Palestras, oficinas e imersão amazônica fazem parte da programação dos dois dias de evento.

595Foto oficial da 74ª Assembleia do Conematra, realizada em MAnaus/AM. “Amazônia e garantia constitucional à vida e ao trabalho digno dos povos da floresta, nas perspectivas das Escolas Judiciais” é o tema central da 74ª Assembleia Ordinária e Reunião de Trabalho do Conselho Nacional das Escolas de Magistratura do Trabalho (Conematra), que iniciou hoje (17/8), em Manaus (AM). O evento, organizado pela Escola Judicial (Ejud) do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), reúne magistrados e servidores dos 24 Tribunais do Trabalho.

As saudações iniciais foram feitas pela corregedora regional do TRT-11, desembargadora Joicilene Portela, no exercício da presidência do Regional. Lembrou que acompanhou a instalação das Escolas Judiciais e a inauguração de um novo momento na Justiça do Trabalho. Ela destacou a importância da realização do Conematra em Manaus, lugar que reúne aspectos culturais, históricos e ambientais como uma das capitais da Amazônia. Fez menção ao herói indígena Ajuricaba que resisitiu aos portugueses na primeira metade do século XVIII: “Sejam, portanto, bem-vindos à terra de Ajuricaba. Vamos vivenciar a troca de experiência e o fortalecimento de nossos laços enquanto instituições comprometidas com a Justiça”, disse encerrando as boas-vindas.

O desembargador do TRT-12 (SC), Wanderley Godoy Júnior, vice-presidente do Conematra, no exercício da presidência, abriu o oficialmente a 74ª Assembleia do Conematra. Ele destacou que, a cada novo Conematra, a organização e o evento crescem em qualidade, e agradeceu a acolhida proporcionada pelo TRT-11.   

Justiça digna e efetiva para todos

597Desembargadora Ruth Sampaio, diretora da Ejud11, anfitriã do evento. Anfitriã do evento, a diretora da Ejud11, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, declarou que a Região Amazônica vai muito além das belezas naturais e da importância cultural e econômica. “Nossa região, com destaque para os Estados do Amazonas e Roraima, representa um pedaço do Brasil que precisa ser mais bem entendido, mais valorizado e mais protegido. Creio que não há melhor lugar para entender, valorizar e proteger a Amazônia do que nas escolas, como ambiente de união de saberes, experiências e transformação”, disse.

“Esta reunião de representantes das Escolas de diferentes regiões e culturas, assim como o encontro entre os Rios Negro e Solimões, que se unem para formar algo maior, nos levará a uma profunda reflexão: Como levar uma justiça digna, solidária e efetiva aos povos originários, aos ribeirinhos, aos pescadores, aos trabalhadores rurais, aos que se encontram em situação de vulnerabilidade em trabalhos análogos ao de escravo, nos lugares mais longínquos floresta amazônica”, afirmou a diretora da Ejud11.

A aula magna do evento foi proferida pelo juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Jonatas dos Santos Andrade, magistrado do TRT-8 (PA/AP). Ao discorrer sobre o tema “Acesso à Justiça na Amazônia: Justiça Itinerante e Papel do CNJ”, ele falou sobre a Resolução 460/2022, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “A Justiça Itinerante, agora praticada em todo o País por conta da resolução do CNJ, não é nova para os amazônidas, que já realizam esta prática há anos”, declarou.

Reiventar a jurisdição

598Jonatas Andrade, juiz do trabalho do TRT-8 e auxiliar da presidência do CNJ. Ele também abordou o compartilhamento de estruturas, a Agenda 2030 da Onu e o princípio da inércia. “Um dos objetivos da Agenda Global é alcançar a sustentabilidade da vida na terra, e para isso, é preciso de justiça social. O CNJ emitiu algumas resoluções de comprimento obrigatório. Porém, mais que obrigar, dá um feitio multidimensional, pois há juízes do sudeste e do sul do Brasil, atuando no interior da Amazônia, pra entregar a jurisdição”, disse.

