O objetivo é aprimorar os serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) prestados pelo tribunal

948O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) quer avaliar o grau de satisfação dos usuários dos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). De iniciativa da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic), já está disponível a pesquisa anual voltada aos públicos interno e externo, que ficará disponível até o dia 05 de Dezembro.

A pesquisa de satisfação também vai subsidiar o levantamento de necessidades. Com base nos resultados, será possível planejar e atender as demandas para novos projetos da Setic, melhorias dos sistemas existentes, bem como aquisições de hardware e software. Este formulário não substitui o registro formal da demanda à SETIC.

Público interno

Os usuários internos (magistrados, servidores, estagiários ou terceirizados) participantes da pesquisa são convidados a avaliar os serviços prestados pela SETIC, assim com equipamentos, softwares e infraestrutura de TIC disponibilizados pelo Tribunal, além de sugestões de melhoria nos serviços de informática e sinalização da necessidade de substituição de equipamentos e melhorias na infraestrutura de TIC.

Para responder o formulário eletrônico, é necessário que o usuário interno esteja logado com o e-mail institucional (@trt11.jus.br). A participação é anônima e, portanto, não ficará guardada nenhuma informação de identificação.

Usuário interno, clique AQUI para responder à pesquisa.

Público externo

As partes processuais, membros da advocacia, Defensoria Pública, Ministério Público do Trabalho e a sociedade em geral podem responder o formulário destinado ao público externo. Os usuários poderão opcionalmente informar seu e-mail, em caso de necessidade de contato. Este será excluído ao final da pesquisa. Como se trata de pesquisa anônima, não ficará guardada nenhuma informação de identificação.

Usuário externo, clique AQUI para responder à pesquisa.

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Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: DIVINGOV
Artes: Coordcom 

Pesquisas mostram que o grupo enfrenta as maiores taxas de desemprego, informalidade e discriminação no mercado de trabalho brasileiro

950No Brasil, o mercado de trabalho segue refletindo profundas desigualdades raciais e de gênero. Conforme apontam pesquisas, mulheres negras, pardas ou pretas enfrentam o que os especialistas chamam de “desigualdade dentro da desigualdade”: além das barreiras impostas pelo machismo, lidam com o racismo estrutural, um sistema de exclusão que se perpetua por meio de práticas institucionais e sociais. Ao contrário do que muitos acreditam, os dados mostram que, mesmo com formação acadêmica e qualificação profissional, essas mulheres continuam sendo alvo de preconceito e enfrentam obstáculos para acessar empregos formais, alcançar cargos de liderança e obter remuneração justa.

Complementando esse cenário de desigualdade, os dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que as mulheres negras seguem sendo o grupo mais vulnerável no mercado de trabalho brasileiro. Em 2022, apenas 52% delas participavam da força de trabalho, e 25,3% estavam em situação de informalidade, condição que compromete o acesso a direitos como previdência, estabilidade e proteção social. A taxa de subutilização, que engloba desemprego, subocupação e desalento, atingia 30,4%, a mais elevada entre todos os grupos analisados.

Já os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do 2º trimestre de 2024, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reforçam esse quadro de exclusão. O Brasil registrava 7,5 milhões de pessoas desocupadas, com uma taxa média de desemprego de 6,9%. No entanto, ao observar o recorte de raça e gênero, a desigualdade se acentua: a taxa de desemprego entre mulheres negras era de 10,1%, mais que o dobro da registrada entre homens não negros (4,6%).

A disparidade se reflete também na ocupação das funções mais precarizadas da economia. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, em 2023, 91% das trabalhadoras domésticas no Brasil eram mulheres, e 67% delas eram negras. Como destacou Paula Montagner, subsecretária de Estatística e Estudos do Trabalho do MTE, “as mulheres negras estão concentradas nas ocupações localizadas na base da pirâmide do mercado de trabalho, atuando principalmente em serviços domésticos, de limpeza e alimentação. Elas ainda ocupam as vagas com as menores remunerações salariais”.

