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Em 37 anos de existência, é a primeira vez que o Regional fraciona em seções especializadas os julgamentos de competência originária do Pleno

A Seção Especializada I do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - AM/RR (TRT11) realizou sua primeira sessão nesta quarta-feira (20), às 9h, no plenário do prédio-sede. Constaram da pauta de julgamento 35 processos referentes a mandado de segurança e agravo regimental.
O momento histórico foi salientado na abertura da sessão da SE-I, que é composta pelos desembargadores José Dantas de Góes (presidente), Francisca Rita Alencar Albuquerque, Ormy da Conceição Dias Bentes, Jorge Alvaro Marques Guedes, Audaliphal Hildebrando da Silva e Márcia Nunes da Silva Bessa.  
Ao cumprimentar magistrados, advogados e servidores presentes, o desembargador José Dantas de Góes declarou aberta a sessão e falou sobre o início dos julgamentos em seções especializadas no TRT11. “É um momento histórico para nós porque é a primeira vez que o tribunal julgará seus processos originários que não seja na sua composição plena”, declarou.
Após a execução do Hino Nacional, o desembargador José Dantas de Góes passou a palavra à decana da seção especializada, desembargadora Francisca Rita Alencar Albuquerque.  
Ao manifestar sua alegria, a magistrada decana disse que a divisão dos julgamentos em sessões especializadas representa a maturidade e o avanço na estrutura organizacional da Justiça do Trabalho da 11ª Região, visando ao aprimoramento de seu papel institucional na resolução dos conflitos trabalhistas e firmando jurisprudência que reflita as particularidades da realidade atual. “O tempo muda inexoravelmente e com ele, nós, os julgadores, buscando sem excessos ou radicalidades extrair dos embates processuais o seu real sentido e a solução que ensejam no cenário legislativo de profundas mudanças”, salientou.
Também presente à sessão, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região Jorsinei Dourado do Nascimento parabenizou o Regional e se disse feliz por ter participado da sessão do Pleno que aprovou a criação das seções especializadas. “Tenho certeza que quem vai ganhar com esse fracionamento é a sociedade porque terá uma resposta ainda mais rápida, já que o TRT da 11ª Região é considerado um dos tribunais com prestação mais célere em nosso país, sem falar na premiação Diamante no aspecto administrativo” manifestou-se.  
Com o objetivo de invocar proteção e sabedoria para os julgamentos, o presidente da SE-I solicitou que a desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes procedesse à leitura de passagem bíblica. “Para mim é uma honra compor a Especializada I e fazer essa primeira leitura”, disse a desembargadora, que em seguida leu o Salmo 30.
Ao final dos trabalhos, o presidente do TRT11, desembargador Lairto José Veloso, compareceu ao plenário para cumprimentar os desembargadores e o procurador-chefe do MPT que participaram da sessão histórica.

Regimento Interno

Após a alteração do Regimento Interno do TRT11 em 2018, a criação e o funcionamento das seções especializadas estão disciplinados nos artigos 23 a 27.
De acordo com o art. 23, o Regional tem duas seções especializadas, cada uma composta por seis desembargadores. A  presidência da SE-I  cabe ao  vice-presidente do Regional e a presidência da SE-II é ocupada pelo desembargador mais antigo.
O art. 24 define a competência das seções especializadas, como julgamentos de habeas corpus, habeas datas e mandados de seguranças contra atos de juízes de primeiro grau; dissídios coletivos; ações em matéria de greve; dentre outros.

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ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro
Fotos: Diego Xavier
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Iniciativa visa promover a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde do trabalhador brasileiro

112O Estado do Amazonas registrou, em 2017, 8.773 acidentes de trabalho, ocasionando uma despesa de mais de R$ 24 milhões em afastamentos previdenciários. Os números foram apresentados durante o lançamento da campanha Abril Verde, que visa promover a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde do trabalhador brasileiro. A solenidade foi realizada no auditório do anexo administrativo do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11), em Manaus, e contou com a participação de representantes de órgãos públicos e instituições engajadas nas questões relativas aos acidentes de trabalho.

