Segundo a vice-presidente, ministra Dora Maria da Costa, é necessário que a matéria seja examinada pelo STF

288Ministra Dora Maria da CostaA vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministra Dora Maria da Costa, suspendeu o trâmite dos recursos extraordinários interpostos em que se discuta a inclusão de empresas que não tenham participado das ações desde o início, com fundamento na existência de grupo econômico. O sobrestamento foi determinado após a ministra acolher recurso extraordinário (RE) da Rodovias das Colinas S.A., que será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com outro caso, para que sejam examinados sob a ótica da repercussão geral, ou seja, para a fixação de tese a ser aplicada a todos os casos semelhantes.

Até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a decisão sobre a suspensão de processos que tratem do tema caberá a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos TRTs. “Na Vice-Presidência, contudo, os recursos extraordinários interpostos versando a respeito da matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal”, decidiu a ministra.

Matéria controvertida
Na decisão em que acolheu o RE, a vice-presidente destaca que a questão da configuração de grupo econômico e da possibilidade de inclusão de empresa integrante na execução é matéria extremamente controvertida. O tema está em discussão na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 488, ainda pendente de julgamento pelo STF, sob a ótica das garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal e da igualdade. No mesmo sentido, tramita no STF a ADPF 951.

Para a vice-presidente, é necessário o enfrentamento da questão constitucional de fundo pelo STF, notadamente diante dos muitos casos que envolvem a mesma discussão no âmbito da Vice-Presidência do TST. Assim, a fim de viabilizar um melhor exame da matéria, ela decidiu encaminhar o caso, juntamente com outro processo (Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146), ao STF como representativo da controvérsia e determinou a suspensão do trâmite dos demais REs pendentes de exame na Vice-Presidência do TST sobre o mesmo caso.

Entenda o caso
O processo que seguirá para o STF tem origem na reclamação trabalhista de um topógrafo contra a Alcana Destilaria de Álcool de Nanuque S.A., a Ibiralcool Destilaria de Álcool Ibirapuã Ltda., a Infinity Bio-Energy Brasil Participações S.A., a Comapi Agropecuária S.A e a Contern – Construções e Comércio S.A. Ele pleiteava a responsabilização das empresas pelo pagamento de verbas trabalhistas e de indenização por dano existencial, com o argumento de que pertenciam ao mesmo grupo econômico.

O juízo da Vara do Trabalho de Nanuque (MG) condenou as empresas, de forma solidária, a pagar parcelas trabalhistas no valor de R$ 350 mil. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), e o processo seguiu para execução.

Inclusão no processo
Após a homologação dos cálculos, a defesa do topógrafo notificou o juízo de que o grupo econômico, além de uma multiplicidade de empresas, era proprietário de mais de 1.560 quilômetros de rodovias em regime de concessões, entre elas a Concessionária Rodovias das Colinas S.A., que já tinha bens bloqueados em outros processos. Na ocasião, a dívida já era de cerca de R$ 2,6 milhões.

O juízo da execução, então, incluiu a Colinas no processo, decisão mantida pelo TRT.

Efeito suspensivo
Diante disso, as empresas interpuseram recurso de revista ao TST com pedido de efeito suspensivo, argumentando que estava em curso, no STF, a ADPF 488, em que a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) questiona decisões trabalhistas que, como no seu caso, incluíam na ação pessoas físicas e jurídicas apenas na fase de execução, sem que tivessem participado da fase de conhecimento.

O recurso, contudo, foi desprovido pela Terceira Turma, levando a Colinas a apresentar recurso extraordinário ao STF, cuja admissibilidade é examinada pela Vice-Presidência do TST.


Leia a íntegra da decisão.


Leia a íntegra do despacho.



Processo: AIRR-10023-24.2015.5.03.0146



Texto e foto: CSJT

A entidade representa servidores do Poder Judiciário da União

286Da esquerda para direita: Ildefonso Souza (diretor geral do TRT-11), Laércio Rodrigues (consultor de Ações da Anajustra), Alexandre Seixas (secretário Geral da Anajustra), desembargadora Ormy Bentes (presidente do TRT-11), Aureo Pedroso (vice-presidente da Anajustra) e Socorro Chaves (diretora de Gestão de Pessoas/TRT-11)A diretoria da Associação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal (Anajustra) esteve na quinta-feira, 30/06/2022, com a desembargadora presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT-11), Ormy da Conceição Dias Bentes, e logo após manteve reunião também com servidores do Tribunal, filiados ou não à associação, que tem sede nacional em Brasília. Estiveram em Manaus o vice-presidente Áureo Félix Pedroso, o secretário geral, Alexandre Seixas Saes, e o consultor de ações, Laércio Rodrigues.

