156A Escola Judicial do TRT11 (Ejud11) iniciou, dia 19 de março, a Jornada de Capacitação dos Servidores da Vara do Trabalho de Tabatinga, no Amazonas. O evento foi idealizado pela juíza titular da VT de Tabatinga, Gisele Araújo Loureiro de Lima, e tem como objetivo capacitar os servidores da unidade quanto ao atendimento aos usuários, bem como promover a atualização nos seguintes temas: Noções Básicas de Direito do Trabalho; Noções Básicas de Processo do Trabalho, Noções Básicas de Atermação, Noções Básicas de PJe KZ e e-Gestão, Técnicas de Conciliação e Ferramentas de Execução

O evento foi dividido em módulos, com instrutoria interna da magistrada titular da unidade e com certificação dos participantes. Essa prática atende à proposta de expansão da capacitação aos servidores das Varas do Trabalho do Interior.

A iniciativa de capacitar os servidores na sua própria unidade, na modalidade presencial, foi uma alternativa encontrada diante da impossibilidade de participação simultânea dos servidores de Tabatinga nos cursos realizados em Manaus.

Para elaboração deste projeto, a magistrada titular da VT de Tabatinga realizou pesquisa e reunião com os servidores a fim de identificar os temas que deveriam ser abordados.

 

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ASCOM/TRT11
Texto e Foto: Ejud11
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153Atividade no laboratório digital da Uninorte reuniu magistrados e servidoresNesta quinta-feira (4/4) pela manhã, o juiz do trabalho do TRT da 3ª Região (MG) Marcos Vinícius Barroso proferiu a palestra “Movimentação bancária e moeda virtual” como parte da programação da XI Jornada Institucional dos Magistrados (Jomatra) do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.

Coordenador executivo do Laboratório de Tecnologia para Recuperação de Ativos, Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (LAB-CSJT), o palestrante compartilhou informações sobre os instrumentos utilizados para a ocultação de patrimônio e as ferramentas disponíveis para investigação de ativos financeiros dos devedores de processos judiciais.

Ele apresentou considerações sobre como identificar e bloquear ativos financeiros, quais modalidades constam do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro (CCS) e quais são alcançadas pelo Bacen jud.

O magistrado discorreu, ainda, sobre a estrutura normativa do sistema financeiro nacional, abordando as competências do Banco Central (BC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC).

 

 Efetividade da execução

154Palestra do juiz do trabalho do TRT3, Marcos Vinícius Barroso
Criado em 2001, o Bacen Jud é um sistema que interliga a Justiça ao Banco Central e às instituição bancárias, para agilizar a solicitação de informações e o envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional, via internet.

Apesar de ter sido durante anos o principal instrumento virtual na penhora de crédito em execuções trabalhistas, de acordo com o palestrante a ineficiência dos bloqueios judiciais via Bacen Jud na Justiça do Trabalho chega a 94%, segundo dados de janeiro a março deste ano.
O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), por sua vez, é um sistema destinado ao registro de informações relativas a correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como a seus representantes legais ou convencionais. Dados do CCS não são sigilosos e podem ser anexados aos processos judiciais.

O palestrante explicou que, muitas vezes, a consulta em contas bancárias é infrutífera, mas há investimentos em planos de previdência privada, por exemplo, que são utilizados como uma conta corrente paralela com aplicações e resgates frequentes na tentativa de ocultar o patrimônio. Por intermédio do CCS é possível ampliar a investigação patrimonial e efetivar o bloqueio.

Por fim, o magistrado abordou as diferenças entre moedas eletrônica e virtual, citando como exemplos o Pay-Pal (eletrônica) e bitcoin (virtual).

Após a palestra, foram realizados debate sobre o tema abordado.

Atividade no laboratório digital da Uninorte
Como parte da programação da Jomatra desta quinta-feira (4/4), os magistrados do TRT11 também acompanharam uma apresentação sobre as ferramentas de pesquisa patrimonial no laboratório digital da Uninorte, Unidade 3, na avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus.
No local, os magistrados foram recebidos pelo presidente da Uninorte, Marcelo José Frutuoso Medeiros, que deu as boas-vindas a todos e ressaltou os bons frutos da parceria entre o Tribunal e a Uninorte, principalmente para o aperfeiçoamento da formação de novos profissionais do Direito. A diretora da Escola de Negócios, Viviane Novo, também esteve presente.

A vice-diretora da Escola Judicial do TRT11, juíza do trabalho Carolina de Souza Lacerda Aires França, também frisou a parceria entre as duas instituições em diversas atividades, como a revitalização da Rádio Onze e a correção automatizada dos cartões resposta das provas do processo seletivo de estágio aplicado pelo Tribunal no mês de março. A magistrada também destacou que uma das metas da Ejud11 é promover o PJe nas universidades e para isso, o TRT11 vai contribuir com a preparação dos ambientes que darão suporte à disciplina que será ministrada no curso de Direito da Uninorte referente ao Processo Judicial Eletrônico.

