Ação é uma correalização da Justiça do Trabalho, do MPT e do FNPETI

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A ação busca dar mais visibilidade ao tema, especialmente sobre o trabalho infantil que ocorre em locais cujas atividades turísticas aumentam durante as festas e o verão.

Com a chegada das festas de fim de ano e das férias escolares, muitas meninas e meninos passam a trabalhar como vendedores ambulantes, especialmente em regiões comerciais de centros urbanos e em áreas turísticas e de lazer, a exemplo de praias, rios, terminais de transporte e embarcações. O comércio ambulante é uma das piores formas de trabalho infantil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em razão dos riscos que apresenta à infância e à juventude.

Para intensificar o alerta sobre essas ameaças e fortalecer a proteção a crianças e adolescentes, a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) dão início à campanha Férias Sem Trabalho Infantil. A ação busca dar mais visibilidade ao tema, especialmente sobre o trabalho infantil que ocorre em locais cujas atividades turísticas aumentam durante as festas e o verão.

A campanha foi lançada oficialmente nesta terça-feira (19), durante a sessão de encerramento do ano judiciário no Tribunal Superior do Trabalho (TST), e segue até fevereiro de 2024, quando ocorrem o Carnaval e o início do ano letivo.

985Ilustração de fundo de uma praia. Na frente, tem o texto Férias Sem Trabalho Infantil - Proteger crianças e adolescentes é um dever de toda a sociedade. A imagem também tem um garoto carregando um pote de doces para venda com um olhar triste. A sombra dele reflete em uma parede e a sombra está refletida com ele jogando futebol, representando como ele deveria estar nas férias: se divertindo.

Dever de toda a sociedade

De acordo com o presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Lelio Bentes Corrêa, a campanha reforça que todos devem estar atentos e assumir o protagonismo na proteção de meninos e meninas, denunciando os casos de trabalho infantil.

“O trabalho precoce representa riscos à saúde e ao desenvolvimento físico e mental da criança e do jovem, que podem se perpetuar por toda a vida. Quando você presencia uma situação de trabalho infantil e não denuncia, você está sendo conivente com uma série de ameaças a uma criança ou a um adolescente. A proteção precisa ser um compromisso coletivo”, alerta. Segundo ele, mesmo durante o recesso, o Poder Judiciário atuará em todo o Brasil, juntamente com o Ministério Público do Trabalho e com Fóruns de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no combate ao problema.

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, destaca que essa é uma ação estratégica fundamental. “A campanha busca retirar da invisibilidade e da naturalização essa grave violação de direitos, com a mobilização da sociedade para o combate ao trabalho infantil e garantia de infância e adolescência plenas”, disse.

De acordo com a secretária executiva do FNPETI, Katerina Volcov, a ação "Férias Sem Trabalho Infantil" chega em um momento do ano em que uma parte da sociedade entra em contato com crianças ou adolescentes em situação de trabalho precoce. Para ela, é fundamental que essa realidade não seja naturalizada. "Ao saber que trabalho infantil é uma violência e uma violação de direitos, as pessoas podem fazer a diferença na vida de uma criança ou de um adolescente, realizando a denúncia nos canais oficiais", ressalta.

Piores formas de trabalho infantil

No Brasil, é considerado trabalho infantil aquele realizado por crianças ou adolescentes com idade inferior a 16 anos, a não ser na condição de aprendiz, quando a idade mínima permitida passa a ser de 14 anos.

A atividade realizada por crianças e adolescentes em ruas e em áreas públicas, como é o caso do comércio ambulante, está elencada na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP), prevista pela Convenção 182 da OIT e, no Brasil, pelo Decreto nº 6.481/2008. Esse tipo de trabalho é permitido apenas para pessoas com mais de 18 anos de idade.

Riscos

As piores formas de trabalho infantil representam uma ameaça à saúde, à segurança e ao desenvolvimento físico, emocional e psicológico de crianças e adolescentes. Nessas situações, eles ficam expostos a:

  • violência;
  • atropelamentos e outros acidentes de trânsito;
  • tráfico de pessoas;
  • assédio e exploração sexual;
  • consumo de drogas; e
  • doenças neurológicas e de pele.

