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O juiz substituto da 13ª Vara do Trabalho de Manaus, Afrânio Roberto Pinto Alves Seixas, homologou, nesta sexta (18/11), acordo no valor de R$ 1,45 milhão referente ao pagamento de verbas rescisórias e FGTS não recolhido de 126 trabalhadores demitidos por um grande estaleiro em setembro deste ano.  
As partes (o sindicato que representa os trabalhadores da indústria naval e o estaleiro) apresentaram, esta semana, proposta de acordo com o objetivo de solucionar o litígio. A 13ª VTM antecipou a primeira audiência do processo, que seria realizada em fevereiro de 2017, e homologou a conciliação.
Conforme os termos do acordo, o pagamento das verbas devidas será feito em até seis parcelas, podendo ser quitado antes do prazo máximo, dependendo da faixa salarial de cada um dos trabalhadores. A primeira parcela será paga no dia 21/11 e as demais no dia 20 dos meses seguintes, as quais serão creditadas diretamente nas contas bancárias informadas pelos ex-funcionários. Após a quitação do valor devido a todos os 126 trabalhadores e o pagamento dos honorários sindicais, a empresa  deverá comprovar, perante a 13ª VTM, o recolhimento dos encargos previdenciários e fiscais, o que permitirá o arquivamento do processo.
Os representantes das partes mostraram-se satisfeitos com o resultado da conciliação. O advogado do estaleiro, Armando Cláudio Dias dos Santos Junior, destacou a boa vontade para quitar a dívida e pôr fim ao processo judicial.  "Na busca da solução possível diante do cenário de crise, a empresa entrou em contato com o sindicato profissional, culminado com o acordo ajustado nesta data", comentou. Segundo o advogado do sindicato, Renir Begnini, chegou-se a uma proposta factível, que foi submetida a todos os interessados, os quais concordaram em aceitá-la. "Trata-se de grande conquista da entidade sindical, que busca incansavelmente o cumprimento das normas trabalhistas em relação aos seus representados", avaliou.

Processo 0002193-59.2016.5.11.0013

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A Escola Judicial do TRT11 - Ejud11 está realizando, nesta sexta-feira (18/11), o Curso de Formação Continuada de tema "Psicologia do Depoimento”, ministrado pelo professor Sérgio Fernandes Senna Pires, doutor em Psicologia, com foco na identificação da mentira através da linguagem corporal, gestos e expressões faciais. O curso, com carga horária de oito horas, acontece no Miniauditório do Fórum Trabalhista de Manaus, na modalidade presencial, das 8h às 12h e das 13h às 17h, tendo como público-alvo magistrados deste Tribunal.

A abertura foi realizada pelo diretor da Ejud11, desembargador David Alves de Mello Júnior, que apresentou o vasto curriculum do professor convidado e destacou a importância do curso para aumentar a efetividade nas salas de audiência.

Durante o curso, o professor doutor Sérgio Pires falou sobre as tecnologias para obtenção de mentiras, expôs a movimentação como indicadora dos estados emocionais, e ensinou técnicas para identificar expressões faciais e emoções das pessoas ao mentir.

Participaram do referido curso os magistrados: Sandra di Maulo, Alberto de Carvalho Asensi, Afrânio Roberto Pinto Alves Seixas, Pedro Barreto Falcão Netto, Carolina de Souza Lacerda Aires França, Gisele Araújo Loureiro de Lima, Gleydson Ney Silva da Rocha, Alexandro Silva Alves, Antônio Carlos Duarte de Figueiredo Campos, Eduardo Lemos Motta Filho, Jeanne Karla Ribeiro, Luíza Helena Roson, Eliane Leite Correa e Selma Thury Vieira Sá Hauache.

Sobre o facilitador

Sérgio Fernandes Senna Pires é psicólogo, doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília, professor do Instituto Brasileiro de Linguagem Corporal, e possui diversas especializações na área de educação, segurança e políticas públicas. Desenvolveu carreira profissional na área da negociação política nos contextos nacional e internacional.

Foi observador da Organização das Nações Unidas na Guatemala nas eleições presidenciais de 1999 e na verificação de violação de direitos humanos até 2001. Foi vice-presidente e secretário do Conselho Regional de Psicologia da 1ª Região - Distrito Federal. Atualmente, compõe o quadro de servidores efetivos da Câmara dos Deputados como Consultor Legislativo nas áreas de Segurança Pública, Defesa Nacional e Direitos Humanos.

