A parada emergencial a partir das 15h e com 60 minutos de duração é necessária para atualização do Codex

151O Processo Judicial Eletrônico (PJe) ficará indisponível no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) na próxima quarta-feira (15/3), a partir das 15h. O objetivo é instalar a versão 1.12.2 do Codex, conforme disponibilização ressaltada no JIRA PJE-13474, com prioridade alta. O tempo estimado para conclusão do serviço é de 60 minutos, podendo ser restabelecido antes do previsto.

A interrupção foi autorizada pelo presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, que deferiu a solicitação da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) com anuência do Comitê Gestor do Sistema PJe, conforme documento que tramita no e-SAP sob o n. 3163/2023. Todos os serviços ligados ao PJe em 1º e 2º graus ficarão indisponíveis. A Resolução Administrativa 273/2019, que regulamenta o plantão judiciário no âmbito do TRT-11, dispõe sobre a indisponibilidade do sistema.

 


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte: Renard Batista

IMA 2

A Corregedoria Regional do TRT da 11ª Região realizou, nos dias 9 e 10 de março de 2023, correição ordinária anual, na modalidade presencial, na 14ª Vara do Trabalho de Manaus. Os trabalhos correicionais foram conduzidos pela Corregedora Regional deste Tribunal, Desembargadora Joicilene Jerônimo Portela, acompanhada da equipe de servidores da Corregedoria.

Foram examinados os processos no sistema PJe, os incidentes processuais, os recursos pendentes de remessa para o 2º grau, a arrecadação de valores pagos aos reclamantes, os mandados judiciais, os indicadores de desempenho, o sistema de gerenciamento de informações administrativas e judiciárias da Justiça, o acervo processual (ativos e arquivados), a movimentação processual e conciliações, a gestão de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor - RPV e os itens relativos ao quadro de pessoal.

Da mesma forma, foram objeto de exame as determinações/recomendações lançadas na ata correicional de 2022, sendo ao final apresentado um quadro comparativo-conclusivo entre as correições ordinárias dos anos de 2021 e 2022.

Após a realização da correição ordinária de 2023, a Corregedoria manterá contínuo o auxílio e a fiscalização das unidades correicionadas através dos trabalhos de pós-correição, visando averiguar o grau de cumprimento das determinações estabelecidas na ata de correição, apresentando observações e orientações quanto às pendências identificadas para que o saneamento seja providenciado pela unidade judiciária.

Posteriormente a análise de todos os dados apresentados pela Vara durante a correição a Corregedora Regional reuniu-se com o Juiz Titular e com a Juíza do Trabalho Substituta lotada na 14ª Vara para um feedback mais detalhado sobre as impressões verificadas e orientações lançadas em ata.

 

IMA 1 A Ata de Correição foi lida na presença do Juiz Titular da 14ª VTM, Pedro Barreto Falcão Netto, da Juíza do Trabalho Substituta, Monique Dominicheli do Nascimento Basso, da Diretora de Secretaria, Rosângela Figueiredo Bezerra, e da equipe de servidores e servidoras da unidade judiciária correicionada.

Ao encerrar os trabalhos, a Corregedora Regional agradeceu a participação de todos e todas, a gentileza dispensada à equipe, ressaltando que a missão primeira da Corregedoria é de orientação, acompanhamento, aperfeiçoamento e efetividade da prestação jurisdicional.

A Ata de Correição fica disponível no sistema PJeCor, no DEJT e no portal da Corregedoria no site deste Tribunal.

Texto e foto: Corregedoria Regional - Equipe de Correição

 

Durante a visita, foram averiguadas as condições de trabalho no local 

148O Juiz Titular da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo (AM), Sandro Nahmias Melo, acompanhado por equipe de servidores, realizou nesta quinta-feira (09), uma inspeção judicial para averiguar as condições relacionadas ao meio ambiente de trabalho de empresa que atua na atividade de extração de pedras (pedreira), localizada na BR-174, Km. 169, Zona rural do município.