Casos de racismo no trabalho

A pesquisa “Mulheres negras no mercado de trabalho”, realizada pela consultoria Trilhas de Impacto, revelou que 86% das mulheres negras já sofreram racismo no ambiente profissional, mesmo estando formalmente empregadas e com alta qualificação. Entre as 155 participantes, todas com ensino superior completo, 50,3% possuem pós-graduação ou especialização, 13,5% têm mestrado ou doutorado, e 24,5% concluíram a graduação. As situações relatadas vão desde microagressões, como comentários sobre o cabelo ou com funções de limpeza, até exclusão de oportunidades, como estagnação na carreira, disparidade salarial e barreiras em processos seletivos presenciais.

Outro dado é que 68% das profissionais foram confundidas com funcionárias da limpeza, mesmo atuando em cargos técnicos ou de gestão. Também foram registrados casos recorrentes de desigualdade salarial, em que empresas criavam cargos fictícios para justificar remunerações superiores a colegas brancos que exerciam funções semelhantes.

Para a juíza do Trabalho Larissa Carril, coordenadora do Comitê de Incentivo à Participação Feminina do TRT-11, as manifestações de racismo recreativo incluem piadas, imitações, apelidos e outros comportamentos que banalizam a experiência de discriminação e desumanizam indivíduos com base em suas características raciais. “Essas ações são frequentemente minimizadas ou justificadas como inofensivas por serem rotuladas como “brincadeiras”. A discriminação racial no mercado de trabalho brasileiro é um reflexo direto do racismo estrutural e institucional que permeia a sociedade”, destaca.

A magistrada orienta o que fazer em casos de assédio no ambiente de trabalho: “a trabalhadora pode registrar reclamação nos canais internos (RH, compliance, ouvidorias), buscar entidades sindicais que auxiliam na instrução probatória, acolhimento e negociação com a empresa; além de ingressar diretamente com ação judicial contra a empresa e também. Também é possível acionar Ministério Público do Trabalho (MPT) e formular denúncias no Ministério do Trabalho e Emprego”.

Combate na Justiça do Trabalho

Para combater o racismo e o sexismo no ambiente profissional, a Justiça do Trabalho tem fortalecido o compromisso por meio do Protocolo para atuação e julgamento com perspectiva antidiscriminatória, interseccional e inclusiva, lançado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O documento orienta magistrados a considerar, em decisões, as múltiplas formas de discriminação que afetam trabalhadores e trabalhadoras, com atenção especial às mulheres negras, que enfrentam simultaneamente o racismo e o sexismo nas relações laborais.

A proposta do protocolo é garantir julgamentos mais justos e sensíveis às desigualdades estruturais, promovendo a igualdade real no mundo do trabalho. Ao reconhecer que as discriminações não ocorrem de forma isolada, mas se sobrepõem e se intensificam, o documento contribui para uma atuação judicial mais comprometida com os direitos humanos, a inclusão e a reparação histórica. Trata-se de um avanço importante na construção de um sistema de justiça que enxerga e enfrenta as complexidades das opressões vividas por grupos vulnerabilizados.

Para o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, o enfrentamento ao racismo e ao sexismo no trabalho exige formação contínua e atuação sensível às desigualdades estruturais. “A Justiça do Trabalho tem incorporado, de forma progressiva, os Protocolos para Julgamento com Perspectiva Racial e de Gênero, fortalecendo decisões mais justas e alinhadas aos direitos humanos. Esses instrumentos aprimoram a análise das provas e ajudam a evitar abordagens que desconsiderem a realidade das discriminações que afetam, de maneira ainda mais intensa, as mulheres negras.”

Ele reforça que a construção de ambientes de trabalho seguros e inclusivos depende de responsabilidade compartilhada. “Instituições e empresas precisam adotar políticas efetivas de equidade, promover educação permanente e assumir uma liderança comprometida com a prevenção de discriminações e violências.”

