Servidores podem ser indicados até hoje (18/11) pelos próprios colegas
Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) já podem indicar até cinco colegas para a segunda edição do Programa Areté. Criado pelo Ato nº 43/2024/SGP, o Programa Areté faz parte da Política de Gestão de Pessoas do Regional e busca reconhecer publicamente os servidores que demonstram excelência em suas funções e contribuem para a melhoria dos resultados institucionais.
Serão premiados servidores de diversas áreas e tempos de atuação, divididos em oito categorias, que contemplam tanto a área fim (prestação jurisdicional) quanto a área meio (eficiência administrativa).
As categorias são: • Revelação: menos de 5 anos de TRT-11 • Dedicação: de 5 a 15 anos de TRT-11 • Realização: de 15 a 25 anos de TRT-11 • Inspiração: mais de 25 anos de TRT-11
O processo seguirá quatro etapas principais:
Indicação (11 a 18/11/25): Servidores podem indicar até cinco nomes pelo formulário específico. Classificação (21/11/25): A Secretaria de Gestão de Pessoas (SGPES) verificará os critérios e classificará os indicados. Seleção (20 a 26/11/25): Um júri formado por vencedores do Programa de 2024 selecionará três finalistas por categoria, considerando as contribuições de cada servidor. Votação (1 a 12/12/24): Todos os servidores do TRT-11 poderão votar nos 24 finalistas para escolher o vencedor de cada categoria.
Premiação
O nome Areté, inspirado na mitologia grega, remete à virtude e à excelência moral, simbolizando a busca pela realização plena do propósito. A palavra também significa "dia de festa" em Tupi-Guarani, reforçando o caráter de celebração das conquistas dos servidores. A entrega dos prêmios ocorrerá durante a solenidade de encerramento do ano administrativo, no dia 16 de dezembro.
Com o Programa Areté, o TRT-11 destaca a importância em valorizar os servidores, seja nas varas do trabalho ou nas áreas administrativas. Todos são peças fundamentais para a prestação de um serviço público de qualidade e excelência.
Coordenadoria de Comunicação Social Texto: Thallys Neutron Artes: Carlos Andrade
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realiza nesta quarta-feira, 19 de novembro, das 9h às 12h, no Fórum Trabalhista de Manaus, a abertura oficial da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. A iniciativa integra o movimento nacional promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de sensibilizar a sociedade e o Judiciário para o enfrentamento de todas as formas de violência contra mulheres.
A programação de abertura contará com palestras, leitura de poesias e uma feira de empreendedorismo da rede de apoio “Gloriosas”. Também serão lançados o livro “Beco dos Pretos”, da escritora amazonense Lupona Corrêa de Souza, e a coletânea “Diferentes Olhares e Perspectivas Socioculturais na Amazônia”, volumes 1, 2 e 3, de autoria de Lupona Corrêa de Souza e Alessandra Amaral Sales.
Entre os temas abordados nas palestras estão: • O papel da Ouvidoria da Mulher no combate à violência de gênero, com a desembargadora Eulaide Maria Vilela Lins (TRT-11); • As interseccionalidades entre trabalho doméstico, gênero e raça, com a procuradora do Trabalho Joali Ingracia Santos de Oliveira (MPT); • A importância do enfrentamento à violência contra a mulher para a promoção do trabalho seguro e decente, em roda de conversa mediada pelas juízas do Trabalho Andrezza Lins Vieira, Mariana Maltez Dantas Ribeiro e Karina Oliveira Zarbielli.
A atividade é gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas pelo sistema da Escola Judicial do TRT-11 (Ejud11), disponível no SisEJud: https://ejud.trt11.jus.br/ejud.
Mobilização pela igualdade de gênero
Inspirada no movimento internacional “16 Dias de Ativismo”, criado em 1991 em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, a campanha busca promover ações educativas, culturais e institucionais entre os dias 19 de novembro e 10 de dezembro. A coordenação é dos Comitês de Incentivo à Participação Feminina, do Trabalho Seguro e de Equidade do TRT-11, com apoio de instituições públicas e de ensino superior do Amazonas.
Segundo o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, “as ações promovidas reafirmam o compromisso da Justiça do Trabalho com a justiça social, a igualdade de gênero e a defesa dos direitos humanos”.