No campo acadêmico, desenvolve trabalhos nas temáticas da análise da mentira, da linguagem corporal e da regulação do comportamento por crenças e valores.

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O Ministro Cláudio Brandão, Coordenador da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista - CNEET, expediu Ofício a todos os desembargadores presidentes dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho sugerindo que a pactuação para uso do ProtestoJud (www.protestodetitulos.org.br) siga o modelo de convênio utilizado pelo TRT11. Somos o primeiro Tribunal do Trabalho a firmar convênio nesse sentido e a utilizar esse valioso instrumento na persecução da execução trabalhista efetiva.

O sistema ProtestoJud, que passou a ser utilizado em setembro pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) é uma ferramenta que agiliza o protesto em cartório de débitos em processos que já estão em fase de execução, ou seja, quando há condenação, mas o devedor não cumpre a decisão judicial.

O uso do sistema foi firmado através de convênio assinado pelo TRT11 com o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, na ocasião da abertura da 6ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, que teve início dia 19 de setembro e seguiu até o dia 23 de setembro de 2016.

A juíza do trabalho Edna Maria Fernandes Barbosa, coordenadora do evento no âmbito do 1º grau, explica que o sistema tornará mais ágil o procedimento de protesto da dívida em cartório, uma vez que a ferramenta eletrônica vai substituir a solicitação através de ofício em papel. "A Justiça do Trabalho já realiza o protesto de títulos para a quitação de créditos trabalhistas, mas agora, com o sistema ProtestoJud, esse procedimento será mais ágil, sem burocracia, o protesto será imediato e a negativação valerá para todo o país, pois o sistema é integrado nacionalmente".

A magistrada também explicou que nos casos de processos em fase de execução, a Justiça do Trabalho intima o devedor a fazer o pagamento do débito, sob pena de ter seus bens penhorados. Se esgotado o prazo, e o devedor não quitar a dívida, a Justiça decreta o bloqueio judicial da conta corrente do devedor, por meio do sistema BacenJud. E se a medida não for suficiente, o magistrado protesta a dívida e encaminha a certidão de protesto para o Serviço Distribuidor de Títulos para Protesto - SISPROT, que distribuíra para um cartório de protesto. O Cartório, por sua vez, deverá intimar a executada para quitar o débito no prazo de três dias úteis, ficando a executada impedida de contrair empréstimos bancários e financiamentos habitacionais, caso não o faça. "Segundo dados do SISPROT, o índice de quitação de títulos protestados é de cerca de 65%. Portanto, a utilização do sistema ProtestoJud, dando mais agilidade a esse procedimento, é mais uma importante ferramenta para elevar os índices de efetividade da execução pelo TRT na 11ª Região", destacou.

Para acessar o Ofício expedido pelo Ministro Cláudio Brandão clique AQUI.

 

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A empresa ALICON – Alimentações, Comércio de Produtos Alimentícios e Conservação de Prédios Ltda – firmou, na manhã desta quinta-feira, no Núcleo de Apoio à Execução e de Cooperação Judiciária, Termo de Compromisso no qual se propõe a pagar mensalmente e de forma parcelada, todas as execuções em curso no âmbito do nosso regional.

Nesse sentido, a executada efetuará o pagamento inicial da quantia de R$ 55 mil no dia 5 de dezembro, mais 8 parcelas mensais de R$ 40 mil, além de uma parcela de R$ 28 mil para quitação total de seu débito, que alcança a importância aproximada de R$ 450.000,00.

Diante do propósito da empresa de vencer as dificuldades financeiras pelas quais vem atravessando, e visando a plena efetividade da execução trabalhista, bem como em atenção às atribuições do Núcleo, nos termos do art. 3º da Resolução Administrativa nº 080/2015, a Coordenação do NAE-CJ entendeu pertinente a reunião das execuções no Núcleo.

Participaram da audiência a Coordenadora do NAE-CJ, Juíza Edna Maria Fernandes Barbosa, o sócio administrador da executada, Daniel Pinheiro Teixeira Guedes, e os advogados da empresa, Afonso Ribeiro da Silva Júnior e Klelson Alves da Silva.