Denúncias

Antes de formalizar uma denúncia de racismo, sexismo ou outras irregularidades no ambiente de trabalho, é essencial reunir provas que sustentem a acusação. Mensagens, vídeos, gravações, registros de datas e nomes de testemunhas são fundamentais para garantir a materialidade dos fatos e facilitar a apuração da conduta. Caso o episódio tenha ocorrido na presença de outras pessoas, é importante identificá-las, pois poderão ser ouvidas durante a investigação.

Existem diversos canais oficiais para registrar denúncias. A plataforma FalaBR (http://falabr.cgu.gov.br) permite o envio de denúncias aos órgãos do Poder Executivo Federal, além de estados e municípios que utilizam o sistema como ferramenta de ouvidoria. Irregularidades trabalhistas, como assédio e discriminação, podem ser denunciadas pelo site https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/home, mediante identificação via Gov.br.

Também é possível registrar a denúncia diretamente no portal do Ministério Público do Trabalho (MPT), acessível em https://www.prt11.mpt.mp.br/servicos/denuncias. Além desses meios, a vítima pode buscar apoio na Superintendência Regional do Trabalho, na Defensoria Pública, em sindicatos ou associações profissionais. Em casos de violência contra mulheres, o telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, oferece suporte especializado e orientação.

A temática também está sendo abordada ao longo da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, promovida pelos Comitês de Incentivo à Participação Feminina, do Trabalho Seguro e de Equidade, com apoio da Escola Judicial e de universidades parceiras.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Foto: Banco de imagem

Falas reforçam a importância da ação coletiva no combate à violência contra a mulher

933O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou, na manhã desta quarta-feira (19/11), no Fórum Trabalhista de Manaus, a abertura oficial da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alinhada à Agenda 2030 da ONU e ao movimento internacional 16 Dias de Ativismo. O evento reuniu magistrados, servidores, representantes de instituições parceiras e o público em geral, marcando o início de uma programação que se estenderá até 10 de dezembro.

Coordenado pelos Comitês de Incentivo à Participação Feminina, do Trabalho Seguro, e de Equidade do TRT-11 , a campanha conta com a realização de palestras, rodas de conversa, saraus poéticos, cine-debates, atividades culturais e ações educativas em defesa da igualdade de gênero e do combate a todas as formas de violência contra as mulheres. Além das palestras realizadas, a abertura contou com feira de empreendedorismo, declamação de poesias e lançamento de livros. 

Abertura oficial

O presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, ressaltou, durante sua fala, que a violência contra a mulher não é um fenômeno isolado, nem um problema só das mulheres. Para ele, o combate exige mais do que leis: “A lei sozinha não transforma mentalidades, é preciso educação, prevenção, acolhimento e responsabilidade coletiva. A violência contra as mulheres é um problema de todos nós. E não estamos falando apenas de direitos humanos, estamos falando de dignidade, cidadania, justiça e humanidade. Combater a violência contra a mulher significa defender o direito básico: o direito de existir sem medo”, defende o presidente. 

Ao abrir a  Campanha de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher no TRT-11, a juíza do Trabalho Larissa de Souza Carril, coordenadora do Comitê de Incentivo à Participação Feminina do Regional, destacou a importância do engajamento coletivo e do impacto profundo que esse problema causa nas famílias e na sociedade, especialmente na região Norte, onde Amazonas e Roraima registram alguns dos índices mais altos de feminicídio. 

 

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Problema coletivo

Em discurso, a magistrada ressaltou que a violência precisa deixar de ser tratada como algo normalizado e privado. “Está faltando a reflexão, está faltando o letramento. Estamos normalizando a violência e quando fazemos isso, abrimos espaço para escalada da violência, que muitas vezes termina em feminicídio. E, como bem dito nosso presidente, este não é um problema privado. Desestabiliza e sobrecarrega os serviços de saúde, os serviços de segurança, e impõem um custo social e econômico alto para toda a comunidade. E o que a Justiça do Trabalho tem a ver com isso? Nosso papel é fundamental. Somos a Justiça Social, a justiça que luta, que é a guardiã da igualdade, do respeito e da não discriminação”, declarou.