A juíza do Trabalho Larissa Carril, coordenadora do Comitê de Incentivo à Participação Feminina, destaca que “a violência contra a mulher se manifesta em diversos espaços, inclusive no mundo do trabalho, por meio do assédio moral e sexual, da desigualdade salarial e de práticas excludentes. Promover o diálogo é essencial para transformar essa realidade”.
📍 Serviço: Abertura da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” Data: 19 de novembro (quarta-feira) Horário: 9h às 12h Local: Fórum Trabalhista de Manaus – Rua Ferreira Pena, 546 – Centro Entrada: Gratuita Inscrições:https://ejud.trt11.jus.br/ejud
Coordenadoria de Comunicação Social Texto: Martha Arruda Artes: Carlos Andrade
Ao todo, 25 personalidades foram homenageadas por contribuírem à Justiça do Trabalho
O vice presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador David Alves de Mello Júnior, foi homenageado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) com a Comenda do Mérito Judiciário. A solenidade ocorreu na última sexta-feira (14/11), no Plenário Milton Varela Dutra, em Porto Alegre.
Essa foi a 6ª Outorga da Comenda do Mérito Judiciário do TRT-RS. Entregue a cada dois anos, a Comenda agracia personalidades que, por sua atuação destacada, se tornaram exemplos para a sociedade. Também homenageia pessoas que tenham contribuído, de alguma forma, para o engrandecimento da Justiça do Trabalho.
Ao se pronunciar na abertura da solenidade, o presidente do TRT-RS, desembargador Ricardo Martins Costa, agradeceu a todos(as) agraciados(as) e afirmou que a contribuição de cada homenageado(a), seja no contexto jurídico, administrativo, acadêmico, político-institucional ou social, deixa marcas positivas e permanentes na instituição. "A Comenda não se destina a reconhecer feitos isolados. Ela distingue processos de vida, contribuições estruturantes, parcerias históricas e lideranças que inspiram", enfatizou o magistrado.
O presidente observou que a sociedade brasileira passa por transformações profundas nas relações de trabalho, nas organizações produtivas e nas formas de prestação de serviços, o que exige da Justiça do Trabalho uma resposta baseada em eficiência, técnica, integridade e visão estratégica.
Também como forma de dar conta dessas mudanças, o magistrado afirmou que o TRT-RS tem investido na modernização dos serviços judiciais, na ampliação das capacidades tecnológicas, no aprimoramento das políticas de conciliação, na atenção a demandas sociais mais complexas, no cuidado com as pessoas que integram a instituição e no aperfeiçoamento da entrega jurisdicional. "Nada disso seria possível sem a colaboração ativa e competente de instituições parceiras e personalidades que, de maneiras diversas, têm contribuído para consolidar o postulado de uma Justiça do Trabalho contemporânea, acessível, confiável e vinculada ao cumprimento de sua competência constitucional", frisou.
Ao declarar que a Comenda serve justamente para celebrar essa rede de cooperação, Martins Costa destacou que as pessoas agraciadas na 6ª edição representam o melhor da inteligência institucional, da dedicação profissional e do compromisso ético. "São pessoas cujas trajetórias se distinguem não apenas pela competência, mas pela capacidade de impactar positivamente a administração pública, o sistema de justiça e a sociedade", concluiu.
Atualização no firewall será realizada entre 15h e 17h; todos os serviços de TIC serão afetados.
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizará, no próximo sábado, 22 de novembro, uma parada programada nos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC). A interrupção ocorrerá entre 15h e 17h para a atualização do sistema operacional do firewall.
A atualização foi recomendada pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) e aprovada pela Presidência do TRT-11, com parecer favorável da Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP). Tal medida preventiva tem como objetivo reforçar a segurança digital, garantindo a proteção das informações processuais e administrativas.
#ParaTodosVerem: tela de um laptop exibindo um alerta do "Processo Judicial Eletrônico" (PJe). Há um símbolo de aviso amarelo no topo e a logo do TRT-11ª Região no canto. Uma mão está sobre o teclado.
