O evento será realizado nos dias 29 e 30 de julho, em São Luis (MA), durante Semana de Mobilização contra o Tráfico de Pessoas.

506Como parte da 11ª Semana Nacional de Mobilização de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará, nos dias 29 e 30 de julho, o 2º Encontro Nacional do  Fórum Nacional do Poder Judiciário para o Combate ao Trabalho em Condições Análogas à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (Fontet). O evento é destinado a congregar os integrantes dos comitês estaduais e regionais, para troca de experiências, boas práticas e diagnóstico de demandas, conforme previsão na Resolução CNJ n. 212/2015.

Em 2025, o encontro do Fontet acontecerá no campus da Universidade CEUMA, em São Luís (MA), e as inscrições já estão abertas. Confira AQUI a programação na íntegra.

Sobre o Fontet

Em 2015, o CNJ criou o Fórum Nacional do Poder Judiciário para Monitoramento e Efetividade das Demandas Relacionadas à Exploração do Trabalho em Condições Análogas à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (Fontet). 

O organismo tem o objetivo de promover o levantamento de dados estatísticos relativos ao número, à tramitação, às sanções impostas e a outros dados relevantes sobre inquéritos e ações judiciais que tratem da exploração de pessoas em condições análogas à de trabalho escravo e do tráfico de pessoas, além de debater e buscar soluções que garantam maior efetividade às decisões da Justiça. Na edição deste ano, a data do Fórum coincide com o Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (30 de julho), estabelecido pela Lei 13.344/2016.

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Serviço: 2º Encontro Nacional do Fontet
Data: 29 e 30 de julho de 2025
Local: Universidade CEUMA – Renascença, localizada na Rua Anapurus, 1 – Renascença II – São Luís/MA
Link de inscrição: https://formularios.cnj.jus.br/2o-encontro-nacional-do-fontet/

Pessoas da comunidade ainda enfrentam exclusão, estigmas e desigualdades no mercado profissional

500 1Amazonas e Roraima somam mais de 65 mil pessoas que se identificam como homossexuais ou bissexuais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses números refletem trajetórias reais de trabalhadores e trabalhadoras da comunidade LGBTQIAPN+, formada por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais e outras identidades, com direitos garantidos por legislações nacionais e tratados internacionais. Nesse contexto, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) atua na promoção e defesa desses direitos, reconhecendo a diversidade que compõe o grupo e as lutas por dignidade, respeito e inclusão no ambiente profissional.

O juiz do Trabalho André Fernando dos Anjos Cruz, integrante do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-11, reforça que o papel das instituições, públicas e privadas, é determinante para a construção de ambientes profissionais mais justos e acolhedores. Homossexual e atuante em iniciativas voltadas à empregabilidade de pessoas trans e LGBTQIAPN+, o magistrado defende que o compromisso institucional com a diversidade deve ser contínuo.

“Cabe às instituições promover acessibilidade sem distinções e garantir visibilidade plena para todas as pessoas na sociedade. São elas que moldam o entendimento sobre mérito, desempenho e ambiente de trabalho saudável. Por isso, é essencial que assumam a responsabilidade de rever práticas, eliminar barreiras e adotar políticas afirmativas. O compromisso com a inclusão não pode ser apenas reativo, precisa ser ativo, constante e integrado à identidade institucional. Quando uma organização incorpora a diversidade como valor central, contribui efetivamente para um mercado de trabalho mais justo e plural”, enfatiza o magistrado.

Desafios da inclusão na sociedade 503Pessoas trans seguem sendo excluídas do mercado de trabalho, não por falta de qualificação, mas por preconceito estrutural

Estudos apontam que a exclusão é estrutural e tem início já na infância, marcada por evasão escolar, bullying e, em muitos casos, rejeição familiar, fatores que tendem a se prolongar pela vida adulta. Segundo a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil (2016), 73% dos estudantes da comunidade relataram agressões verbais e 36% agressões físicas nas escolas. 