A coordenadora da campanha agradeceu às instituições parceiras, às universidades e às organizações civis que colaboram na construção de uma rede de proteção e consciência destinada a enfrentar a violência de gênero. “Entendemos que esta batalha não pode ser vencida por uma única instituição. O combate à violência de gênero só é eficaz a partir de uma rede conectada de pessoas, órgãos, entidades, autoridades e sociedade civil. Quero agradecer a todas as instituições públicas e privadas que aderiram ao debate. Que estes 21 dias sejam de muito aprendizado, consciência e, sobretudo, de solidificação da nossa rede de combate”, concluiu. 

Palestras e debates

A programação contou com palestras de especialistas e integrantes do sistema de Justiça. A desembargadora Eulaide Maria Vilela Lins, ouvidora da Mulher do TRT-11, falou sobre o papel da Ouvidoria da Mulher no combate à violência de gênero, destacando que se busca fortalecer os mecanismos e a rede de proteção às mulheres, tanto no ambiente de trabalho quanto no âmbito doméstico. “A Ouvidoria é um órgão que busca agregar, junto com vários outros setores, tanto do tribunal, como com entidades parceiras, essa rede de proteção a fim de que nós também possamos contribuir para o fim da violência. É um trabalho de formiguinha. Esta é uma questão estrutural e educacional que começa no próprio lar. Se não dispormos de órgãos nas quais a pessoa, numa situação de urgência, possa falar sobre isso, nós não teremos colaborado para o fim deste cenário que a gente considera nefasto”, afirmou. 

Procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Joali Ingracia Santos de Oliveira, apresentou o tema “Trabalho doméstico: violências, gênero e raça”. Ela apresentou dados sobre o trabalho doméstico no Brasil, conceitos e características. Trouxe questionamentos sobre a presença feminina massiva nesse setor da economia. Também abordou os tipos de violência que podem ocorrer nesse ambiente de trabalho e as dificuldades de acesso à ajuda.

“Segundo dados do IBGE, 91,0% dos trabalhadores domésticos são mulheres, sendo 69% mulheres negras. Por ser um trabalho realizado dentro de residências, em local privado, é difícil que outras pessoas verifiquem a existência de alguma violação de direitos. Até a própria pessoa, muitas vezes, não reconhece quando seu direito é violado. Então, o número de denúncias é muito pequeno para a quantidade de pessoas que trabalham prestando esse tipo de serviço. E, por se tratar de uma população mais vulnerável, a gente precisa agir rapidamente em caso de denúncias. É importante destacar que homens também realizam trabalho doméstico, como caseiro ou jardineiro. Porém, como a grande maioria desta mão de obra é formada por mulheres, será essa população que mais vai sofrer”, afirma. 

 

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Trabalho decente 

Em seguida, as juízas do Trabalho Andrezza Lins Vieira, Mariana Maltez Dantas Ribeiro e Karina Oliveira Zarbielli conduziram a roda de conversa “Importância do combate à violência contra a mulher como forma de promover o trabalho seguro e decente”. As participantes destacaram que identificar e nomear a violência é o primeiro passo para romper com a normalização, reforçando que agir diante do problema é um dever individual e coletivo. 

Também foi enfatizado que o enfrentamento à violência contra a mulher não é uma pauta restrita ao público feminino, mas uma questão de justiça social e de desenvolvimento para o país. “Trabalho decente só existe quando todas puderem trabalhar com segurança, dignidade e igualdade real para todas as mulheres. Cada uma de nós, independentemente do cargo que ocupa, é agente dessa transformação”, defendeu a juíza Andrezza Vieira, gestora regional do Programa Trabalho Seguro. 

