152A segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) condenou o Frigorífico Riomar Ltda., de Itacoatiara (AM), por descumprir cota de aprendizagem. O artigo 429 da CLT determina a contratação de aprendizes em número equivalente a 5%, no mínimo, do total de pessoas empregadas. A cota mínima de aprendizes é obrigatória aos estabelecimentos de qualquer natureza, devendo ser cumprida por todos aqueles que tenham ao menos sete empregados.

A decisão do colegiado atendeu recurso ordinário em Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Durante fiscalização em decorrência da Semana Nacional de Aprendizagem, realizada pelo MPT em agosto de 2019, foi detectado o desrespeito pela empresa à cota de aprendizagem. O frigorífico possuía 97 empregados e deveria contratar cinco aprendizes, porém havia contratado apenas um.

Em sua defesa, a empresa argumentou que para a atividade preparação de pescados, consistente em limpar e lavar peixe, não há exigência de formação profissional. Neste caso, a base de cálculo deveria excluir essa função, visto que 70 dos 97 empregados eram preparadores de pescado. O frigorífico alegou que apenas 27 funcionários deveriam ser considerados para efeito da cota de aprendizagem, encontrando-se, portanto, correta a contratação de somente um aprendiz, em respeito à quota mínima de 5%.

O juízo da Vara do Trabalho de Itacoatiara julgou improcedentes os pedidos do MPT, o qual recorreu ao Tribunal pedindo a reforma da sentença. Com isso, a Ação Civil Pública foi encaminhada para a segunda instância do TRT-11.

Entendimento da Turma

A relatora do recurso na 2ª Turma, desembargadora Eleonora de Souza Saunier, entendeu ser incontestável o descumprimento pela empresa da regra legal relativa à cota de aprendizagem. Para ela, “ao alcançar a atividade de preparação de pescados (limpeza) grande parte do quadro de pessoal do frigorífico - aproximadamente 70%, representaria nítida mitigação da função social da empresa e evidente desestímulo à busca do pleno emprego”.

Por unanimidade de votos, a 2ª Turma do TRT-11 impôs ao frigorífico a obrigação de empregar e matricular, nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, aprendizes, no percentual de 5%, a ser calculado sobre o número de trabalhadores cujas funções demandem formação profissional, incluindo a de preparação de pescados (limpeza), em atenção ao art. 429 da CLT.

Para isto, o frigorífico tem prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação do acórdão, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 por cada aprendiz que deixar de contratar e matricular, até o limite de R$ 20 mil. A Segunda Turma também condenou o frigorífico ao pagamento de indenização por danos morais coletivos na quantia de R$ 20 mil. O valor do dano moral e da multa, se houver, deverá ser destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O voto da relatora do processo, desembargadora Eleonora Saunier, foi acompanhado pelos desembargadores Lairto Veloso e Joicilene Portela. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Confira o acórdão.

Número do processo: ROT 0000059-91.2020.5.11.0151.

ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda

Arte: Renard Batista
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Permitida a reprodução mediante citação da fonte.

 

O encontro ocorre na sede do TST nos dias 18 e 19/5

1534ª Reunião ordinária do Coleprecor ocorre na sede do TST, em Brasília, nos dias 18 e19/5A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT-11), desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, e a corregedora regional, desembargadora Márcia Nunes da Silva Bessa, participam, em Brasília (DF), da 4ª Reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor). O encontro teve início nesta quarta-feira (18/5) e se estende até a quinta-feira (19/5). Por conta da pandemia da covid-19, esta é a primeira vez que ambas participam presencialmente da reunião do Coleprecor.

Constam da pauta a 6ª Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, a retomada ao trabalho presencial no primeiro grau de jurisdição e a criação do Centro Nacional e dos Centros Regionais de Inteligência da Justiça do Trabalho, entre outros temas. Realizado na sede do TST em Brasília, o encontro é coordenado pelo presidente do TRT-17 (ES), desembargador Marcello Maciel Mancilha. Compõem a mesa de trabalhos a corregedora regional do TRT da 15ª Região/ Campinas, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann (vice-presidente do Coleprecor), e o presidente do TRT da 18ª Região/ GO, desembargador Daniel Viana Júnior (secretário-geral da entidade).

