A Excelentíssima Desembargadora Joicilene Jerônimo Portela, Corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), conduziu a correição ordinária na Vara do Trabalho de Itacoatiara, acompanhada por sua equipe. A correição presencial ocorreu de 26 a 28 de junho de 2024, com a participação do Diretor da Coordenadoria Jurídica da Corregedoria Regional, Márcio Cândido Pereira Júnior, e do Assistente do Diretor da COOJUCOR, Paulo Euprépio Batista de Souza.

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Processos Pendentes de Solução

A Corregedoria Regional identificou um aumento de 18,7% nos processos aguardando sentença na Vara do Trabalho de Itacoatiara, totalizando 178 casos, apesar da redução de 30% nos processos distribuídos ao juízo. A vara é a segunda do interior com mais processos pendentes até maio de 2024.

A ata de correição apontou problemas como alta idade média dos processos pendentes, baixa taxa de resolução e prazo médio elevado para a primeira audiência (114 dias), além de muitos adiamentos de audiências.

A Corregedoria determinou que a Vara de Itacoatiara elabore um plano para reduzir o número de processos pendentes de solução, sugerindo realizar audiências híbridas para acelerar a instrução de processos da justiça itinerante e evitar adiamentos injustificados. O juízo deverá relatar suas ações à Corregedoria em agosto e outubro deste ano, visando reduzir os processos pendentes, diminuir o prazo para audiências e melhorar os indicadores de desempenho da vara.

Movimento de Homologação da Liquidação

Identificou-se que os processos, após a homologação de acordos, são encaminhados para a fase de liquidação e posteriormente sobrestados com o movimento de homologação da liquidação sem a efetiva aprovação dos cálculos. Isso vai contra a orientação da Consulta Administrativa nº 0000134-69.2024.2.00.0500 da CGJT, que proíbe o uso do movimento de homologação de cálculos para fins estatísticos sem que haja a homologação efetiva pelo magistrado. Todos os tribunais regionais foram instruídos a seguir a decisão para uniformizar o procedimento.

Portanto, foi determinado ao juízo que não profira decisões de homologação de cálculos sem a homologação efetiva da liquidação, especialmente em processos sobrestados na etapa de liquidação após a homologação de acordos na fase de conhecimento. O objetivo é garantir a conformidade com a Tabela Processual Unificada de Movimentos com Acréscimos da Justiça do Trabalho (TPU) e evitar inconsistências estatísticas no registro do prazo médio de homologação dos cálculos de liquidação.

Execuções Iniciadas

Foram identificados problemas na tramitação dos processos, especialmente na fase de liquidação após homologação de acordos na fase de conhecimento. Houve casos de registro indevido de início de execução e posterior extinção, o que não está alinhado com as normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, bem como com a TPU.

A análise revelou que esses movimentos desnecessários comprometem o cálculo de execuções iniciadas e prazos médios de execução. Para corrigir isso, a Corregedoria determinou que a Vara se abstenha de registrar o início da execução sem que haja necessidade da prática de atos executórios, fora das hipóteses previstas pelo art. 116 da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça ou em desconformidade com a TPU.

Os processos sobrestados na liquidação após acordo homologado na fase de conhecimento devem ser extintos e arquivados definitivamente ainda na fase de liquidação, conforme as diretrizes estabelecidas, visando garantir a consistência nos registros estatísticos de desempenho.

Audiências de Conciliação na Execução

Foi recomendado, ainda, que o juízo promova audiências conciliatórias durante a fase de execução, nos termos do art. 27, § 1º, inciso V, alínea “e” da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Regional, dado que não foram realizadas audiências de conciliação na execução fora da Semana Nacional de Conciliação Trabalhista durante o período correicionado.

Conclusão

O Excelentíssimo Desembargador Ouvidor Regional, David Alves de Mello Júnior, esteve na Vara do Trabalho de Itacoatiara durante a realização dos trabalhos presenciais de Correição Ordinária. Na ocasião, ele se reuniu com o Presidente da OAB, Seccional Itacoatiara, Dr. Fábio Alves Barbosa (OAB/AM 4.954).

A Corregedora Regional também realizou reunião com a participação dos seguintes membros: Vanessa Raquel Miglioranza, Secretária Municipal de Educação de Itacoatiara; Dra. Viviane De Cássia, Assessora Jurídica da Secretaria Municipal de Educação de Itacoatiara (OAB/AM 15.299); Amanda Campos, Coordenadora do Conselho Tutelar de Itacoatiara; Yasmim Meirelles, Representante do Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA); Sílvia Vieira, Secretária Municipal de Assistência Social; Wilson Campos da Silva, Assessor de Comunicação da SEMED; e José Eliezer Barros, Vice-Coordenador do Conselho Tutelar Rural de Itacoatiara.

Para mais informações e acesso à ata completa da correição, visite o portal da Corregedoria do TRT11.

Evento voltado para a reflexão sobre o Direito do Trabalho a partir da diversidade ocorreu de 24 a 25 de junho

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Membros do Comitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), magistrados Yone Silva Gurgel Cardoso e André Fernando dos Anjos Cruz, participaram do curso "Letramento em diversidade: (re) pensando o Direito do Trabalho a partir dos territórios", realizado no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), de 24 a 25 de junho. O evento reuniu magistrados, servidores e especialistas para discutir a importância da diversidade no contexto do Direito do Trabalho.