 

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Empoderamento e visibilidade

A abertura da Campanha também contou com momentos culturais conduzidos pela rede de apoio Gloriosas, além de uma feira de empreendedorismo, com a participação das instituições Casa de Maria, o Reino de Poetas, e o Instituto Hermanitos. Durante o evento, mulheres declamaram poemas que homenageiam a resistência feminina: Tatiana Moreira declamou o poema “Mulher”; e a poesia “Negro meu irmão” foi declamado por Maria Auxiliadora Arce. 

A escritora amazonense Lupuna Corrêa de Souza participou da programação, comentando sobre processos criativos presentes na obra “Diferentes Olhares e Perspectivas Socioculturais da Amazônia” e “Beco dos Pretos”.  Ela destacou a importância de ocupar espaços de decisão e de fortalecer narrativas amazônidas e negras como parte essencial do enfrentamento à violência. Ao apresentar as obras, ela ressaltou que reconhecer vozes historicamente silenciadas é também um ato político e pedagógico, alinhado ao compromisso do TRT-11 com a equidade, a justiça social e a promoção de um ambiente de trabalho livre de violências.

“Considero que lançar os livros, aqui neste Tribunal, não é apenas um ato cultural. É um ato político, pedagógico e afetivo. Ao abrir espaço para esses livros, o TRT-11 reforça a importância de enfrentar a violência contra a mulher também por meio de histórias, produzindo conhecimento e dando visibilidade a diversos territórios e aos corpos que compõem o mundo do trabalho. Agradeço a todas as pessoas e instituições que tornaram possível este momento, e especialmente às mulheres que, dentro e fora do sistema de Justiça, seguem lutando para enfrentar a violência com coragem, profissionalismo e sensibilidade. Que esses livros circulem, provoquem, emocionem, inspirem e ajudem a abrir caminhos para outras narrativas”, disse a escritora convidada, Lupuna Correa. 

 

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Programação segue até 10 de dezembro

A campanha seguirá com uma série de ações educativas, cines-debates, audiência simulada e atividades de conscientização voltadas à promoção da equidade e da proteção às mulheres. O encerramento ocorrerá no dia 10 de dezembro, no município de Tabatinga, cidade localizada na tríplice fronteira e que enfrenta elevados índices de violência contra mulheres.

Realizada pela Justiça do Trabalho do Amazonas e de Roraima, a iniciativa tem como parceiros a Escola Judicial, o Ministério Público do Trabalho, as Universidades Federal do Amazonas, do Estado do Amazonas, por meio do Programa Mais Acesso, La Salle, Ubra e Fametro.

Confira a programação completa da Campanha. 

Acesse a galeria de imagens.  

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Fotos: Roumen Koynov

Projeto "Sinuca das Competências" garante o 3º lugar na categoria Desenvolvimento da premiação realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional Amazonas.

930O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) foi destaque no Prêmio Ser Humano 2025, promovido pela Seccional Amazonas, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). O Tribunal conquistou o 3º lugar na categoria Desenvolvimento com o projeto "Sinuca das Competências", consolidando-se como referência em gestão de pessoas ao lado de grandes organizações do setor privado, como Bemol SA (1º lugar) e Visteon Corporation (2º lugar).

A premiação reconhece a estratégia da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (Codep) de utilizar a gamificação para modernizar o aprendizado corporativo. A iniciativa rompeu com modelos tradicionais ao usar a metáfora do jogo de sinuca, permitindo que servidores tracem trajetórias flexíveis de capacitação.

A concepção do projeto partiu da premissa de que, em um mundo volátil, o desenvolvimento profissional exige adaptabilidade. Para o diretor da Coordenadoria e autor da iniciativa, Lucas Ribeiro Prado, o prêmio reflete uma mudança de paradigma: "Não é possível fazer gestão de pessoas sem confiar nelas. A 'Sinuca' substitui trilhas rígidas por um sistema que reconhece a singularidade de cada servidor. Ao convidar a pessoa a ser protagonista de sua trajetória, fortalecemos a autonomia e a corresponsabilidade".

