O evento faz parte da campanha “O trabalho infantil que ninguém vê” e está sendo realizado nesta quarta e quinta-feira (12 e 13/6) no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

345O Tribunal Superior do Trabalho está recebendo o Seminário “Infâncias Invisibilizadas: reflexões sociais e práticas institucionais”. O evento faz parte da campanha “O trabalho infantil que ninguém vê”, que tem o objetivo de promover debates e mobilizar a sociedade em ações de enfrentamento e combate ao trabalho infantil, sobretudo em suas piores formas. Participam deste evento os magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR): desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, presidente; desembargadora Joicilene Jerômino Portela, corregedora regional; desembargadora Solange Maria Santiago Morais; e os juízes do Trabalho Yone Silva Gurgel Cardoso e André Luiz Marques Cunha Junior, membros do Comitê Regional de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem.

A campanha é uma ação conjunta promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo (FNPETI), em parceria com a Justiça do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o governo federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Números do Trabalho Infantil no Brasil

Na abertura do seminário, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) apresentou uma análise dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) de 2022 sobre o trabalho infantil de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade.

Entre as informações apresentados, está o aumento de 21%, entre 2016 e 2022, de crianças de 5 a 9 anos vítimas de trabalho infantil. O número passou de 109 mil casos, em 2016, para mais de 132 mil, em 2022.

Saiba mais: Trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos aumentou 21% entre 2016 e 2022

Trabalho Infantil nas florestas

Além da apresentação dos dados e da ações das instituições parceirias, o seminário contou com dois painels que debateram que No painel “O Trabalho Infantil nas florestas” e “O comércio de drogas como uma das piores formas de trabalho infantil”.

Andrissan Furtado de Oliveira, do Fórum Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Melgaço (FMPETI), destacou que o trabalho infantil em florestas ocorre devido a um combinado de fatores sociais, econômicos e culturais. Segundo ela, entre as razões específicas que podem explicar a incidência do trabalho infantil são: a pobreza, a falta de acesso à educação, a tradição cultural de famílias, a falta de fiscalização e a desinformação.

Segundo Andrissan, a falta de fiscalização por parte das autoridades permiti que o trabalho infantil continue sem punição. “Quando não há uma supervisão rigorosa e quando a aplicação das leis de proteção infantil falha, torna-se mais fácil para empregadores explorarem a mão de obra infantil”, afirmou.

Povos originários

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Assis da Costa Oliveira, também ressaltou a importância da proteção das crianças e do debate sobre o tema, mas ressaltou questões culturais de reconhecimento social entre algumas comunidades de povos originários.

“É necessário discutir com os povos originários onde deve haver a proteção e a erradicação do trabalho infantil. Também é preciso determinar onde deve ocorrer o reconhecimento de práticas que têm função importante dentro das comunidades para o desenvolvimento das crianças. Assim, elas podem ser socialmente reconhecidas dentro de suas comunidades”, disse.

Subnotificações

Ao destacar as subnotificações sobre o tema, o auditor-fiscal do Trabalho Emerson Victor Hugo Costa de Sá, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelou que, de 2017 a 2021, no estado do Amazonas, foram notificados 20 casos de trabalho infantil, quatro casos por ano, para um Estado inteiro, que tem 62 municípios. Segundo ele. esses dados motivaram a realização da pesquisa “Experiência adversa na adolescência: um inquérito de base escolar sobre a ocorrência de trabalho infantil em Manaus, Amazonas”.

Segundo ele, a pesquisa ainda não foi concluída, mas, até o momento, identificou um dado muito maior que o que era apresentado. “Essa pesquisa tem como objetivo estimar a prevalência de trabalho infantil como experiência adversa na adolescência; descrever o perfil de ocorrência do trabalho infantil entre adolescentes e analisar a distribuição do trabalho infantil de acordo com características individuais, sociodemográficas, estrutura familiar e outras experiências adversas na adolescência”.

Cadeia produtiva

A professora e pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Flávia Scabin destacou os desafios para a responsabilização de empresas envolvidas por meio de sua cadeia de fornecimento e o papel da due diligence (diligência prévia) em direitos humanos. Segundo a professora, as Nações Unidas estão discutindo sobre o papel das empresas em relação ao trabalho infantil e todas as situações envolvendo abuso dos direitos humanos com as quais as empresas possam estar envolvidas.