A exposição das ferramentas patrimoniais foi realizada pelo chefe da Seção de Pesquisa Patrimonial (SPP) do TRT11, o servidor Lucas Ribeiro Prado, que falou da importância que a execução trabalhista ganhou nos últimos anos e sobre a necessidade de observar esse processo com um olhar mais humano e menos cartesiano, no sentido de observar melhor o anseio do exeqüente. O chefe do SPP destacou, ainda, a melhoria dos índices da execução trabalhista, no âmbito do TRT11, e que fez o Regional alcançar a quinta menor taxa de congestionamento de todo o poder judiciário.

Também acompanharam a exposição 24 servidores das Varas Trabalhistas de Manaus e também do interior do Amazonas que atuam diretamente na execução trabalhista.

ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro e Andreia Nunes
Fotos: Koynov
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150Foi realizado ontem (3/4), na área externa do Teatro Amazonas, o Ato Público de lançamento do Movimento Abril Verde, que visa conscientizar a população quanto à importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho. O evento foi promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (SEC).

O Ato Público foi aberto pelo presidente do TRT11, desembargador Lairto José Veloso. Após cumprimentar os presentes, ele reforçou as ações do Abril Verde que serão realizadas durante o mês, e afirmou que o alerta diz respeito a toda população e não apenas às classes de trabalhadores e empresários. “Os acidentes de trabalho não ocorrem por acaso. Somente neste ano de 2019, já tivemos três grandes tragédias no território nacional, todas envolvendo acidente de trabalho. O rompimento da Barragem de Brumadinho (MG), o incêndio no centro de treinamento do Clube de Regatas do Flamengo (RJ), e a queda do helicóptero que resultou na morte do jornalista Ricardo Boechat (SP) resultaram na morte de vários trabalhadores, todos durante o cumprimento de suas tarefas, o que é lamentável. Por isso, a prevenção passou a ser um grande investimento e jamais pode ser considerada como custo ou despesa por parte das empresas” afirmou o presidente do Regional. “Precisamos nos conscientizar de que o ambiente de trabalho seguro é necessário e deve ser exigido por todos nós, onde quer que seja a prestação de serviço, e em qualquer atividade que se desenvolva, pois, só assim teremos condições de poupar preciosas vidas”, concluiu.

Preservar a vida e o meio ambiente do trabalho

151A desembargadora do TRT11 Márcia Nunes da Silva Bessa, membro do Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), relatou, durante o Ato Público, dois acidentes de trabalho ocorridos na obra da Arena da Amazônia: “Manaus, 28 de março de 2013 – Às 22 horas e 15 minutos o pedreiro Raimundo Nonato Lima Costa, de 49 anos, sofreu traumatismo craniano e faleceu após despencar de uma altura de cinco metros quando circulava por uma passarela de concreto na laje. A fiscalização disse que medidas obrigatórias de segurança não haviam sido adotadas. Manaus, 14 de dezembro de 2013 – Marcleudo de Melo Ferreira, 22 anos, morreu na Arena da Amazônia após cair de uma altura de 35 metros. Eram 4 horas da manhã e ele tinha iniciado seu turno às 18 horas, dez horas antes. Naquela madrugada, após horas de trabalho braçal, Marcleudo não conectou seu cinto de segurança adequadamente. É em nome de Raimundo, Marcleudo e todas as vítimas de acidentes de trabalho que estamos aqui reunidos”, declarou.

Ela destacou, ainda, a necessidade de criar a cultura da prevenção. “Todos os acidentes são preveníveis e, por isso, evitáveis, mas para que isso ocorra é necessário o engajamento dos entes públicos, empresas e sociedade em geral. Não queremos mais julgar processos de mortes e acidentes de trabalho. Queremos preservar a vida, o meio ambiente do trabalho. Queremos trabalho decente e dignidade no trabalho. Chega de acumular estatísticas negativas”, afirmou a desembargadora.

A juíza do trabalho Selma Thury Sá Hauache, gestora regional do programa Trabalho Seguro no âmbito do TRT11, convidou todos a participar da caminhada que será realizada na Ponta Negra, no dia 28 de abril, às 8h, com o objetivo de chamar a atenção para a importância da prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças e mortes relacionadas ao trabalho. No local, serão realizadas atividades ligadas à saúde e ao bem-estar.

O juiz do trabalho Alexandro Silva Alves, que também é gestor regional do programa Trabalho Seguro, frisou que ainda é muito recorrente os casos de processos envolvendo doenças, mortes e mutilações causadas no ambiente de trabalho e que a campanha Abril Verde busca evitar que estes acidentes aconteçam e que por isso o TRT11 conta com a participação ativa de todos para o cumprimento desta missão.