Um dos objetivos do NAE-CJ é coordenar ações e programas que visem à efetividade da execução. Nesse sentido, e diante da grave crise econômica que assola o país, o Núcleo de Apoio à Execução e de Cooperação Judiciária tem sido bastante procurado pela classe empresarial em busca da quitação de todo débito exequendo, de forma centralizada e parcelada.

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Em audiência realizada na manhã desta quinta-feira (17/11), a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica – FUCAPI firmou Termo de Compromisso junto ao Núcleo de Apoio à Execução e de Cooperação Judiciária, NAE-CJ, para pagamento de todos os processos em execução no âmbito do nosso Regional mediante a programação do desembolso mensal de valores visando a quitação de seus débitos, sem as constantes penhoras efetuadas pelas Varas do Trabalho de Manaus. Atualmente o débito exequendo trabalhista da executada alcança a importância aproximada de R$ 6,1 milhões.

Diante desse cenário e visando a plena efetividade da execução, bem como em atenção às atribuições do Núcleo, em razão da ampliação de suas atribuições, nos termos do art. 3º da Resolução Administrativa nº 080/2015, a Coordenação do NAE-CJ entendeu pertinente a reunião das execuções no Núcleo.

Pelo compromisso firmado a empresa efetuará, no próximo dia 30 de novembro, o pagamento da quantia mensal de R$500 mil em 6 parcelas e, após esse prazo, passará a efetuar o depósito de R$1 milhão, até que ocorra o pagamento integral de todos os processos em execução no âmbito do nosso Regional. No mês de março de 2017 o Termo de Compromisso será revisto, em razão do provável aumento do número de execuções em curso.

Participaram da audiência a Coordenadora do NAE-CJ, Juíza Edna Maria Fernandes Barbosa, a Diretora Presidente da FUCAPI, Isa Assef dos Santos, acompanhada do advogado Marcio Luiz Sordi, e o representante da transição da executada Hermann Palmeira Martins Neto, e da preposta, Eliade Nunes.

Um dos objetivos do NAE-CJ é coordenar ações e programas que visem à efetividade da execução. Nesse sentido, e diante da grave crise econômica que assola o país, o Núcleo de Apoio à Execução e de Cooperação Judiciária tem sido bastante procurado pela classe empresarial em busca da quitação de todo débito exequendo, de forma centralizada e parcelada.

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O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lança na próxima segunda-feira (21) a terceira edição da Pesquisa de Qualidade do Processo Judicial Eletrônico (Pje) instalado na Justiça do Trabalho. O objetivo é permitir a avaliação dos principais pontos da ferramenta para delinear e priorizar ações que possam contribuir para a melhoria contínua da qualidade e evolução no sistema.

Neste ano, o diferencial da pesquisa é a parceria entre a Coordenação Nacional do Processo Judicial Eletrônico com a Ordem dos Advogados do Brasil, que permitirá a participação do público externo, representado por cerca de 350 mil advogados. Além deles, cerca de 50 mil servidores e quatro mil magistrados também poderão responder o questionário.

O formulário, desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do CSJT, estará disponível, em meio eletrônico, de 21 de novembro até 7 de dezembro. O resultado será disponibilizdo no dia 15 de dezembro.

Dúvidas e outras informações podem ser sanadas na Central Nacional de Atendimento do Pje pelo 0800 200 6272.


Fonte: CSJT

854

A Escola Judicial realizou, nos dias 10 e 11 de novembro, o Curso de Formação de Juízes Orientadores, destinado a preparar magistrados para o acompanhamento e orientação aos juízes vitaliciandos. A instrutora do curso foi a professora Acácia Zeneida Kuenzer, Doutora em Educação, Professora titular da Universidade Federal do Paraná e autora de artigos doutrinários na área da pedagogia organizacional e do trabalho.

A iniciativa teve por objetivo mobilizar os magistrados mais experientes para que, por meio de acompanhamento próximo e orientação constante, contribuam na recepção, preparação e inserção de juízes recém-ingressos no TRT da 11ª Região.

Participaram do referido curso os magistrados: Carla Priscilla Silva Nobre, Carolina de Souza Lacerda Aires França, Gisele Araújo Loureiro de Lima, Gleydson Ney Silva da Rocha e Maria da Glória de Andrade Lobo.

