A sessão ocorreu na terça-feira (4/2) e foi transmitida pelo YouTube.

033A Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou a primeira sessão presencial e telepresencial do ano, nessa terça-feira (4/2), no plenário do prédio-sede, em Manaus (AM). O colegiado se reuniu para julgamento de 186 processos, dos quais sete eram processos adiados, 113 da pauta e 66 embargos de declaração.

Os membros da Primeira Turma no biênio 2024-2026 são os desembargadores: Joicilene Jerônimo Portela – presidente; Solange Maria Santiago Morais; David Alves de Mello Junior e Eulaide Maria Vilela Lins. A primeira sessão contou com a participação do desembargador David Mello Júnior por videoconferência. Por sua vez, a desembargadora decana Solange Santiago Morais estava ausente por motivo de férias.

O desembargador Alberto Bezerra de Melo, atual corregedor regional, também participou, para julgar somente os processos de sua relatoria, remanescentes. A sessão teve ainda a participação do procurador regional do trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento. Os trabalhos foram secretariados pela diretora da Coordenadoria de Apoio à Primeira Turma, servidora Juliana Freitas, e tiveram a assistência dos servidores Lusimendes Alcântara e Osivaldo Pereira.

Após saudar os presentes, cumprimentar os desembargadores que integravam a sessão e o membro do Ministério Público do Trabalho, a desembargadora Joicilene Jerônimo Portela falou sobre o sentimento em presidir a Turma. “É uma grande alegria participar desta primeira sessão. É tempo de recomeço das atividades judiciárias. Para mim é uma honra presidir a Primeira Turma do nosso Regional”.

Ela também falou sobre o desejo que tem na presidência da Turma: “O meu desejo é que eu possa desenvolver um trabalho profícuo e harmonioso. Sempre buscando aprimorar a nossa jurisprudência”, afirmou.

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Assista à transmissão completa da primeira sessão de julgamento de 2025.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Mônica Armond de Melo
Fotos: Renard Batista

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu as inscrições para a 2ª edição do Prêmio de Responsabilidade Social do Poder Judiciário e Promoção da Dignidade. estão abertas até 7 de março de 2025. A iniciativa objetiva prestigiar e incentivar ações, projetos e programas que englobem compromissos éticos assumidos pelas unidades judiciárias, pessoas físicas e entidades do Poder Judiciário.

As inscrições devem ser realizadas até o dia 7 de março de 2025 por meio do preenchimento de formulário eletrônico, sendo permitido inscrever mais de uma prática, na condição de autor ou órgão. Para participar, é necessário comprovar a autoria das iniciativas e a implementação da ação há pelo menos um ano, contada a partir de 6 de dezembro de 2024, além de comprovar a aplicabilidade e a eficácia da prática.

O certame, regulamentado pela Resolução CNJ n. 513/2023, premiará ações e projetos emblemáticos em quatro categorias: 

 

I. Responsabilidade Social do Poder Judiciário.

II. Enfrentamento ao tráfico de pessoas.

III. Promoção da inclusão social e combate à discriminação.

IV. Promoção do trabalho decente.

As práticas selecionadas renderão um diploma em cerimônia a ser realizada em abril, durante a Semana Nacional de Responsabilidade Social, e os trabalhos escolhidos serão amplamente divulgados.

Mais informações disponíveis no Portal do CNJ. Acesse o Edital do Prêmio. 
Inscreva-se AQUI! 

Texto e arte: CNJ

A participação anônima é feita por meio de formulário eletrônico

002No início do biênio 2024/2026, servidores, cidadãos com processos na Justiça do Trabalho e advogados podem contribuir com sugestões para o aprimoramento dos serviços prestados pela Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). O formulário eletrônico foi aperfeiçoado para receber sugestões, críticas e ideias até o dia 20 de fevereiro de 2025.

Na apresentação da iniciativa, a ouvidora do TRT-11, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, e a vice-ouvidora e ouvidora da mulher, desembargadora Eulaide Maria Vilela Lins, ressaltam a importância da participação dos públicos interno e externo. As magistradas afirmam que, a partir das manifestações recebidas, será possível aprimorar o trabalho do órgão. Desta forma, cada contribuição dos usuários será fundamental para que a Ouvidoria Regional seja cada vez mais ativa e eficiente no atendimento das demandas.

As respostas obtidas serão totalmente anônimas. Dúvidas podem ser esclarecidas no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefones 3621-7400 / 7402 /7408.

Acesse o link abaixo e participe!

Formulário eletrônico da Ouvidoria

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Foto: Banco de imagens

Fruto da parceria institucional, os usuários da Justiça do Trabalho poderão ter acesso a diversos serviços às terças e quintas, de 8 às 14h.