A inspeção judicial faz parte de Ação Civil Pública (nº 0000023-70.2023.5.11.0401) proposta pelo Ministério Público do Trabalho, requerendo a intervenção do Poder Judiciário para a efetivação de direitos fundamentais dos trabalhadores que estariam sendo infringidos no estabelecimento da empresa.

Além de inspecionar as instalações físicas da empresa, refeitório e locais de descanso, equipamentos de segurança, como extintores e paiol de armazenamento de explosivos, o magistrado conversou diretamente com os trabalhadores e pôde exercer escuta ativa quanto às condições de trabalho dos empregados, demonstrando a proximidade da Justiça do Trabalho e o interesse em solucionar conflitos e efetivar direitos fundamentais no local de trabalho, tanto aos representantes da empresa quanto aos trabalhadores e ao próprio MPT.

149

"A inspeção judicial, especialmente quando em questão de direito à saúde e segurança de vários trabalhadores, é instrumento extremamente útil para identificar eventuais casos de riscos graves e iminentes aos trabalhadores”, destacou o juiz Sandro Nahmias Melo acerca da diligência.

A diligência foi acompanhada ainda pelos policiais militares Orlando Falcão dos Santos, 1º Sargento QPPM, e Jailson Silva do Nascimento, 2º Tenente QOPM, integrantes da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar de Presidente Figueiredo, que auxiliaram na garantia da segurança de todos os presentes na realização da inspeção judicial.

 

 

 

 

 

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Com informações da VT de Presidente Figueiredo

Foto: VT de Presidente Figueredo

147Ouvidores do Trabalho de todas as regiões estarão reunidos no período de 22 a 24 de março, em Brasília, da 34ª edição do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv). O evento será realizado na sede do Tribunal Superior do Trabalho, contando em sua abertura, com a presença da ministra presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber e do ministro presidente do TST, Lélio Bentes Corrêa. O ouvidor do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11, AM/RR), desembargador David Alves de Mello Júnior vai representar o Tribunal, no evento.

O encontro tem como proposta discutir e compartilhar práticas adotadas nas Ouvidorias da Justiça do Trabalho e difundir a importância desse serviço, fortalecendo o funcionamento institucional e assegurando o bom relacionamento dos tribunais com a sociedade.

O Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho é uma sociedade civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, sendo integrado por Magistradas e Magistrados dos TRT e do TST que estejam exercendo o cargo de Ouvidor. O Coleouv busca contribuir para elevar os padrões de transparência, presteza e segurança das atividades das Ouvidorias da Justiça do Trabalho, estimular e promover a integração entre elas, propor diretrizes e critérios uniformes de trabalho e difundi-las como instrumento de promoção da cidadania e participação social, visando, ainda, o aprimoramento da gestão dos Tribunais do Trabalho.

Programação
22/03/2023 – Quarta-feira

9h30 - Recepção e credenciamento

10h - Mesa de Abertura

12h - Intervalo para almoço

14h - Palestra "Desafios das Ouvidorias Judiciais" - desembargador Altair Lemos, presidente do Cojud

15h15 – Intervalo

15h30 - Palestra "Perspectivas do Direito do Trabalho", ministro do TST Sérgio Pinto Martins

17h - Encerramento


23/03/2023 - Quinta-feira

9h30 - Palestra "Inteligência Artificial no Judiciário e ChatGPT", Natacha Moraes de Oliveira, diretora de TI do STF

10h45 – Intervalo

11h - Palestra "Aspectos da LGPD", Ana Frazão - advogada e professora

12h 30 - Intervalo para almoço

14h - Palestra "O Futuro do Direito do Trabalho no Brasil", ministro do TST Maurício Godinho Delgado - Diretor da Enamat