Gestão de CJs, precatórios e orçamento de TI

No primeiro dia de reunião (18/5), a secretária-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Carolina da Silva Ferreira, e a secretária de gestão de pessoas, Janaína Luciana de Lima Gomes, apresentaram um sistema que, pode vir a auxiliar os órgãos da Justiça do Trabalho na gestão de cargos em comissão (CJs). A iniciativa, criada pela Secretaria de Gestão de Pessoas do CSJT, visa ao atendimento da Resolução 296/2021.

Carolina Ferreira abordou também a gestão de precatórios na Justiça do Trabalho, que, a partir da elaboração de uma lista única pelo CSJT e TST, priorizou o pagamento de créditos preferenciais para superidosos (acima de 80 anos), idosos e portadores de doenças graves. Por fim, falou sobre dotação orçamentária e os impactos da Resolução 331/2022 do CSJT na área de Tecnologia de Informação e Comunicações (TIC). A norma dispõe sobre as diretrizes para concepção, manutenção e gestão dos sistemas nacionais adotados pelos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus.

154Presidentes e corregedores dos TRTs no primeiro dia do encontro promovido pelo Coleprecor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações e fotos do Coleprecor

A sessão telepresencial foi realizada no dia 4/5 e transmitida pelo canal do Tribunal no YouTube

Em sessão ordinária realizada no último dia 4 de maio, o Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT-11) declarou instruído o processo de aposentadoria voluntária da desembargadora Valdenyra Farias Thomé, conforme Resolução Administrativa n. 109/2022. A sessão foi presidida pela desembargadora Solange Maria Santiago Morais, vice-presidente do TRT-11 e contou com a presença de nove desembargadores, além da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) na 11ª Região, Alzira Melo Costa.

No dia 11 de maio, o processo de aposentadoria foi encaminhado pela Presidência deste Regional ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, por meio do Ofício n. 355/2022/SGP.

A juíza titular da 10ª Vara do Trabalho de Manaus usou a ferramenta Wayback Machine

149A juíza titular da 10ª Vara do Trabalho de Manaus, Gisele Araújo Loureiro Lima, proferiu sentença de reconhecimento de vínculo empregatício entre um editor-chefe de jornal eletrônico e um empresário que atua no ramo de conservação e limpeza em Manaus (AM). A produção de prova digital foi decisiva na instrução do processo e na busca da verdade dos fatos. Com o objetivo de esclarecer a controvérsia sobre o veículo de comunicação (cujo site está fora do ar), o nome de seu proprietário e confirmação do serviço prestado pelo profissional, a magistrada consultou a Wayback Machine, um banco de dados digital de fonte aberta com mais de 613 bilhões de páginas arquivadas da World Wide Web desde 1996.

O reclamado negou a existência de vínculo e afirmou atuar somente em atividades de limpeza, conservação, portaria e construção civil, mas a ferramenta usada em audiência confirmou as alegações do reclamante. Com o uso da Wayback Machine, que funciona como uma “máquina do tempo”, é possível visualizar versões arquivadas de páginas de um website, tal como eram no passado, evitando tentativas de adulterações e fraudes. Assim, teve acesso às publicações feitas à época da contratação, mesmo com o site fora do ar atualmente.

Conforme documentos juntados aos autos após a consulta, foi confirmado o nome do fundador do jornal eletrônico e constatado que o telefone ali informado é o mesmo que consta no Processo Judicial Eletrônico (PJe) como contato do reclamado, assim como o nome do editor-chefe. Todas as informações foram confirmadas pelas partes presentes na audiência. Também foi constatado que, no cadastro no PJe, o reclamado possui e-mail que remete expressamente ao domínio eletrônico do jornal em que o editor-chefe atuou.