O presidente do TRT11, desembargador Lairto José Veloso, ressaltou, em discurso, que a campanha Abril Verde é um movimento que busca criar uma cultura de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. “Não é demais lembrar que a prevenção de acidentes no trabalho e doenças ocupacionais resulta de objetivos extremamente necessários no sentido de abrir os olhos de todos nós a fim de que possamos conviver de forma harmônica com o ambiente de trabalho saudável em todos os níveis de atividade”, disse o magistrado, que apresentou também dados referentes aos números de acidentes de trabalho no país. “A adoção de medidas de prevenção de acidentes de trabalho é um dever moral, pois, a permanecer essa triste estatística, não há dúvida de que permanecerão muitas lágrimas, revoltas e emoções desencontradas”.

Para a desembargadora do TRT11 Márcia Nunes da Silva Bessa, membro do Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Justiça do Trabalho, além de julgar os processos que envolvem acidentes e doenças ocupacionais, também vem assumindo a responsabilidade social de fomentar a reflexão a respeito da cultura da prevenção. “A Justiça do Trabalho optou por uma ação proativa, preventiva, em prol das vidas humanas. Não podemos mais admitir que famílias percam seus entes queridos, que pessoas jovens sejam alijadas do mercado de trabalho, incapacitadas em virtude de acidentes de trabalho, por falta de ações preventivas adequadas. Esse é o nosso papel. Criar a cultura da prevenção. Conduzir a sociedade à reflexão. Mostrar que não se desenvolve um país, não se cria cidadania, matando ou adoecendo os trabalhadores”, ressaltou.

113A procuradora do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região Ana Luiza Noronha Lima destacou a importância da divulgação dos dados de acidentes de trabalho no país, e falou sobre o Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho, ferramenta produzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que apresenta a realidade dos acidentes de trabalho e seus impactos na saúde e economia. O Observatório pode ser acessado pela internet por meio do endereço https://observatoriosst.mpt.mp.br/.

Também participaram do lançamento da campanha Abril Verde e se comprometeram com o engajamento para as ações de prevenção de acidentes o desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas, Délcio Luis Santos; o procurador-chefe da Procuradoria da República no Amazonas, Edmilson da Costa Barreiro Júnior; o vereador Fransuá Vieira da Silva Mattos, Presidente da Comissão de Meio Ambiente, recursos naturais e sustentabilidade da Câmara Municipal de Manaus, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas, Secretaria de Estado do Trabalho, Secretaria de Estado da Cultura, Assembleia Legislativa do Amazonas, Secretaria Municipal do Trabalho, Sindicato dos Trabalhadores da Industria da Construção Civil, Sindicato da Construção Civil, Federação das Industrias do Amazonas, Conselho Regional de Medicina, Conselho Regional de Engenharia, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas, Manaustrans e Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador.

A cerimônia de lançamento a campanha foi transmitida via videoconferência para o Fórum Trabalhista de Boa Vista/RR.

Ações da campanha Abril Verde

Buscando conscientizar a sociedade a respeito da prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, a campanha Abril Verde realizará, no dia 3 de Abril, às 18h, um Ato Público em frente ao Teatro Amazonas, com a presença de representantes de órgãos públicos e instituições engajadas nas questões relativas aos acidentes de trabalho. Também está prevista a realização de uma caminhada, no complexo turístico da Ponta Negra, no dia 28 de Abril (domingo), às 8h, com a realização de diversas outras atividades ligadas a saúde e bem-estar, também com o intuito de chamar a atenção da sociedade sobre o tema.

Durando o lançamento da campanha Abril Verde, diversos órgãos públicos também se comprometeram em iluminar de verde os prédios das instituições. Além disso, o TRT11 também planeja realizar Atos Públicos Boa Vista/RR e também nas Varas do Trabalho do interior do Amazonas.

A apresentação das ações foi realizada pelos gestores regionais do Programa Trabalho Seguro, os juízes do trabalho Selma Thury Vieira Sá Hauache e Alexandro Silva Alves.