15h 30 - Plenária dos Ouvidores da Justiça do Trabalho

1) Aprovação da ata da 33ª Reunião do Coleouv;
2) Deliberação sobre assuntos de interesse das Ouvidorias da JT;
3) Assuntos Gerais
17h30 - Cerimônia de Aposição da Foto da Ministra Maria Helena Mallmann e reinauguração da sede da Ouvidoria do TST/CSJT

24/03/2023 - Sexta-feira

9h - Palestra - "Democracia Inabalada e Justiça", Cezar Britto - advogado e ex-presidente da OAB Nacional e Juiz Tiago Mallmann Sulzbach - Juiz Auxiliar do CNJ

10h20 – Intervalo

10h30 - "Apresentação de Boas Práticas das Ouvidorias", desembargador José Luís Campos Xavier

11h30 - Palestra "Demandas da Magistratura", Juiz Luiz Antônio Colussi - presidente da Anamatra

12h30 - Encerramento

 

Coordenadoria de Comunicação Social 

Texto: Emerson Medina

O programa de inovação tem o objetivo de colher boas ideias de magistrados (as) e servidores (as) da Justiça do Trabalho.

146Estão abertas oficialmente as inscrições para o Programa Startups da Justiça Trabalho (Startups JT). A iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) visa selecionar e apoiar o desenvolvimento de projetos de inovação e automação apresentados por servidores (as) e magistrados (a) que serão capazes de impactar e gerar melhorias na rotina de trabalho das unidades, de modo a impulsionar a celeridade processual.

Como se inscrever?

Para efeitos do programa, será considerada uma “startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes. O grupo deverá entregar, durante o período de inscrição, uma proposta inicial que contenha a descrição do problema que será atacado pelo produto a ser desenvolvido.

As inscrições vão até 21 de março, acesse a página oficial do programa e inscreva-se!

 

Cronograma

A seleção das propostas está dividida em três fases:

Pré-Seleção: Todas as startups inscritas serão analisadas pelo grupo de curadoria. Ao final, serão pré-selecionadas 20 startups;

Lapidação: As iniciativas pré-selecionadas serão chamadas para detalhar melhor a proposta. Nessa etapa, a análise será executada com a participação da equipe da startup, com o grupo de curadoria e/ou os laboratórios de inovação;

Ação: É participação efetiva das startups selecionadas no programa. Serão selecionadas 10 iniciativas voltadas à atividade jurídica nessa primeira rodada. As startups passaram pela fase de preparação, que consiste na capacitação, ideação, avaliação e aprovação da proposta; de decolagem, que será a prototipação, execução, experimentação/validação e aprendizagem; além do fase voo de cruzeiro, que abrange a operação, processo de sustentação, tração e escala.

Sua ideia pode transformar a Justiça do Trabalho

O objetivo principal do conselho é colher boas ideias para acelerar projetos de inovação e de automação da atividade judiciária, portanto, não será necessário apresentar uma solução pronta. Entretanto, as pessoas ou unidades que já criaram e usam ferramentas de automação também podem participar do programa.

Vale reforçar que não é necessário ter conhecimentos na área tecnologia da informação (TI) para apresentar uma boa ideia ao programa para, quem sabe, ela se torne uma iniciativa nacional, basta um membro da startup ser da área negocial de destino da solução proposta.

Os projetos selecionados contarão com o apoio estrutural do CSJT, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) que aderirem ao programa. Para tornar as iniciativas selecionadas em soluções para toda Justiça do Trabalho, o conselho será o investidor em todas as frentes, desde a capacitação, passando pela parte técnica, infraestrutura, área negocial e jurídica.

Reconhecimento

As startups que atingirem o resultado esperado receberão certificado de reconhecimento em solenidade no edifício-sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do CSJT, em Brasília. Os Laboratórios de Inovação e os TRTs que mais contribuírem também serão agraciados.

Fonte: CSJT

As atividades com os aposentados serão retomadas no mês de Abril.