"A responsabilidade das empresas pelos direitos humanos não pode se adstringir àquelas violações que decorressem diretamente de suas práticas. A casualidade entre o malefício e a conduta causadora do dano não pode ser o único fator a determinar a responsabilização”, disse. “As empresas também podem ser responsabilizadas pelas violações a direitos humanos decorrentes de suas operações e parceiros comerciais. A exceção seria quando não houver qualquer relação com os impactos adversos causados”, completou.

Comércio de drogas

No painel “O comércio de drogas como uma das piores formas de trabalho infantil”, a defensora pública do Estado do Rio de Janeiro e Conselheira do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do RJ, Eufrásia Maria Souza das Virgens, destacou que um adolescente autor de um ato análogo ao tráfico de drogas deveria ser visto como um adolescente que está inserido e é vítima de uma das piores formas de trabalho infantil e não apenas como um autor de um ato infracional.

A defensora explicou que medidas socioeducativas não são suficientes para que o adolencente não volte para o comércio de drogas. Segundo ela, é necessário que o Estado ofereça proteção social para ele e sua família. “Nesse sentido, programas como o bolsa-família, de proteção social para as famílias que não tem recurso; inclusão na aprendizagem; e acompanhamento pelos serviços assistenciais seriam algumas alternativas para que ele não volte para a mesma realidade e contexto social que ele estava inserido”, disse.

Medidas socioeducativas

A coordenadora-geral de Medidas Socioeducativas e Programas Intersetoriais na Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ana Carla Costa Rocha, explicou que as Medidas Socioeducativas em Meio Aberto no Brasil são implementadas pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS). “O objetivo é prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, assegurar que esses adolescentes tenham acesso aos seus direitos e inseri-los em políticas públicas de educação, saúde, cultura, lazer, esporte e qualificação profissional”.

Arte como ferramenta de transformação

A pesquisadora da Coordenação de Medidas Socioeducativas e Programas Intersetoriais do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Ravena do Carmo Silva, contou um pouco de sua trajetória como vítima do trabalho infantil aos 11 anos de idade. Ela sofreu privação de liberdade no sistema socioeducativo aos 12 anos e quando foi liberada se tornou uma ativista no combate ao trabalho infantil.

A pesquisadora ressalta a importância da arte e da poesia para resgatar crianças e adolescentes do comércio de drogas. “É com a arte que a gente vem fazendo esse enfrentamento, especificamente com a cultura Hip-Hop, que dialoga diretamente com esse público e que entra em qualquer favela, beco e viela”, afirmou. “O hip-hop é uma cultura que faço parte e é uma cultura de transformação social para mim e para minha comunidade”, concluiu.

Papel do Estado

O juiz do Trabalho da 21ª Região (RN) Zéu Palmeira, que é gestor nacional (Nordeste) no Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho destacou que é dever do Estado proteger e adotar medidas para enfrentar o trabalho infantil de comércio de drogas.

“A Convenção dos Direitos da Criança, em seu artigo 33, diz que a política de proteção à criança e ao adolescente envolvido na comercialização e distribuição da droga deve ser uma política do Estado”, disse. “É o Estado que tem a responsabilidade de adotar todas as medidas sociais, administrativas, legislativas ou educacionais para proteger a criança e o adolescente desta realidade”, completou.

Ampliação do debate

A procuradora Luciana Coutinho, que integra a Divisão Especializada de Combate ao Trabalho Infantil da Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), explicou que é uma das maiores dificuldades que impedem o enfrentamenta deste problema é a falta de reconhecimento do trabalho infantil no tráfego de drogas como um tipo trabalho. Ela explicou que, para avançarmos, é necessário ampliar o debate e chamar agentes de diversas áreas para a discussão.

“É fundamental que a gente amplie o nosso debate. A gente precisa chamar para essa conversa esses setores que não reconhecem que o trabalho infantil no tráfego de drogas é um tipo de trabalho, como o Ministério Público do Estado, os juízes da vara da infância, a Justiça do Trabalho”, afirmou. “Além do meio jurídico, precisamos envolver também os policiais educadores e assistentes sociais nessa conversa. Sem essa mudança de chave, essa ampliação do debate, nós não vamos conseguir alcançar avançar neste reconhecimento”, concluiu.

Seminário

O seminário “Infâncias Invisibilizadas: reflexões sociais e práticas institucionais” continua nesta quinta-feira (13) com debates sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes e o protocolo de julgamento com orientação de infância e adolescência. Você pode acompanhar ao vivo pelo canal do TST no YouTube, a partir das 9h.

