Com funcionamento normal nos dias 4, 6 e 8 de setembro, o tribunal terá o expediente suspenso nos feriados de 5 e 7 de setembro

577Durante a Semana da Pátria, todas as unidades judiciárias e administrativas do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) funcionarão normalmente nos dias 4, 6 e 8 de setembro, no horário das 7h30 às 14h30. A suspensão do expediente ocorrerá apenas nos feriados de 5 de setembro (Elevação do Amazonas à Categoria de Província), e 7 de setembro (Dia da Independência do Brasil), datas em que os casos urgentes serão apreciados no Plantão Judiciário em 1º e 2º Graus.

O art. 273 do Regimento Interno define os feriados forenses além dos fixados em lei. As datas também constam do calendário estratégico do TRT-11, que pode ser acessado no site (www.trt11.jus.br), no menu Institucional – Governança. Baixe o calendário AQUI.

Plantão Judiciário
De acordo com a Resolução Administrativa nº 66/2018, alterada e republicada pela Resolução Administrativa nº 273/2019, o plantão judiciário funciona em todos os períodos em que não há expediente normal, alcançando feriados, recesso forense, ponto facultativo, finais de semana, suspensão das atividades e nos dias úteis fora do horário expediente.

Em feriados nacionais, estaduais e municipais, bem como nos dias em que não há expediente forense normal, o Plantão Judiciário pode ser acionado para os casos urgentes. A portaria com os magistrados e servidores plantonistas está disponível no site institucional (www.trt11.jus.br), no ícone Plantão Judiciário.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Foto: Arquivo Coordcom

Acordo contempla entidade que representa 750 comunidades indígenas e atua em São Gabriel da Cachoeira


634Iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) vai permitir que indígenas de São Gabriel da Cachoeira, distante 852 quilômetros a noroeste de Manaus, acessem à Justiça do Trabalho por meio da instalação dos Pontos de Inclusão Digital (PIDs). Os PIDs são espaços de conectividade com a internet, dotados de notebooks e a presença de servidores públicos para orientar sobre a navegação e o acesso aos TRTs.


O acordo tem a colaboração da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) que representa 750 comunidades indígenas da Amazônia. Com esse termo, além de São Gabriel da Cachoeira, o município de Boca do Acre passa a integrar o Acordo de Cooperação Técnica entre os Tribunais Regionais do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) e da 14ª (RO), para a instalação dos PIDs, firmado em 2022 e que já contemplava os municípios de Lábrea e Presidente Figueiredo no Amazonas.


Ao destacar a cooperação com o presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) Marivelton Barroso, o juiz titular da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo, Sandro Nahmias, informou que 95% das reclamações sobre direitos do Trabalho ajuizadas em São Gabriel da Cachoeira são de pessoas autodeclaradas indígenas. “Desse modo, a implantação de um PID do TRT-11 na cidade mais indígena do Brasil e em uma instituição que tem por objetivo defender e garantir os direitos e o desenvolvimento sustentável de 750 comunidades indígenas da Amazônia trará impactos positivos para aquela comunidade, com ênfase para a efetivação do acesso à justiça, aproximando a Justiça do Trabalho dos povos originários e das populações ribeirinhas", celebrou.


Roraima

No dia 31/7, em Roraima, foi firmado outro acordo de instalação dos PIDs em parceria com o Tribunal de Justiça daquele Estado (TJRR). Serão contempladas pelo projeto Justiça de Cidadã as cidades de Iracema, Baliza, Caroebe, Amajari, Normandia, Uiramutã, Santa Maria do Boiaçu e Cantá.


Todos os acordos tiveram a articulação da Secretaria-Geral Judiciária do TRT-11 e serão executados pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) com os respectivos órgãos parceiros. A secretária-geral Judiciária, Devane Batista Costa, ressaltou a importância dos PIDs na ampliação do “acesso aos serviços prestados pelo TRT-11, de forma remota, via balcões virtuais, e assistindo pessoas que muitas vezes têm dificuldade de acessar à justiça porque precisam se deslocar por grandes distâncias para obter serviços públicos judiciais".


A Resolução 508/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece que os PIDs devem ser instalados nas cidades, povoados, aldeias e distritos que não sejam sede de comarca ou de unidade física do Poder Judiciário. Eles tem o objetivo de promover o acesso aos vários ramos da Justiça.

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Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina

Fotos: Divulgação

Realizado no Dia Regional da Conciliação, acordo encerra ação trabalhista que tramitava há 10 anos na Justiça do Trabalho

633O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou conciliação em processo de acidente de trabalho. A juíza do trabalho Maria de Lourdes Guedes Montenegro, titular da 11ª Vara do Trabalho de Manaus, foi quem homologou o acordo, que fez parte do Dia Regional da Conciliação do TRT-11, realizado na última segunda-feira (28/8).

A ação trabalhista, iniciada em 2013, pedia indenização por dano moral e estético. A sentença de primeiro grau deferiu a indenização por danos morais, estéticos e materiais.