145Com intuito de promover qualidade de vida e bem estar aos aposentados, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região inicia, nesta sexta-feira (10/03), as inscrições para o Projeto Longevida. Lançado em 2022 pela Coordenadoria de Saúde, o projeto tem como objetivo trabalhar questões envolvendo saúde física, psicológica e financeira, além de outras temáticas relacionadas à vida pós aposentadoria.

Os encontros, exclusivos para servidores aposentados do TRT-11, acontecerão no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, a cada 15 dias, sempre às quartas-feiras, iniciando às 13h30. As vagas são limitadas.

Clique aqui para se inscrever.

Confira abaixo o cronograma e os temas a serem abordados em cada roda de conversa.

 

 

10/03/2023 a 10/04/2023: Inscrições

12/04/2023: Encontro Saúde Mental: Emoções
26/04/2023: Encontro Saúde Mental: Relacionamentos Interpessoais
10/05/2023: Encontro Prevenção e cuidado com a saúde
24/05/2023: Encontro Saúde Mental
14/06/2023: Encontro Direitos Sociais
28/06/2023: Encontro Educação Financeira
12/07/2023: Encontro Saúde Mental
26/07/2023: Oficina de Artes/Encerramento

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Thais Silva 

Arte: Renard Batista 

144

Foi retirada do Leilão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), a sede do Rio Negro Clube no Centro de Manaus. O imóvel estava no edital para ser arrematado no próximo dia 13, quando acontece o primeiro leilão do Tribunal do ano. A retirada foi oficializada pelo Despacho do juiz do trabalho auxiliar da Coordenadoria de Apoio à Execução (Conae) e da Divisão de Hasta Pública do TRT, João Alves de Almeida Neto.

De acordo com o juiz João Alves Neto, a legislação permite o resgate do bem antes dele ser leiloado se a parte que detém a propriedade conseguir prencher uma série de requisitos e ter seu plano de quitação aprovado. “No caso, a parte informou a garantia de uma receita mensal de um contrato de aluguel, suficiente para pagar as parcelas”, informou.

A sede social do Rio Negro Clube conta com uma sala de troféus onde estão todos os títulos do clube, um parque aquático, com duas piscinas, sendo uma infantil e outra semi-olímpica, uma academia, o tradicional salão de espelhos, sala de jogos, sala de reuniões, banheiros, salão de dança, bar, restaurante, um ginásio poliesportivo com capacidade para 2 mil espectadores, um centro administrativo. O imóivel foi retirado por determinação judicial, uma vez que a parte executada protocolou a inclusão no Plano Especial de Pagamento Trabalhista (Pept), com o parcelamento de seu débito junto à Justiça do Trabalho.

O Pept é um plano de recuperação noqual as execuções são reunidas na Coordenadoria de Apoio à Execução que recebe os depósitos mensais para pagamento dos processos, para assim manter as atividades da empresa que está sob execução e sem que o bem vá à leilão. Uma vez que o plano não seja cumprido, o bem pode ser novamente leiloado.

O leilão acontece exclusivamente por meio eletrônico no link (www.amazonasleiloes.com.br), às 9h30, do dia 13, porém informações prévias das condições do lote estão liberadas para consulta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A sede do Leiloeiro Oficial fica na Rodovia Manoel Urbano, quilômetro 7 - Zona Rural, na cidade de Iranduba, distante 27 quilômetros a sudoeste de Manaus. O CEP é o 69.415-000 e o contato por telefone é o (92)  98159-7859.

No caso dos processos cujo Juízo da execução ocorre em Roraima, o local é na Rua Três Marias, nº 139 – Bairro Raiar do Sol, Boa Vista. O telefone é o (92) 98159-7859.

Confira aqui a íntegra do edital.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Emerson Medina
Arte: Renard Batista

 

 

O juiz titular receberá profissionais da advocacia, trabalhadores e empregadores

143 A Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo (AM), realiza autoinspeção judicial nos dias 8 e 9 de março, no horário das 7h30 às 14h30, em cumprimento ao Provimento 06/2020/SGP/SCR.