Processos que tramitam no Poder Judiciário com temática racial e de comunidades quilombolas serão priorizados durante o mês de novembro. A proposta é que pelo menos 20% das ações ganhem movimentação processual concreta ou tenham julgamento concluído. De acordo com o Painel de Monitoramento Justiça Racial, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 13.618 processos tramitam nos tribunais brasileiros sobre questões raciais. A medida, impulsionada nacionalmente pelo Conselho, destaca a importância do Mês da Consciência Negra para a reflexão e o fortalecimento das ações voltadas à equidade racial.
É a primeira vez que o CNJ encabeça o Mutirão de Julgamento e Impulsionamento de Processos com Ênfase na Temática Racial. Para isso, o Conselho encaminhou a cada tribunal participante a relação de processos identificados a partir de extração de dados do DataJud. Cabe às cortes selecionarem as ações que serão priorizadas.
A atuação de cada tribunal na promoção da equidade racial e os resultados alcançados durante o mutirão serão apresentados no Encontro Nacional de Juízes Negros, que será realizado em Brasília, nos dias 9 e 10 de dezembro. Na ocasião, haverá reconhecimento das cortes que mais se destacarem na iniciativa.
O mutirão racial replica prática bem-sucedida desenvolvida Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), vencedor da Menção Honrosa no Prêmio Equidade Racial 2024. Além de priorizar os processos que envolvem o tema, o mutirão deve contribuir para identificar outras questões que precisam ser enfrentadas como parte do racismo estrutural.
Racismo estrutural
“Na classificação dos processos, apesar de haver marcador de discriminação, não há de racismo, o que torna muitas questões invisibilizadas”, diz a juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Adriana Melonio. Magistrada do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região (TRT-10), ela relembra que só percebeu estar diante de um caso de racismo quando teve o autor da ação à sua frente.
“Ele questionava a falta de promoções em sua carreira como bancário, apesar de possuir amplo conhecimento na função e conclusão de diversos cursos. Ainda assim, era constantemente preterido em relação a colegas com menos tempo de serviço e menor qualificação”, ilustra a juíza.
Segundo Adriana, o mutirão também contribuirá para dar maior visibilidade a dados que permanecem menos evidentes nas demandas judiciais. “A ação não vai apenas julgar processos, mas sanear informações como a classificação correta por classe processual, além de fortalecer e integrar o envolvimento dos tribunais no combate ao racismo estrutural”, avalia.
A medida já vem sendo disseminada pelas varas e ampliada pelos tribunais com o apoio dos Comitês de Equidade Racial.
Adicionalmente, o CNJ solicitou às entidades da sociedade civil integrantes do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Equidade Racial (Fonaer) a colaboração na indicação de processos considerados prioritários para a promoção da equidade racial. Essas sugestões serão sistematizadas e encaminhadas ao conhecimento dos tribunais.
Coordenadoria de Comunicação Social Texto e imagem: CNJ
No Norte do Brasil, mudanças nos ciclos de cheia e seca dos rios aumentam exigências logísticas para levar atendimentos a comunidades
Temperaturas em alta, aumento das secas, tempestades mais severas: as consequências das mudanças climáticas têm gerado danos diversos à população nas diferentes regiões do Brasil - e do mundo. Esses eventos têm afetado, também, a Justiça do Trabalho, que registra impactos à prestação de serviços para a sociedade em razão dos efeitos dessas transformações.
Nesta semana, a série “Trabalho e Clima - Justiça do Trabalho e COP30” detalha alguns desses prejuízos, com relatos que vêm de diferentes regiões do Brasil. A primeira reportagem trata da Região Norte.
O conteúdo foi produzido pelas equipes de comunicação de Tribunais Regionais do Trabalho, em parceria com o Tribunal Superior do Trabalho.
“Nossas estradas são os rios”
No Norte do Brasil, as grandes extensões territoriais e o isolamento geográfico de comunidades sempre representaram um desafio para viabilizar o acesso das populações à Justiça. Para contornar a dificuldade, foi desenvolvido o projeto Justiça Itinerante, em que magistrados e servidores vão a localidades em que não há Varas do Trabalho para prestar atendimento e garantir direitos.
Grande parte dos deslocamentos depende de barcos, e o calendário é adaptado ao ciclo natural dos rios, que influencia diretamente a logística das ações. Esse ciclo é composto por duas fases: a enchente, entre dezembro e maio, quando os rios sobem gradualmente; e a vazante, entre junho e novembro, quando as águas começam a baixar.