A principal pauta foi a divulgação das ações que estão tramitadas na Justiça Federal, os convênios, seguros (auto, residencial, vida, viagem) e possibilidades de contratos consignados. A desembargadora Ormy Bentes quis saber detalhes sobre o plano de saúde e o vice-presidente explicou que existe a possibilidade de ser contratada qualquer operadora que atua no mercado. Hoje o JUS Saúde já beneficia mais de 30 mil pessoas em nível nacional. Ainda no setor de saúde, o associado conta também com farmácia conveniada. Após ouvir a explanação, a presidente do Tribunal avaliou como vantajoso o que a Associação oferece e manifestou o desejo de fazer parceria que traga benefícios aos servidores.

Ações na Justiça

Os dirigentes da Anajustra conversaram também com os servidores, aos quais detalharam direitos reivindicados como os valores devidos de Quintos, Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA) de Quintos. Explicaram decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive no que diz respeito a ações de Imposto de Renda pago a maior quando do recebimento dos Quintos.

O folheto de divulgação da Anajustra Federal diz que esta é a maior entidade representativa dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) e que o servidor ao se associar a ela poderá aderir a dezenas de ações judiciais, sem custas iniciais, algumas delas, inclusive, em fase de execução e as quais o associado pode ser beneficiado de imediato.

 

287Dirigentes da Anajustra foram recebidos pela presidente do TRT-11, desembargadora Ormy Bentes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ASCOM/TRT11
Fotos: Diego Xavier
Arte: Renard Batista
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Permitida a reprodução mediante citação da fonte

As inscrições podem ser realizadas até a véspera do evento

284O Centro de Memória do TRT da 11ª Região (Cemej11) realizará o colóquio ‘Processos Digitais e a Pesquisa Acadêmica" no próximo dia 6 de julho, das 9h às 11h, no auditório do prédio administrativo, localizado na Av. Tefé n° 930, Praça 14 de Janeiro. O evento é destinado a alunos da graduação, servidores do TRT-11 e demais interessados.

As palestras serão proferidas pela desembargadora do TRT da 3ª Região (MG) Adriana Goulart de Sena Orsini e pela professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Dorinethe dos Santos Bentes. Também participarão da mesa de debates o juiz Túlio Macedo Rosa e Silva, do TRT da 18ª Região (GO), e o professor Adriano Fernandes Ferreira, da Faculdade de Direito da Ufam.

Os participantes terão direito a certificado de participação expedido pelo Cemej11, com duas horas de atividades complementares. Os interessados deverão se inscrever, até o dia 5 de julho, acessando o link disponibilizado pelo Cemej11.  Inscreva-se AQUI.  


Síntese curricular das palestrantes

Adriana Goulart de Sena Orsini é desembargadora do TRT da 3ª Região (MG), professora adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG )e membro do Corpo Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (UFMG). É pós-doutora em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas (UDF - Brasília); mestre e doutora em Direito pela UFMG.

Dorinethe dos Santos Bentes é professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e membro da Rede Internacional para o Constitucionalismo Democrático Latino-Americano (RCDLA). É doutoranda em Direito e Justiça pela UFMG e mestre em História pela Ufam. Tem especialização em Direito Ambiental e Urbanístico (Uniderp) e em História Social da Amazônia (Ufam).

 

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Texto e arte: Cemej11, com edições da Ascom

A pesquisa é semestral. O levantamento relativo ao 1º semestre de 2022 pode ser respondido até 31 de julho.

278O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançará, nesta sexta-feira (1ª de julho), a Pesquisa Nacional de Satisfação dos Sistemas. O levantamento, que pode ser respondido até 31 de julho, atende ao previsto no Índice de Satisfação com os Sistemas de Tecnologia da Informação (ISTIC), que faz parte do Planejamento Estratégico da Justiça do Trabalho 2021-2026.

