343A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) realizou nesta sexta-feira, (09) a cerimônia de formatura dos 24 alunos-juízes do 19º Curso de Formação Inicial.

Participaram da cerimônia o presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro João Batista Brito Pereira, o diretor da Enamat, ministro Renato de Lacerda Paiva, o ex-diretor da Escola, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, e o coordenador do Curso e assessor da Direção, juiz Giovanni Olsson.

O presidente do TST parabenizou os novos juízes pela aprovação no concurso público, destacou o trabalho do ministro Renato na direção da Enamat e do juiz Olsson à frente do CFI e falou aos alunos-juizes. “Ninguém vem para a magistratura por convocação. Vem porque quer prestar um serviço público e todos nós estamos aqui para servir. É preciso cumprir nossas obrigações para exigirmos direitos”, disse o presidente, que apontou ainda a necessidade de valorização das convenções e acordos coletivos, por parte do judiciário do trabalho.

O diretor da Enamat, em seu pronunciamento, elogiou a participação dos alunos no Curso de Formação Inicial e fez a saudação. “Temos a certeza de que o encerramento deste curso não conclui a sua formação profissional, mas é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada, em cuja estrada continuará – enquantoforem Juízes – sendo eternos alunos”, disse o ministro.

O ministro Renato Paiva destacou que a 19ªedição do CFI é a confirmação da maturidade de um curso pioneiro no Brasil. “Na ENAMAT, porém, em toda edição de um curso, cada disciplina é revista quanto ao seu conteúdo, seu formato e seus instrutores, na perspectiva do perfil dos alunos, das novas necessidades edesafios da jurisdição a cada momento histórico e da incorporação de novas técnicas de ensino.”

Segundo ele, essa postura não se afirma por capricho ou diletantismo intelectual, mas sim pelo compromisso inegociável da ENAMAT com a qualidade de suas atividades, que, em ultima instância, é a qualidade da própria prestação da Justiça Social pelos Magistrados do Trabalho, seus alunos permanentes.

Renato Paiva ressaltou que o CFI inovou em pelo menos quatro pontos importantes: a consolidação das aulas magnas, como as conferências do Prof. Dalmo de Abreu Dallari, do Prof. Cristophe Dejours (França) e do ex-senador Bernardo Cabral. O segundo ponto foi o aumento das atividades dos laboratórios e aperfeiçoamento de suas técnicas e dinâmicas, que hoje chegam a quase 50% de suas 165 horas-aula. O terceiro ponto importantefoi a ampliação da Comissão de Avaliação e redefinição de seu âmbito de trabalho. E o ultimo ponto destacado pelo Diretor da Enamatfoi a afirmação da avaliação dos alunos-juizes, neste novo formato, como uma autêntica avaliação formativa de construção dinâmica, em que a identificação das dificuldades e insuficiências dos alunos é imediatamente complementada por uma reorientação ou reforço da aprendizagem.

Ele finalizou agradecendo aos membros da Comissão de Avaliação pela excelência do trabalho: desembargadora ElkeDorisJust (TRT-DF), juíza Ana Paola Santos Machado Diniz (TRT-BA), juíza Maria de Nazaré Medeiros Rocha (TRT-PA/AP), juiz Agenor Martins Pereira (TRT-PE) e ojuiz Hermann de Araújo Hackradt (TRT-RN), que é o Coordenador da Comissão.


Orador

O aluno-juiz Henrique Macedo de Oliveira, do TRT da 1ª Região (RJ), foi escolhido orador da turma e assinalou em seu discursoo comprometimento e a dedicação de todos os servidores e funcionários vinculados à ENAMAT na pessoa da Secretária da Escola, Denimar Ferreira de Menezes Noronha, e frisou a importância dessa jornada. “Somente aquele que acompanhou a luta diária de quem conciliava estudo e trabalho, tendo em vista a necessidade de garantir o próprio sustento (e, não raro, o sustento da própria família), compreenderá o valor dos poucos instantes de descanso que restavam após uma exaustiva noite de leituras e treinos”.

