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O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT11) disponibilizou no portal (trt11.jus.br) o calendário das sessões do Tribunal Pleno e Seções Especializadas para o ano de 2021, aprovado pela Resolução Administrativa N. 317/2020. Para acessar agora, CLIQUE AQUI. 

Além das datas das reuniões do Tribunal Pleno e Seções Especializadas I e II, o calendário traz os feriados nacionais e regionais e as semanas agendadas para a Jornada Institucional dos Magistrados do Trabalho (Jomatra).

 

 

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Em cerimônia inédita e histórica, a nova gestão do TRT da 11ª Região para o biênio 2020/2022 tomou posse no último dia 15 de dezembro. A solenidade híbrida teve a participação presencial limitada de autoridades e convidados na sede do TRT11 e demais convidados participando via plataforma de videoconferência. A transmissão foi realizada ao vivo pelo Canal do TRT11 no Youtube.

Tomaram posse as desembargadoras Ormy da Conceição Dias Bentes, como presidente do órgão; Solange Maria Santiago Morais, como vice-presidente; e Márcia Nunes da Silva Bessa, como corregedora regional.

Confira o vídeo com a edição dos melhores momentos da cerimônia.

 

 

 
 

A desembargadora do trabalho Joicilene Portela foi madrinha de uma das turmas dos jovens formandos, capacitados para primeira oportunidade no mercado de trabalho

492A Organização O pequeno Nazareno (OPN) realizou, na última sexta-feira (18/12), solenidade de formatura de mais duas turmas do Projeto Gente Grande (PGG). Em cerimônia híbrida, 90 jovens receberam certificado de qualificação, e estão aptos a ingressar no mercado de trabalho como aprendizes. A cerimônia aconteceu no anfiteatro da Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Bairro Colônia Antônio Aleixo, e contou com a participação virtual do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Lélio Bentes Correa; e da gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT 11ª Região, desembargadora Joicilene Jerônimo Portela, homenageada com o nome de uma das turmas.

O PGG capacita jovens para sua primeira oportunidade no mercado de trabalho, através de ciclos de desenvolvimento humano de natureza pedagógica, pessoal, tecnológica e profissional. O Projeto é fruto da parceria entre a Associação Beneficente O Pequeno Nazareno, o Fundo Manaus Solidária (FMS) e Ministério Público do Trabalho (MPT), com apoio do Grupo Transire. Na solenidade de formatura, os 90 formandos receberam certificado, acompanhados de um paraninfo - mãe, pai ou responsável. O evento foi realizado ao ar livre, respeitando todas as regras de distanciamento social e uso de máscaras e álcool em gel.

Prevenção e erradicação ao trabalho infantil

Desde que começou a funcionar, em 2016, o PGG já ofereceu 620 vagas. Deste número, 166 já estão trabalhando como jovens aprendizes e alguns já foram contratados como empregados.

O ministro do TST Lélio Bentes Correa participou, pelo segundo ano consecutivo, da formatura dos jovens aprendizes do PGG. Para ele, a equipe que coordena a instituição O Pequeno Nazareno é formada por "pessoas que lutam pelo bem e para o bem, e tanto nos orgulham com a realização desse sonho de levar a aprendizagem a jovens da periferia de Manaus". Aos formandos, ele disse: "Há um ano eu estava presente em Manaus para a formatura da turma do ano passado. Eu pude ver nos olhos dos jovens o brilho que também consigo ver hoje nos olhos de vocês, mesmo à distância. É o brilho da conquista realizada, da missão bem cumprida, do ideal concretizado. Acreditem nos seus sonhos, continuem estudando, por favor!, continuem estudando e continuem a provar para a sociedade o valor que vocês têm e a capacidade de transformar o nosso Brasil em um país progressista, avançado e, acima de tudo, justo e solidário, onde se viva a efetividade dos direitos assegurados, sem discriminação, a todos os cidadãos e cidadães", declarou o ministro.

A desembargadora do TRT11 Joicilene Jerônimo Portela foi convidada para ser madrinha de uma das turmas dos formandos. O diretor do OPN, Tommaso Lombardi, fez a entrega virtual da placa para a desembargadora, em agradecimento e reconhecimento pela dedicação, empenho e compromisso em prol da erradicação do trabalho infantil. A magistrada, que participou do evento via videoconferência, agradeceu a todos a homenagem, a qual afirmou ser a maior homenagem recebida por ela até hoje. Ela também agradeceu a presença do ministro Lélio Bentes ao evento, e por ele ter adotado o Projeto em seu coração.