Por isso, o coordenador nacional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho, ministro Evandro Valadão, explica que a denúncia é um ato de cuidado. “Deve-se assegurar às crianças uma infância feliz, lúdica e com acesso à educação de qualidade. Aos adolescentes, também é importante permitir acesso à qualificação profissional. Temos o dever de protegê-los e fazer prevalecer os direitos assegurados pela Constituição Federal”, completa.

Panorama no Brasil

Entre 2011 a 2020, foram registrados aproximadamente 25 mil casos de acidentes de trabalho envolvendo menores de 18 anos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A maioria ocorreu com crianças e adolescentes na faixa etária de 16 a 17 anos (84,6%).

Também foram registrados 466 óbitos no período, sendo 15,9% de crianças de 5 a 13 anos de idade, conforme o estudo “Perfil dos acidentes de trabalho com crianças e adolescentes no Brasil, de 2011 a 2020”, publicado em outubro de 2023 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Os dados evidenciam os riscos do trabalho infantil e as repercussões à saúde da criança e do adolescente, que ainda estão em fase de desenvolvimento. Os números desconstroem o mito de que não há problemas em trabalhar antes da idade mínima legalmente permitida e de que isso traz benefícios na vida adulta”, salienta a procuradora do Trabalho Luísa Carvalho Rodrigues, da Coordenadoria Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes do MPT (COORDINF NCIA-MPT).

Saiba como denunciar

Ao presenciar uma situação de trabalho infantil, você pode fazer a denúncia em diferentes canais: Ministério Público do Trabalho; ouvidorias dos tribunais da Justiça do Trabalho; Conselho Tutelar de sua cidade; Delegacia Regional do Trabalho mais próxima; Secretarias de Assistência Social.

Outra forma rápida e simples é no Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que também funciona no WhatsApp e no Telegram.

Participe da campanha
Qualquer pessoa ou entidade pode aderir à campanha “Férias sem Trabalho Infantil”.

O conteúdo digital para ser compartilhado nas redes sociais e o material para impressão (como folheto e cartaz) estão disponíveis para download.

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(Sílvia Mendonça/NP/AJ)

Evento teve encenação de acidente de trabalho, simulação de julgamento e desfile de profissões com equipamentos de proteção individual

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Com entusiasmo e atenção a todos os detalhes, os alunos da Escola Integral Elisa Bessa, no bairro Jorge Teixeira (zona leste de Manaus) participaram de uma experiência interativa de como funciona a Justiça do Trabalho. No último dia 14/12 foi realizada a primeira atividade da segunda edição do projeto “A difícil arte de julgar – a Educação de mãos dadas com a justiça”, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) e que teve como tema “Trabalho Seguro – Adote Essa Prática”.

O projeto é uma parceria do Tribunal com a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seduc). Para o presidente do TRT-11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, o projeto “A Arte de Julgar” tem potencial de despertar nos alunos a escolha pela carreira na área do Direito. “É importante para o aluno criar uma consciência, escolher uma profissão e daqui a alguns anos serão juízes, promotores, advogados, servidores”, afirma.

A secretária executiva–adjunta-pedagógica da Seduc, Arlete Mendonça, que representou a titular da pasta, Kuka Chaves, também destacou o fator inclusivo do projeto. “É uma oportunidade para os nossos alunos terem esse contato com juízes, desembargadores. É exatamente disso que nós precisamos na escola pública, de oportunidade”, enfatizou.

Encenação de julgamento trabalhista

983O projeto simula o julgamento de ação trabalhista a partir da encenação de um acidente de trabalho. A platéia, então, conhece os argumentos dos advogados da empresa onde ocorreu o acidente e da funcionária que sofreu o acidente, autora da ação. 

O juiz do Trabalho e gestor regional do Programa Trabalho Seguro, Vitor Maffia representou o advogado da empresa. Mais tarde ele comentou para a platéia sobre a experiência: “A gente é movido muito por piedade. Às vezes a gente lê o que a empresa disse e tende a se inclinar pela trabalhadora, mas não é assim. Tem que levar em consideração sempre os dois lados”, defendeu.

A também gestora regional do Programa Trabalho Seguro, juíza Amanda Midori, representou a defesa da trabalhadora acidentada e comparou como a decisão impacta tanto quem entra com ação quanto quem é alvo dela. “Não é só um acidente, não são apenas números, são vidas Da mesma forma, não é só uma empresa. Às vezes, dependendo do valor da indenização você pode inviabilizar um negócio”.