“Nós sabemos que é caro manter a Justiça Itinerante, mas dá pra compartilhar as estruturas entre todo o judiciário. O compartilhamento é previsto na resolução. Podemos reunir os TJs, TRTs, TREs e TRFs e compartilhar estruturas, boas práticas e conhecimento. É uma oportunidade ímpar de reinventar a jurisdição”, destacou.

Para ele, o princípio da inércia que balizava a justiça tradicional, não existe mais. “Antes, o juiz não agia se não foi provocado, mas isso mudou! A resolução diz que o juiz tem que ir ao encontro das populações que estão sem acesso à Justiça. Estamos diante de uma grande oportunidade de reiventarmos a jurisdição Amazônica, e a jurisdição trabalhista como um todo”, ressaltou o magistrado.

Em seguida, professora Dorinethe dos Santos Bentes, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), abordou “o papel do Sistema Judicial no acesso à justiça aos mais vulneráveis: trabalhadores indígenas, ribeirinhos, pescadores e trabalhadores rurais”. Ela é doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo Dorinethe Bentes, as dificuldades logísticas da Amazônia são um desafio a ser superado para que mais municípios do Amazonas tenham acesso aos serviços da Justiça do Trabalho. “Daí a importância da Justiça Intinerante, que leva esses serviços às cidades do interior”, reforçou. Ela fez um panorama de onde a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal estão presentes no interior do Amazonas, demonstrando a complexidade do atendimento à população.

599Profa. Dra. Dorinethe Bentes, da Ufam, também palestrou no evento.

Jus postulandi

A Doutora em Direito apresentou os resultados da tese, realizada em parceria com a UFMG, a Ufam e o Centro de Memória da Justiça do Trabalho da 11ª Região (Cemej11), em que 29 mil processos trabalhistas foram analisados por acadêmicos de Direito, História e Arqueologia. A pesquisa chegou à constatação que a modalidade ‘Jus Postulante’ (onde o cidadão inicia o processo sem depender de advogado) é essencial para que os moradores do Amazonas tenham acesso à Justiça do Trabalho, uma vez que o interior do Estado tem carência de advogados. De acordo com a pesquisa, em alguns municípios a entrada de processos ‘Jus Postulante’ é superior a 80% das ações.

Oficinas

Ainda nesta quinta, pela parte da tarde, serão realizadas duas oficinas pedagógicas envolvendo Inovações e Instrumentos Digitais aplicáveis pelas Escolas Judiciais à formação de Magistrados. Tema 1: "Governança e integridade. Por que estamos falando de novas tecnologias? Relevância para a área de atuação. Impactos no mercado e na sociedade", com José Luiz Franco Júnior. E tema 2: “LGPD aplicável às Escolas Judiciais”, com Thaisa Carvalho Batista Franco de Moura.

A programação da sexta-feira (18/8) inclui, pela manhã, a realização da assembleia ordinária do Conematra. Após, haverá uma imersão amazônica, com deslocamento ao encontro das águas e visita à aldeia indígena, possibilitando vivências locais para além da teoria.

596Autoridades que compuseram a mesa solene de abertura.

600Magistrados e servidores das 24 Escolas Judiciais se reúnem em Manaus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acesse a galeria de fotos.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda e Emerson Medina
Fotos: Roumen Koynov

A versão 2.9 seria instalada no dia 19 de agosto, mas novo cronograma do CSJT alterou a data

588Foi adiada para o dia 2 de setembro (sábado), a parada programada para atualização do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). A versão 2.9 disponibilizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai corrigir erros existentes na atual versão do sistema. A atualização estava agendada para o próximo sábado (19/8), mas o novo cronograma divulgado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) modificou a data.

A alteração no âmbito do TRT-11 foi autorizada pelo desembargador-presidente Audaliphal Hildebrando da Silva, conforme despacho no e-Sap DP 14004/2023. Ofício assinado pela juíza coordenadora Gisele Araújo Loureiro de Lima, da Coordenadoria Sistemas Processuais (CSP), foi expedido à Presidência do TRT-11 informando o novo cronograma de implantação da versão PJe 2.9 definido pelo CSJT, razão pela qual solicitou o adiamento da atualização. De acordo com o novo cronograma nacional, somente os Tribunais pilotos (TRTs das 1ª, 5ª, 9ª e 16ª Regiões) deverão instalar a nova versão no próximo sábado (19/8).