Mas as equipes da Justiça do Trabalho nos estados do Norte do Brasil estão se deparando com desafios crescentes para essa atividade, em razão da alteração nesses ciclos, com agravamento de secas e, também, chuvas mais intensas e alagamentos.
"As comunidades se desenvolvem
ao longo das calhas e margens. Quando a seca é intensa,
alguns locais ficam desconectados dos rios."
No Estado do Amazonas, por exemplo, entre 2023 e 2024, duas estiagens críticas afetaram todos os 62 municípios. Segundo a Defesa Civil do estado, mais de 800 mil pessoas foram impactadas em 2024, o que corresponde a cerca de 190 mil famílias.
As consequências do problema incluem a queda drástica dos níveis dos rios e o surgimento de bancos de areia, que afastam embarcações e comprometem a navegação. “Nossas estradas são os rios, e as comunidades se desenvolvem ao longo das calhas e margens. Quando a seca é intensa, alguns locais ficam desconectados dos rios, impossibilitando o transporte e o recebimento de insumos básicos como alimentos e água”, explica o juiz do trabalho André Luiz Marques Cunha Júnior, lotado na Vara do Trabalho de Parintins (AM).
Isso significa que o deslocamento dos servidores da Justiça do Trabalho e o acesso dos moradores das comunidades mais remotas aos pontos de atendimento fica mais difícil.
Imprevisibilidade dos ciclos afeta planejamento
O diretor da Vara do Trabalho de Parintins, José Aldo Pascoal Viana Neto, acrescenta que, com as mudanças climáticas, os ciclos de cheia e estiagem dos rios amazônicos estão cada vez mais imprevisíveis, o que afeta todo o planejamento dessa operação da Justiça. “A Justiça Itinerante, idealizada para superar barreiras geográficas e levar serviços essenciais a comunidades interioranas, tem sua operacionalidade intrinsecamente ligada aos extremos climáticos da região”, afirma.
Situação semelhante é enfrentada em Coari, também no Amazonas, como relata a diretora da Vara do Trabalho local, Rai Letícia. Ela explica que o município de Codajás, sob a jurisdição da Vara, sofre com alagamentos severos nas grandes cheias e com dificuldades de acesso durante as estiagens, quando os barrancos dificultam a subida até a cidade. “Nas grandes cheias, a cidade fica totalmente alagada. Já nas secas, o problema maior é o desembarque, que fica longe, e os barrancos que precisamos subir até chegar na cidade”, lembra.
Outro exemplo vem do Amapá: no final do ano passado, uma equipe de 11 servidores do TRT-8 (PA/AP), liderada pelo juiz do trabalho José Eduardo, enfrentou uma jornada desafiadora para chegar às aldeias Kumarumã e Kumenê, na Terra Indígena Uaçá, no Município de Oiapoque, em razão da seca. “Tivemos que nos deslocar por um ramal de difícil acesso e aguardar uma retroescavadeira terminar o serviço para conseguirmos passar”, relata. “Depois, o deslocamento foi feito de barco, entre aldeias, o que levou quase quatro horas de viagem.”
Adaptação é essencial
Os desafios, contudo, não intimidam quem atua na Justiça Itinerante. Em Kumarumã, a equipe realizou audiências e orientações jurídicas, garantindo que os direitos dos trabalhadores indígenas fossem respeitados. Já em Kumenê, a alta demanda levou à realização de atendimentos em dias consecutivos, com o apoio da comunidade local.
A experiência evidencia a urgência de políticas públicas que considerem os efeitos das mudanças climáticas sobre a infraestrutura e os serviços públicos na Amazônia. Para a Justiça do Trabalho, adaptar-se a esse novo cenário é essencial para manter sua presença ativa e eficaz nas regiões mais distantes, onde o acesso à justiça ainda é um desafio diário.
Coordenadoria de Comunicação Social Texto: Jonathan Ferreira/TRT-11 (AM/RR) e Danielly Silva/TRT-8 (PA/AP) Edição: Natália Pianegonda e Carmem Feijjó (TST) Vídeo: TRT-11 (AM/RR) Fotos: Divulgação TRT-11 (AM/RR)
Com o objetivo de acolher pais e familiares de pessoas com autismo e outras deficiências, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou, nesta sexta-feira (14), a terceira edição da iniciativa “Cuidar de Quem Cuida”. O encontro ocorreu no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Madre Elísia, no bairro São Raimundo, Zona Oeste de Manaus, e disponibilizou gratuitamente serviços voltados ao bem-estar, à orientação e à inclusão social da comunidade.