Após ouvir as partes envolvidas no processo, os alunos representaram o júri e votaram com uso do celular para decidir a sentença. Pela decisão da maioria, a trabalhadora ganhou a causa.

982Além da encenação houve um desfile com alunos representando profissões e seus respectivos equipamentos de proteção individual (EPIs). Eles representavam escolas públicas da rede estadual de Ensino: Escola Estadual Vasco Vasquez; Escola Estadual Isaac Sverner; Escola Estadual Sérgio Pessoa; Escola Estadual Rofram Belchior; Escola Estadual Demóstenes Belduque; Escola Estadual Cecília Ferreira da Silva; Escola Estadual Cleomenes do Carmo chaves; Escola Estadual Roderick de Castello Branco; e Escola Estadual Jorge Karam Neto.

Manacupuru

No dia 18/12, a atividade contemplou alunos da Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré, em Manacapuru, município distante 69 quilômetros de Manaus. A dinâmica foi a mesma realizada em Manaus e também contou com o desfile de profissões e EPIs.

Confira as fotos do evento de Manacapuru.  

 

 

 

 

 

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Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Emerson Medina

Fotos: Roumen Koynov

A contratação de nova operadora em 2024 e estudos sobre a possibilidade de reajuste do auxílio-saúde foram alguns pontos de pauta

979Na última quarta-feira (13/12), o Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde esteve reunido para tratar das ações que estão sendo tomadas pela administração a fim de melhorar as condições dos planos de saúde oferecidos aos servidores e magistrados, assim como aos beneficiários aposentados e pensionistas. Inicialmente, foram destacadas as ações já adotadas pelo Comitê, no sentido de diversificar as opções de planos de saúde como os convênios celebrados com a GEAP e a ABAS, que já estão disponíveis para todos que tiverem interesse em migrar de plano.

Por orientação do presidente do Comitê, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, com o apoio dos demais membros, o Tribunal está realizando processo licitatório para o credenciamento de administradoras de benefícios, o que permitirá diversificar ainda mais a oferta de planos de saúde aos beneficiários. O modelo de credenciamento de administradoras já é adotado por outros entes públicos, como a Advocacia Geral da União (AGU), porém trata-se de uma inovação no âmbito da Justiça do Trabalho. O Comitê espera que as administradoras de benefícios possam prestar um atendimento de melhor qualidade e fornecer planos de saúde personalizados, conforme a necessidade de cada beneficiário.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), existem atualmente 168 administradoras de benefícios cadastradas no país. Nos últimos nove anos, as organizações que tinham uma administradora de benefícios na gestão dos planos de saúde economizaram um total de 6,6 bilhões de reais. Os dados constam do levantamento da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab). Esse valor representa a diferença entre o reajuste pedido pelas operadoras anualmente e o efetivamente cobrado dos clientes das administradoras de benefícios após a atuação dessas empresas na negociação em prol dos consumidores; gerando uma economia mensal por beneficiário de R$ 131 reais.

Contratação de nova operadora em 2024

O vencimento do contrato com a Unimed FAMA ocorrerá em abril de 2024. Diante disso, o Comitê aprovou o Termo de Referência elaborado pela Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (Codep), em conjunto com a Seção de Benefícios e Estágios (Sebes), para a contratação de uma nova operadora de plano de saúde, que já está em tramitação na Coordenadoria de Licitação e Contratos (Colicon).

O novo contrato prevê cláusulas que visam garantir a qualidade dos serviços prestados aos beneficiários do TRT-11, novas regras de reajuste e multas em caso de descumprimento. Além disso, outro diferencial importante é que o novo contrato terá um valor único para todos, independente da faixa etária, garantindo preços mais acessíveis para aqueles com mais de 59 anos e principalmente para os aposentados, momento em que ocorrem perdas salariais consideráveis, que afetam a renda familiar.

Estudos sobre reajuste do auxílio-saúde

Por fim, considerando os aumentos dos preços dos planos de saúde, o Comitê decidiu que irá estudar a possibilidade de aumentar o valor do auxílio-saúde, regulamentado pelo Ato 110/2022, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O objetivo é permitir melhores condições para escolha e contratação de planos de saúde de melhor qualidade para os beneficiários e suas famílias.