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte Renard Batista


Recursos têm origem em processo do MPT contra empresa que operava com aviões em situação de irregularidade


594Por decisão da 3ª Vara do Trabalho de Boa Vista, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), os valores decorrentes de um processo do Ministério Público do Trabalho (MPT) contra uma empresa de aviação serão destinados a ações humanitárias do povo Yanomami, em Roraima. No dia 19/7 a juíza do Trabalho Substituta da 3ª Vara de Boa Vista, Vanessa Maia de Queiroz Matta, autorizou a transferência de R$ 74,1 mil para as contas da Fundação Ajuri de Apoio ao Desenvolvimento. O juízo da 3ª VT de Boa Vista também decidiu pela a disponibilização de mais R$ 101, 5 mil para a mesma entidade, totalizando R$ 175.5 mil em benefício dos povos indígenas daquela Região.

Os valores devem ser repassados à Fundação Ajuri, entidade responsável pelos projetos de desenvolvimento social da Universidade Federal de Roraima (UFRR). A Ajuri será responsável por juntar, nos autos, um relatório parcial de execução do projeto de defesa e promoção dos Direitos Humanos do povo Yanomami no Estado de Roraima, a cada três meses.

A decisão do TRT-11 adverte que eventual desvio de finalidade poderá implicar na incidência da lei de improbidade (Lei 8.429/1992) “e demais sanções civis e criminais”. O MPT justificou a escolha da Fundação da Ajuri diante da urgência em dar atenção à situação de calamidade dos indígenas, já amplamente divulgado pela imprensa. O órgão mantém cadastro de projetos de entidades sociais e beneficentes, com comprovada regularidade fiscal e previdenciária. O TRT-11, por sua vez, acatou a indicação do Ministério Público.

Entenda o caso

Os valores repassados à Fundação Ajuri decorrem de um processo iniciado em fevereiro de 2018 pelo Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, em Roraima, ao constatar que a empresa Norteagro Norte Aeroagrícola operou com aeronaves em situação irregular, colocando em risco pilotos, funcionários e a sociedade local. A empresa, que trabalha com pulverização aérea em lavouras, usou aeronaves com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) vencido, de acordo com relatório da Agência Nacional de Aviação (Anac).
Para o MPT, a empresa atuava com a falta de revisões técnicas e manutenções preventivas, ocasionando exposição dos pilotos e outros empregados “ao risco constante de acidentes aeronáuticos, além de causar-lhes transtornos psicológicos irreparáveis”. O MPT apresentou proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a qual foi rejeitada pela empresa.

A Norteagro também não aceitou a proposta de pagar indenização de reparação por danos morais coletivos no valor de R$ 300 mil. Os procuradores, então, solicitaram à Justiça do Trabalho uma tutela inibitória para que a empresa fosse impedida de continuar voando enquanto estivesse em situação de irregularidade.

Acordos não cumpridos

O TRT-11 atendeu ao pedido, mas a empresa recorreu levando o caso para a tentativa de um acordo em abril de 2018. Pelo acordo realizado, a Norteagro depositaria R$ 30 mil em dez parcelas por indenização de danos coletivos.

A empresa informou, no decorrer dos meses subseqüentes ao acordo, os pagamentos das parcelas, até outubro de 2018. Porém, em fevereiro de 2019, o MPT acusou a ausência de comprovação do pagamento. Houve nova audiência de conciliação em 2020, para a regularização das duas últimas parcelas. Mas, novamente, a Norteagro não quitou a dívida.

