabalho segue atenta às transformações do mundo do trabalho e comprometida com uma prestação jurisdicional acessível, eficiente e humana. O magistrado ressaltou ainda o papel fundamental da magistratura e do corpo funcional para a credibilidade da instituição e para o cumprimento da missão constitucional da Justiça do Trabalho na Amazônia.
Resultados
“Até o mês de outubro de 2025, o TRT-11 recebeu 37.807 novos processos e julgou 37.550 ações, mantendo índices expressivos de produtividade tanto no primeiro quanto no segundo graus de jurisdição. Na área da conciliação, os resultados também foram expressivos: as semanas temáticas realizadas ao longo do ano movimentaram aproximadamente R$ 30 milhões em acordos, devolvidos à sociedade na forma de direitos reconhecidos e relações de trabalho pacificadas, além do recolhimento de mais de R$ 1,3 milhão aos cofres previdenciários”, afirmou o presidente.
Para ele, o Tribunal manteve rigor no planejamento estratégico, na execução orçamentária e no controle administrativo, assegurando transparência, eficiência e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos. Avanços relevantes também foram registrados na inovação e na transformação digital, com o fortalecimento do Processo Judicial Eletrônico (PJe), a ampliação das audiências telepresenciais e híbridas e o investimento contínuo na capacitação de magistrados e servidores, contribuindo para maior celeridade e ampliação do acesso à Justiça, especialmente nas localidades mais distantes dos grandes centros urbanos. “Cada decisão proferida, cada audiência realizada, cada processo julgado representa não apenas números estatísticos, mas vidas impactadas, dignidade preservadas e cidadania fortalecida”, ressaltou o desembargador Jorge Alvaro.
Vozes da experiência
Durante a cerimônia, foram lançados o calendário institucional de 2026 e o livreto do projeto “Vozes da Experiência”, desenvolvido pela Assessoria de Governança de Gestão de Pessoas em parceria com a Coordenadoria de Comunicação Social. Ao todo, 32 servidores se inscreveram na campanha e todos estão homenageados no livreto institucional, disponibilizado no portal do Tribunal. Dentre eles, 12 foram selecionados para compor o calendário de 2026, seguindo critérios de tempo de serviço e idade, garantindo representatividade entre unidades administrativas, judiciárias da capital, varas do interior do Amazonas e de Boa Vista. Ao reunir memórias e trajetórias, o projeto celebra a história da Justiça do Trabalho nos estados do Amazonas e de Roraima.
Com 43 anos de dedicação ao TRT-11, o servidor José Soares da Paz foi um dos homenageados. A trajetória dele é marcada pelo compromisso e pela entrega ao serviço público. “O trabalho realizado com amor e dedicação torna-se mais leve e prazeroso. As pessoas com quem conversei consideraram este reconhecimento até melhor do que receber uma medalha, pois representa, de fato, a prova do apreço e da valorização da Instituição.”
Rejane Aragão de Oliveira, que tem 41 anos dedicados ao TRT-11, reforçou a importância do reconhecimento aos servidores mais antigos. “Acredito que 41 anos de tribunal não cabem em um calendário, cabem nas nossas memórias, na minha trajetória institucional. Sempre pautei meu trabalho no cumprimento da missão institucional, dando o meu melhor.” Ao longo dessa trajetória, manteve o compromisso de contribuir para que o tribunal cumpra a função perante a sociedade, sempre buscando oferecer o melhor de si.
A servidora Eleilamar Pinheiro Mendes, com 40 anos de dedicação, ressaltou a relevância do reconhecimento aos mais antigos, lembrando que sempre foi bem acolhida em todos os setores por onde passou. “Fiquei muito feliz com o reconhecimento. Agradeço muito ao Tribunal por valorizar os funcionários mais antigos.” Para ela, esse gesto também serve de inspiração aos novos servidores, demonstrando que, com empenho e trabalho, é possível conquistar reconhecimento e deixar um legado de compromisso e cidadania. “Aconselho muito que os novos servidores ‘vistam a camisa’ do Tribunal, trabalhem com garra e mantenham bons relacionamentos com os colegas. Isso é muito importante.”