O Exmo. Juiz do Trabalho Sandro Nahmias Melo, Titular da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo/AM, conduzirá os trabalhos no sentido de examinar os procedimentos gerais da Secretaria, bem como os processos eletrônicos, sobretudo os estipulados nas Metas Nacionais do Poder Judiciário (CNJ). Serão observados, ainda, os prazos e procedimentos processuais, assim como a organização da Vara, inclusive quanto aos bens móveis.

Também serão revistas as recomendações gerais e específicas lançadas na Correição Ordinária anual de 2022, bem como haverá atendimento presencial do magistrado aos advogados da Jurisdição, bem como aos jurisdicionados.

Jurisdição e canais de contato

Além de Presidente Figueiredo, onde a Vara do Trabalho está sediada, outros três municípios do interior do Amazonas estão sob a jurisdição da unidade judiciária: São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro. A VT de Presidente Figueiredo tem como titular o juiz Sandro Nahmias Melo e como diretora de secretaria a servidora Regina Helena Lima Barros.

Para contato, são disponibilizados os seguintes canais:
E-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Balcão Virtual: https://meet.google.com/gfv-crue-xcg
Ramal 7266 e 7215 (para ligações no âmbito do TRT-11)

Mulheres são maioria no 2º grau e no estágio. Representam quase metade da magistratura de 1º grau, dos cargos de liderança e do quadro técnico.

136Ao longo dos anos, as mulheres vêm rompendo barreiras e conquistando, cada vez mais, espaço e protagonismo no serviço público. No Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), os dados indicam que a instituição está perto do equilíbrio no quantitativo de homens e mulheres que atuam na magistratura, em cargos de liderança, quadro técnico e estágio.

Segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2021, as mulheres representam 51,1 % da população brasileira, enquanto os homens são 48,9%. No âmbito do TRT-11, o levantamento realizado pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGPES) mostra como está a participação institucional feminina.

Das 14 vagas no 2º grau, oito desembargadoras representam maioria feminina na Corte (57,14%). Com um total de 58 integrantes na magistratura de 1º grau, a Justiça do Trabalho do Amazonas e Roraima tem 25 juízas (43,10%). Dos 162 cargos de liderança na área administrativa, 79 são exercidos por mulheres (49%). No corpo funcional, são 416 servidoras (46%) no universo de 904 profissionais concursados, cedidos ou sem vínculo que atuam no órgão. As 52 estagiárias (57,78%) conquistaram a maioria das 90 vagas de estágio remunerado preenchidas atualmente.

Para o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, é uma honra integrar um tribunal em que as mulheres são maioria na composição de 2º grau e conquistam cada vez mais espaço na instituição. “Esse mito de sexo frágil não existe. A mulher é tão forte, tão capaz, tão competente quanto o homem”, ressalta.

Idealizador do prêmio “Mulheres Formadoras e Informadoras da Justiça do Trabalho da 11ª Região”, criado quando ele era diretor da Escola Judicial (Ejud-11), o magistrado destaca a importância da iniciativa. “Historicamente, as mulheres sofreram violência de toda ordem. Hoje, apesar da evolução, ainda existem desafios como a questão salarial e a empregabilidade feminina, pois as mulheres ainda são preteridas. Como sociedade, temos muito a evoluir”, explica. Instituído em 2019 e realizado por meio de votação popular, o prêmio reconhece trajetórias femininas de destaque na Justiça do Trabalho do Amazonas e em Roraima.

Mulheres inspiradoras do TRT-11

A presença feminina é marcante em todos os ambientes institucionais no TRT da 11ª Região. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, conheça algumas mulheres inspiradoras que contribuem diariamente com dedicação e zelo para que a Justiça do Trabalho proporcione prestação jurisdicional de excelência nos estados do Amazonas e de Roraima.