Números
Desde 2012, o Brasil já registrou mais de 4 milhões de comunicações de acidente de trabalho. Em 2017, em todo o país, foram 450.614 mil acidentes com Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) emitidas e 98.791 acidentes sem CAT, perfazendo um total de 549.405. No Amazonas, foram 6.670 acidentes com CAT emitidas e 2.103 sem CAT, totalizando 8.773 acidentes de trabalho no Estado. Os setores econômicos no Amazonas com maior incidência de comunicações de acidentes são os fabricantes de aparelhos de reprodução de áudio e vídeo, fabricantes de motocicletas, transporte rodoviário coletivo e construção civil.

Clique AQUI e confira mais números.

Como surgiu
O Abril Verde surgiu em 1969, como forma de homenagear as vítimas de um acidente ocorrido numa mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. A iniciativa foi endossada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2001 e se tornou lei no Brasil em 2015, com a edição da Lei 11.121/2015.

A Justiça do Trabalho, juntamente com outras entidades, já vem aderindo à campanha Abril Verde. Diversas ações foram promovidas no ano passado, como a iluminação em prédios públicos e monumentos, como o Cristo Redentor, a Catedral de Brasília, o TST, a Basílica de Aparecida do Norte o Estádio Beira-Rio, a promoção de audiências públicas, exposições de fotografias em locais de grande circulação, passeios ciclísticos, caminhadas, concurso de redação e fotografia, minuto de silêncio nos jogos de futebol e entrada de jogadores nas partidas com camisetas do abril verde, e frases em extratos bancários sobre o tema.

 

Confira Galeria de Imagens

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes
Fotos: Renard Batista
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111Desembargadora Ruth Sampaio com a procuradora Jussara PordeusA corregedora regional do TRT da 11ª Região, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio,  representando a Presidência do Tribunal, prestigiou, na tarde desta segunda-feira (18/03), a posse dos procuradores de justiça Jussara Pordeus e Silva e Nicolau Libório dos Santos Filho, nos cargos de corregedor-geral e de ouvidor-geral do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), respectivamente, para o biênio 2019/2021.

A sessão solene foi realizada no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo e contou com a presença de autoridades civis e militares, representando os três poderes, membros do Ministério Público, servidores e convidados.

A procuradora Jussara Pordeus foi a única inscrita para a eleição ao cargo de Corregedor-Geral, e recebeu 11 votos em eleição ocorrida no mês de fevereiro deste ano, na sede do MPAM, que também referendou ao cargo de Ouvidor-Geral o procurador Nicolau Libório, eleito com 12 votos.

 

 

Programação contou com palestra de ministro do TST, além de lançamentos de novos projetos. Toda cerimônia foi transmida ao vivo via Facebook.

109A Escola Judicial do TRT da 11ª Região (Ejud11) iniciou o ano letivo de 2019 com evento realizado para magistrados, servidores e sociedade em geral. A solenidade ocorreu na manhã da última sexta-feira, 15/03, no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, reunindo mais de mil pessoas. A programação do evento contou com a palestra de tema "Panorama Atual da Reforma Trabalhista", apresentada pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alexandre Agra Belmonte, e também com o lançamento de projetos, como a revitalização da Rádio Onze e o projeto Bartimeu – Empregue uma pessoa com deficiência, além da exposição das metas da Ejud11 para 2019.

A cantora amazonense Márcia Siqueira abriu o evento com a interpretação da música “Amazonas, meu amor”, do compositor parintinense Chico da Silva. O presidente do TRT11, desembargador Lairto José Veloso, iniciou a cerimônia dando as boas-vindas aos presentes e destacando o trabalho realizado pela Ejud11 na capacitação dos magistrados e servidores do Regional. “Ao longo destes onze anos de existência, a Ejud vem cumprindo, com excelência, a sua missão de preparar, capacitar, treinar e aperfeiçoar os magistrados e servidores desta Corte Trabalhista, sempre atenta às necessidades de cada setor e às demandas que surgem com a velocidade das mudanças no mundo atual”, afirmou.