No caso de pessoas trans e travestis, a realidade é ainda mais alarmante. De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), cerca de 90% estão na informalidade ou na prostituição, consequência direta da exclusão educacional, da ausência de documentação civil, da violência institucional e, sobretudo, da falta de oportunidades formais de emprego. Essa ausência de acesso ao mercado de trabalho faz com que muitas pessoas trans não tenham perspectiva de futuro, recorrendo à prostituição como única forma de sustento.

Mesmo ao alcançar o mercado de trabalho, muitas pessoas LGBTQIAPN+ seguem enfrentando invisibilidade e preconceito. Um levantamento da Catho, plataforma brasileira de empregos, revela que 28,9% dos profissionais se sentem invisíveis, enquanto 20% relatam já terem sido prejudicados em processos de seleção e promoção. A pesquisa da Infojobs aponta que 72,7% sofreram algum tipo de preconceito no ambiente profissional e 70% desistiram de oportunidades por insegurança em relação à cultura organizacional.

Armário corporativo

505O armário corporativo é o silêncio forçado de quem precisa esconder sua identidade no ambiente profissionalPara evitar retaliações, mais de 60% dos profissionais LGBTQIAPN+ ocultam a identidade de gênero ou orientação sexual no ambiente de trabalho, de acordo com estudos do Instituto +Diversidade e da organização Out & Equal. Essa dinâmica sustenta o chamado “armário corporativo”, onde trabalhadores se sentem pressionados a esconder quem são para evitar discriminação ou estagnação na carreira.

De acordo com a juíza do Trabalho Larissa de Souza Carril, representante LGBTQIAPN+ no Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRT-11, o chamado “armário corporativo” representa uma das experiências mais dolorosas enfrentadas por profissionais da comunidade no ambiente de trabalho. Mesmo em empresas que adotam políticas de diversidade, muitas pessoas permanecem em silêncio por medo do julgamento, da exclusão ou da demissão. “O ambiente de trabalho deveria ser um espaço de dignidade e segurança, mas muitas pessoas LGBTQIAPN+ vivem com medo. Medo da piada, da retaliação, do afastamento, da demissão. E isso machuca”, afirma.

O contínuo sacrifício para esconder a própria identidade, segundo a magistrada, cobra um preço alto: afeta diretamente a saúde mental e bloqueia o desenvolvimento profissional. “Esse esforço cansa. E cansa profundamente. Tira a alegria de trabalhar, mina a confiança, adoece. Tem gente que passa anos sem conseguir crescer na carreira, porque não se sente à vontade nem para falar, nem para se destacar”.

A juíza reforça que o “armário” não é apenas uma metáfora, mas sim uma prisão social e institucional que ainda aprisiona muitos trabalhadores. “É nossa responsabilidade, como sociedade e, especialmente, como instituições públicas, abrir essas portas, construir espaços seguros, afirmar todos os dias que ninguém precisa se esconder para ser respeitado”, salienta.

Desconstrução de estereótipos501Romper estereótipos é abrir espaço para existências plurais e histórias verdadeiras

A realidade, marcada pelo apagamento e pela exclusão, também se reflete na falta de referências positivas para jovens. O servidor público Bernardo Victor Martins Alves Gomes, chefe de Gabinete da Secretaria de Gestão de Pessoas do TRT-11, relata que durante a juventude lidou com esse cenário de invisibilidade. Nos anos 2000, ele se sentia afetado por representações estigmatizadas na mídia, em que pessoas LGBTQIAPN+ apareciam como alívio cômico ou em situações humilhantes. “Eu não conhecia nenhum exemplo de homem gay em outras carreiras, como médico, advogado, servidor público, em quem eu pudesse me espelhar ou me reconhecer”, recorda. 

Com apoio familiar e atenção à saúde mental, Bernardo construiu uma trajetória profissional autêntica e hoje defende que a visibilidade é um marco essencial na luta contra a homofobia e os preconceitos estruturais. “Ser um homem gay que ocupa espaços profissionais, com méritos, habilidades e aprendizados, pode servir de inspiração para outras pessoas que, talvez, também se viram perdidas, como um dia eu me vi”, destaca. 