Durante a fase de execução, um imóvel da empresa foi tornado indisponível para garantir o cumprimento da sentença. Este imóvel chegou a ser vendido a terceiro, que não conseguiu comprovar a propriedade do mesmo. O comprador apresentou Embargos de Terceiro, o que foi julgado improcedente pelo juiz substituto João Alves de Almeida Neto, decisão que foi mantida pelo TRT-11, com determinação de prosseguimento do processo trabalhista.

O trabalhador e o terceiro interessado embargante buscaram a Justiça do Trabalho para resolver a situação. Após algumas tentativas de conciliação, as partes, mediadas pela 11ª VT de Manaus, chegaram a um acordo para o pagamento de R$ 200 mil ao empregado acidentado, encerrando o processo de 10 anos.

A ata do acordo prevê o pagamento de uma entrada de R$ 60 mil e os R$ 140 mil restantes em 35 parcelas sucessivas de R$ 4 mil cada. O imóvel penhorado permanece com restrição para alienação, o que serve como garantia do crédito até a quitação total do acordo. “É mais um processo de grande valor solucionado pelo TRT-11 em favor do trabalhador”, declarou a magistrada Maria de Lourdes Guedes Montenegro, que conduziu a audiência de conciliação.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: 11a VTM, com edições de Martha Arruda 

 

A versão 2.9 será instalada conforme cronograma do CSJT

588Será realizada no próximo dia 2 de setembro (sábado), a parada programada para atualização do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). A versão 2.9 disponibilizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai corrigir erros existentes na atual versão do sistema.

A atualização, conforme o cronograma divulgado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), foi autorizada pelo desembargador-presidente Audaliphal Hildebrando da Silva. O despacho proferido no e-Sap DP 14004/2023, atende solicitação da juíza coordenadora Gisele Araújo Loureiro de Lima, da Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP).


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte Renard Batista

Durante o evento, na tarde da última quinta-feira (24/8), houve assinatura de termo de cooperação técnica entre TRT-11 e TJAM e entrega da Moeda de Reconhecimento do TRT-11

626Relatos históricos de ex-dirigentes sobre o desafio de presidir um Tribunal Regional do Trabalho e a experiência de integrar o Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho (Coleprecor). Este foi o fio condutor do painel com o tema “O papel do Coleprecor no fortalecimento da autonomia dos Tribunais”, realizado na tarde da última quinta-feira (24/8) no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus.

Em comum, as desembargadoras e os desembargadores conferencistas ressaltaram o papel do Coleprecor como fórum de discussão e compartilhamento de boas práticas judiciais e administrativas, além de ser o canal de interlocução com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O encontro inédito ocorreu durante o 1º Congresso Nacional de Ex-Integrantes do Coleprecor (Conapror) e foi idealizado pela Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). O evento também integrou a programação da 6ª Reunião Ordinária do Coleprecor, realizada no período de 23 a 25 de agosto.

A moderadora foi a presidente do TRT-17 (ES), desembargadora Daniele Corrêa Santa Catarina. “Este painel promete muito porque temos representantes que já participaram do Coleprecor mais de uma vez. Será uma experiência rica pelo compartilhamento de relatos e informações históricas”, ressaltou ao dar início às atividades. O tempo definido foi de cinco minutos para cada um dos seis convidados.

Peculiaridades regionais

O primeiro convidado foi o vice-presidente do TRT-11, desembargador Lairto José Veloso, que presidiu o órgão de 2018 a 2020 e destacou a aprendizagem decorrente desse período. “Participar do Coleprecor foi uma experiência ímpar e das mais valiosas na minha trajetória profissional. Aprendi muito com todos os integrantes que o compuseram à minha época. Ali, eu percebi as demandas específicas de cada região do nosso país”, relatou.

Para exemplificar, ele citou as peculiaridades do Amazonas, que definiu como um estado continental. “Eu me recordo que, ao tratarmos da Justiça Itinerante, foi uma surpresa o relato da nossa realidade para alguns colegas. Enquanto na maioria dos tribunais o deslocamento é feito por estradas, a nossa logística é mais complexa porque o transporte é realizado em barcos regionais ou avião”, completou.

Na sequência, foi a vez da desembargadora Solange Maria Santiago Morais, decana do TRT-11 e presidente no biênio 2002/2004. A magistrada destacou os desafios de logística na Amazônia, especialmente considerando que cada um dos tribunais da Região Norte congrega dois estados.

“O Coleprecor proporcionou uma experiência enriquecedora de conviver com os colegas do país inteiro. Assim, fomos trazendo conhecimento e ideias, considerando as peculiaridades da nossa região, que é linda e maravilhosa, mas tem imensos desafios. Além disso, nós não somos somente o Amazonas, somos também Roraima”, completou, lembrando que, quando tomou posse como desembargadora em vaga destinada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pelo quinto constitucional, o TRT-11 também agregava Acre e Rondônia. Depois foi desmembrado com a criação do TRT da 14ª Região.