Dentre as autoridades presentes, além do presidente do TRT11 compuseram a mesa: o ministro do TST Alexandre Agra Belmonte; o diretor da Ejud11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva; a corregedora e ouvidora do Regional, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio; a procuradora regional do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Fabíola Bessa Salmito Lima; a procuradora do Ministério Público do Trabalho e coordenadora Nacional da Coord. de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho – Coordigualdade, Valdirene Silva de Assis; a vice-diretora da Ejud11 e juíza titular da VT de Lábrea, Carolina de Souza Lacerda Aires França; o presidente da Associação dos Magsitrados da Justiça do Trabalho da 11ª Região (AMATRA XI), Mauro Augusto Ponce de Leão Braga; a vice-presidente da OAB/AM, Grace Anny Benayon Zamperlini; e o presidente da Associação Amazonense dos Advogados Trabalhistas, Aldemiro Rezende Dantas Júnior.

Revitalização da Rádio Onze

Durante o evento, foi apresentada a nova versão da Rádio Onze, a rádio web do Regional, que tem como proposta veicular informações de notícias jurídicas e serviços do TRT11 para a população em geral. A revitalização da rádio é um projeto da Escola Judicial em parceria com a Corregedoria Regional.

O presidente do TRT11, desembargador Lairto José Veloso, deu o start nas transmissões da Rádio Onze, que tem como slogan “Nas ondas da Rádio Onze as respostas para seus direitos”.

A partir deste momento, toda a programação do evento foi transmitida ao vivo pela Rádio Onze, através de uma parceria entre o TRT11 e o curso de Comunicação da Uninorte.

A Rádio Onze pode ser acessada pelo Portal do TRT11 através do link https://portal.trt11.jus.br/index.php/comunicacao/radio-onze#

Empregue uma pessoa com deficiência

Dentro da programação da abertura do ano letivo, a Ejud11 em parceria com a Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRT11 e a Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região lançou o Projeto Bartimeu, para incentivar as empresas e órgãos locais a empregarem uma pessoa com deficiência.

Com o slogan “Empregue uma pessoa com deficiência”, o Projeto Bartimeu visa aumentar a contratação formal desse público, cumprindo o que preconiza o art. 93 da Lei 8.213/91. Esta lei determina que as empresas com mais de 100 empregados devem contratar pessoas com deficiência.

O evento contou um tradutor de libras, e teve a participação de representantes de instituições e associações de deficientes, como a Adefa - Associação de Deficientes Físicos do Amazonas e a Advam - Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas.

Palestra sobre Reforma Trabalhista

O ponto alto do evento foi a aula magna proferida pelo ministro do TST, Alexandre Agra Belmonte. Com o tema “Panorama Atual da Reforma Trabalhista”, a palestra abordou os novos paradigmas das relações de trabalho após a reforma trabalhista, que começou a vigorar em novembro de 2017.

O vice-presidente do TRT11, desembargador José Dantas de Góes, presidiu a mesa dos trabalhos.

Para saber mais sobre a palestra acesse a matéria especial produzida sobre o tema: https://portal.trt11.jus.br/index.php/comunicacao/noticias-lista/3893-ministro-do-tst-fala-sobre-panorama-da-reforma-trabalhista-em-aula-magna-da-ejud11

Metas da Ejud11 para 2019

O diretor da Ejud11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, apresentou as metas da Escola Judicial para este ano. Entre elas destacam-se o Projeto Bartimeu, lançado durante o evento; o Prêmio Mulheres Informadoras e Formadoras da Justiça do Trabalho; consórcio entre as Escolas Judiciais da Região Norte, com a realização de eventos internacionais; promoção de Seminários em Boa Vista, Itacoatiara e Tefé, no interior do Amazonas; capacitação de advogados trabalhistas no PJE, sistema eletrônico da Justiça do Trabalho; curso de formação para magistrados, etc.

Lançamento da Obra digital “O livro do meu ser”

Ainda dentro da programação do evento, houve o Lançamento da Obra Digital “O Livro do meu Ser”, de autoria da desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, corregedora e ouvidora regional.