A formação idealizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ocorre em diferentes locais. O tema deste quarto encontro do curso foi “O que o direito do trabalho tem a aprender com as pessoas travestis e transexuais?”. A programação incluiu palestras, oficinas e roda de conversa com foco em temas como identidade de gênero, orientação sexual, raça, etnia e violência doméstica.

Roda de Conversa
O assunto do encontro foi abordado em roda de conversa, e contou com a participação de quatro mulheres trans com vivências e perspectivas únicas: Clarisse Campos, Ludymilla Carlos, Cristiany Santos e Leonora Bittencourt. A atividade proporcionou aos participantes o aprendizado direto com aquelas que vivenciam e compreendem profundamente as realidades da comunidade trans.

Projeto "Mais um sem dor"
O curso também oportunizou a imersão no projeto “Mais um sem dor”, iniciativa desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) em parceria com a Justiça do Trabalho e outras instituições. O projeto promove formação humana, qualificação técnica e encaminhamento ao mercado de trabalho formal para pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, incluindo pessoas trans, travestis, mulheres negras, imigrantes e refugiados.

Resultado
O evento resultou em sensibilizar os participantes a refletir criticamente sobre o Direito do Trabalho a partir da perspectiva de diversidade e a imergir nas realidades de diferentes grupos sociais, como forma de promover a fraternidade e a justiça social.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Mônica Armond de Melo, com informações do Comitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT-11
Foto: Comitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT-11

Nesse período também será instalada nova versão do sistema AUD


405O Processo Judicial Eletrônico (PJe) ficará indisponível no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) nos próximos dias 6 e 7 de julho (sábado e domingo). A parada é necessária para instalação da versão 2.10.5. No mesmo período, o sistema de Audiências da Justiça do Trabalho (AUD) também será atualizado para a versão 1.4.0.

A atualização dos dois sistemas no TRT-11 foi autorizada pelo desembargador-presidente Audaliphal Hildebrando da Silva, conforme solicitado pela Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP). O ofício à Presidência foi assinado pela juíza coordenadora da CSP Gisele Araújo Loureiro de Lima.

 

 

 


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte Renard Batista

404Novo Leilão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), marcado para 15/7, terá bens avaliados em R$ 9,3 milhões. O leilão acontece exclusivamente na modalidade eletrônica por meio do site www.amazonasleiloes.com.br e tem entre os destaques, terrenos no interior do Amazonas, um flutuante, uma mansão e até um aquário.

Com valor de avaliação de R$ 1,5 milhão, uma mansão faz parte do lote de bens imóveis, incluindo uma piscina na região do Tarumã, zona oeste de Manaus. Também um imóvel no município amazonense de Canutama, avaliado em R$ 1,8 milhão e um flutuante no Lago do Macurany, no município de Parintins, com cozinha, cômodo com balcão, caixa de som e uma TV, avaliado em R$ 80 mil. Há ainda imóvel comercial na Rua Ferreira Pena, avaliado em R$ 3 milhões.

Entre os bens móveis, vai a leilão um aquário de 85 litros avaliado em R$ 2,5 mil, uma motocicleta marca Sundow 2014, avaliada em R$ 2,5 mil e um conjunto de freezers com valor de avaliação em R$ 17 mil. Há ainda um complexo de equipamentos gráficos de pré-impressão de jornais, avaliado em 140 mil.

As condições dos bens podem ser verificadas por visitas agendadas pelo telefone (92) 98159 – 7859. O leilão pode ser consultado no link: Microsoft Word - 2. LEILÃO-MAIO-EDITAL DE LEILÃO MOVEL E IMOVEL - 20.05.2024 (trt11.jus.br) .

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina

Fotos: Banco de Imagens

 

Projeto apresenta para estudantes o funcionamento da casa legislativa estadual

388Na última terça-feira, 25/6, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, participou como convidado do 1ª Encontro Estadual do Parlamento Jovem, na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). O encontro reuniu 200 jovens eleitos da capital e Região Metropolitana de Manaus (RMM).

Coordenado pela Escola Legislativa da Aleam, o projeto visa conscientizar os jovens sobre a importância do poder legislativo para a Democracia e desenvolvimento dos municípios, Estados e da União. “Muitos jovens que passaram pelo projeto dizem que ele foi um divisor de águas que transformou a vida deles”, destaca a coordenadora do Parlamento Jovem, Cassandra Serejo.

O presidente do TRT-11, Audaliphal Hildebrando da Silva, elogiou a Aleam pela proposta por plantar nos jovens o interesse em entender o funcionamento do poder legislador. Ele lembrou que o TRT-11 tem proposta similar de aproximar e orientar os jovens e os estudantes sobre a importância da Justiça do Trabalho. “O nosso projeto ‘A Difícil Arte de Julgar’ apresenta o funcionamento da nossa Justiça do Trabalho para os que poderão ser os futuros advogados e juízes. Parabéns à Aleam por formar os futuros legisladores da Região”, comentou.

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Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina

Foto: Divulgação/TRT-11

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