Com 37 anos no serviço público, Ulgo Erode Bezerra de Araújo relembrou a entrada em 1988, no primeiro concurso público realizado pela instituição, e listou as transformações vividas ao longo das décadas, da transição dos empregos celetistas para cargos públicos até a consolidação da Lei 8.112/90, o estatuto dos servidores públicos. De acordo com ele, o essencial é que cada servidor exerça as funções com responsabilidade, respeito e valorização, tornando o serviço público mais dinâmico e capaz de gerar bons frutos para a sociedade. Mesmo após mais de quatro décadas de contribuição previdenciária, afirma se sentir atuante e motivado. “Ainda me sinto com vontade de dar o meu melhor todos os dias, de ajudar colegas e servidores.”
Já Marinete Cardoso Silva da Costa, com 35 anos de dedicação, falou sobre o valor do trabalho coletivo e o reconhecimento recebido. “Recebo com muita humildade e gratidão, porque sei que não é apenas por mim, mas por todo o trabalho em equipe.” Ela acrescentou que o espírito de servir vem do acolhimento que recebeu ao chegar ao tribunal: “Quero passar esse acolhimento para os demais e espero viver ainda muito mais para poder servir a outros.”
Prêmio Areté valoriza excelência e engajamento institucional
Um dos momentos mais aguardados do evento foi a entrega do Prêmio Areté, consolidando-se como uma grande mobilização interna do Tribunal. Instituído pelo Ato nº 43/2024/SGP, o programa integra a política de gestão de pessoas do TRT-11 e tem como objetivo reconhecer publicamente servidores que se destacam pela excelência profissional e pelo compromisso com os resultados institucionais.
Nesta segunda edição, o Prêmio Areté recebeu 621 indicações, com 348 servidores indicados, 376 votantes e 2.469 votos distribuídos entre 36 finalistas, contemplando oito categorias que abrangem tanto a área fim quanto a área meio, além de diferentes tempos de carreira. O idealizador do programa, o servidor Lucas Ribeiro Prado destacou que o Areté vai além de números e estatísticas: “Há propósito, reconhecimento e conexão humana. A excelência não se constrói sozinha; ela nasce quando virtude pessoal e compromisso coletivo caminham juntos, fortalecendo uma Justiça do Trabalho efetiva e humana”, disse.
Os vencedores do Prêmio Areté - edição 2025 foram:
Airton Gomes da Silva - categoria inspiração, excelência na prestação jurisdicional - mais de 25 anos. Sandra Regina Brito de Oliveira Dantas - categoria inspiração, eficiência administrativa - mais de 25 anos. Ulgo Erode Bezerra de Araújo - categoria inspiração, gestores - mais de 25 anos. Eider César Rodrigues Souza - categoria realização, eficiência administrativa - de 15 a 25 anos de TRT. Hermozita Fróes Ramos de Lima - categoria realização, excelência na prestação jurisdicional - de 15 a 25 anos de TRT. Gabriela Maria Aragão Nery - categoria realização, gestores - de 15 a 25 anos de TRT. Carolina Jean Pinheiro - categoria dedicação, eficiência administrativa - de 5 a 15 anos de TRT. José Teodoro Rodrigues da Silva - categoria dedicação, excelência na prestação jurisdicional - de 5 a 15 anos de TRT. Haley Nazaré Nogueira do Nascimento Araújo - categoria inspiração, gestores - de 5 a 15 anos de TRT. Iago Bruno Sousa dos Reis - categoria revelação, excelência na prestação jurisdicional - menos de 5 anos de TRT. Gisele de Lima Braga - categoria revelação, eficiência administrativa - menos de 5 anos de TRT. Luiz Gustavo Negro Vaz - categoria revelação, gestores - menos de 5 anos de TRT. Conheça todos os indicados ao Prêmio Areté - edição 2024 na página https://arete.trt11.jus.br/ . Acesse AQUI o resultado da apuração.
Depoimentos
Entre os premiados, a servidora Hermozita Fróes Ramos de Lima, que atua na área judiciária do TRT-11 há 22 anos, ressaltou que o reconhecimento reforça o compromisso com o trabalho desenvolvido no Tribunal. “Fiquei imensamente feliz e honrada com o reconhecimento, o que me leva a mais comprometimento com o trabalho que faço com amor e dedicação a esse Tribunal”, declarou.