Rita Alencar (desembargadora)

138Francisca Rita Alencar Albuquerque é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e mestre em Direito Constitucional e Teoria Geral do Estado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). Ingressou na magistratura trabalhista no TRT da 8ª Região em 1975 e, naquela época, o tribunal tinha jurisdição sobre os estados do Pará e do Amazonas.

Ao longo dos 48 anos de carreira jurídica, exerceu diversos cargos no TRT-11, como vice-presidente, corregedora, presidente, diretora da Escola Judicial e do Centro de Memória, além de ter presidido a 1ª Turma e a Seção Especializada II. Com décadas dedicadas ao magistério, é autora do livro A Justiça do Trabalho na Ordem Judiciária (LTR, 1993) e de outras obras de forma coletiva.

 

 

 

 

Carolina França (juíza do trabalho) 139

Carolina de Souza Lacerda Aires França é graduada em Direito e pós-graduada em Direito Tributário, ambos os cursos pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ingressou na magistratura do TRT-11 em 2008. Foi juíza titular de Lábrea, atualmente é titular da 9ª Vara do Trabalho de Manaus e juíza auxiliar da Presidência no biênio 2022/2024. Exerceu por dois biênios consecutivos (de 2018 a 2022) o cargo de vice-diretora da Escola Judicial (Ejud-11).

É coautora do livro “Constituição e Processo Civil” (Saraiva, 2008) e fez parte da Comissão Nacional de Estudos para o Incentivo à Participação Institucional Feminina, que teve a intenção de implementar medidas para reverter situações de desigualdade dentro da Justiça do Trabalho. Em dezembro de 2022, recebeu uma homenagem do Movimento das Mulheres Advogadas da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Amazonas (OAB-AM). A juíza do Trabalho foi uma das personalidades escolhidas “como forma respeitosa de reconhecer a representatividade no meio jurídico e respeito às prerrogativas da advocacia”.

 

 

Marielza de Freitas (diretora)

140Marielza Santos de Freitas é técnica judiciária, com formação acadêmica em Psicologia e Direito. Tinha 21 anos quando começou a trabalhar no TRT-11, em 1991. Passou por diversos setores: Seção de Zeladoria, Setic, Junta de Conciliação e Julgamento, Distribuição de Mandados Judiciais, trabalhou realizando os leilões do Regional e também com precatórios, onde conheceu a realidade dos processos trabalhistas.

Após 30 anos no TRT-11, ela alcançou o cargo de diretora. Em 2022, assumiu a Coordenadoria de Apoio à Diretoria do Fórum Trabalhista de Manaus (FTM), setor onde já trabalhava desde 2018, sendo responsável por fiscalizar todo o prédio, incluindo segurança e manutenção. Como diretora, tem como atribuições organizar, fiscalizar, orientar, providenciar limpeza, arrumação e higienização de todos os ambientes do FTM, além de se responsabilizar pela organização dos eventos que ocorrem nos salões do Fórum. Ela gerencia um total de 45 colaboradores, entre terceirizados de limpeza e da manutenção, sempre orientando para que ajam de forma gentil no atendimento das demandas. Marielza desenvolve seu trabalho com excelência, buscando alcançar o melhor êxito administrativo do prédio pelo qual é responsável.

 141

 Suely de Sá (servidora) 

Suely Silva de Sá completará 41 anos de trabalho no TRT da 11ª Região no próximo mês de abril. Logo que entrou no Tribunal, em 1982, atuou no Serviço de Material e Patrimônio e após quatro anos foi trabalhar na Diretoria Geral, onde está até hoje.

Ela precisa de muita atenção e cuidado nas atribuições que desempenha diariamente, pois realiza cálculos de diárias para magistrados e servidores em caso de deslocamento, emite portarias e despachos, faz publicações no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, Diário Oficial da União e na Biblioteca Digital. Com formação em Letras e Língua Portuguesa, Suely lê e examina com esmero todo processo que chega a suas mãos, muitos com prazos a serem cumpridos, o que exige responsabilidade. A servidora perdeu o marido em 98, e precisou criar, sozinha, quatro filhos. Para ela, isso só foi possível através da vida funcional no TRT-11.