Entre as atividades, a ação ofereceu atendimento jurídico pelo Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade La Salle, orientações de saúde bucal e uma exposição artística do Projeto Anjo Azul, que busca apoiar e dar visibilidade às pessoas autistas. Houve ainda rodas de conversa em parceria com o Instituto As Manas, oficinas de pintura e serviços de estética, como corte, escova, manicure e design de sobrancelhas. O público também recebeu orientações sobre a emissão de documentos, incluindo a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA).
Na abertura da ação, a juíza auxiliar da presidência do TRT-11, Carla Nobre, ressaltou que a iniciativa só se torna possível graças ao esforço conjunto de autoridades, servidores e voluntários, destacando a importância de ampliar o olhar para além da pessoa com deficiência. “É fundamental preocupar-se com a pessoa com deficiência, mas também com quem cuida dela”, afirmou.
A vice-coordenadora do Comitê Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TRT-11, juíza do trabalho Sâmara Nogueira, reforçou que a ação está alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo lema é “ninguém pode ser deixado para trás”. Segundo ela, a iniciativa ajuda a reduzir desigualdades e amplia a visibilidade tanto das pessoas com autismo e outras deficiências quanto dos cuidadores, que muitas vezes permanecem esquecidos. “O trabalho de cuidado é totalmente invisibilizado. O evento ‘Cuidar de Quem Cuida’ tem essa importância: cuidar da pessoa com deficiência, mas também dar atenção especial a quem cuida, mostrando que estamos aqui para ajudar e reconhecer essa carga emocional que muitas vezes não é percebida”, disse.
Na sequência, a desembargadora do TRT-11, Solange Maria Santiago Morais, acrescentou à reflexão a valorização dos professores e dos cuidados voltados às pessoas com deficiência, lembrando que também faz parte desse grupo. A magistrada compartilhou um momento especial com duas crianças presentes, que lhe contaram sonhar em ser juízes no futuro, e destacou a relevância da iniciativa para assegurar direitos. “Além de valorizar quem educa e cuida, este é também um espaço para assegurar inclusão”, afirmou.
A gestora da escola CMEI Madre Elísia, Luciane Mustafa, afirmou que o evento é essencial, já que muitas famílias ainda enfrentam dificuldades para acessar informações e serviços básicos. Para ela, a proposta “cuidar de quem cuida” tem um significado especial ao reconhecer a rotina exaustiva de tantas mulheres com filhos pequenos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, ao mesmo tempo, oferecer um espaço de acolhimento. “Muitas vezes cuidamos de muitas pessoas e esquecemos de cuidar de nós mesmos. O tema é atual e relevante, porque hoje as mães tiveram um tempinho para investir no autocuidado”, detalhou.
Atendimentos gratuitos
Uma das pessoas atendidas foi Alice Fernandes, que aproveitou o momento para cuidar de si mesma. Além de participar das atividades oferecidas, ela fez manicure e design de sobrancelhas, ressaltando que o projeto oferece às famílias a chance de acessar, gratuitamente, serviços que nem sempre conseguem custear. “Muitas vezes não temos dinheiro para fazer certas coisas, e aqui temos essa oportunidade sem custo. Espero que este projeto continue e que muitas famílias possam ser beneficiadas”, disse.
O secretário executivo adjunto da pessoa com deficiência, Adriano Brandão dos Reis, ressaltou que a parceria entre o Judiciário e o Executivo é fundamental para ampliar a divulgação e fortalecer a inclusão, sobretudo em pautas que ainda carecem de atenção. Ele explicou que a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPcD) esteve presente para orientar e emitir carteiras de identificação, levando os direitos diretamente às pessoas com deficiência. “É muito importante termos eventos direcionados para a inclusão das pessoas com deficiência. Eles reforçam a necessidade de que essas pessoas busquem seus direitos e, ao mesmo tempo, levam esses direitos até elas, que tanto precisam”, disse, acrescentando que espera ver cada vez mais iniciativas conjuntas voltadas à inclusão.