Para o diretor da Divisão de Legislação de Pessoal do TRT-11, Ulgo Erode, servidor do Regional há 37 anos, receber o prêmio Areté foi uma honra imensa, principalmente, por ter sido fruto da votação dos colegas servidores: “Entendo que, além do reconhecimento pessoal, vejo nele o reflexo do trabalho em equipe, da parceria e do respeito que construímos juntos no dia a dia. Portanto, agradeço de coração a cada voto, a cada palavra de incentivo e a cada gesto de apoio. Este momento me motiva ainda mais a seguir contribuindo com dedicação e compromisso para o serviço público do nosso TRT”.
Vendedora da categoria categoria inspiração - eficiência administrativa, para servidores com mais de 25 anos de TRT-11, Sandra Dantas, atua na Secretaria de Gestão de Pessoas há 28 anos. “Recebo esse prêmio com gratidão e com o coração cheio de propósito para continuar servindo da melhor forma possível e me atrevo a dividir essa honra com os queridos Átila Maciel e Eleuterio Belichar, que são exemplos de dedicação e eficiência na administração”, disse.
A servidora do TRT-11 há 20 anos, Gabriela Maria Aragão Nery, diretora da Secretaria Geral Judiciária, também destacou o impacto positivo da iniciativa. “Sinto-me reconhecida e valorizada pela dedicação ao trabalho. Que o Prêmio Areté continue disseminando a cultura do reconhecimento e estimulando o engajamento em prol da eficiência do Tribunal”, afirmou.
Já a servidora Carolina Jean Pinheiro, psicóloga do Tribunal há 8 anos, enfatizou a relevância do reconhecimento pelos próprios colegas e o papel da saúde mental no ambiente institucional. “Esse reconhecimento evidencia a confiança construída ao longo do tempo e reforça o cuidado psicológico como elemento estratégico para o bem-estar, o desenvolvimento das pessoas e a valorização da força de trabalho do TRT-11. Desejo que esta premiação simbolize, de forma duradoura, o valor das práticas em saúde mental como parte essencial da gestão institucional”, destacou.
O vencedor da categoria revelação, excelência na prestação jurisdicional, Iago Bruno, servidor do TRT-11 há 3 anos declarou: “Meu coração transborda de tanta gratidão por esse privilégio ímpar que o Senhor Jesus me concedeu de ser reconhecido com o Prêmio Areté. Obrigado aos queridos colegas pelo reconhecimento. Estou pronto para os novos desafios que estão por vir”.
Premiação de setores e pessoas
Seguindo as premiações, a Coordenadoria e Gestão do Desenvolvimento de Pessoas (Codep) premiou a unidade mais humanizada do Regional, entre aquelas que cultivam um ambiente de trabalho humanizado, acolhedor e engajador para sua equipe. A Coordenadoria de Apoio à 1a Turma conquistou o certificado de Unidade Humanizada.
Também foi premiado o servidor solidariedade e o servidor qualificação, aquele que mais realizou curso em 2025. Lucas Ribeiro Prado recebeu o certificado como Servidor Solidariedade, e Luís Arthur Macedo, da 9a Vara do Trabalho de Manaus, foi premiado como Servidor Qualificação, com 3.200 horas de cursos averbados em 2025.
Finalizando a solenidade, houve sorteio de brindes entre os servidores, estagiários e terceirizados presentes, e a apresentação do grupo musical Labutando Samba, formado por servidores do Regional, que animou a todos.
A iniciativa reconhece e estimula a melhoria constante das unidades judiciárias
A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) premiou, na última sexta-feira (5/12), os vencedores do Concurso de Boas Práticas e fez a entrega do Selo 11 às Varas do Trabalho de Manaus, Boa Vista e do interior do Amazonas. O concurso, que já está na oitava edição, tem como objetivo identificar, divulgar e reconhecer práticas positivas desenvolvidas no TRT-11, resultado da inovação e da criatividade de magistrados e servidores. Já o Selo 11 é destinado a premiar as Varas do Trabalho de acordo com a pontuação alcançada nos critérios de avaliação, recebendo o Selo de Qualidade como reconhecimento pelo desempenho e pela excelência na prestação jurisdicional.
A solenidade ocorreu no Fórum Trabalhista de Manaus, e contou com a participação especial do duo de violino e teclado, de Giovanny Conte e Emanuel Conde, respectivamente, apresentando uma seleção de clássicos e contemporâneos. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal oficial do TRT-11 no YouTube.