Segundo o orador, os desafios que todos eles vivenciaram até a aprovação no concurso parajuiz do trabalho foram muitos, mas, certamente, não se comparam àqueles que começaram a surgir nos primeiros dias de atuação. “Percebemos rapidamente que estudar com afinco continuará sendo imprescindível; que o tempo seguirá escasso para atender a todos os nossos compromissos; E, desde o primeiro dia no exercício da jurisdição, ficou claro que seremos o tempo todo instados a desenvolver uma série de competências – totalmente condizentes com o estado de complexidade das relações jurídicas nos dias de hoje”.

Em seu discurso, o juiz Henrique destacou que é fundamental, que eles sejam sempre Alunos-Juízes, dispostos a evoluir o pensamento, porque a manutenção do Estado Democrático de Direito não prescinde do progresso.

“Que possamos deixar o 19º CFI firmes na convicção de que temos um papel importante a exercer na sociedade. E que especialmente o trabalhador assalariado – nosso reclamante por excelência – possa contar com a nossa atuação imparcial e equidistante, mas sempre sensível à feição tuitiva e civilizatória do Direito do Trabalho, avesso, por tradição, às tentativas de precarização e de desmantelamento de conquistas sociais alcançadas ao longo das últimas décadas. Que a nossa opinião não se torne verdade absoluta; que os nossos entendimentos pessoais não se transformem em normas cogentes e imperativas, frutos da nossa individual e egoística abstração; que a magistratura não se torne um sacerdócio, porque Juízes não são clérigos e as Casas de Justiça não são templos destinados à adoração e ao culto da imagem; que, sobretudo, sejamos felizes, porque a verdade, meus amigos, é que dessa vida o que se leva é muito menos do que se busca”, concluiu o orador da turma.

O 19º CFI foi realizado no período de 08/09 a 09/10, com 24 alunos-juizesoriundos das seguintes regiões: 1ª (RJ), 2ª (SP), 18ª (GO), 19ª (AL) e 24ª (MS). Com 165 horas-aula, o programa do curso incluiu atividades práticas (oficinas de instrução, conciliação e decisão processual), aulas teóricas sobre relacionamento com a sociedade, a imprensa e o Ministério Público, administração judiciária e linguagem jurídica, visitas a órgãos judicantes e debates sobre temas contemporâneos.

WaleskaMaux/Enamat

Fotos: Fellipe Sampaio/TST

As medidas irão fortalecer a prestação jurisdicional de forma mais efetiva e consistente

 

340Os prédios que compõe o âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região começaram a ter critérios mais rigorosos para o acesso às suas dependências. As novas regras, que foram instituídas na Resolução Administrativa n°247/ 2015, visam garantir a segurança dos servidores, magistrados e jurisdicionados do Egrégio.

Entre as regras encontradas na resolução estão como será efetuado o controle e o acesso de pessoas nas Unidades do Tribunal; como deverá ser realizada a condução de portadores de necessidades especiais; como se dará o acesso para pessoas que estejam portando armas de fogo; como será efetuada a inspeção através do portal detector de metal e scanner de raio x; etc.

Segundo o Chefe do Núcleo de Segurança, Capitão Ailton Luiz dos Santos, as novas regras irão "respaldar o servidor no exercício de suas funções, assim como fortalecerá a prestação jurisdicional com um serviço efetivo e consistente, de forma a atender ao cidadão no acesso à Justiça". Ele também destaca que os agentes de segurança, policiais com armas e equipamentos de segurança presentes nas unidades do TRT11 não são suficientes para garantir a eficácia da segurança.