O advogado e orientador do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade La Salle Manaus Max Eduardo, participou da ação e destacou a importância da experiência para os estudantes. “Buscamos que nossos alunos se familiarizem com o atendimento jurídico, para que possam, de forma clara e objetiva, tentar sanar as dúvidas que a população nos traz”, detalhou, defendendo que iniciativas como essa ocorram com maior frequência e tenham maior divulgação.
Emoções
A programação incluiu ainda um momento dedicado ao cuidado emocional. O coordenador da Pastoral Universitária da Faculdade La Salle de Manaus, professor Davi Dalla Vecchia, conduziu a oficina das emoções, integrante do Projeto de Educação Emocional, que utiliza o filme Divertidamente para abordar sentimentos como raiva, vergonha e medo, mostrando às crianças que cada emoção tem uma função e deve ser reconhecida antes de ser trabalhada de forma saudável.
“Não precisamos nos defender das emoções. Precisamos aceitá-las, vivenciá-las e aprender a equilibrar o que sentimos”, explicou. Para ele, muitas famílias — e inclusive professores — ainda têm dificuldade em falar sobre o tema, por isso iniciativas como a de hoje são fundamentais para ajudar pessoas de todas as idades a compreender e lidar melhor com seus sentimentos.
A ação contou ainda com o apoio do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS) do TRT-11, da CEO Clínica de Estética Oral e da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED), além da parceria da Faculdade La Salle e do Sindicato dos Salões de Barbeiros e Cabeleireiros do Amazonas (Sindibeleza-AM).
Somente casos urgentes serão analisados no plantão judiciário
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) informa que não haverá expediente em suas unidades nos dias 20 e 21 de novembro, em razão do feriado nacional do Dia da Consciência Negra e do ponto facultativo subsequente. A suspensão das atividades no Amazonas e em Roraima está prevista no calendário estratégico de 2025, aprovado pela Resolução Administrativa nº 9/2025.
Nessas datas, somente casos urgentes serão recebidos e analisados por meio do plantão judiciário permanente em 1º e 2º graus. O plantão funciona em feriados, recesso forense, pontos facultativos, finais de semana e demais datas em que não há atendimento ao público.
A escala com os(as) magistrados(as) e servidores(as) plantonistas está disponível no site do TRT-11. Para mais informações, acesse www.trt11.jus.br e clique no ícone “Plantão Judiciário”.
#ParaTodosVerem: imagem em ângulo baixo mostra um edifício alto com fachada moderna em tons de bege e preto, identificado como TRT 11ª Região.
Ocorrido no prédio sede, evento destacou a contribuição de cada presidente do Regional
Com a presença de magistrados e servidores, além de convidados e familiares, foi reinaugurada na manhã desta sexta-feira, 14/11, a Galeria dos Presidentes do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), que contou com homenagens a magistrados aposentados. A nova galeria já conta com a foto oficial do desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, que exerceu a presidência do TRT-11 no biênio 2022/2024.
Entre os magistrados ativos, participaram da cerimônia: o atual presidente do Regional, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes; o corregedor regional, desembargador Alberto Bezerra de Melo; a desembargadora decana Solange Maria Santiago Morais, diretora do Centro de Memória (Cemej11); a desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, diretora da Escola Judicial (Ejud11); o desembargador José Dantas de Góes; e a juíza auxiliar da Presidência, Carla Nobre. A procuradora-chefe Joali Oliveira representou o Ministério Público do Trabalho da 11ª Região no evento.
O presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro fez as saudações iniciais aos presentes destacando o significado do momento. “Para mim, este é um momento de profundo agradecimento. Agradecimento às pessoas com quem convivi no Tribunal e de quem eu aprendi tanto. Tudo o que vivi e aprendi aqui contribuiu para formar quem eu sou hoje”, afirmou.
Após, o presidente do Regional acompanhado da desembargadora Solange Morais; da desembargadora aposentada Vera Lúcia Câmara de Sá Peixoto e da senhora Maria das Graças Desideri Tino, viúva do desembargador Othílio Francisco Tino, descerraram o pano inaugural da Galeria de Presidentes do TRT-11.