O servidor também ressalta a importância da atuação de pessoas aliadas no combate à discriminação. Para ele, homens e mulheres cisgêneros, brancos e heterossexuais, que costumam ter voz garantida em espaços sociais e profissionais, podem contribuir efetivamente ao reconhecer seu poder de fala e atuar com responsabilidade. “Uma vez conscientes do poder de fala que detêm, essas pessoas podem, gradualmente, dialogar e atuar no enfrentamento dos preconceitos, não apenas os relacionados à sexualidade. Aliados podem fomentar a criação de lideranças acolhedoras das diversas matizes sociais”, conclui.

Confira mais informações sobre o 1º Ciclo pelo Orgulho e pela Diversidade no Poder Judiciário do Amazonas AQUI.

Para saber sobre a Feira de Empreendedorismo LGBTQIAPN+, que será realizada, na próxima sexta-feira (18), no Fórum Trabalhista de Manaus. Clique AQUI.

#ParaTodosVerem

      imagem 1 : Pessoas segurando uma grande bandeira do arco-íris, símbolo LGBT+

      imagem 2 : Bandeira transgênero, com faixas azuis, rosa e branca  

      imagem 3 : Gravata colorida com as cores do arco-íris    

      imagem 4 : Pequena bandeira do arco-íris em um suporte de canetas.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Fotos: Bruna la Close/Divulgação/Banco de Imagens

 

Com 12 gabinetes para magistrados, novos equipamentos e melhores instalações, unidade representa mais um avanço do Judiciário na Justiça Penal.

497O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11a Região, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, participou, na sexta-feira (11/7), da inauguração da nova estrutura da Vara de Garantias Penais e de Inquéritos Policiais, a antiga Central de Inquéritos do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Em seu discurso, o presidente do TJAM, desembargador Jomar Fernandes, destacou o simbolismo da inauguração, que representa um marco para o Judiciário amazonense e para a sociedade.

“Esta inauguração não é apenas a entrega de uma obra física, mas a concretização de um grande esforço, da atual gestão e de todas que nos antecederam, que sempre trabalharam para buscar e conseguir mais esse avanço. Essa Vara vem para garantir os direitos individuais daqueles que estão sendo investigados. Parabéns a todos os envolvidos nesse projeto, os juízes e servidores”, comentou o presidente do Judiciário amazonense, desembargador Jomar Fernandes, em seu discurso na solenidade, e ressaltou, ainda, o pioneirismo da Corte de Justiça.

“O nosso Tribunal foi um dos primeiros do País a implantar o modelo de Juiz de Garantias, com a criação da Central de Inquéritos Policiais, ainda na época em que o desembargador Flávio Pascarelli estava à frente da Corte. Hoje, damos um passo além, ampliando o alcance da unidade e reforçando nosso compromisso com a prestação jurisdicional”, acrescentou.

A juíza Careen Aguiar Fernandes, subcoordenadora da unidade, emocionou-se ao agradecer a todos os envolvidos na trajetória da Vara, durante seu discurso na solenidade e ressaltou o esforço coletivo ao longo dos últimos anos. “Esse é mais um passo nessa longa caminhada de concretização de um projeto importante, que ainda está em andamento. A criação e implementação já se tornou um marco para a Justiça criminal do nosso Estado. Tem sido enriquecedor integrar os esforços para que este dia se tornasse realidade. Não foram poucos os desafios e os servidores foram incansáveis e inspiradores, sempre com dedicação e espírito de união. Também agradeço aos magistrados e aos profissionais dos setores administrativos como a TI, Patrimônio e Infraestrutura por todo apoio nesse projeto. Minha sincera homenagem a cada um de vocês”, destacou.

Representando o governador do Estado, Wilson Lima, o corregedor-geral do Sistema de Segurança Pública, coronel Franciney Machado Bó, enfatizou o impacto da nova Vara na defesa dos direitos individuais e humanos. “Esta unidade judicial é uma conquista não apenas para os direitos individuais, mas também para os direitos humanos. O momento é para celebrar, comemorar e agradecer. Parabéns ao Tribunal de Justiça do Amazonas por esta iniciativa”, disse.

O diretor do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, desembargador Henrique Veiga, destacou o papel da unidade na garantia da imparcialidade judicial. “Esse modelo assegura a imparcialidade e representa um avanço importante. Quero parabenizar todas as administrações desta Corte que, mesmo diante de dificuldades, não mediram esforços para concretizar o resultado que vemos hoje”, afirmou.

