25Três servidoras do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11) foram aprovadas no 1º Concurso Público Nacional Unificado para Ingresso na Carreira da Magistratura do Trabalho, promovido pelo CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho). 

Caroline Pitt, Vanessa Queiroz e Larissa Carril estão exercendo atividades no TRT11. Outros dois ex-servidores também aprovados no concurso saíram recentemente do Regional: Stella Littaif Isper Abrahim, analista do gabinete da desembargadora Francisca Rita, tomou posse como promotora de justiça do Estado do Amazonas em dezembro do ano passado; e André Fernando dos Anjos Cruz, assistente do juiz Pedro Falcão Netto (14ª Vara do Trabalho de Manaus), tomou posse como oficial de justiça no TRT da 14ª Região, em Rondônia.

O concurso unificado pra juiz do trabalho durou mais de um ano e aprovou 229 candidatos. Eles passaram por quatro etapas eliminatórias (prova objetiva, discursiva, prática de sentença e prova oral), e mais uma etapa classificatória, que compõe a avaliação de títulos. Aberto em junho de 2017, o certame foi concluído em novembro de 2018. O resultado final e a homologação do concurso foram publicados no Diário Oficial da Justiça do Trabalho (DEJT) do dia 20 de dezembro de 2018.

 

Experiência no TRT11 foi o diferencial

caroline pitt

Caroline Pitt, analista judiciária do TRT11 desde 2012, é uma das servidoras do Regional aprovadas no concurso. Lotada no gabinete da desembargadora Maria de Fátima Neves Lopes, ela afirma que trabalhar diretamente com votos e analisando processos fez toda a diferença na hora das provas. “Desde que eu entrei aqui já comecei a trabalhar com a Dra. Fátima, inicialmente na vara, e desde 2013 aqui na 2ª instancia, quando ela foi convocada. A experiência adquirida no tribunal me ajudou muito, principalmente na fase de sentença. Eu auxilio na elaboração das minutas de voto do gabinete e esse trabalho diário me ajudou muito na preparação, pois na análise dos processos estudamos e discutimos bastante a solução mais adequada para cada caso”, disse. 

Aos 30 anos de idade, Caroline Pitt quer exercer a magistratura aqui no TRT11. Apesar de ter nascido no Rio Grande do Sul, ela mora em Manaus desde criança e se considera manauara. “A decisão pela Justiça do Trabalho ocorreu ainda durante a faculdade. Após ingressar no TRT11 eu comecei a me envolver muito no trabalho e tive mais certeza que era isso o que eu queria. O concurso foi longo, durou mais de um ano. A Dra. Fátima foi maravilhosa, assim como meus colegas de trabalho, que também sempre me apoiaram muito. Além disso, a ajuda e o apoio da minha família e dos meus amigos que também foram aprovados para a fase oral do concurso foi essencial para a aprovação”, afirmou a futura juíza do trabalho.

Sobre os próximos passos ela declara: “Eu quero muito ficar aqui e espero fazer um bom trabalho. Tenho consciência dos desafios e dificuldades que surgirão nessa nova etapa, conheço a nossa realidade e sei que temos uma deficiência de magistrados, mas espero desempenhar meu trabalho da melhor forma possível na busca de uma justa e efetiva prestação jurisdicional”.

 

Determinação, resiliência e estudo

larissa carril 2

A amazonense Larissa de Souza Carril, 28 anos, ingressou no TRT11 quando ainda cursava a faculdade de direito na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 2012. Ela trabalhou dois anos na 19ª VTM, de 2015 a 2018 fez parte da equipe da desembargadora Ruth Barbosa, e desde dezembro do ano passado está lotada na Vara do Trabalho de Coari. Para ela, a experiência do tribunal ajudou muito na parte pratica do concurso. "Sou muito grata por fazer parte do quadro e pela experiência adquirida. Agradeço especialmente à Dra. Ruth Barbosa, que me acompanhou durante toda a trajetória do concurso e não mediu esforços para me apoiar". 

O concurso unificado para juiz do trabalho não foi sua primeira tentativa para o magistratura. “Comecei meus estudos em meados de 2014, na época dos concursos regionais e, em 2015, logrei êxito na prova de sentença do TRT1 (RJ), porém ainda não possuía os três anos de atividade jurídica e tive a inscrição definitiva indeferida, não podendo realizar a prova oral. Em junho de 2017 saiu o edital para o 1º Concurso Público Unificado e de lá para cá fui vivendo uma fase por vez. A rotina dos estudos é massiva e não tem fórmula pronta. É determinação, resiliência e estudo. O resultado final é gratificante”, afirmou. 

Ainda sem previsão oficial do início das nomeações, a aprovada segue aguardando o dia da posse. “Em razão da observância da ordem de classificação e a vinculação às vagas determinadas no edital não é possível saber o local da lotação. Porém, o amor à magistratura fará com que qualquer lugar do Brasil seja bem-vindo”, declarou Larissa.

 

 

Amor pela magistratura nasceu na sala de audiência

vanessa queiroz

Vanessa Maia de Queiroz Matta, assistente do juiz titular da 15ª Vara do Trabalho de Manaus, também foi aprovada no concurso unificado para magistratura do trabalho. Aos 31 anos, ela confessa ter ficado insegura ao longo de todo o certame, pois foi o primeiro concurso pra juiz do qual ela participou. “A preparação específica para o concurso da Magistratura do Trabalho durou cerca de quatro anos, dos quais um ano e meio foram de duração do concurso unificado. Para fazer um concurso desse porte é necessário abdicar de muitas coisas, principalmente do tempo com a família e para o lazer. Muitos diziam que não era possível conseguir a aprovação na primeira tentativa, mas hoje posso dizer que, com muita dedicação e esforço, é possível lograr esse êxito”, comemora. 

O sentimento após a aprovação ela descreve apenas como gratidão. Gratidão a Deus, à família, em especial ao pai e ao esposo que a acompanharam pessoalmente em todas as fases do concurso, ao magistrado com quem trabalha, Dr. Rildo Rodrigues, aos colegas da sala de audiência, e aos amigos feitos ao longo do concurso, que também concorriam ao mesmo cargo.

Analista judiciário desde 2012 no TRT11, Vanessa afirma ter sido na sala de audiência onde criou amor pela magistratura e escolheu seguir esse sonho. “Minha família e meus amigos estão em Manaus e foi no TRT11 que descobri minha vocação. Por isso, gostaria muito de continuar contribuindo com este Tribunal, agora como juíza. No entanto, como o concurso foi nacional, e, sendo a Magistratura o meu sonho, vou para onde for preciso. No momento, meus planos se limitam a aprender um pouco mais desse ofício. Já tenho a experiência de vivenciar as audiências diariamente, mas ser juiz exige constante aprimoramento e preparação”, conclui.

  

O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região parabeniza os aprovados, desejando sucesso e um futuro brilhante a eles.


ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda
Fotos: Renard Batista e Gevano Antonaccio Arte: Diego Xavier
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
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