 

  Lara Beatriz (estagiária)

142Lara Beatriz Tavares Souto Orlando, 21 anos, é estagiária na 11ª Vara do Trabalho de Manaus desde maio de 2022. Trabalha na produção de expedientes e documentos, além de realizar atendimento ao público presencial e virtualmente.

Estudante do curso de Direito da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Lara tem conseguindo aliar a teoria do curso às atividades práticas na vara trabalhista. Ela afirma que embora ainda esteja em uma fase de muito aprendizado, recorre ao conhecimento jurídico já adquirido para tirar as dúvidas das partes. Após a conclusão do curso e do estágio no TRT-11, Lara planeja se dedicar aos concursos públicos. Ela acredita que os servidores públicos são agentes essenciais no acesso à Justiça e na proteção dos direitos e garantias fundamentais.

 

 

 

 

Normativos sobre equidade de gênero no Poder Judiciário

O Poder Judiciário editou atos normativos que visam incentivar a participação institucional feminina e auxiliar na construção de instituições mais igualitárias. Confira alguns:

Resolução CNJ 255 /2018: institui a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário e determina que todos os seus ramos e as suas unidades adotem medidas para assegurar a igualdade de gênero no ambiente institucional.

Ato Conjunto TST.CSJT.GP 85/2022: institui o Grupo de Trabalho em Estudos de Gênero, Raça e Equidade, com o objetivo de propor políticas e programas institucionais voltados à promoção da equidade e ao enfrentamento das discriminações no âmbito da Justiça do Trabalho.

Resolução Administrativa TRT-11 117/2022: institui e aprova a política de equidade de gênero, raça e diversidade do TRT da 11ª Região.

137

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro, com colaboração de Martha Arruda
Artes: Renard Batista

 

 

Cerca de 120 alunos coletaram dados em 800 processos trabalhistas.

135O Centro de Memória do TRT da 11ª Região (Cemej11) realizou, nos dias 15 de fevereiro e 2 de março, respectivamente, a III e IV Oficina de Análise de Processos Virtuais. Ambas aconteceram de 9h às 12h, no auditório do Cemej11, localizado na rua Barroso, Centro de Manaus, e foram destinadas a alunos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A atividade foi coordenada pela Mestra Dorinethe dos Santos Bentes, professora da UFAM, fazendo parte integrante do projeto Análise de Processos Virtuais, iniciado em 2021. Tal projeto é parte da pesquisa intitulada “Acesso à Justiça do Trabalho pela via dos Direitos: Um olhar sobre a aplicação do jus postulandi no contexto amazônico”, desenvolvida pela Mestra, para obtenção do título de Doutorado na área de Direito, pela Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A pesquisa baseia-se na análise de reclamatórias verbais trabalhistas, autuadas nas Varas do Trabalho do interior do Amazonas (Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, Tabatinga e Tefé) no lapso temporal de 2016 a 2020. O material foi coletado por meio do Sistema de Processo Judicial Eletrônico - PJe.

Pelo farto material a ser investigado, o trabalho acadêmico contou com a participação de alunos dos Cursos de Arquivologia, História e Direito da Ufam, que atuaram na coleta de dados nos 800 processos trabalhistas que fazem parte da amostra a ser investigada. Os alunos foram divididos em turmas, em media com 120 alunos. As oficinas tiveram como objetivo o encontro presencial com os alunos cooperadores, para ajustes finais e apresentação parcial dos resultados do trabalho, após a fase de conclusão do levantamento dos dados analisados.

Acesse as imagens da III Oficina de Análise de Processos Virtuais.
Confira as fotos da IV Oficina de Análise de Processos Virtuais.

Coordenadoria do Centro de Memória
Texto: Cynthia Donadio
Fotos: Andrew Matheus

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