O vice-presidente do TRT-11, desembargador David Alves de Mello Júnior, no exercício da Presidência, fez as saudações iniciais. Ele destacou a importância da ação. “Este evento é um momento de reconhecimento do trabalho realizado no dia a dia da Justiça do Trabalho. Exemplos que vão ser homenageados, vidas que vão ser reconhecidas, juízes, servidores que se esforçaram para exaltar, fazer refulgir a Justiça do Trabalho da 11ª Região”, disse.
Balanço de 2025
Na sequência, o corregedor regional, desembargador Alberto Bezerra de Melo, abriu oficialmente o evento ressaltando as finalidades da iniciativa. “É uma satisfação muito grande estarmos aqui reunidos para a entrega do Selo 11 e do Prêmio Boas Práticas da Corregedoria Regional do TRT-11. Mais do que um momento de celebração, esta é uma oportunidade de prestar contas do que foi feito ao longo de 2025 e ao mesmo tempo renovar compromissos para 2026”.
Ao fazer um balanço do primeiro ano, o desembargador corregedor destacou o seu principal objetivo à frente da Corregedoria Regional. “Nosso principal objetivo é não sermos uma Corregedoria repressiva e sim preventiva. Acima de tudo no diálogo, nos aconselhamentos, inclusive diretamente com os servidores, dizendo o papel, a importância de cada um para que a Justiça do Trabalho continue servindo em prol do jurisdicionado”.
Além disso, o corregedor falou a respeito dos principais eixos de sua atuação no ano de 2025, com destaque para o Programa de Itinerâncias. “A Justiça do Trabalho da 11ª Região cobre uma das áreas geográficas mais desafiadoras do país. Levar a justiça aos locais onde não há varas instaladas não é apenas política pública, é uma exigência constitucional e um compromisso ético com a população mais vulnerável do Amazonas e de Roraima. Por isso, além de manter as itinerâncias, instituímos a Comissão Permanente de Itinerância por meio da Resolução nº 191/2025 e deixamos de tratar a itinerância como um conjunto de ações episódicas para estruturá-la como política permanente com planejamento, critérios, acompanhamentos e avaliação”.
Outro eixo relevante citado por ele foi o Projeto Garimpo. Segundo o corregedor regional, o Projeto Garimpo conversa diretamente com as metas de redução do congestionamento e de promoção de eficiência na execução e continuará sendo uma das frentes prioritárias da Corregedoria.
Por fim, o corregedor falou que no próximo ano pretende prosseguir com a política de equalização de carga de trabalho e também com o projeto de correção integrada para aquelas Varas do Trabalho ainda não contempladas. Outra pretensão para o próximo ano é a aprovação do Manual de Normas e Procedimentos da Corregedoria.
Selo 11
O “Selo 11 – Mérito Corregedoria” é conferido às unidades judiciárias como reconhecimento do desempenho, analisado sob a ótica da produção, gestão, organização e disseminação das informações administrativas e processuais do Regional. De acordo com as faixas de pontuação, foram concedidos os Selos Ouro e Prata. Na categoria Ouro, 24 varas foram agraciadas e na categoria Prata foram seis varas.
Visando destacar, incentivar e reconhecer o desempenho no trabalho, verificado pela Corregedoria Regional por ocasião das correições anuais, o Selo 11 também conta com a categoria “Mérito Individual”. Sete magistrados e seis servidores que se destacaram em 2025 também receberam o Selo 11 - Mérito Individual.