Após ser esclarecida a controvérsia quanto à atuação da empresa em atividades de jornalismo e confirmada a prestação de serviços, o empresário atraiu para si o ônus de provar a inexistência do vínculo empregatício, nos termos do art. 818 da CLT. Essa prova, contudo, não foi apresentada, uma vez que sequer arrolou testemunhas. Em decorrência, a sentença foi proferida em audiência e o reclamado deverá pagar todos os direitos trabalhistas decorrentes do vínculo de emprego reconhecido em juízo, além de efetuar o registro na carteira de trabalho. A decisão ainda é passível de recurso.


Provas digitais

A Justiça do Trabalho é pioneira no uso de provas digitais, que foram impulsionadas nos últimos dois anos especialmente por conta da pandemia de covid-19. A iniciativa, chamada de Programa Provas Digitais, visa fazer uso de informações tecnológicas para auxiliar magistrados na instrução processual, especialmente na produção de provas para aspectos controvertidos. Como resultado, busca-se maior celeridade à tramitação processual e facilidade para a busca da verdade dos fatos

Na produção de provas digitais, os dados podem ser encontrados em fontes abertas (de livre acesso, como pesquisas no Google, sites de transparência, redes sociais) ou fontes fechadas (de acesso restrito, por meio de solicitação judicial), em titularidade de empresas públicas e privadas. 


Processo 0000470-38.2021.5.11.0010


ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro
Arte: Renard Batista
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Permitida a reprodução mediante citação da fonte.

O tribunal participa das atividades do Maio Laranja, coordenadas pelo Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho

147Fachada do prédio-sede do TRT-11, em Manaus (AM), iluminada na cor laranjaCom os prédios iluminados na cor laranja, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT-11) faz um alerta visando combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no país. A cor temática é inspirada na gérbera, flor que possui vários tons, incluindo o laranja, e simboliza a fragilidade de uma criança.

A ação faz parte das atividades do Maio Laranja, coordenadas pelo Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho, cuja mobilização nacional em torno do tema acontece nesta quarta-feira, 18 de maio. A data é emblemática em decorrência do caso Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973. A Lei Federal 9.970/2000 instituiu 18 de maio como o dia nacional de mobilização para o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Como evento nacional em defesa da infância e da adolescência protegidas de todos os tipos de violência, a Justiça do Trabalho promove a partir das 10h desta quarta-feira (no horário de Brasília), o webinário “A Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes sob a Perspectiva Jurídico Trabalhista: causas e consequências”, realizado em parceria pelo Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem e o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região - Campinas (TRT-15).

No âmbito do TRT-11, o programa tem como gestora regional a desembargadora Joicilene Jerônimo Portela. Em 1º grau, os gestores são o juiz Igo Zany Nunes Corrêa (Amazonas) e a juíza Samira Márcia Zamagna Akel (Roraima). Na data de mobilização nacional, os magistrados membros do programa participam de atividades públicas nos dois estados de jurisdição. Em atendimento à solicitação feita pela desembargadora Joicilene Portela, por meio de ofício-circular expedido no início do mês, os juízes titulares e substitutos que atuam nas Varas do Trabalho de Manaus, Boa Vista e interior do Amazonas incluirão, nas atas de audiência, menção sobre a data nacional e o objetivo da mobilização.

Para denunciar, disque 100

De acordo com dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil, a cada hora, três crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% têm entre 1 e 5 anos de idade. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país, e há dados que sugerem que somente 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, ou seja, esses números podem ser muito maiores.

O Disque 100 ou Disque Direitos Humanos é um serviço da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) que recebe denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes. O canal de denúncia funciona diariamente 24h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100.

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ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro, com informações CSJT
Arte: Diego Xavier
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Os 20 acordos homologados possibilitam o pagamento dos trabalhadores e a continuidade das obras de 600 casas populares no município

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O juiz titular da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo (AM), Sandro Nahmias Melo, homologou acordos em 20 processos na fase de execução que garantem o pagamento de trabalhadores da construção civil, os quais atuaram em obras do Programa “Minha Casa Minha Vida”. A executada é a associação gestora da construção das moradias populares no município, que recebe os repasses do programa do Governo Federal e que não havia pago os direitos trabalhistas dos reclamantes. As audiências presenciais ocorreram nos dias 3, 11 e 12 de maio.