Em abril de 2021, o MPT se manifestou pedindo uma auditoria das aeronaves para averiguar se a empresa ainda operava com as irregularidades, mesmo após o acordo com a Justiça do Trabalho. As irregularidades foram confirmadas. Expirado o prazo para a Norteagro comprovar o pagamento das parcelas em atraso, o TRT-11 decidiu pelo bloqueio de R$ 59,7 mil, em fevereiro de 2022.

Em fevereiro de 2023, os advogados da Norteagro procuraram o TRT-11 para firmar acordo, informando que a empresa estava sob nova administração. Em abril deste ano, em audiência telepresencial na 3ª VT de Boa Vista, o MPT e a empresa chegaram a um acordo. As duas parcelas em débito foram corrigidas pelos índices da Justiça do Trabalho.

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina

O evento acontecerá no período de 18 a 22 de setembro e visa à conciliação dos processos que estão na fase de execução.

593A Semana Nacional da Execução Trabalhista é realizada anualmente pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). O evento tem como principal meta a solução de processos que estão na fase de execução, quando não há mais possibilidade de recurso e que aguardam o pagamento do que foi definido em juízo.

Partes e advogados que possuem processo em fase de execução tramitando no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) podem inscrever seus processos até o dia 1º de setembro, preenchendo formulário online disponível no site do Tribunal (www.trt11.jus.br). Deve ser informado o número do processo, os nomes do reclamante e reclamado, além de contatos. Para inscrever agora seu processo clique AQUI.

Esta edição terá como slogan “Processos são vidas - A Justiça além dos números". No âmbito do TRT-11 participarão as 19 varas do Trabalho de Manaus, as três varas de Boa Vista e ainda a VT dos municípios de Parintins, Itacoatiara, Eirunepé, Tefé, Manacapuru, Coari, Humaitá, Lábrea, Tabatinga e Presidente Figueiredo. Os Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do Regional – Cejusc Manaus de 1º e 2º graus e Cejusc Boa Vista/RR, além das unidades judiciárias de 2º grau também participarão da Semana de Conciliação.

A Semana Nacional da Execução Trabalhista no TRT-11 será coordenada pela desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, no âmbito do 2º grau, e pela juíza Maria de Lourdes Guedes Montenegro, no âmbito do 1º grau. Também auxiliarão na coordenação do evento os juízes Gleydson Ney Silva da Rocha, e João Alves de Almeida Neto.

Números de 2022

Na edição do ano passado, o TRT-11 movimentou mais de R$ 14,7 milhões em prol da efetividade da execução trabalhista. Em 2022, a Justiça do Trabalho do Amazonas e de Roraima realizou 767 audiências durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista, com 5.968 pessoas atendidas, e mais de R$ 7,5 milhões em leilões arrecadados. Atualmente, o TRT-11 (1º e 2º graus) possui 23.189 processos em fase de execução.

Inscrição de processos para a Semana Nacional da Execução Trabalhista – 18 a 22/09/2023
Período: 14 de agosto a 1º de setembro de 2023
Canal: https://portal.trt11.jus.br/index.php/sociedades/portal-conciliacao-novo/eventos/semana-nacional-de-execucao-trabalhista
Email para informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

BANNER PORTAL Semana da Execucao Trabalhista

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda com informações do Conae
Artes: CSJT

Com transmissão exclusivamente no YouTube do CNJ, o evento destina-se a integrantes da magistratura, do corpo funcional dos tribunais e sociedade civil

591O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e de Servidores do Poder Judiciário, vai promover o Webinário “Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário” no próximo dia 11 de setembro. A programação está disponível no portal do CNJ. 

Com transmissão exclusivamente no canal oficial do CNJ no Youtube, o evento abordará o panorama da gestão de saúde no âmbito do Poder Judiciário, além de temas sobre a proteção à saúde mental de magistrados e servidores, saúde suplementar e interiorização da atenção. Destina-se a magistrados, servidores e sociedade civil, com inscrições disponíveis neste linkO acesso de representações institucionais e entidades convidadas será disponibilizado por meio da plataforma Cisco Webex.