Unir forças na prevenção

Para o procurador do trabalho Marcos Gomes Cutrin, somente a partir da conscientização, por meio de campanhas como o Abril Verde, é possível prevenir e romper com a cultura do não cumprimento de regras de segurança no trabalho. O procurador, que participou do Ato Público representando o Ministério Público do Trabalho da 11ª Região (MPT), também falou sobre as recentes tragédias ocorridas no país como o rompimento da barragem de Brumadinho, o incêndio na boate Kiss e a queda do avião da chapecoense, todos pelo descumprimento de regras de segurança no trabalho. “A lição aprendida nestas tragédias é que normas de segurança, principalmente normas de segurança no trabalho, elas não existem à toa, elas não admitem exceções e não toleram, nem por um segundo o descumprimento. Tragédias acontecem no meio ambiente do trabalho por descaso, por desleixo. Temos que mudar essa visão no empresariado brasileiro, no trabalhador e também nos órgãos públicos”, frisou.

O desembargador Délcio Luis Santos, que representou o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) no evento, citou que o Ato Público abraça uma causa nobre, não apenas de instituições mas de toda uma sociedade. “A campanha Abril Verde nos chama a unir forças. Muitas das vitimas de acidentes de trabalho e doenças do trabalho poderiam ter tido suas vidas preservadas ou sua saúde mantida se nós tivéssemos uma cultrua de prevenção mais consolidada. Mas o verde é esperança e não devemos deixar de almejar uma realidade diferente e melhor. Nossa disposição é sempre lutar por isso”, disse.

Também estiveram presentes no evento: os desembargadores do TRT11 Solange Maria Santiago Morais, David Alves de Mello Júnior e Joicilene Jeronimo Portela Freire; o desembargador do TJAM João Mauro Bessa; o juiz de Direito Alexandre Henrique Novaes de Araújo, representando o Presidente do TJAM, o secretário de Estado do Trabalho em exercício, Almir Albuquerque dos Santos Anselmo, representando o governador do Estado do Amazonas; o promotor Paulo Stelio Sabbá Guimarães, titular da 63ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa da Ordem Urbanística, representando o Ministério Público do Estado Amazonas; o juiz titular da 5ª Vara do Trabalho de Manaus e presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do trabalho da 11ª Região (Amatra XI), Mauro Augusto Ponce de Leão Braga; a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB/AM), advogada Grace Anny Benayon Zamperlini; o engenheiro civil José Afonso da Silva Arias, representando o Ministério Público Federal (MPF); o presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas de Manaus (CDL), Ralph Baraúna Assayag; Eneyde Silva de Oliveira, representando o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans); engenheiro Miqueias Abraão, representando o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA/AM); Marcos Apolo, Secretário de Cultura do Estado do Amazonas (SEC); Tonyerrison Mouzart Cruz de Oliveira, presidente da Associação Amazonense de Engenharia de Segurança do Trabalho (AAMEST); magistrados e servidores do TRT11, e sociedade em geral.

152O Ato Público contou com a participação do Coral “Vozes do TRT11”, e dos cantores regionais Nicolas Júnior e Fátima Silva, que fizeram uma contagem regressiva ao final do evento, quando o Teatro Amazonas foi iluminado na cor verde. O principal cartão postal de Manaus ficará com iluminação verde ao longo de todo o mês. Balões verdes foram soltos pelos participantes do Ato.

Números assustam

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que 2 milhões de pessoas morrem no mundo, a cada ano, por doenças resultantes das atividades desempenhadas no trabalho, as chamadas doenças ocupacionais, e mais de 320 mil sofrem acidentes de trabalho fatais.

O Brasil é o quarto país do ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. Em 2017, 2.096 pessoas perderam a vida durante o trabalho, o que resulta em uma morte a cada três horas. Foram mais de 550 mil acidentes somente no ano de 2017, o que equivale a um acidente de trabalho no Brasil a cada 48 segundos.

Desde 2012, o Brasil já registrou 4,6 milhões de comunicações de acidente de trabalho (CAT), 17.394 mortes acidentárias notificadas. Nos últimos cinco anos foram gastos R$ 80 bilhões somente com benefícios acidentários, representando mais de 368 milhões de dias de trabalho perdidos com afastamento.

Só em 2017 o Amazonas registrou 8.773 acidentes de trabalho, ocasionando uma despesa de mais de R$ 24 milhões em afastamentos previdenciários. Foram 6.670 acidentes com CAT emitidas e 2.103 sem CAT. 

Os setores econômicos no Amazonas com maior incidência de comunicações de acidentes são os fabricantes de aparelhos de reprodução de áudio e vídeo, fabricantes de motocicletas, transporte rodoviário coletivo e construção civil.