"Parabenizo o Tommaso Lombardi e toda a equipe do OPN pelo trabalho incansável de criar oportunidade onde nada havia, por serem luz e esperança. É um privilégio e uma honra poder contribuir nesta missão. Cumprimento e parabenizo os formandos e formandas, que agarraram essa oportunidade do PGG e receberão hoje seus certificados. Que seja apenas uma de muitas conquistas que ainda estão por vir. A Bíblia diz que tudo tem seu tempo determinado. Tempo de plantar e de colher. A colheita é certa, mas plantar é trabalhoso. É preciso disciplina para estudar e fazer dever, mas os frutos que o conhecimento traz são maravilhosos. Eles abrem portas e transformam a nossa vida. A vida de vocês está só começando. O mundo está diante de vocês e tudo é possível, tudo pode ser conquistado se vocês trabalharem duro e acreditarem sobretudo em si mesmos", declarou a magistrada. Ela encerrou seu discurso fazendo a leitura da letra da música "Nunca pare de sonhar", de Gonzaguinha.

Também prestigiaram o evento de forma virtual o juiz do Trabalho Mauro Augusto Ponce de Leão Braga (TRT11); o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Coordenador Regional da Coordinfância/PRT11, Jorsinei Dourado do Nascimento; o auditor fiscal do Trabalho e coordenador do Fepeti/AM, Emerson Victor Hugo Costa de Sá; juiz do Trabalho Luiz Antonio Colussi, vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); representantes do TRT da 8ª Região desembargadora Maria Zuíla Dutra e juíza do Trabalho Vanilza Malcher; o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Amazonas, Luís Claudio Cabral Chaves; e o fundador da Associação Beneficente O Pequeno Nazareno, em Fortaleza, Bernd Rosemeyer.

Confira AQUI a cerimônia.

Doação de cestas básicas e máscaras de proteção

493Entrega de cestas básicas e máscaras de proteção ao OPN.Na manhã do dia 19 de dezembro, a desembargadora Joicilene Portela, gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT11, esteve na sede da instituição O Pequeno Nazareno, para fazer a doação de 76 cestas básicas e 200 máscaras de proteção arrecadadas pelo Comitê. Ela foi acompanhada das magistradas Yone Silva Gurgel Cardoso, juíza titular da Vara do Trabalho de Manacapuru, e Eliane Leite Correa, juíza do trabalho substituta, gestora do Programa do TRT11 em Boa Vista.

A juíza Eliane Leite representou o Comitê de Combate ao Trabalho Infantil no espetáculo natalino "Caixa Mágica do Natal", realizado pelo Conselho Tutelar da Zona Centro-Oeste de Manaus, na noite do dia 18 de dezembro, no Teatro Amazonas. O evento teve o objetivo de oportunizar cultura e entretenimento às crianças em situação de violência e vulnerabilidade social.

Confira a galeria de fotos.

 

 

 

ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda
Fotos: Programa de Combate ao Trabalho Infantil
Arte: Renard Batista
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.

A embarcação levará atendimento médico e odontológico à população ribeirinha no interior do Estado

490O Barco Hospital São João XXIII será a terceira unidade da Fraternidade Lar São Francisco na Providência de Deus, porém o primeiro do Amazonas.O juiz do trabalho substituto José Antônio Correa Francisco, da 12ª Vara do Trabalho de Manaus (VTM), acolhendo o pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), destinou recursos para a entidade beneficente Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus para aquisição, implantação e custeio do Barco Hospital São João XXIII, no Amazonas. A embarcação realizará atendimento gratuito médico e odontológico nas comunidades ribeirinhas e indígenas pelo interior do Estado.

O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) procederá à transferência da quantia de R$7.809.647,49, valor adquirido após acordo realizado com a empresa Amazonas Energia. Os recursos deverão ser aplicados integralmente no desenvolvimento do Projeto Barco Hospital São João XIII, sendo de responsabilidade do MPT e demais órgãos de controle fiscalizar as etapas do projeto. A decisão foi proferida no dia 11 de dezembro.

Ao acolher o pedido do MPT, o magistrado pontuou que o atual momento sanitário e epidemiológico crítico devido à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, mostrou a necessidade de cuidados, principalmente as pessoas que sofrem dos efeitos colaterais da doença, além das infectadas e inseridas no grupo de risco, que residem no interior do Amazonas. “É necessário ressaltar a importância deste projeto à população ribeirinha do Estado do Amazonas, mesmo após a superação da situação de calamidade pública atual, na medida em que o projeto, por intermédio de todos os envolvidos, está em plena e efetiva correspondência aos direitos e princípios Constitucionais, mormente o direito à saúde, conhecido pela doutrina como de direitos humanos de segunda dimensão e que demanda permanente atuação positiva do Estado”, salientou na decisão.