A reunião foi realizada de forma presencial e contou com a participação da juíza auxiliar da Presidência, Carolina de Souza Lacerda Aires França, do diretor-geral, Ildefonso Rocha de Souza, do diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGPES), Alfredo Melo da Silva, da diretora da Coordenadoria de Saúde (Codsau), Karla Cristina Silva Petruccelli Israel, do representante dos servidores, Luiz Claudio dos Santos Correa, do diretor da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (Codep), Lucas Ribeiro Prado e do servidor Átila Fonseca Maciel, da Diretoria Geral.

 

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Lucas Prado
Edição de texto: Paula Monteiro
Foto: Codep

Prazos processuais são suspensos durante o recesso e em janeiro de 2024

978O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) entra em recesso no período de 20 de dezembro (quarta-feira) a 6 de janeiro de 2024 (sábado). Nesse intervalo, o expediente fica suspenso, não havendo atendimento ao público. Somente casos urgentes serão analisados em plantão judiciário. Os trabalhos são retomados em 8 de janeiro de 2024 (segunda-feira).

Além disso, de 20 de dezembro a 20 de janeiro também ficam suspensos os prazos processuais, as audiências e as sessões de julgamento (art. 775-A da CLT). Esta suspensão ocorre em todos os órgãos do Poder Judiciário. No período de 8 a 19 de janeiro, os magistrados e servidores exercerão suas atividades regulares, ressalvado férias individuais. Neste período, os processos poderão ser decididos, despachados, organizados e analisados.

Plantão Judiciário

Em caso de urgência, o TRT-11 conta com o plantão judiciário, que atua para evitar perda de direitos e dano de difícil reparação ou para garantir liberdade de locomoção. A portaria com os magistrados e servidores plantonistas está disponível no site www.trt11.jus.br, no ícone Plantão Judiciário. Acesse AQUI.  

Funcionamento da Ouvidoria

Haverá também a suspensão dos prazos referentes à Ouvidoria do TRT-11 no período do recesso forense (20/12/23 a 06/01/24), quando apenas os canais de e-mail e formulário eletrônico estarão disponíveis para o envio das manifestações. Elas serão analisadas a partir de 08/01/24.

Como fica o funcionamento do TRT-11:

De 20 de dezembro de 2023 a 7 de janeiro de 2024 - sem atendimento ao público externo, prazos suspensos e apreciação de casos urgentes em plantão judiciário
De 8 a 20 de janeiro de 2024 - expediente normal, porém os prazos, audiências e sessões de julgamento permanecem suspensos

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Arte: Banco de imagens 

975O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, tornou-se imortal da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia (Alaca). A cerimônia, que conferiu posse a sete novos membros, aconteceu no auditório da Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na noite da última terça-feira (15/12).

A Alaca tem o objetivo de fortalecer o cultivo da língua, da literatura nacional, da arte, da cultura do Brasil e da região amazônica. Completou um ano de atividades em agosto de 2023 e já possui mais de 200 patronos imortais. Desde a sua criação, a Academia já incentivou e apoiou o lançamento de dezenas de livros de autoria de seus membros, como forma de acolher os que escrevem.

O presidente da Alaca, Rômulo Sena, deu posse aos novos imortais destacando que “todos os nossos membros indicados estão envolvidos nessas vertentes artísticas, com obras publicadas ou projetos em andamento. São profissionais de diversas áreas, muitos referência do mundo literário e cultural amazônico. E que vêm fazendo a diferença nas ações da nossa entidade”. Ele frisou, ainda, ainda que todos os patronos são membros efetivos e perpétuos, e sócios correspondentes do Brasil e estrangeiros. “Eles são os mais novos imortais da Amazônia e devem atuar em defesa da cultura e da produção humana”.

Além do desembargador Audaliphal Hildebrando também foram empossados os seguintes membros: Nancy Castro Segadilha, Omara Oliveira de Gusmão, Boanerges Jacob Monteiro, Denis Alves Pinho, Janegleicy Jean Sanches e Manoel Carlos de Oliveira Junior.

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Coordenadoria de Comunicação Social
Fonte: Assessoria Alaca

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