As conciliações foram possíveis em função de bloqueio judicial de valores que seriam repassados à executada, oriundos do programa social e gerenciados pela Caixa Econômica Federal. “A Caixa, registre-se, teve participação decisiva em elementos estruturais que possibilitaram a realização dos acordos”, afirmou o magistrado.

Após a quitação de todos os processos solucionados por meio da conciliação, serão retomadas as obras de cerca de 600 casas do programa social. Devido ao bloqueio de valores para garantia da execução nos processos trabalhistas, a obra ficou paralisada por falta de repasse. Além de beneficiar os trabalhadores envolvidos na questão, o êxito na solução do impasse vai beneficiar as famílias do município de Presidente Figueiredo inscritas no programa de habitação popular que aguardam a conclusão das obras.

 

 

ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro
Informações e Foto: VT de Presidente Figueiredo
Arte: Renard Batista
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O TRT-11 é um parceiro desse Instituto, que atua na área ambiental.

142Da esquerda para a direita: diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Sato; corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Caputo Bastos; presidente do TRT-11, desemb. Ormy Bentes; e diretor da Ejud11, desemb. Audaliphal HildebrandoO ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, esteve recentemente em Manaus coordenando a correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT-11). Na quinta-feira, 12/05/2022, ele visitou o Instituto Soka Amazônia juntamente com a desembargadora presidente do Tribunal, Ormy da Conceição Dias Bentes, e o desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, diretor da Escola Judicial (Ejud11), entre outras autoridades.

Abrindo a programação, os visitantes ouviram uma rápida exposição sobre o Instituto, que faz parte de uma organização não governamental, a Soka Gakkai Internacional, com mais de 12 milhões de associados em 192 países. Desde 2020 é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e este ano assumiu a Hub ODS Amazonas (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), um desdobramento mais específico do Pacto, também aspirando ao engajamento de empresas e organizações públicas e privadas, aos objetivos comuns de desenvolvimento sustentável.

O diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Akira Sato, agradeceu a visita de “tão ilustres convidados” e destacou o acordo de cooperação técnica que o TRT-11 assinou com o Soka em março deste ano e, em abril, a adesão ao Pacto Global. Falando em seguida, a desembargadora Ormy Bentes explicou que ao assinar o acordo sabia da responsabilidade envolvida nesse ato com a questão ambiental. Relembrou que em 29 de abril passado o Tribunal fez uma homenagem póstuma ao ministro Walmir Oliveira da Costa, do TST, que morreu há um ano em decorrência do coronavírus. A homenagem foi também a 31 servidores e terceirizados deste TRT-11, vítimas da covid-19. Todos eles têm uma muda nativa da Amazônia com seus nomes plantada na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, no Instituto Soka Amazônia.

143Ministro Caputo Bastos (ao centro) recebeu certificado do plantio de muda em homenagem póstuma ao ministro Walmir Oliveira da Costa, do TSTChuva de emoções

A presidente do TRT-11 entregou ao ministro o certificado de plantio da muda feito em nome do ministro Walmir Oliveira da Costa a ser colocado no Memorial do TST, em Brasília. Ao ser informado do nome da muda: “Chuva-de-ouro-amazônica”, o ministro Caputo Bastos ressaltou que sentiu “uma chuva de emoções” desde que colocou os pés em Manaus. Destacou a iniciativa da desembargadora Ormy Bentes referente ao acordo com o Instituto Soka Amazônia e a adesão ao Pacto Global; fez votos aos que precederem a desembargadora no TRT-11 que apoiem esse projeto e ofereceu o apoio do TST à iniciativa “valorosa do nosso Tribunal no Amazonas”.

Em seguida o ministro plantou uma muda de Ipê-roxo, gesto repetido pela desembargadora Ormy Bentes. O certificado fornecido pelo Soka fala da “contribuição para a proteção do bioma amazônico, através do plantio de uma muda nativa que integrará a lista de mudas do Programa Sementes da Vida”. A visita foi encerrada no mirante de onde se observa um dos mais belos cartões postais de Manaus: o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões.