A desembargadora Francisca Rita Alencar Albuquerque fez a apresentação do livro de poemas. “A poesia é o gênero literário mais adequado à tradução dos sentimentos profundos e das contradições que agitam a alma humana. A sensibilidade e a circunspeção perpassam pelas páginas deste livro desnudando os sentimentos da autora, suas inquietudes, angústias e exaltações. O Livro do Meu Ser é uma obra notável que leva o leitor a se emocionar, a se perder em pensamentos, a se encantar, a se reencontrar”, citou.

Após a apresentação da obra, a autora declamou dois poemas: “Sonho de Criança” e “Gaivotas”. O livro é composto por 45 sonetos, 21 poemas e oito poeminhos. Acesse AQUI obra completa “O Livro do meu Ser”.

Transmissão ao vivo

Em parceria com a equipe do curso de comunicação da Uninorte, a abertura do Ano Letivo da Ejud11 foi transmitida, ao vivo, pela Rádio Onze e pelo facebook do Regional. Os vídeos da transmissão ao vivo do evento e as entrevistas realizadas via Live antes do início da solenidade alcançaram um total de 7.914 pessoas, gerando 608 curtidas, compartilhamentos e comentários.

Os interessados em assistir o evento de abertura do ano letivo da Ejud11 podem acessar o vídeo completo na página oficial do TRT11 no Facebook (https://www.facebook.com/trt11oficial).

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Texto: Martha Arruda
Fotos: Koynov e Renard Batista
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Na sexta-feira (15), o ministro Alexandre Agra Belmonte participou de abertura do ano letivo da Ejud11 no Fórum Trabalhista de Manaus

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Em aula magna proferida na sexta-feira (15), o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alexandre Agra Belmonte apresentou o "Panorama Atual da Reforma Trabalhista" durante a solenidade de abertura do ano letivo da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - AM/RR (TRT11).

O evento reuniu mais de mil participantes no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, entre magistrados, servidores, advogados e estudantes, contando ainda com transmissão ao vivo pela página oficial do TRT11 no Facebook, em parceria com a Uninorte Laureate International Universities.

Doutor em Justiça e Sociedade e membro da Academia Brasileira do Direito do Trabalho, o ministro Agra Belmonte convidou a plateia a refletir sobre as alterações em vigor desde 11 de novembro de 2017, que alcançaram 106 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no contexto de profundas mudanças no,processo produtivo e nas relações de trabalho em nível mundial.

Como ponto central da reforma trabalhista brasileira, inaugurada com a Lei nº 13.429/2017 e complementada com a Lei nº 13.467/2017, ele destacou a flexibilização das relações individuais e coletivas.

Apesar da tentativa do legislador de alinhar o país às transformações mundiais – buscando criar um ambiente mais favorável e seguro a investimentos, competição internacional e geração de empregos – o ministro do TST salientou que somente a alteração da legislação trabalhista não vai apresentar os resultados almejados. Ele avalia que, um ano após a reforma, ainda não se observa qualquer alteração no índice de desemprego no país porque a geração de empregos está ligada ao crescimento econômico e às políticas públicas.

As novas formas de contrato de trabalho (como as modalidades intermitente e a distância), a condenação das partes ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, a possibilidade de punição da testemunha por litigância de má fé, o limite da indenização por danos morais relacionado ao salário do trabalhador, o fim da contribuição sindical obrigatória, os novos rumos da negociação coletiva e os desafios para a Justiça do Trabalho diante dessa nova realidade foram alguns dos pontos abordados na aula magna.

Os interessados em assistir à solenidade de abertura do ano letivo da Ejud11 podem acessar o vídeo completo na página oficial do TRT11 no Facebook (https://www.facebook.com/trt11oficial).

Transformações nas relações de trabalho

A partir de uma síntese histórica, o ministro Agra Belmonte falou sobre os processos sucessivos de transformação mundial decorrentes das três revoluções industriais e seu impacto nas relações de trabalho.

Ele explicou que as duas primeiras revoluções industriais mudaram o processo produtivo, a organização e a estrutura das sociedades, mas tiveram em comum a convivência entre trabalhador e máquina, sendo imprescindíveis a presença e o comando do ser humano para operá-la.