031O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) anunciou o calendário de atendimentos ao público para o primeiro semestre de 2025, a ser realizado pela equipe da Divisão de Distribuição dos Feitos, no ônibus da Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). As atividades acontecerão em diversos locais de Manaus, visando aproximar os serviços judiciais especialmente dos bairros mais distantes.

O TRT-11 começou a oferecer serviços no ônibus móvel do TJAM em 2023, através do Acordo de Cooperação Técnica nº 044/2023, estabelecido entre os órgãos. Esse acordo busca utilizar o veículo do Tribunal de Justiça para facilitar o acesso dos cidadãos ao sistema judiciário.

Os atendimentos serão realizados até junho de 2025, em diferentes pontos da cidade. No mês de janeiro, o ônibus esteve no bairro Alvorada I, na Zona Centro-Oeste. Em fevereiro, estará no bairro Cidade Nova, na Zona Leste. Em seguida, os bairros do Parque 10, Japiim, Chapada e Jorge Teixeira serão contemplados pela Justiça Itinerante. O TRT-11 realizará os atendimentos sempre às terças e quintas, de 8 às 14h.

Confira o calendário abaixo:

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Serviços

Em consonância com os serviços oferecidos pelo TJAM, diversas demandas serão atendidas pelo TRT-11. Os cidadãos terão à disposição uma equipe capacitada para auxiliar aqueles que desejam iniciar processos de reconhecimento de vínculo empregatício, requerimento de pagamento de horas extras, recolhimento do FGTS, denúncias de assédio moral, salários em atraso, indenizações por acidentes de trabalho, entre outros casos.

Neste atendimento itinerante, todas as ações têm início por meio da atermação, ou seja, quando um processo trabalhista é iniciado sem que o trabalhador tenha constituído um advogado. É também conhecida como reclamação verbal.

Para obter mais informações ou sanar eventuais dúvidas, entre em contato com a Divisão de Distribuição de Feitos por meio do telefone (92) 3627-2003 ou do endereço de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Rafael Ramos

Arte: Renard Batista

O desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes abordou, entre outros assuntos, as transformações das relações trabalhistas e a proteção do trabalho humano.

24Em solenidade no Teatro Amazonas no dia 13 de dezembro de 2024, o desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes tomou posse como presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), tornando-se o 18º magistrado a ocupar o cargo. Com uma trajetória de 43 anos dedicados à Justiça do Trabalho, ingressou no TRT-11 em novembro de 1981 como servidor, no mesmo ano da criação do tribunal. Ao assumir a Presidência, reafirmou seu compromisso de aproximar a Justiça do Trabalho dos cidadãos, com foco especial nas áreas de difícil acesso no Amazonas e em Roraima.

Natural de Manaus (AM) e criado no bairro da Cachoeirinha, sempre estudou em escola pública. Fala com gratidão sobre o legado de sua mãe, dona Adelaide, falecida há três anos. Exemplo de amor, resiliência e determinação, ela enfrentou adversidades e criou sozinha quatro filhos — duas mulheres e dois homens — após o marido sair de casa para formar uma nova família. As duas irmãs do desembargador seguiram carreira no magistério (uma delas faleceu um mês após a mãe), enquanto o irmão caçula é servidor do TRT-11.

Graduado em Administração e Direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), durante os sete anos em que foi servidor exerceu as funções de secretário de audiência, diretor de secretaria e assessor de juiz de 2º grau (antiga designação do assessor de gabinete). Em 1988, obteve aprovação no concurso para juiz do Trabalho substituto. Foi titular das Varas do Trabalho de Tabatinga, Presidente Figueiredo e da 8ª Vara do Trabalho de Manaus. Promovido a desembargador em 2013, ocupou os cargos de vice-presidente (2016/2018) e presidente da Terceira Turma (2014/2016 e 2022/2024).

No próximo dia 5 de fevereiro, apresentará os eixos da gestão do biênio 2024/2026 na abertura do ano judiciário e primeira sessão plenária. Apaixonado por música, literatura e cinema, cita uma frase para definir sua essência: “Nós não somos uma só pessoa. Somos, muitas vezes, uma multidão”. Nesta entrevista exclusiva concedida à Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), o presidente do TRT-11 fala sobre os desafios e perspectivas de administrar um tribunal com dois estados amazônicos e 32 Varas: 19 em Manaus (AM), 10 no interior do Amazonas e três em Boa Vista (RR). Confira a seguir:

 

26O que a sua experiência como servidor da Justiça do Trabalho trouxe de diferencial para a carreira na magistratura?