 

144Ministro Caputo Bastos plantou muda de Ipê roxo, em contribuição à proteção do bioma amazônico

145Presidente do TRT-11, desemb. Ormy Bentes, também plantou muda do Ipê roxo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ASCOM/TRT11
Fotos: Renard Batista 
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Serão leiloados imóveis no dia 23/5 e bens móveis no dia 30/5. Um único imóvel de mais de R$ 8 milhões estará no leilão extraordinário do dia 31/5.

141O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizará três leilões virtuais no mês de maio com bens avaliados em mais de R$ 31 milhões. Os valores serão utilizados para pagamento de créditos trabalhistas de processos na fase de execução. Desde 2020, os leilões do Regional são realizados exclusivamente na modalidade virtual no endereço eletrônico www.amazonasleiloes.com.br, pelo leiloeiro oficial Wesley da Silva Ramos, e transmitidos ao vivo no próprio site.

No dia 23/5, serão leiloados 10 imóveis localizados em Boa Vista (RR), Manaus (AM), e nos seguintes municípios no interior do Amazonas: Coari, Iranduba, Presidente Figueiredo e Tefé. Entre os destaques estão um lote de terras com área de 37.754,670 m² localizado em Coari (avaliado em R$ 7 milhões) e duas casas, uma no Parque das Laranjeiras (R$650 mil) e outra no Conjunto Ajuricaba (R$ 510 mil).

O leilão de 14 bens móveis será realizado no dia 30/5. Entre os itens disponíveis para arrematação, encontram-se esteiras, roupas femininas e fogão industrial, além de um veículo, avaliado em R$ 24 mil.

No dia seguinte (31/5), será a vez do leilão extraordinário de um único imóvel avaliado em mais de R$ 8,5 milhões. Trata-se de um lote de terras com área de 9.970,20 m², situado na Av. Noel Nutels, Cidade Nova II.

Assinados pela juíza coordenadora do Núcleo de Apoio à Execução e de Cooperação Judiciária (NAE-CJ) e da Seção de Hastas Públicas (SHP), Maria de Lourdes Guedes Montenegro, os Editais de Hasta Pública Unificada n.03, 04 e 05/2022 foram publicados no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) nos dias 22, 27 e 28 de abril. Desde a publicação do edital, os leilões eletrônicos estão abertos para lances, por meio do portal designado para esse fim.

As informações detalhadas com imagens dos bens móveis, lances mínimos condições de arrematação podem ser conferidos nos editais, que estão disponíveis no portal do TRT-11 (www.trt11.jus.br), na aba Sociedade acessando Serviços>>Leilão Público>>Editais. Também pode ser acessado no site do leiloeiro oficial (www.amazonasleiloes.com.br).


Acesse o Edital de Imóveis (23/5)

Acesse o Edital de Móveis (30/5)

Acesse o Edital do Leilão Extraordinário (31/5)

ASCOM/TRT11
Arte: Diego Xavier
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Como parte da campanha solidária, o ministro entregou gêneros alimentícios à Casa da Criança.

137Ministro do TST, Caputo Bastos, com desembargadores do TRT-11. O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, encerrou a correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), em sessão plenária realizada na manhã desta sexta-feira (13), no prédio-sede do Tribunal, em Manaus. Com transmissão ao vivo pelo canal do TRT-11 no YouTube, o ministro apresentou os resultados da atividade correicional realizada no Tribunal desde o início da semana.

Durante os trabalhos, a equipe de correição do Tribunal Superior do Trabalho (TST) examinou os dados relativos às estruturas judicial e administrativa, à tecnologia, aos sistemas e-Gestão e PJe, além da averiguação dos dados previamente encaminhados pela administração do TRT-11. O ministro também cumpriu uma agenda de visitas, reuniões e atendimentos a magistrados, advogados, servidores e jurisdicionados.

O ministro iniciou a sessão agradecendo a boa acolhida e afirmou estar impressionado com os lugares que conheceu, com a beleza da capital Amazonense e pela gentileza com que ele e sua equipe foram tratados por todos. “Foi uma semana espetacular. De muito trabalho, mas também de muito carinho”, declarou. Como pontos altos da visita à Manaus, ele citou a plantação de uma muda no Instituto Soka Amazônia, e a emoção de fazer a entrega de alimentos à Casa da Criança.