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Confira a íntegra do primeiro dia do evento e acesse mais fotos do evento no Flickr do CSJT.

Texto: TST/CSJT

344O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizará, de 14 a 18 de junho, as entrevistas com os candidatos aprovados no Concurso Público C-077 e que participam do certame por meio da política de cotas raciais estabelecidas pelo órgão. O procedimento de heteroidentificação será realizado em Manaus (AM) e em Boa Vista (RR), por uma comissão especial instituída pela Fundação Carlos Chagas (FCC).

A convocação para as entrevistas dos candidatos autodeclarados negros foi feita através do Edital nº 9/2024, assinado pelo juiz do Trabalho Gerfran Carneiro Moreira, presidente da comissão. As entrevistas serão realizadas nas datas e nos horários indicados no site da FCC e nos cartões informativos enviados, por e-mail, aos candidatos. Somente serão realizadas as avaliações daqueles que comparecerem no horário predeterminado. O candidato convocado que comparecer após o horário-limite de apresentação será considerado ausente.

Resultado do TAF

O último edital publicado (nº 9/2024) também traz o resultado definitivo da prova prática para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa - Especialidade Agente da Polícia Judicial. A lista de aprovadas no Teste de Aptidão Física (TAF), bem como informações sobre recursos pode ser acessada AQUI.

Todas as informações do concurso para servidores do TRT-11 podem ser acessadas no site da FCC

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Foto: Banco de imagens

338O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, entregou Moedas de Reconhecimento da Presidência do TRT-11 para cinco emissoras de televisão: A Crítica, Band, Rede Amazônica, Encontro das Águas e Record.

Criada pela Portaria Nº 447/2023/SGP, de 20 de junho de 2023, a Moeda de Reconhecimento da Presidência do TRT-11 homenageia autoridades e instituições parceiras da Justiça do Trabalho. Idealizada pelo presidente Audaliphal Hildebrando, a honraria inédita é concedida como símbolo de respeito e reconhecimento aos agraciados.

“É uma honra conceder essa comenda aos que se destacam pelos relevantes serviços prestados à Presidência deste Tribunal, e que vivem no seu dia a dia os valores e princípios da Justiça do Trabalho, em especial a dignidade do ser humano e a proteção do trabalho”, disse o presidente.

Homenageados

O presidente da TV A Crítica e vice-presidente da Rede Calderaro de Comunicação (RCC), Dissica Calderaro, recebeu a insígnia na segunda-feira (3/6), na sede da TV A Crítica em Manaus. “É um prazer receber esta homenagem. O desembargador é uma pessoa muito honrada, de um trabalho incrível na sociedade. As palavras hoje são de gratidão por esse reconhecimento, que não é para mim, mas a todos os colaboradores que seguem de mãos dadas com o povo, de mãos dadas com o trabalhador, de mãos dadas com a sociedade”, destacou Dissica.

339O presidente do TRT-11, des. Audaliphal Hildebrando, e o presidente da TV A Crítica, Dissica Calderaro.

340O diretor-geral da Band Amazonas, Inácio Santiago, também foi homenageado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia 6/6, diretor-geral da Band Amazonas, Inácio Santiago, recebeu a Moeda de Reconhecimento da Presidência do TRT-11. Além do presidente do TRT-11, estavam também presentes à cerimônia que ocorreu na sede da TV Band: a juíza do Trabalho Carolina de Souza Lacerda Aires França, auxiliar da presidência; e o diretor de Comunicação do TRT-11, Matheus Santos.

Na sexta 7/6, foi a vez do CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, ser homenageado. Ele esteve na sede do TRT-11 para receber a honraria. O grupo Rede Amazônica está presente em seis estados da Amazônia brasileira, Acre, Amapá Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, transmitindo sinal para mais de 150 municípios da região.

O diretor-presidente do Sistema de Comunicação Encontro das Águas, Oswaldo Lopes, também recebeu a Moeda no dia 7/6, no gabinete da presidência do TRT-11. “Além de ser um reconhecimento pessoal, é um incentivo para o bom trabalho continuar sendo feito. Vocês sabem o quanto eu me dedico à busca de resultados e eles estão sendo reconhecidos hoje. Esta é a nossa missão: ser relevante para a sociedade do Estado. Eu caminho todos os dias em busca disto. É uma gratidão eterna por tudo aquilo que a gente tem procurado oferecer a todos e a todas. E eu saio daqui hoje muito feliz”, afirmou Oswaldo Lopes.