Além disso, o juiz substituto da 12ª VTM frisou que, embora a entidade não seja sediada no Amazonas, ela possui experiência concreta em atendimento à população ribeirinha no Estado do Pará, acolhendo assim os pedidos feitos pelo procurador-chefe do MPT/PRT11, Jorsinei Dourado do Nascimento, na petição.

Barco hospital

O Barco Hospital São João XXIII é a terceira unidade da Fraternidade Lar São Francisco na Providência de Deus. As outras duas estão sediadas em Óbidos, no Pará, atendendo comunidades ribeirinha daquele estado, em uma parceria com o Ministério Público do Trabalho da 8ª Região. A embarcação que atenderá o Amazonas prestará os mesmos serviços de saúde preventivos, laboratoriais, ambulatoriais e até cirúrgicos, além de serviços odontológicos, entre outros, todos voltados exclusivamente à população carente das comunidades ribeirinhas do Estado. O atendimento será realizado por meio de expedições, definidas em cronograma previamente estabelecido pela entidade Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus.

Toda a sustentabilidade para o custeio de sua operacionalização será feita mediante o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), de entidades públicas, civis, religiosas e privadas que colaboram com as atividades da entidade, além de outras doações que são ordinariamente feitas em favor da entidade, por meio de instituições brasileiras e estrangeiras.

ASCOM/TRT11
Texto: Jonathan Ferreira, com informações do MPT/PRT11.
Foto: Diocese de Óbidos
Arte: Renard Batista
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.

Sessão de encerramento do semestre também teve anúncio da nova plataforma para videoconferências e destaques na gestão fiscal e na prestação jurisdicional da Justiça do Trabalho.

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministra Maria Cristina Peduzzi, publicou o Ato CSJT.GP.SG 146/2020, que restringe a obrigatoriedade de uso do sistema PJe-Calc apenas a usuários internos da Justiça do Trabalho e a peritos designados pelo juiz. Aos usuários externos, o PJe-Calc será facultativo.

A medida, que leva em conta os impactos da pandemia do coronavírus nas atividades relacionadas à capacitação de usuários para o uso do sistema, foi anunciada nesta sexta-feira (18), durante a sessão de encerramento de 2020 do Órgão Especial do TST. “Em atenção a pedido relevante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e de outras associações de advogados, foi acolhida a pretensão para proceder a ajustes na Resolução CSJT 185/2017 com respeito ao uso do sistema”, afirmou a presidente do CSJT. “A utilização do PJe-Calc será obrigatória a partir de janeiro apenas para os usuários internos dos tribunais, sendo de uso facultativo para os usuários externos, assim como para advogados”, resumiu.

Plataforma de videoconferência

Durante a sessão também foi anunciado que, a partir de 2021, a Justiça do Trabalho deve adotar um sistema único para videoconferências. Durante a pandemia, o órgão usou a plataforma emergencial para atos processuais disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A nova plataforma possibilitará a continuidade da realização das sessões telepresenciais no próximo ano.

Gestão fiscal

Outro destaque foram as medidas adotadas pela direção do CSJT para implementar uma gestão fiscal responsável. “O ano de 2020 será encerrado com o pagamento de todos os débitos administrativos do ano, sem nenhuma pendência, e também com a quitação de todo o passivo decorrente de folha de pagamento de magistrados e servidores dos anos anteriores. Viraremos o ano sem deixar dívidas para trás, providência fundamental para começarmos a gerir o passivo administrativo da Justiça do Trabalho”, celebrou a presidente do CSJT.

Prestação jurisdicional

A ministra também apontou as medidas adotadas ao longo do ano para aumentar a eficiência da prestação jurisdicional, como as ações de planejamento para remoção de juízes e as nomeações dos candidatos remanescentes aprovados no primeiro Concurso Público Nacional Unificado para Ingresso na Carreira da Magistratura do Trabalho. “Como resultado, mais da metade dos TRTs, se conseguirmos implementar essa projeção para o ano que vem, passarão a contar com 100% dos cargos ocupados, e os demais Tribunais Regionais terão taxa de ocupação mínima de 92% dos cargos existentes”, destacou.

No âmbito da tecnologia da informação, o projeto Provas Digitais capacitou magistrados e servidores para fim de reduzir a dependência de provas orais e permitir maior precisão na apuração dos fatos. “Para implementar o projeto, o CSJT pretende que todas as Varas do Trabalho tenham à sua disposição um assistente de juiz que possa atuar na investigação digital”, concluiu a magistrada.

 

Fonte: CSJT

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