Confira as Varas do Trabalho, os magistrados e servidores agraciados na edição de 2025:
OURO
1ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
2ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
6ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
7ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
9ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
10ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
11ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
12ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
13ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
15ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
16ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
17ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
18ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
19ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
1ª VARA DO TRABALHO DE BOA VISTA
2ª VARA DO TRABALHO DE BOA VISTA
3ª VARA DO TRABALHO DE BOA VISTA
VARA DO TRABALHO DE ITACOATIARA
VARA DO TRABALHO DE TABATINGA
VARA DO TRABALHO DE COARI
VARA DO TRABALHO DE HUMAITÁ
VARA DO TRABALHO DE LÁBREA
VARA DO TRABALHO DE EIRUNEPÉ
VARA DO TRABALHO DE MANACUPURU
VARA DO TRABALHO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO
VARA DO TRABALHO DE TEFÉ
PRATA
3ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
4ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
5ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
8ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
14ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
VARA DO TRABALHO DE PARINTINS
MÉRITO INDIVIDUAL - MAGISTRADO(A)
GLEYDSON NEY SILVA DA ROCHA – Juiz Titular da 1ª Vara do Trabalho de Boa Vista
ROBSON LOPES DA COSTA – Juiz Substituto lotado na 18ª Vara do Trabalho de Manaus
VANESSA DE QUEIROZ MATTA – Juíza Substituta lotada na 15ª Vara de Trabalho de Manaus
GISELE ARAÚJO LOUREIRO DE LIMA – Juíza Titular da 16ª Vara do Trabalho de Manaus
SANDRO NAHMIAS DE MELO – Juiz Titular da 11ª Vara do Trabalho de Manaus
YONE SILVA GURGEL CARDOSO – Juíza Titular da 19ª Vara do Trabalho de Manaus
SELMA THURY SÁ HAUACHE - Juíza Titular da 18ª Vara do Trabalho de Manaus
MÉRITO INDIVIDUAL - SERVIDOR(A)
LUCAS DE MENEZES VIDAL – Diretor de Secretaria da 9ª Vara do Trabalho de Manaus
MARCELO ALVES KRICHANÃ – Diretor de Secretaria da 18ª Vara do Trabalho de Manaus
MÁRCIA RAQUEL LIMA SILVA – Assistente de Secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Boa Vista
NEILANY SOARES NUNES – Assistente de Secretaria da Vara do Trabalho de Tefé
QUEILIANE CORREIA DA SILVA – Diretora de Secretaria da Vara de Lábrea
REGINA HELENA LIMA BARROS – Servidora aposentada da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo
Concurso de Boas Práticas
Em sua oitava edição, o Concurso de Boas Práticas do TRT-11 recebeu 14 inscrições de projetos. Desses, seis foram selecionados pela Comissão Julgadora para a fase de votação popular on-line, que ocorreu de 9 a 10 de dezembro. Confira os três mais votados que receberam os troféus:
1º lugar: Adote um Projeto
Responsável: Juiz do Trabalho André Marques Cunha
Unidade administrativa/judicial: Vara do Trabalho de Parintins
2º lugar: Jude – Assistente Virtual da Justiça do Trabalho
- Responsável: Servidor Erlandio Andrade de Sousa
- Unidade administrativa/judicial: Cejusc Boa Vista
3º lugar: Trello: Atividades Dinâmicas e Gestão Colaborativa
- Responsável: Juíza do Trabalho Yone Silva Gurgel Cardoso e servidores Jhonathas David Torres da Silva e Daiane Maria Nobre
- Unidade administrativa/judicial: 19ª Vara do Trabalho de Manaus
Depoimentos
Para a juíza Gisele Araújo de Lima, Titular da 16ª Vara do Trabalho de Manaus, receber o Selo 11, mérito individual, significou o reconhecimento do trabalho realizado. “É uma grande alegria ter o reconhecimento depois de um ano de trabalho, de dedicação, com a equipe voltada a fazer a diferença na Divisão de Pesquisa Patrimonial. Então, fico muito feliz que o Tribunal reconheceu meu trabalho”. Ela também reafirmou o compromisso para o próximo ano. “Em 2026 a gente tem muitas ideias para implementar, buscar cada vez mais disseminar as ferramentas de execução e a melhoria do Tribunal como um todo”, afirmou.
O servidor Marcelo Krichanã, agraciado com o Selo de Qualidade, também na categoria individual, disse que a premiação foi resultado do trabalho em equipe. “Fico honrado em receber essa honraria e eu faço questão de dividir com o meu grupo, o time da 18ª Vara do Trabalho, porque na verdade, não foi nada conquistado sozinho. Foi graças ao meu time, graças à equipe”.
Já, segundo o magistrado André Marques, responsável pela Boa Prática vencedora do Concurso deste ano, receber o prêmio representa a materialização de algo muito maior do que qualquer distinção individual. “Foi uma honra receber essa premiação, especialmente por meio de uma votação aberta a colegas magistrados e servidores do Tribunal. É um reconhecimento que vai além do profissional; ele valida a crença de que a nossa atuação pode e deve ir além dos muros do Judiciário, alcançando as pessoas mais vulneráveis. É uma honra indescritível sentir que meus pares enxergaram, nesse projeto, a mesma chama de esperança e o propósito de transformação que me movem”, declarou.