A pesquisa é organizada pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do CSJT (SETIC) e tem como objetivo obter o nível de satisfação do público-alvo de cada sistema pesquisado e, a partir do nível de satisfação, verificar o que pode ser feito para melhorar ou manter o nível. O resultado da pesquisa será disponibilizado até 19 de agosto e todos os usuários dos sistemas (internos ou externos) podem responder o questionário.

Sistema PJe

Essa é a segunda vez que a pesquisa está sendo realizada para outros sistemas além do Processo Judicial Eletrônico (PJe), que já realizava anualmente o levantamento de opinião dos usuários. A Pesquisa de Satisfação do PJe continua tendo como principal público-alvo o usuário externo (advogados, procuradores, entre outros), além de servidores e magistrados usuários do sistema.

Sistemas Administrativos Nacionais

As pesquisas de satisfação do Sistema de Acompanhamento da Execução Orçamentária (Sigeo), do Sistema de Cadastro de Pessoal (Sigep), do Sistema FolhaWEB (Sigep) e do Sistema de Planejamento Orçamentário (Sigeo), tem como principal público-alvo os usuários internos, como magistrados e servidores da Justiça do Trabalho.

Acesse as pesquisas. Participe!

Público interno e externo

Pesquisa Nacional de Satisfação do Sistema PJe - 1º Semestre de 2022

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Público interno

Pesquisa Nacional de Satisfação do Sistema de Acompanhamento da Execução Orçamentária - SIGEO - 1º Semestre de 2022

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Pesquisa Nacional de Satisfação do Sistema de Planejamento Orçamentário - SIGEO - 1º Semestre de 2022

281

 

 

 

 

 

 

 



Pesquisa Nacional de Satisfação do Sistema de Cadastro de Pessoal - SIGEP - 1º Semestre de 2022

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Pesquisa Nacional de Satisfação do Sistema FolhaWEB - SIGEP - 1º Semestre de 2022

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Texto e arte: CSJT

O movimento segue orientação dos tribunais superiores

273Fórum Trabalhista Ministro Mozart Victor Russomano (TRT-11, Manaus/AM)Desde terça-feira, 28/06/2022 os prédios do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT-11) estão iluminados com as cores que simbolizam o Combate à Homofobia e a Transfobia. “Dessa forma nosso Tribunal une-se à iniciativa dos tribunais superiores num abraço de respeito e contra a discriminação seja aonde for”, anunciou a desembargadora presidente, Ormy da Conceição Dias Bentes, completando que essa iluminação prosseguirá até o fim do mês de junho. Outros TRTs também aderiram à campanha.

Como parte desse movimento, nesta terça-feira, 28/06/2022, “Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+” o TRT-11 promoveu uma palestra sobre Direitos Fundamentais: Combate à Homofobia e a Transfobia, ministrada pela advogada Maria Eduarda Aguiar, militante na luta contra a LGBTfobia. A iniciativa foi da Corregedoria Regional, com o apoio da Escola Judicial (Ejud11).

Como surgiu

O Dia Internacional do Orgulho Gay é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo. Também conhecido como Dia Internacional do Orgulho LGBTI (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Pessoas Intersexo), ou simplesmente Dia do Orgulho Gay. Esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

O Dia do Orgulho Gay também é um reforço para lembrar a todos os gays, lésbicas, bissexuais e pessoas de outras identidades de gênero que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual.

A data é uma homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn, ocorrida em 1969, em Nova York. Tudo porque a polícia invadia bares que eram frequentados por homossexuais. Estes eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades. A 1ª Parada do Orgulho Gay foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito. A partir daí todos os anos são organizados eventos em todo o mundo.

274Fórum Trabalhista do TRT-8 em Belém (PA/AP)

 275Prédio-sede do TRT-18 (GO)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

277Projeção no prédio-sede do TRT-18 (GO)

276Mais detalhes da iluminação no Fórum Trabalhista do TRT-8 em Belém (PA/AP)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ASCOM/TRT11
Fotos: TRT-8, TRT-11 e TRT-18
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Permitida a reprodução mediante citação da fonte

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