O prêmio confirma que a administração pública pode inovar e gerar resultados mensuráveis. A cerimônia de entrega contou com a presença das servidoras Sandra Regina Brito de Oliveira Dantas e Fernanda Chagas Teixeira, que representaram o Tribunal no evento.

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Sobre o Prêmio

Criado em 1993, o Prêmio Ser Humano é uma referência nacional que valoriza práticas inovadoras em gestão de pessoas, destacando iniciativas que transformam organizações e impactam positivamente a sociedade e o ambiente de trabalho.

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto e Fotos: Codep

 

Será de 24 a 28 de novembro no Fórum Trabalhista de Manaus, e de 1º a 5 de dezembro na sede Administrativa

929Na próxima segunda-feira (24/11) terá início o tradicional Bazar de Natal do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). O evento ocorrerá de 24 a 28 de novembro, no Fórum Trabalhista de Manaus, com a participação de doze expositores; e de 1º a 5 de dezembro, na Sede Administrativa do TRT-11, reunindo dezessete estandes. A iniciativa será no horário das 8h às 14h30.

Com o objetivo de promover a integração da comunidade e oferecer opções de presentes criativos e originais para o Natal, o bazar contará com uma variedade de itens e sugestões para escolhas. Entre os quais, produtos artesanais em geral, incluindo artigos de decoração e enfeites para o lar, bordados e pinturas em tecidos, panos de prato, toalhas de mesa e de banho, bijuterias e acessórios, cadernos de anotações customizados, entre outros.

Direcionado para magistrados, servidores, terceirizados e estagiários do TRT-11, o evento também é aberto ao público externo. A ação busca contribuir para a geração de renda e de desenvolvimento local e faz parte das atividades de responsabilidade social do Tribunal.

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O que é: Bazar de Natal do TRT-11
Datas e Locais:
• 24 a 28 de novembro: Fórum Trabalhista de Manaus - Rua Ferreira Pena, 546, Centro
• 1º a 5 de dezembro: Sede Administrativa do TRT-11 - Av. Tefé 930, Praça 14 de Janeiro
Horário: das 8h às 14h30

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Mônica Armond de Melo
Arte: Taís Mannala

928O juiz do Trabalho André Luiz Marques Cunha Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), passou a integrar o Comitê Nacional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem no âmbito da Justiça do Trabalho. A designação consta do Ato Conjunto TST.CSJT.GP nº 76, de 13 de novembro de 2025, publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho da última sexta (14/11).

O magistrado representará a Região Norte no biênio 2025–2027, ao lado de juízes das demais regiões do país. O Comitê é responsável por coordenar ações nacionais voltadas à prevenção e ao combate ao trabalho infantil, bem como ao fortalecimento das políticas de aprendizagem profissional.

A atuação do grupo segue as diretrizes da Resolução nº 422/2025 e integra o esforço institucional da Justiça do Trabalho para promover a proteção integral de crianças e adolescentes, apoiando iniciativas de conscientização, articulação interinstitucional e difusão de boas práticas.

 

Coordenadoria de Comunicação Social

 

Servidores podem ser indicados até hoje (18/11) pelos próprios colegas

926Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) já podem indicar até cinco colegas para a segunda edição do Programa Areté. Criado pelo Ato nº 43/2024/SGP, o Programa Areté faz parte da Política de Gestão de Pessoas do Regional e busca reconhecer publicamente os servidores que demonstram excelência em suas funções e contribuem para a melhoria dos resultados institucionais.

A indicação pode ser feita por meio de formulário disponível no Google Forms. Neste segundo ano, o júri será formado pelos vencedores do Areté 2024, e estes não poderão concorrer novamente às premiações.

Serão premiados servidores de diversas áreas e tempos de atuação, divididos em oito categorias, que contemplam tanto a área fim (prestação jurisdicional) quanto a área meio (eficiência administrativa).