 

 

 

Serviço:
5º Webinário de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário
Data: 11 de setembro de 2023
Horário: de 9h15 às 18h
Público-alvo: Membros(as) e servidores(as) do Poder Judiciário, sociedade civil e demais interessados.
Transmissão: Canal Oficial do CNJ no YouTube

 


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro com informações do portal do CNJ
Foto: Lucas Castor/Agência CNJ

Instituições vão trocar conhecimento e experiências para a formação de acadêmicos, servidores e magistrados

590Acadêmicos da Uninorte, em especial do curso de Direito, vão se beneficiar de experiências de imersão no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR). É o que prevê o termo de cooperação assinado entre a Uninorte e a Escola Judicial do TRT-11 (Ejud11) no último dia 10/8, em cerimônia realizada no Fórum Trabalhista de Manaus, na Rua Ferreira Pena, Centro. O termo foi assinado pela diretora da Ejud11, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio e pela reitora da Uninorte, Fabiane Ferreira Almeida.

A parceria tem como objetivoa cooperação técnico-científica ecultural e o intercâmbio de conhecimentos, informações e experiências, para colaborar com a formação, aperfeiçoamento e especialização técnica de recursos humanos, bemcomo com odesenvolvimentoinstitucional e acadêmico de alunos e professores, servidores, magistrados e estagiários. “Ao assinar esse termo estamos cumprindo a  missão da Ejud11 de expandir as fronteiras do Tribunal, chegando até aos acadêmicos, para que possam também adentrar nos espaços do TRT-11”, explicou o vice-diretor da Ejud 11, juiz do Trabalho Igo Zany Nunes Correa.

Para a reitora da Uninorte, Fabiane Almeida, toda vez que a instituição de Ensino Superior estreita a relação com o mercado de trabalho, permite ao aluno entender melhor que mercado é esse, e até onde ele pode chegar. “Nós atendemos alunos carentes via programas federais como Prouni, Fies e outros. Muitas vezes esses alunos do curso de Direito nao se acham pertencedor ou merecedor daquele ambiente. Quando a universidade traz o aluno para uma imersão, fica mais fácil para ele se visualizar ali”, disse.

Confira mais imagens da assinatura do termo de cooperação.

https://www.flickr.com/photos/trt11/albums/72177720310475891


Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina 

Fotos: Thais Silva e Matheus Santos

589O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) sediará, nos dias 23, 24 e 25 de agosto de 2023, a 6ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho (Coleprecor). O evento ocorrerá no Auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, no centro da capital do Amazonas.

Integram a programação o Seminário de tema “A visão das entidades na questão Yanomamis”, aberto a magistrados, servidores e estagiários; e o 1º Congresso Nacional de Ex-integrantes do Coleprecor (Conapror), evento idealizado pelo Regional. A programação da 6ª Reunião Ordinária do Coleprecor também conta com entrega da Moeda de Reconhecimento da Presidência do TRT-11, apresentação de povos indígenas e visita técnica às comunidades ribeirinhas de Manaus. Acesse o site do evento: https://coleprecor.trt11.jus.br/

Programação

No primeiro dia do evento (23/8), serão realizados painéis sobre projetos desenvolvidos em alguns regionais e que podem servir de exemplo aos demais: a desembargadora Laís Helena Jaeger Nicotti, vice-corregedora do TRT da 4ª Região falará sobre Gestão de Pauta do TRT4; o juiz auxiliar da presidência do TRT da 9ª Região, Lourival Barão Marques Filho abordará o Prazo médio na fase de conhecimento: gargalos e soluções - uma análise empírica do TRT9; e o desembargador Geraldo Rodrigues do Nascimento, presidente do TRT da 18ª Região, apresentará o painel Pontos Digitais.

Ainda no dia 23 serão proferidas duas palestras. Encerrando os trabalhados da manhã, o juiz Giovanni Olsson, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) discorrerá sobre a “Nova Normatização dos Pontos de Inclusão Digital (PIDs) e sua importância para a Justiça do Trabalho”. Após o intervalo de almoço, o tema “Plano de Saúde por autogestão para magistrados e servidores - Saúde Abas”, será apresentado pelo desembargador Samuel Hugo Lima, presidente do TRT da 15ª Região.