Na manhã desta segunda-feira (10/6), o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando, entregou a Moeda de Reconhecimento da Presidência para o diretor executivo da Record Manaus, Artur Fernandes Dias Junior.

341O CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, recebeu a Moeda de Reconhecimento da Presidência do TRT-11

342O diretor-presidente do Sistema de Comunicação Encontro das Águas, Oswaldo Lopes; com o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal; e a juíza auxiliar da presidência, Carolina Lacerda.

343O presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando, e o diretor executivo da Record Manaus, Artur Fernandes Dias Junior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Confira a galeria de imagens.

Coordenadoria de Comunicação Social

Mais de 401 mil pessoas foram atendidas em 88,7 mil audiências, e R$ 218,1 milhões foram revertidos à União em recolhimentos fiscais e previdenciários

Semana da Conciliação Trabalhista 2024 1

29/5/2024 - A Semana Nacional da Conciliação Trabalhista 2024 movimentou R$ 1.755.636.403,20 e bateu o recorde das edições do evento. Mais de 401 mil pessoas foram atendidas em 88,7 mil audiências, e R$ 218,1 milhões foram recolhidos à União em recolhimentos fiscais e previdenciários.

O evento foi promovido em todo o país de 20 a 24 de maio, homologando cerca de 30 mil acordos.

Confira os dados completos no Painel da Semana Nacional da Conciliação Trabalhista.

 

Semana Nacional da Conciliação Trabalhista

A semana, uma das datas mais importantes do calendário da Justiça do Trabalho, tem como objetivo promover um mutirão para solucionar conflitos por meio do diálogo mediado. A ação é uma iniciativa do CSJT, com o apoio do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).

Antes e durante a semana, todas as pessoas envolvidas se mobilizam em um esforço concentrado para ampliar pautas e promover audiências de conciliação nos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs), nos tribunais e nas Varas do Trabalho.

 

Tribunais destaques

O ranking dos Tribunais Regionais do Trabalho que mais conciliaram nesta edição é separado por porte e levou em consideração, de forma conjunta, o total de acordos, a quantidade de pessoas atendidas e o valor movimentado.

Confira o ranking:

Grande porte

TRT da 15ª Região (Campinas/SP)
TRT da 2ª Região (SP)
TRT da 1ª Região (RJ)

Médio Porte

TRT da 9ª Região (PR)
TRT da 5ª Região (BA)
TRT da 6ª Região (PE)

Pequeno Porte

TRT da 23ª Região (MT)
TRT da 21ª Região (RN)
TRT da 17ª Região (ES)

 

Acordo pelo Brasil

Tribunal Superior do Trabalho

Esta é a segunda vez que o TST participa. Na edição deste ano, houve conciliação em 153 processos, movimentando mais de R$ 43,3 milhões. Desses processos, 82 se enquadram na Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que é a de julgar os processos mais antigos.

Nordeste

A abertura oficial da Semana da Conciliação Trabalhista ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região). Na ocasião, foi homologado um acordo entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Caixa Econômica Federal que destinará R$ 571 mil às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Em Salvador (BA), a prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública (Sindilimp) assinaram um acordo mediado pelo TRT da 5ª Região (BA) no montante de R$ 15,5 milhões. A ação beneficiará 1.135 trabalhadores terceirizados do Município, que atuam em diversas áreas, incluindo limpeza, manutenção e outras atividades terceirizadas.

Centro-Oeste

Na região central do país, um acordo no TRT da 18ª Região (GO) encerrou uma demanda que tramita há 8 anos entre um trabalhador e a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego). O valor firmado pelas partes foi de R$ 2,2 milhões.

Já no TRT da 23ª Região (MT), a conciliação deu fim a um processo que tramitava há mais de 20 anos entre o Mixto Esporte Clube a dezenas de trabalhadores. A resolução exigiu uma intensa busca por recursos e bens do clube, com inúmeras diligências, audiências e reuniões, envolvendo magistrados (as), servidores (as) e advogados das partes desde 2005.

Sudeste

Em São Paulo, o TRT da 15ª Região (Campinas/SP) registrou uma arrecadação final de R$ 198.408.414,80 (incluindo conciliações e recolhimento de INSS e IR), alcançando o primeiro lugar entre todos os tribunais, somando também 32,3% de índice de acordos celebrados (3.887 processos conciliados em 12.046 audiências realizadas) e 54.870 pessoas atendidas.