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Autoridades presentes

Além do presidente do TRT-11, também estiveram presentes na solenidade desta sexta-feira (11/7), os juízes que atuam na unidade; o presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amazonas (OAB/AM), Alan Johnny Feitosa, representando a Presidência da entidade; a defensora pública Josy Cristiane Lopes de Lima, representante da Defendoria Pública do Amazonas (DPE/AM); a promotora de Justiça Priscila Carvalho Piani, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas (MPAM); o diretor do Foro da Seção Judiciária do Amazonas, Érico Rodrigues de Freitas; além de outras autoridades civis e militares, magistrados e servidores.

Unidade

A unidade agora ocupa um espaço de 528,80 m² no 1.º andar, Setor 3, do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco. Passa a contar com 12 gabinetes de magistrados, duas salas de audiência, secretaria com capacidade para mais de 30 servidores, além de novos computadores.

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Clique aqui para saber mais sobre a unidade: https://www.tjam.jus.br/index.php/menu/sala-de-imprensa/14647-tjam-inaugura-nova-estrutura-da-vara-de-garantias-penais-e-de-inqueritos-policiais-na-sexta-feira-dia-11

Acesse aqui para ver outras fotos: https://www.flickr.com/photos/tribunaldejusticadoamazonas/albums/72177720327495704/

#ParaTodosVerem

Imagem 1: Mulher falando ao microfone, com autoridades ao fundo, incluindo bandeiras.

Imagem 2: Homem discursando ao microfone, com grupo de pessoas ao fundo.

Imagem 3: Outra visão do evento, com autoridades e público assistindo ao discurso.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: TJAM, com ediçoes da Coordom
Fotos: TJAM

Expositores apresentarão ao público uma variedade de produtos em uma celebração da criatividade e da representatividade

495Com foco na valorização da diversidade e no fortalecimento da autonomia econômica da população LGBTQIAPN+, o 1º Ciclo pelo Orgulho e pela Diversidade no Poder Judiciário do Amazonas contará com a Feira de Empreendedorismo LGBTQIAPN+, que será realizada, nesta sexta-feira (18), das 9h às 14h, no Fórum Trabalhista de Manaus (FTM). Durante a programação do evento, 25 expositores locais apresentarão ao público uma variedade de produtos artesanais, biojoias, itens de gastronomia e bem-estar, em uma celebração da criatividade e da representatividade dos empreendedores. A agenda também inclui atendimentos gratuitos de cidadania, realizados por alunos da pós-graduação da Ufam.

A iniciativa, voltada a magistrados, servidores, estudantes e professores de direito, representantes de organizações e demais interessados em direitos humanos e diversidade, é realizada em parceria com o Coletivo Empregay e organizada pelo Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-11. Ela reforça o compromisso da Justiça com a representatividade e a promoção da equidade, dando visibilidade a vozes historicamente silenciadas e fortalecendo o empreendedorismo.

Para o juiz do Trabalho André Fernando dos Anjos Cruz, integrante do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, iniciativas como esta refletem um compromisso sólido com a inclusão ética e institucional. De acordo com o magistrado, ao integrar vozes LGBTQIAPN+ à atuação da Justiça do Trabalho, o Comitê reafirma que o enfrentamento das desigualdades deve começar pelas próprias estruturas do Judiciário. Essa perspectiva está alinhada com o Programa de Equidade, coordenado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). “Como homem cisgênero e homossexual, atuando há alguns anos no Judiciário e em ações sociais voltadas à empregabilidade de pessoas trans e LGBTQIAPN+, vejo com muita clareza o impacto que iniciativas como esta têm na vida de quem historicamente foi excluído do mundo do trabalho formal. Promover uma feira com essa composição dentro do TRT-11 é mais do que abrir espaço institucional: é afirmar que essas pessoas pertencem, produzem, geram renda, têm talento e devem ser valorizadas”, enfatiza.