Homenagens a magistrados aposentados
Ainda durante a cerimônia, o Tribunal prestou homenagem a magistrados aposentados, reconhecendo a relevante contribuição de cada um para a Justiça Social nos Estados do Amazonas e Roraima, e agradecendo a vida profissional dedicada aos jurisdicionados amazônicos. A solenidade reforçou o sentimento de gratidão institucional e o reconhecimento de que a atuação de cada homenageado continua a inspirar as novas gerações de magistrados e servidores.
Receberam homenagem os seguintes magistrados aposentados: desembargador Antônio Carlos Marinho Bezerra; desembargador Eduardo Barbosa Penna Ribeiro, representado pelo filho, senhor Luis Eduardo Haddad Penna Ribeiro; desembargador José dos Santos Pereira Braga, representado pelo filho, juiz Mauro Augusto Ponce de Leão Braga; desembargadora Luiza Maria Pompei Falabela Veiga; desembargadora Maria das Graças Alecrim Marinho, representada pela irmã, desembargadora Maria de Fátima Neves Lopes, desembargadora Vera Lúcia Câmara de Sá Peixoto; juiz Joaquim Oliveira Lima e juíza Maria de Lourdes Guedes Montenegro.
Depoimentos
Para o desembargador aposentado Antônio Carlos Marinho Bezerra, presidente do TRT-11 nos biênios 1992/1994 e 1994/1996, foi um prazer ser homenageado. “É uma imensa satisfação, para mim, que participei da construção e criação deste Tribunal na década de 1980, estar aqui hoje, recebendo a homenagem daqueles que atualmente conduzem a Justiça do Trabalho”. Ele também deixou a seguinte mensagem aos desembargadores e juízes presentes: “continuem a exercer suas funções com dedicação e afeto, preservando, com zelo, a memória e a missão da Justiça do Trabalho”.
A presidente do TRT-11 no biênio 2000/2002, desembargadora Vera Lúcia Câmara de Sá Peixoto afirmou que ficou profundamente tocada com a homenagem. Ao relembrar sua passagem pela Presidência, afirmou que todo o período integra uma trajetória construída ao longo de mais de três décadas na magistratura. “Fui magistrada aqui há mais de 30 anos. Tudo o que eu vivi aqui fez parte da minha carreia, incluindo a presidência. Este momento será lembrado com muito carinho, especialmente pelo reencontro com colegas que trabalharam comigo”, pontuou.
Voltando ao Tribunal após 12 anos, a ex-presidente Luiza Maria de Pompei Falabela Veiga contou que fez questão de vir reencontrar colegas e prestigiar o atual presidente, desembargador Jorge Álvaro. Recordou que sua maior contribuição ocorreu no período pós-incêndio, quando articulou recursos para reconstrução e expansão da sede. “Consegui verbas importantes, junto ao TST e via emenda de bancada, para reerguer o Tribunal após o incêndio ocorrido em 2008. Para mim, essa foi a minha maior conquista. Foi um desafio muito grande administrar o TRT-11 após esta ocorrência”, destacou. Ela foi presidente do Regional no biênio 2008/2010.
O evento contou com a participação especial da dupla de música popular brasileira, Manoel Passos e Naia Leide, que encantou os presentes com interpretações sensíveis e uma seleção cuidadosa de clássicos da MPB.
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho tomou as providências para informar às partes dos processos eventual acesso, por meio da disponibilização de hotsite em que é possível fazer a consulta com o número do processo
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho informa que detectou um acesso incomum e amplo a diversos processos de forma simultânea, que foi sanado pelo bloqueio dessa entrada no sistema, tão logo identificado.
Vale ressaltar que o acesso aos processos é público e pode ser feito por advogados que têm atuação no PJe.
Até o presente momento, identificamos que 21 dos 24 TRTs foram acessados, além do TST.
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho tomou as providências para informar às partes dos processos eventual acesso, por meio da disponibilização de hotsite em que é possível fazer a consulta com o número do processo.
A Polícia Federal e a Agência Nacional de Proteção de Dados foram informadas. O acesso em grande volume, assim como a utilização irregular dos dados coletados já estão sendo investigados.
Processos em segredo que foram acessados estão protegidos pela legislação aplicada a eles, e o eventual uso de informações de forma inadequada é passível de punição, o que já é objeto da investigação policial.
O CSJT está atuando junto aos tribunais Regionais e autoridades competentes para levantamento de informações e ampliação do monitoramento e segurança.