 

 

As categorias são:
• Revelação: menos de 5 anos de TRT-11
• Dedicação: de 5 a 15 anos de TRT-11
• Realização: de 15 a 25 anos de TRT-11
• Inspiração: mais de 25 anos de TRT-11

O processo seguirá quatro etapas principais:

Indicação (11 a 18/11/25): Servidores podem indicar até cinco nomes pelo formulário específico.
Classificação (21/11/25): A Secretaria de Gestão de Pessoas (SGPES) verificará os critérios e classificará os indicados.
Seleção (20 a 26/11/25): Um júri formado por vencedores do Programa de 2024 selecionará três finalistas por categoria, considerando as contribuições de cada servidor.
Votação (1 a 12/12/24): Todos os servidores do TRT-11 poderão votar nos 24 finalistas para escolher o vencedor de cada categoria.

Premiação

O nome Areté, inspirado na mitologia grega, remete à virtude e à excelência moral, simbolizando a busca pela realização plena do propósito. A palavra também significa "dia de festa" em Tupi-Guarani, reforçando o caráter de celebração das conquistas dos servidores. A entrega dos prêmios ocorrerá durante a solenidade de encerramento do ano administrativo, no dia 16 de dezembro.

Com o Programa Areté, o TRT-11 destaca a importância em valorizar os servidores, seja nas varas do trabalho ou nas áreas administrativas. Todos são peças fundamentais para a prestação de um serviço público de qualidade e excelência.

 

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Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Thallys Neutron
Artes: Carlos Andrade

 

903O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realiza nesta quarta-feira, 19 de novembro, das 9h às 12h, no Fórum Trabalhista de Manaus, a abertura oficial da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. A iniciativa integra o movimento nacional promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de sensibilizar a sociedade e o Judiciário para o enfrentamento de todas as formas de violência contra mulheres.

A programação de abertura contará com palestras, leitura de poesias e uma feira de empreendedorismo da rede de apoio “Gloriosas”. Também serão lançados o livro “Beco dos Pretos”, da escritora amazonense Lupona Corrêa de Souza, e a coletânea “Diferentes Olhares e Perspectivas Socioculturais na Amazônia”, volumes 1, 2 e 3, de autoria de Lupona Corrêa de Souza e Alessandra Amaral Sales.

Entre os temas abordados nas palestras estão:
• O papel da Ouvidoria da Mulher no combate à violência de gênero, com a desembargadora Eulaide Maria Vilela Lins (TRT-11);
• As interseccionalidades entre trabalho doméstico, gênero e raça, com a procuradora do Trabalho Joali Ingracia Santos de Oliveira (MPT);
• A importância do enfrentamento à violência contra a mulher para a promoção do trabalho seguro e decente, em roda de conversa mediada pelas juízas do Trabalho Andrezza Lins Vieira, Mariana Maltez Dantas Ribeiro e Karina Oliveira Zarbielli.

A atividade é gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas pelo sistema da Escola Judicial do TRT-11 (Ejud11), disponível no SisEJud: https://ejud.trt11.jus.br/ejud.

Mobilização pela igualdade de gênero

Inspirada no movimento internacional “16 Dias de Ativismo”, criado em 1991 em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, a campanha busca promover ações educativas, culturais e institucionais entre os dias 19 de novembro e 10 de dezembro. A coordenação é dos Comitês de Incentivo à Participação Feminina, do Trabalho Seguro e de Equidade do TRT-11, com apoio de instituições públicas e de ensino superior do Amazonas.

Segundo o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, “as ações promovidas reafirmam o compromisso da Justiça do Trabalho com a justiça social, a igualdade de gênero e a defesa dos direitos humanos”.

A juíza do Trabalho Larissa Carril, coordenadora do Comitê de Incentivo à Participação Feminina, destaca que “a violência contra a mulher se manifesta em diversos espaços, inclusive no mundo do trabalho, por meio do assédio moral e sexual, da desigualdade salarial e de práticas excludentes. Promover o diálogo é essencial para transformar essa realidade”.