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ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda
Fotos: Koynov
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149O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11), desembargador Lairto José Veloso, dará posse a 12 novos juízes do trabalho. A solenidade será realizada nesta sexta-feira (5/4), às 13h, no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, na rua Ferreira Pena, 546, Centro.

Os novos magistrados foram aprovados no 1º Concurso Público Nacional Unificado para Ingresso na Carreira da Magistratura do Trabalho e serão empossados no cargo de juiz do trabalho substituto. São seis homens e seis mulheres.

No total, o TRT11 possui 47 juízes do trabalho que atuam no âmbito da 1ª instância e 14 desembargadores que compõem a 2ª instância. O Tribunal tem jurisdição nos estados do Amazonas e Roraima e conta com 19 Varas do Trabalho em Manaus, 3 Varas em Boa Vista/RR, além de 10 Varas no interior do Amazonas, nos municípios de Parintins, Itacoatiara, Eirunepé, Tefé, Manacapuru, Coari, Humaitá, Lábrea, Tabatinga e Presidente Figueiredo.

Em 2018, o Regional solucionou 91.967 processos envolvendo litígio entre trabalhadores e empregadores, enquanto 53.813 ações foram ajuizadas.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes
Foto: Gevano Antonaccio
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O tema abordado atendeu demanda dos magistrados do TRT11

O coordenador-geral de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Francisco César Oliveira Silva, proferiu a palestra “Inteligência financeira como ferramenta de rastreamento de ativos relacionados a ilícitos trabalhistas” nesta quarta-feira (3), durante a XI Jornada Institucional dos Magistrados (Jomatra) do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.
A vice-diretora da Escola Judicial do TRT11 (Ejud11), juíza Carolina de Souza Lacerda Aires França, apresentou o palestrante e falou sobre a satisfação de atender a demanda dos magistrados do Regional, com o objetivo de discutir o uso dessa ferramenta de informação como aliada para garantir a efetividade das execuções trabalhistas.
Promovida pela Ejud11, a Jomatra ocorre no miniauditório do Fórum Trabalhista Ministro Mozart Victor Russomano até sexta-feira (5) e tem como tema desta edição a “Execução Trabalhista”.

Criação do Coaf

Inicialmente, o palestrante Francisco Santos apresentou um vídeo de quatro minutos sobre os 20 anos de criação do Coaf. Em seguida, ele explicou que se trata de uma unidade de Inteligência Financeira (UIF) que recebe, examina e identifica ocorrências suspeitas de atividade ilícita, comunicando às autoridades competentes para instauração de procedimentos cabíveis.  
Criado pela Lei nº 9.613/98 no âmbito do Ministério da Fazenda, o Coaf está atualmente vinculado ao Ministério da Justiça. Além de produzir inteligência financeira, também tem o objetivo de promover a proteção dos setores econômicos contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.  
Com 15 anos de serviço no Coaf, ele salientou que o órgão atua de forma conjunta com a Polícia Federal, Receita Federal, Banco Central e Ministério Público, dentre outros.

148Papel fundamental

O palestrante acrescentou que o Coaf cumpre papel fundamental de inteligência financeira voltada à identificação e prevenção de operações suspeitas relacionadas a ilícitos de ocultação e dissimulação da origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, conforme determina o art. 1º da Lei 9.613/98.
A partir da identificação de ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, é elaborado o Relatório de Inteligência Financeira (RIF). “Os relatórios produzidos pelo Coaf municiaram operações da força-tarefa da Lava Jato, além de operações da Polícia Federal”, observou.
Os relatórios sobre operações e movimentações suspeitas são encaminhados às autoridades responsáveis pela investigação de crimes financeiros.
O  Coaf funciona como uma grande base de dados que reúne todas as operações financeiras e transações que, por lei, precisam ser comunicadas por bancos e também por corretoras, seguradoras, cartórios, joalherias e negociantes de obras de arte, entre outros.  “Antes era muito fácil ocultar lavagem de dinheiro com bens de luxo e alto valor, mas atualmente isso mudou”, declarou.

Intercâmbio de informações

O Sistema Eletrônico de Intercâmbio do Coaf (SEI-C) permite a troca de informações com autoridades nacionais. Como ferramenta de informação disponível para utilização pela Justiça do Trabalho, principalmente para evitar fraudes à execução trabalhista, Francisco Santos esclareceu que o fornecimento das informações solicitadas somente ocorre por intermédio do SEI-C, por uma questão de segurança e para evitar vazamento de dados.   
Para tanto, é necessária a habilitação no sistema para acesso a uma pasta virtual para acesso ao Relatório de Inteligência Financeira (RIF).
As atividades de terceiro dia de Jomatra encerraram com debates e discussão dos grupos de magistrados.


ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro
Fotos: Koinov Romen
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