627Defesa e fortalecimento da Justiça do Trabalho

O desembargador Marcello Maciel Mancilha, presidente do TRT-17 (ES) em dois biênios (2013/2015 e 2021/2023) disse que já ocupou vários cargos diretivos, mas nada se compara à experiência de presidir o Coleprecor, desafio que assumiu no biênio 2021/2023. “Este ano completo 32 anos de magistratura, fui presidente do tribunal por duas vezes, já fui duas vezes ouvidor e também diretor da Escola Judicial, mas nada se compara à Presidência do Coleprecor. Seu papel é fundamental nessa ponte com o órgão administrativo da Justiça do Trabalho, que é o CSJT”, frisou.

De acordo com o magistrado capixaba, “para todos que têm a Justiça do Trabalho no sangue e no coração”, não há outro caminho senão lutar pela manutenção e, quiçá, ampliação da competência da Justiça do Trabalho”. Neste sentido, disse que o papel do Coleprecor é fundamental para uma boa interlocução não apenas com o CSJT, mas também com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a desembargadora Vania Maria Cunha Mattos, que presidiu o TRT-4 (RS) de 2017 a 2019, as ameaças à Justiça do Trabalho são constantes e, por isso, exigem união e interlocução com a sociedade. “Eu ouço essa ideia da extinção da Justiça do Trabalho desde quando era juíza substituta. Apesar dos ataques, a Justiça do Trabalho vai permanecer. Entre outras coisas, é uma Justiça que dá lucro como maior arrecadadora de contribuições previdenciárias e fiscais”, salientou. Em seu relato sobre a experiência de presidir um tribunal do porte do TRT da 4ª Região, enfatizou a grande responsabilidade de lidar com um orçamento maior do que o da maioria dos municípios do Rio Grande do Sul.

Presidente do TRT-9 (PR) no biênio 2016/2018, o desembargador Arnor Lima Neto também participou do Coleprecor quando exerceu o cargo de corregedor. Ele falou sobre o futuro da Justiça do Trabalho, citando iniciativas relevantes e modernas como a instalação dos Cejuscs e a implantação do Programa Justiça 4.0. Abordou, ainda, os desafios próprios de cada época e citou, em sua gestão como presidente, o desafio de implantar o Processo Judicial Eletrônico (PJe). Por fim, disse que somente é possível defender e fortalecer a Justiça do Trabalho a partir de uma atuação conjunta. “Por isso, precisamos preservar a atuação do Coleprecor, que deve ser uma instituição cada vez mais fortalecida”, acrescentou.

Último a falar, o desembargador aposentado Antonio Carlos Marinho Bezerra apresentou o relato de quem viveu a experiência única de presidir um tribunal por três vezes. Ele foi presidente do TRT-11 nos biênios 1986/1988, 1992/1994 e 1994/1996. Com ampla experiência como dirigente, o desembargador falou sobre dois marcos históricos que teve a honra de vivenciar.

Ele contou que, em 1986, o então presidente do TRT da Bahia convidou todos os demais presidentes de tribunais do Trabalho para uma reunião em Salvador: “Ali nasceu a semente do Coleprecor. Outro fato histórico naquela reunião foi o início das discussões sobre a informatização dos órgãos da Justiça do Trabalho”, afirmou. Por fim, frisou a contribuição de cada dirigente e a evolução histórica da Justiça do Trabalho que é possível observar a partir dos relatos.

Cooperação técnica

Na sequência, foi formalizado um acordo de cooperação técnica entre o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) e o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM). O presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, e a presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge, assinaram o termo do acordo, que permite incluir o serviço de atermação de reclamatórias trabalhistas no rol de atendimentos do Núcleo de Justiça Itinerante da Justiça Estadual.

Com validade de 60 meses, a parceria entre os tribunais viabiliza um dos compromissos assumidos pelo presidente do TRT-11 quando tomou posse. O objetivo é ampliar a presença do TRT-11, levanco até os cidadãos a oportunidade de iniciar uma ação trabalhista. Conforme os termos do acordo, a população local passará a ter acesso ao serviço de atermação de reclamatórias trabalhistas na unidade móvel do Núcleo de Justiça Itinerante do Judiciário Estadual.

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Moeda de reconhecimento do TRT-11

Outro destaque foi a entrega da “Moeda de Reconhecimento da Presidência do TRT-11”, criada para homenagear autoridades e instituições parceiras da Justiça do Trabalho do Amazonas e de Roraima. A honraria, idealizada pelo desembargador-presidente Audaliphal Hildebrando da Silva e instituída pela Portaria Nº 447/2023/SGP, é ofertada como símbolo de respeito e reconhecimento aos agraciados.

Entre os conferencistas, receberam a homenagem a desembargadora Vania Maria Cunha Mattos (TRT-4), os desembargadores Marcello Maciel Mancilha (TRT-17) e Arnor Lima Neto (TRT-9), assim como o desembargador aposentado Antonio Carlos Marinho Bezerra (TRT-11). O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, a presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargadora Nélia Caminha Jorge, o comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), general de Divisão Carlos André Alcântara Leite e o comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), coronel Glauco Corbari Corrêa, foram algumas das autoridades civis e militares agraciadas.

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Confira a relação completa dos homenageados.

Acesse o álbum de fotos no Flickr.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Fotos: Roumen Koynov

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