Encerrando os primeiro dia, serão tratados temas envolvendo segurança institucional, autonomia dos Regionais, corpo próprio de peritos e médicos, entre outros assuntos. Neste dia, o TRT-11 também será sede das Reuniões Técnicas dos secretários-gerais da Presidência, diretores-gerais e secretários de Corregedorias da Justiça do Trabalho.

Seminário

Antropólogos, magistrados, procuradores e representantes dos povos indígenas e das Forças Armadas debaterão a situação dos Yanomami no Seminário “A visão das entidades na questão Yanomami”, no segundo dia da programação do Coleprecor. Após a abertura solene, haverá a apresentação do Programa ‘Mujeres Fuertes’, pela procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Alzira Melo Costa.

O bloco de palestras tem início com o tema “A contribuição do MPT para a questão Yanomami”, pela procuradora do MPT Edelamare Barbosa Melo. Em seguida, o tema “Por uma educação Indígena Plural: Desafios e Possibilidades das Instituições de Ensino no Amazonas” será abordado pela professora Maria Francisca Morais de Lima, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Seguindo a programação do Seminário, o segundo bloco de palestras abordará a temática: “A realidade das Crianças e Adolescentes Yanomami e de Outras Etnias”, pelo antropólogo e representante indígena Jaime Diakara. Na sequência, a “Relação entre os Órgãos Estaduais Roraimenses e os Yanomami” é o tema do Dr. Edson Damas, procurador de Justiça. Na sequencia, haverá aula magna ministrada pelo general do Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, comandante militar da Amazônia, com a temática “A logística das Forças Armadas na Ajuda aos Yanomami”.

Evento inédito reúne ex-presidentes

Para o 1º Conapror, que acontecerá dia 24 de agosto, a partir das 14h, está confirmada a participação dos desembargadores: Rosimarie Diedrichs Pimpão, presidente do TRT-9 no biênio 2011 /2013; Arnor Lima Neto, presidente do TRT-9 (PR) no biênio 2016/2018; e James Magno Araújo Farias, presidente do TRT-16 (MA) no biênio 2016/2017. O tema em debate será “O papel do Coleprecor no fortalecimento da autonomia dos Tribunais”.

Encerrando a programação deste dia, haverá a conferência da ministra Liana Chaib sobre os “Desafios do Trabalho Seguro no Brasil”. Ela é ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e vice gestora do Programa Trabalho Seguro do TST.

No dia 25, sexta-feira, os gestores nacionais do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem farão apresentações sobre o Programa. Após, uma visita técnica às comunidades ribeirinhas de Manaus encerrará a programação da 6ª Reunião do Coleprecor.

BANNER PORTAL COLEPRECOR

  

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda, com colaboração de Emerson Medina.
Arte: Renard Batista

Será realizada a atualização do sistema para a versão 2.9

588O Processo Judicial Eletrônico (PJe) ficará indisponível no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) no próximo sábado 19/8). O objetivo é instalar a versão 2.9 do sistema, a qual foi disponibilizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e traz correções de erros existentes na atual versão.

A interrupção foi autorizada pelo presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, que deferiu a solicitação da Coordenadoria de Sistemas Processuais (CSP). O ofício que solicitou a autorização para a parada programada do sistema foi assinado pela juíza coordenadora Gisele Araújo Loureiro de Lima, por meio do e-SAP DP - 13694/2023.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte Renard Batista

A parceria com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) viabiliza a iniciativa voltada às pessoas que não têm acesso à internet


587Municípios do Estado de Roraima serão contemplados com pontos de acesso à internet voltados aos serviços prestados pela Justiça do Trabalho. A medida integra um acordo de cooperação técnica entre o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) e o Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR) e viabiliza a instalação de Pontos de Inclusão Digital (PDIs) nas cidades de Iracema, Baliza, Caroebe, Amajari, Normandia, Uiramutã, Santa Maria do Boiaçu e Cantá.