"O servidor deve estar atento e fazer a sua parte, comunicando ao Núcleo de Segurança qualquer situação irregular ou mesmo desvios de conduta por parte de visitantes que ele porventura possa encontrar dentro da instituição", explicou.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito Pereira, visitou o Centro de Monitoramento do TRT11 durante seus trabalhos de correição e parabenizou o setor pelo crescimento tecnológico, inclusive, da segurança no plenário.

342O diretor da Escola Judicial do TRT da 11ª Região (Ejud11), desembargador David Alves de Mello Júnior, realizou uma visita ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na manhã desta quinta-feira (15/10). Na ocasião ele foi recepcionado pela coordenadora Heloísa Helena Martins Araújo, onde tratou sobre assuntos pertinentes ao prédio onde funciona a Escola Judicial, na Rua Barroso.

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A Biblioteca Sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho, unidade integrante do Serviço de Documentação e Arquivo do Tribunal do Trabalho da Paraíba está ultimando os preparativos para a realização do XV Encontro de Bibliotecários da Justiça do Trabalho. O evento, que 
é destinado aos bibliotecários da Justiça do Trabalho de todo o Brasil e estudantes de Biblioteconomia, deverá acontecer no período de 3 a 6 de novembro, no auditório do Serviço Social do Comércio (SESC), no Cabo Branco, em João Pessoa.

Um dos palestrantes do evento é o senador Pedro Jorge Simon, responsável pela palestra de abertura, que abordará “O papel das bibliotecas na construção da cidadania e da ética”. Os demais palestrantes serão professores doutores e pós doutores do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (DCI/UFPB), pesquisadores e estudiosos, que abordarão temas contemporâneos relacionados a esta área do conhecimento.

Para mais informações acesse o site do TRT13

338Os Tribunais brasileiros, em parceria com o Conselho Nacional da Justiça (CNJ), promovem entre 23 e 27 de novembro as audiências da 10ª edição da Semana Nacional da Conciliação. Criada pelo CNJ para disseminar a cultura da paz e do diálogo, a Semana Nacional é um esforço concentrado da Justiça para resolver o maior número possível de ações judiciais por meio da conciliação.

Realizadas desde 2006, as semanas nacionais já resultaram em 1,25 milhão de acordos, superando R$ 7 bilhões em valores homologados. “O grande objetivo da Semana Nacional é a conscientização. Não podemos imaginar que, em uma semana, vamos resolver todos os problemas do Judiciário, como o acúmulo de processos ou a demora dos processos, mas queremos mostrar à população que existe alternativa consensual dentro do Judiciário”, explica o coordenador do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação do CNJ, conselheiro Emmanoel Campelo.

Quem tiver processos na Justiça e quiser tentar solucionar o conflito por meio de acordo entre as partes deve entrar em contato com o tribunal de seu estado para saber se já é possível fazer a solicitação da audiência. Praticamente toda disputa tem chance de acordo, entre elas: divórcio, partilha de bens, pensão alimentícia, ações trabalhistas, dívidas em bancos, pendências financeiras, problemas de condomínio ou com empresas de telefonia. “O leque é enorme e cresce à medida que magistrados e servidores se capacitam nesse campo”, reforça Campelo.

 

Programação

Para a Semana Nacional da Conciliação, os tribunais selecionam os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envolvidas no conflito. Caso o cidadão ou instituição tenha interesse em incluir o processo na Semana, deve procurar, com antecedência, o tribunal em que o caso tramita. Quando uma empresa ou órgão público está envolvido em muitos processos, o tribunal é orientado a fazer uma audiência prévia para sensibilizar a empresa/órgão a trazer ao mutirão boas propostas de acordo.
As conciliações pretendidas durante a Semana são chamadas de processuais, ou seja, quando o caso já está na Justiça. A identidade visual da nova edição da campanha ainda está em processo de finalização. Como tem sido nos últimos anos, o conselho deve distribuir adesivos, folder e cartazes aos tribunais participantes. Também serão promovidas ações nas redes sociais e no portal do CNJ.

 

Fonte: CNJ

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