Foi a experiência como servidor de Vara que me fez gostar do Direito do Trabalho. Antes, estudava Engenharia Civil e minha cabeça era voltada para números, fórmulas e equações. Quando mudei para Humanas, isso me fez refletir sobre várias questões complexas, como as desigualdades sociais. Na magistratura, entendi que poderia dar minha pequena contribuição para a justiça social. Sou, antes de tudo, um juiz.

No seu discurso de posse, o senhor reforçou o compromisso de aproximar mais a Justiça do Trabalho dos cidadãos no Amazonas e em Roraima, especialmente daqueles que residem no interior. Como será esta aproximação?

A manutenção dos serviços da justiça itinerante nos dois Estados é essencial, mas sabemos dos desafios para acesso e locomoção na Amazônia. Recentemente, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, visitou o TRT-11 e afirmou que sua gestão está voltada para os tribunais de pequeno porte, especialmente os da Região Norte. Além disso, há uma expectativa de que o nosso tribunal assuma em maio ou junho uma vaga no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Como representante do Norte, pretendo aproveitar essa oportunidade para atrair o olhar da Presidência do CSJT para a nossa região.

Também vamos trabalhar para ampliar os Pontos de Inclusão Digital (PID). Para isso, precisamos de outras instituições, como os tribunais estaduais e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já têm estrutura em municípios onde é difícil chegar. Em breve, faremos uma visita ao presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Está previsto, ainda, um encontro com a autoridade previdenciária no Amazonas. Esse mesmo caminho seguiremos em Roraima.

Quanto ao concurso público homologado no ano passado, qual a previsão de nomeações de servidores em 2025?

Não temos como prever quantos servidores serão nomeados em 2025 porque dependemos de autorização do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Antigamente, os tribunais tinham autonomia, nós fazíamos concurso para 100 vagas e chamávamos os 100 primeiros aprovados. Hoje não é assim. Nós temos quase 100 vagas disponíveis em nosso tribunal, mas não podemos nomear, a não ser com a autorização do CSJT. Outra possibilidade de nomeação é quando há vacância sem ônus para a Fazenda: nos casos de falecimento de servidor sem herdeiros ou quando o servidor muda de cargo. As poucas vagas que estamos preenchendo são decorrentes dessas duas situações.

27Eleição dos dirigentes do biênio 2024/2026 (25/9/24)

28Posse de servidores do TRT-11 (15/10/24)

25Posse dos novos dirigentes do TRT-11 (13/12/24)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia 13/12/2024 o TRT-11 publicou uma carta de compromisso para ampliar a participação feminina em cargos de liderança e tomada de decisão. Como será o olhar da gestão para a equidade de gênero?

Aqui no nosso tribunal, a equidade de gênero já vem acontecendo naturalmente na magistratura. Os resultados dos concursos mostram que as mulheres estão estudando mais e se preparando mais que os homens. O 2º grau já tem maioria feminina: são oito desembargadoras e seis desembargadores. O 1º grau caminha para o equilíbrio. Quanto aos cargos de gestão, acredito que estou prestigiando a participação feminina com a escolha de diretoras para unidades estratégicas.

As relações de trabalho passam por profundas transformações e atualmente muito se fala sobre temas como os direitos dos trabalhadores de aplicativo e o fim da escala 6x1 (seis dias de trabalho e um dia de descanso). Como a Justiça do Trabalho pode contribuir para este debate?

Esse debate deveria ocorrer no parlamento. Há uma política internacional de espoliação do trabalho, na qual o trabalhador passou a ser chamado de “empreendedor”, o que estimula o ego. Entretanto, ele não tem patrão, mas também não tem proteção nenhuma, nem segurança, nem previdência.

Quanto à juridicidade, sou um dos que advogam a tese de que há uma relação de emprego a ser protegida. O conceito de contrato de trabalho continua o mesmo. O espírito do Direito do Trabalho é a proteção do trabalho humano. E o trabalho humano não deixa de existir em cima das motocicletas e nos carros de transporte por aplicativo.

Eu lamento ver o desvirtuamento absoluto da doutrina do Direito do Trabalho, das obras dos grandes doutrinadores. Levamos décadas para construir dispositivos inseridos na Constituição Federal de 1988. De repente, não mais que de repente (como diria o poeta Vinícius de Moraes), uma decisão superior diz que não vale o que está escrito na Constituição.

Sobre a escala 6x1, acho que essa discussão já está atrasada. No serviço público, nós trabalhamos cinco dias por semana. Por que outros trabalhadores não podem ter o mesmo direito? Eu não digo 4x3, mas defendo a jornada 5x2 tranquilamente.

29Sessão da 3ª Turma em Manaus/AM (13/2/23)

 30Sessão itinerante da 3ª Turma em Boa Vista/RR (27/3/23)

 

 

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Fotos: Carlos Andrade, Roumen Koynov e Renard Batista

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