Materia ConcursoO Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região publicou nesta sexta-feira (11/11), no Diário Oficial da União, o Edital de Concurso Público para Provimento de Vagas e Formação de Cadastro de Reserva nos cargos de Analista e Técnico Judiciários. Conforme o edital, o concurso será executado pela Fundação Carlos Chagas e estará com inscrições abertas das 10h do dia 17 de novembro às 14h do dia 12 de dezembro de 2016 (horário de Brasília), exclusivamente via internet, no endereço www.concursosfcc.com.br, ou acessando AQUI.

O edital traz vagas para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa, Área Judiciária, Arquivologia, Contabilidade, Tecnologia da Informação, Medicina do Trabalho, Psicologia; Técnico Judiciário - Área Administrativa e Tecnologia da Informação, e cadastro reserva para os cargos de Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Estatística, Serviço Social, Odontologia, e Técnico Judiciário - Especialidade Enfermagem.

A taxa de inscrição é de R$ 120,00 para os cargos de nível superior e R$ 90,00 para os de nível médio.

As provas serão realizadas nas cidades de Manaus/AM e de Boa Vista/RR, conforme opção indicada pelo candidato no formulário de inscrição, no dia 19 de fevereiro de 2017, no  período da manhã para os cargos de Técnico Judiciário, todas as Áreas e Especialidades, e no período da tarde para os cargos de Analista Judiciário, todas as Áreas e Especialidades.

Para todos os cargos serão aplicadas provas objetivas de múltipla escolha, que versarão sobre assuntos constantes do conteúdo programático de conhecimentos gerais e específicos. Serão 70 questões para os cargos de nível superior e 60 para os cargos de nível médio.

De acordo com o edital, o concurso terá validade de 2 anos, contados a partir da data da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.

Todos os questionamentos relacionados ao Edital deverão ser encaminhados ao Serviço de Atendimento ao Candidato – SAC, da Fundação Carlos Chagas, por meio do Fale Conosco, no endereço eletrônico www.concursosfcc.com.br ou pelo telefone (0XX11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira (em dias úteis), das 10 às 16 horas (horário de Brasília).

 

 

852O desembargador Cássio Colombo Filho, do TRT do Paraná, fez a doação da obra recém-publicada "Quem paga essa conta?", de sua autoria, à biblioteca do TRT da 11ª Região. O livro foi entregue à juíza do trabalho Edna Maria Fernandes Barbosa na ocasião da 2ª reunião da Comissão Nacional de Efetividade da Execução, realizada nesta quinta (10), em Brasília.

A obra é um manual de diretrizes para o gerenciamento da ética laboral e versa sobre danos morais e assédio moral. Conforme declarou o autor, o livro trata, entre outros assuntos, do direito civil aplicado ao contrato de trabalho, com uma análise da responsabilidade civil, os danos patrimoniais, extrapatrimoniais, dano moral, dano existencial, dano da empresa, dano moral coletivo e assédio moral. "A partir da NR 17 eu construo um conceito para tentar objetivar a ética ergonômica e no final faço um estudo com 28 casos, pontuando cada uma destas situações à luz da jurisprudência do TST, das minhas decisões do Tribunal da 9ª Região e algumas explicações sobre o caso. Boa leitura!".

 

 

 

 

853A juíza Edna Maria Fernandes Barbosa, coordenadora do Núcleo de Apoio à Execução e Cooperação Judiciária (NAE-CJ) do TRT11, participou, em Brasília, nesta quinta-feira (10), da 2ª reunião da Comissão Nacional de Efetividade da Execução do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Durante o encontro, foram debatidos assuntos relacionados à opearacionalidade e modernização de diversas ferramentas eletrônicas executórias, convênio da RedeLab, resultados da Semana Nacional da Execução Trabalhista, e estratégias para a Semana Nacional em 2017, a ser realizada no período de 18 a 23 de setembro.

A magistrada participará também, nesta sexta (11), do I Workshop de Efetividade da Execução Trabalhista - Recuperação de ativos: Análise Patrimonial e Técnicas de Investigação, promovido pelo CSJT. O evento terá como tema principal a recuperação de ativos, com foco no Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (SIMBA), que permite a movimentação de dados entre instituições financeiras e órgãos públicos, mediante prévia autorização judicial de afastamento de sigilo bancário.

Também serão debatidas durante o evento as técnicas de investigação, principalmente realizadas através do SIMBA, bem como o papel do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça; e os arranjos de pagamento online por bitcoin, paypal e cartões pré-pagos.

O Workshop é voltado para juízes do trabalho, procuradores do trabalho e agentes da Polícia Federal.

 

 

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