 

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📍 Serviço: Abertura da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”
Data: 19 de novembro (quarta-feira)
Horário: 9h às 12h
Local: Fórum Trabalhista de Manaus – Rua Ferreira Pena, 546 – Centro
Entrada: Gratuita
Inscrições: https://ejud.trt11.jus.br/ejud

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Artes: Carlos Andrade

Ao todo, 25 personalidades foram homenageadas por contribuírem à Justiça do Trabalho

921O vice presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador David Alves de Mello Júnior, foi homenageado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) com a Comenda do Mérito Judiciário. A solenidade ocorreu na última sexta-feira (14/11), no Plenário Milton Varela Dutra, em Porto Alegre.

Essa foi a 6ª Outorga da Comenda do Mérito Judiciário do TRT-RS. Entregue a cada dois anos, a Comenda agracia personalidades que, por sua atuação destacada, se tornaram exemplos para a sociedade. Também homenageia pessoas que tenham contribuído, de alguma forma, para o engrandecimento da Justiça do Trabalho.

Ao se pronunciar na abertura da solenidade, o presidente do TRT-RS, desembargador Ricardo Martins Costa, agradeceu a todos(as) agraciados(as) e afirmou que a contribuição de cada homenageado(a), seja no contexto jurídico, administrativo, acadêmico, político-institucional ou social, deixa marcas positivas e permanentes na instituição. "A Comenda não se destina a reconhecer feitos isolados. Ela distingue processos de vida, contribuições estruturantes, parcerias históricas e lideranças que inspiram", enfatizou o magistrado.

O presidente observou que a sociedade brasileira passa por transformações profundas nas relações de trabalho, nas organizações produtivas e nas formas de prestação de serviços, o que exige da Justiça do Trabalho uma resposta baseada em eficiência, técnica, integridade e visão estratégica.

Também como forma de dar conta dessas mudanças, o magistrado afirmou que o TRT-RS tem investido na modernização dos serviços judiciais, na ampliação das capacidades tecnológicas, no aprimoramento das políticas de conciliação, na atenção a demandas sociais mais complexas, no cuidado com as pessoas que integram a instituição e no aperfeiçoamento da entrega jurisdicional. "Nada disso seria possível sem a colaboração ativa e competente de instituições parceiras e personalidades que, de maneiras diversas, têm contribuído para consolidar o postulado de uma Justiça do Trabalho contemporânea, acessível, confiável e vinculada ao cumprimento de sua competência constitucional", frisou.

Ao declarar que a Comenda serve justamente para celebrar essa rede de cooperação, Martins Costa destacou que as pessoas agraciadas na 6ª edição representam o melhor da inteligência institucional, da dedicação profissional e do compromisso ético. "São pessoas cujas trajetórias se distinguem não apenas pela competência, mas pela capacidade de impactar positivamente a administração pública, o sistema de justiça e a sociedade", concluiu.

 

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Confira a galeria de imagens.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto e fotos: TRT-4

Atualização no firewall será realizada entre 15h e 17h; todos os serviços de TIC serão afetados.

920O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizará, no próximo sábado, 22 de novembro, uma parada programada nos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC). A interrupção ocorrerá entre 15h e 17h para a atualização do sistema operacional do firewall.

A atualização foi recomendada pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) e aprovada pela Presidência do TRT-11, com parecer favorável da Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP). Tal medida preventiva tem como objetivo reforçar a segurança digital, garantindo a proteção das informações processuais e administrativas.

 

#ParaTodosVerem: tela de um laptop exibindo um alerta do "Processo Judicial Eletrônico" (PJe). Há um símbolo de aviso amarelo no topo e a logo do TRT-11ª Região no canto. Uma mão está sobre o teclado. 

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Paula Monteiro

Arte Renard Batista

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