Pontos positivos

138Correição Ordinária no TRT11 foi encerrada com leitura da Ata.Em discurso, o ministro destacou como pontos positivos o desempenho da Escola Judicial (Ejud11), a taxa de congestionamento líquida de processos; a taxa de produtividade do 1º grau; o prazo da duração processual; a reduzida quantidade de recursos de revista pendentes; a eficiência nas audiências de conciliação em precatórios; dentre outros.

A presidente do TRT-11, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, agradeceu a visita institucional por conta da correição ordinária, frisando que as supervisões da Corregedoria-Geral nos TRT’s não têm finalidade repressiva ou punitiva, mas sim de aperfeiçoamento da Justiça do Trabalho em todo o país. Ela também declarou empenho para atender as recomendações feitas na ata: “Nosso tribunal amazônida envidará todos os esforços, com consciência e responsabilidade, para que sejam cumpridas todas as recomendações anotadas na ata correicional, assumindo um compromisso organizacional, sempre com o desiderato de prestar um serviço público de excelência, buscando um maior nível de excelência na entrega da prestação jurisdicional a quem nos procura, com celeridade e qualidade”.

 

 

Corregedoria Solidária

139O Jardim de Infância Casa da Criança foi a entidade filantrópica beneficiada pela campanha “Corregedoria Solidária” de iniciativa do ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, titular da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Como sempre acontece durante as correições, ele incentiva os TRTs a aderirem à campanha, e aqui não foi diferente. Apesar de um tempo curto, o Tribunal arrecadou mais de 750 quilos de alimentos não perecíveis.

No fim da tarde desta quinta-feira (12/5), a diretora da Casa da Criança, irmã Maria da Cruz da Conceição Silva, compareceu com sua equipe ao TRT-11 para receber as doações, tão necessárias à instituição. A Casa da Criança tem 74 anos de existência e hoje atende a 250 crianças na faixa de 2 a 5 anos, com creche e jardim da infância. “É gratificante ver a generosidade do povo”, ressaltou a freira que é da congregação Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, explicando que a casa sobrevive de doações.

A presidente do TRT-11, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, afirmou ser uma honra repassar as doações a uma entidade tradicional da cidade e que realiza um trabalho exemplar. A presidente destacou que a campanha foi bem recebida por magistrados, servidores e terceirizados do Tribunal. O ministro Caputo Bastos disse que apenas provoca os tribunais, mas a campanha é realizada pelos Regionais do Trabalho, que sempre “abraçam a ideia”.

140A presidente do TRT-11, desdora. Ormy Bentes, e a diretora da Casa da Criança, irmã Maria da Cruz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Próxima correição

A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho realiza a próxima correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT). A inspeção será realizada de 23 a 27 de maio.

Confira o calendário de correições ordinárias da gestão do ministro Caputo Bastos. 

Confira a sessão de leitura da ata de correição na íntegra.

ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda
Fotos: Roumen Koynov e Diego Xavier
Artes: Renard Batista
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Permitida a reprodução mediante citação da fonte.

134A sessão de encerramento da correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) com a leitura da ata será transmitida, ao vivo, pelo canal do TRT-11 no YouTube. A condução do evento está a cargo do corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Guilherme Augusto Caputo Bastos.

Durante esta semana, de 9 a 13 de maio, o corregedor-geral e sua equipe analisaram dados do TRT-11 e promoveram reuniões com magistrados e servidores do Regional. O ministro também realizou audiências para ouvir advogados, partes e outros cidadãos que agendaram previamente para conversar sobre os serviços do TRT da 11ª Região.

O resultado das análises e reuniões embasa a elaboração da ata, que irá traçar um panorama do TRT-11, com suas deficiências e boas práticas, e indicará recomendações para melhorias.

Confira, ao vivo, no dia 13 de maio, às 10h, a leitura da ata:

 

 

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