Já no TRT da 2ª Região (SP), foram homologados mais de R$ 123 milhões em acordos, superando significativamente o resultado do ano anterior (R$ 78,5 milhões).

Norte

No norte do país, o TRT da 8ª Região (PA/AP) celebrou a homologação de acordo em 82 processos em fase de execução no juízo da 1ª Vara do Trabalho de Santarém (PA), em uma parceria do Judiciário com o município. Outra ação de destaque do TRT-8 foi a Justiça Itinerante em Vila Taboca, no sudeste do Pará, que ajudou a encerrar processos trabalhistas da região.

No Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), quase 2 mil processos foram pautados durante a semana temática. Foram mais de R$ 14 milhões em valores movimentados, destaca-se o Cejusc-JT de 1º Grau Manaus, que realizou o maior número de audiências (246) e acordos homologados (100), num total superior a R$ 1,4 Milhões. Já o Cejusc-JT 2º grau homologou 14 acordos que juntos somaram R$ 1,1 milhões liberados.

Sul

Na região sul, TRT da 12ª Região (SC) movimentou R$ 27,8 milhões em acordos homologados. Não só as varas do Trabalho e Cejuscs estiveram ativos durante a Semana da Conciliação Trabalhista, mas também as Centrais de Apoio à Liquidação e Execução (Calex). Uma delas foi a do Alto Vale, que compreende as jurisdições de Rio do Sul, Timbó e Indaial. A unidade realizou 21 audiências para tentativa de acordo, com um índice de sucesso de 74%.

Ao sediar a cerimônia de encerramento, o TRT da 9ª Região (PR) promoveu acordos em processos trabalhistas que somaram R$ 90,6 milhões. Na cerimônia de fechamento das atividades, foi homologado um acordo para dar quitação ao direito de 480 trabalhadores de Jaguapitã, no Norte do estado, que atuavam na Seara Alimentos. O caso refere-se a créditos do período em que ficaram à disposição da empresa para a troca de uniforme e higiene, na entrada e na saída.

Conheça mais sobre a Conciliação Trabalhista.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto e imagem: CSJT 

TRT-11 assina convênio com a Assefaz para oferecer planos de saúde a magistrados, servidores, pensionistas e dependentes, com opções de adesão e isenção de carência até 25 de julho.

ASSEFAZO Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) celebrou, nesta quinta-feira (29/5), convênio de patrocínio coletivo empresarial com a Fundação  Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz). O acordo visa proporcionar aos magistrados, servidores e pensionistas do TRT-11, ativos e inativos, e seus dependentes, a possibilidade de adesão a planos de saúde administrados pela fundação. 

Com mais de 42 anos de atuação e presente em todas as capitais do país, a Assefaz é referência nacional em assistência à saúde. A pesquisa de satisfação de 2023 realizada pela fundação mostrou que 81,3% dos beneficiários avaliam o plano como bom ou muito bom de forma geral. Além disso, 68,3% dos clientes recomendariam ou definitivamente recomendariam o plano a amigos e familiares, refletindo um alto nível de satisfação.

Cinco opções de planos serão disponibilizadas: Assefaz Rubi, Assefaz Diamante, Assefaz Esmeralda, Assefaz Safira e Assefaz Cristal, todos na modalidade apartamento. A adesão é facultativa e as coberturas assistenciais e exclusões estão disciplinadas nos regulamentos de cada produto. A rede credenciada pode ser consultada pelo site www.assefaz.org.br e a tabela de valores dos planos pode ser consultada aqui.

Somente haverá isenção de carência se 30 ou mais beneficiários titulares aderirem aos planos no prazo de 30 dias após o início da vigência do convênio, prevista para 25 de junho. O período de incentivo vai de 25 de junho a 25 de julho de 2024. 

Para apresentar os planos e tirar dúvidas, a Assefaz realizará rodada de palestras nos seguintes locais e horários:

  • 18/6, 13h: Auditório Administrativo (Manaus)
  • 19/6, 13h: Miniauditório do Fórum Trabalhista (Manaus)
  • 20/6, 13h: Auditório do Fórum Trabalhista de Boa Vista
  • 21/6, 13h: Live pelo Google Meet no link meet.google.com/hkn-fqho-iiw 

O convênio representa um importante passo para ampliar o acesso dos servidores do TRT-11 a serviços de saúde de qualidade. "Nosso objetivo é oferecer aos magistrados, servidores e seus familiares planos adaptados às suas necessidades, com uma rede de atendimento ampla e qualificada", reforçou o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva. 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto e imagem: Codep 

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