A terceira Revolução Industrial (ou Tecnológica) – que ainda vivemos, prosseguiu o jurista – mudou esse cenário porque a máquina vem gradativamente substituindo o homem. "Ao mesmo tempo em que a automação avança, crescem numericamente os contratos de emprego a prazo, os contratos de trabalho temporário, o emprego parcial, o trabalho intermitente e o trabalho a distância como realidades que põem em xeque o contrato de trabalho tradicional", observou.

Esse quadro levou as empresas a adaptarem o antes tradicional contrato de trabalho às suas necessidades episódicas porque as transformações tornam "desnecessária e custosa" a permanência do trabalhador durante os 365 dias do ano.

Como as mudanças são contínuas, o ministro aponta que o mundo caminha para a quarta Revolução Industrial, centrada na convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas, que dispensa a presença e o custo do trabalho humano cada vez mais.

Por se tratar de fenômeno mundial, em que as sociedades absorvem as mudanças conforme a sua infraestrutura, ele enumerou problemas no Brasil que dificultam a adaptação a esse novo cenário: o déficit educacional, a falta de política de recolocação do trabalhador desempregado; a inexistência de tratamento diferenciado para os micro e pequenos empresários que respondem por 70% da empregabilidade do país; o custo Brasil que torna os produtos aqui produzidos 30% mais caros do que os similares industrializados em outros países.

Negociações coletivas

Após a reforma trabalhista, os acordos e convenções coletivas têm prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre direitos disponíveis para negociação.

Por outro lado, o art. 611-B estabeleceu que não podem ser negociados os direitos indisponíveis enumerados nos artigos 7º, 8º, e 9º da Constituição Federal, acrescidos de outros reconhecidos pela lei infraconstitucional, políticas públicas e pela jurisprudência.

Ao analisar a importância das entidades sindicais nessas negociações, o ministro Agra Belmonte criticou a retirada abrupta da fonte obrigatória de custeio dos sindicatos num país com apenas 14,4% de sindicalização em 2017, bem como a extensão dos benefícios garantidos em acordo ou convenção coletiva aos trabalhadores que não são sindicalizados e não contribuem para o custeio da entidade.

Nesse sentido, o jurista considera que será necessário alterar a lei para que os sindicatos possam, efetivamente, encontrar meios de financiamento, diante da extinção da contribuição obrigatória. "Proibir a cobrança de contribuição a quem, mesmo sem ser sindicalizado, é beneficiado pelos acordos e convenções coletivas conseguidos pela categoria profissional é um disparate que precisa ser corrigido", afirmou, apontando uma fórmula simples para solucionar a questão: atribuir os benefícios da categoria somente a quem comprovar a sindicalização.

Além disso, ele também considera necessária uma ampla reforma sindical, com a extinção da unicidade e implantação de um novo modelo. "A reforma avançou ao extinguir a contribuição sindical obrigatória e abrir caminho para privilegiar as negociações coletivas. Mas pecou por não ter oferecido um novo modelo sindical, compatível com as transformações mundiais e as necessidades do mercado", declarou.

Pacificação social

Diante desse cenário, o ministro do TST acredita que o Direito do Trabalho precisa dialogar com a economia e com as características voláteis do mercado, que afetam tanto os trabalhadores quanto as empresas.

Ao concluir suas reflexões sobre o primeiro ano da reforma trabalhista, ele destacou que a Justiça do Trabalho continua desempenhando seu papel conciliador, que visa à pacificação social e, por este motivo, é indispensável em um país tão desigual como o Brasil.

"Enfim, o princípio da proteção do trabalhador, antes basicamente centrado na indeterminação do prazo contratual como regra; na norma mais favorável; na continuidade contratual em caso de sucessão; e na nulidade das cláusulas contratuais prejudiciais precisa encontrar novos paradigmas porque o ambiente onde antes era aplicado mudou", disse o jurista.

Nesse novo cenário em que as alterações legislativas privilegiaram a autonomia privada e coletiva nas relações de trabalho, ele afirmou que as decisões judiciais cumprem seu papel ao interpretar a lei na aplicação ao caso concreto, além de coibir abusos e fraudes.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Paula Monteiro
Foto: Roumen Koynov
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