Os PIDs serão instalados nos postos de atendimento do Programa Justiça Cidadã do TJRR com o objetivo de maximizar o acesso à Justiça nessas localidades onde, atualmente, não há unidade física da Justiça do Trabalho. A Portaria nº 532/2023/SGP, que institui os PIDs no interior de Roraima, foi publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) do dia 1º de agosto.

“O acordo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça de Roraima viabiliza um dos compromissos assumidos quando tomei posse como presidente do tribunal. O objetivo é ampliar a presença da Justiça do Trabalho nos dois estados de jurisdição. Queremos chegar aos municípios do interior onde estão as pessoas mais vulneráveis, possibilitando a inclusão digital e o pleno exercício da cidadania”, salientou o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva. A iniciativa também está alinhada à Resolução nº 508, de 22 de junho de 2023, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre a instalação dos PIDs em território nacional.

O início da instalação ainda depende de definições entre os parceiros do projeto, de acordo com o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações do TRT-11 (Setic), Evandro Souza. A contrapartida da Justiça do Trabalho da 11ª Região inclui o fornecimento de notebooks e o envio de técnicos para acompanhar a instalação dos PIDs nas cidades de Roraima. “A instalação dos Pontos de Inclusão representa uma forte ação afirmativa do TRT-11 para democratizar o acesso à Justiça aos jurisdicionados que residem em áreas onde não existe uma unidade física da Justiça do Trabalho, evitando a necessidade de deslocamento, o que em nossa região pode representar distâncias imensas”, disse Souza.

Acesse a Portaria nº 532/2023/SGP.


Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina com colaboração de Paula Monteiro

 

Duas instituições e 56 personalidades foram homenageadas no dia 10/8


585Ministra Dora Maria da Costa e desemb. Audaliphal HildebrandoO presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, recebeu a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho 2023 no grau Grande Oficial. A cerimônia anual de outorga no Tribunal Superior do Trabalho (TST) ocorreu na última quinta-feira (10/8).

Instituída em 11 de novembro de 1970, a honraria é concedida em seis graus: Grão Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. Este ano, duas instituições foram agraciadas: a Educafro e a Fraternidade sem Fronteiras. Outras 56 personalidades que contribuíram com a sociedade e com a Justiça do Trabalho também foram homenageadas. Segundo o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, é gratificante poder reconhecer a atuação de brasileiras e brasileiros que conseguem fazer a diferença em suas áreas de atuação.

Para o presidente do TRT-11, é uma honra ser reconhecido pela atuação em prol da Justiça do Trabalho, buscando torná-la cada dia mais inclusiva e humanizada, além de pensar no constante aprimoramento dos serviços prestados à sociedade.“É uma grande satisfação estar aqui e compartilhar o objetivo comum de contribuir com a sociedade e com a justiça social”, declarou.

A Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho destina-se a agraciar personalidades civis e militares, nacionais ou estrangeiras, que tenham se distinguido no exercício de suas profissões e se constituído em exemplo para a coletividade. Também homenageia as pessoas que, de qualquer modo, tenham contribuído para o engrandecimento do país, da Justiça do Trabalho ou de qualquer ramo do Poder Judiciário, do Ministério Público ou da advocacia.

Entre as autoridades presentes, receberam a comenda as presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura; os presidentes das Casas Legislativas que compõem o Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco e deputado Arthur Lira; e ministros e ministras de Estado de diversa pastas, como Luiz Marinho (Trabalho), Nísia Trindade (Saúde), Anielle Franco (Igualdade Racial), Sílvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar).

586O presidente do TRT-11 recebeu a comenda no grau Grande Oficial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Veja a lista completa das instituições e personalidades agraciadas.

Confira as fotos do evento no Flickr oficial do TST.


Assista à cerimônia no YouTube.

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro com informações da Secom/TST
Fotos: Flickr Oficial do TST

Nova Logo Trabalho Seguro 02 Banner Programa de combate ao trabalho infantil Nova Logo Trabalho Escravo PJe 2 02 icones logo 3 icones logo 2