Empreendedores

Entre os empreendimentos confirmados para a Feira de Empreendedorismo LGBTQIAPN+, estão: Galeria da Maju (confeitaria e personalizados), Arte do Caju (artesanato), Garota Selvagem (acessórios em aço inoxidável), Teles Store Confeitaria (sobremesas artesanais), Brigaderiaquedelicia (brigadeiros gourmet), Verartes (costura criativa e plantas ornamentais), Marikotas (criações personalizadas), A-mar (acessórios), Manaos Tufting (tapeçaria), Mãos da Mata (produtos artesanais e acessórios), Grimório Amazônico (incensos, perfumaria artesanal e terapias corporais), Lenne Beads (acessórios e bijuterias criativas), Shoppinho da Make (maquiagens e cosméticos), Charmed Store (moda e beleza), Ateliê Ína (moda autoral e acessórios), Ateliê Duartte (vestuário criativo e arte têxtil), Segunda Leitura (literatura inclusiva e independente), Ateliê Ketlen (produção artesanal), Manii Biojoias (biojoias indígenas), Alba Laços (laços e acessórios personalizados) e Leitura de Cartas do Grimório (orientação espiritual e vivências místicas). 496Coletivo Empregay é um grupo que promove o empreendedorismo e a empregabilidade para pessoas LGBTQIA+ no Amazonas

A gestora do Coletivo Empregay, Thalyne Adrielle, destaca o papel transformador da feira como espaço de acolhimento, pertencimento e construção de autonomia para empreendedores LGBTQIAPN+. Segundo ela, iniciativas como essa demonstram um compromisso concreto com ações que unem inclusão produtiva à afirmação de identidade. “A feira é, antes de tudo, um ambiente de fortalecimento e acolhimento para empreendedores LGBTQIAPN+. Muitos não encontraram no mercado tradicional de trabalho um espaço seguro ou acessível, e viram no empreendedorismo uma alternativa viável. Essa é uma das principais propostas do Coletivo: criar oportunidades reais para que essas pessoas possam empreender sem abrir mão de quem são”, afirma.

Thalyne ressalta ainda que a feira reúne não apenas empreendedores LGBTQIAPN+, mas também familiares e profissionais ligados aos direitos humanos, promovendo uma rede de apoio e inclusão solidária. “Quando o poder público se compromete com a pauta LGBTQIAPN+ e apoia ações concretas como este evento, está dizendo que essa população tem direito de existir, empreender e prosperar com dignidade”, conclui.

1 Ciclo pelo Orgulho e pela Diversidade BANNER PORTAL

 

#ParaTodosVerem

Imagem 1: Pessoa escolhe roupas em um mercado, com arco-íris sobreposto

Imagem 2: Grupo de pessoas em evento, segurando bandeiras inclusivas.

 Imagem 3: Banner do "1º Ciclo pelo Orgulho e Diversidade no Poder Judiciário do Amazonas".

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Foto: Carlos Andrade/Divulgação

Decisão da 1ª Turma do TRT-11 foi motivada por repetidos descumprimentos das normas de segurança do trabalho.

Resumo:

• O TRT-11 aumentou de R$ 50 para R$ 500 mil a indenização contra uma rede de supermercados por repetidas violações às normas de segurança do trabalho.
• Laudos mostram falhas graves e recorrentes, como máquinas sem proteção e falta de EPIs. Foram quase 500 autuações ao longo de 10 anos.
• A empresa deverá corrigir os problemas, realizar treinamentos e pode pagar multa diária de R$ 10 mil por item descumprido.

494A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) decidiu aumentar de R$ 50 mil para R$ 500 mil o valor da indenização que a rede Supermercados DB deverá pagar por descumprir, de forma repetida, regras básicas de segurança e saúde no trabalho. A decisão também obriga a empresa a corrigir uma série de problemas encontrados nas lojas, como máquinas perigosas sem proteção, uso incorreto de equipamentos de segurança e falhas na prevenção de acidentes.

A relatora do processo, desembargadora Joicilene Jerônimo Portela, afirmou que os problemas verificados não são casos isolados. “A omissão da empresa na correção de falhas mostra um padrão de conduta que expõe continuamente os trabalhadores a riscos que poderiam ser evitados”, destacou. Ela explicou ainda que o aumento da indenização leva em conta a gravidade dos problemas, a repetição das infrações e o porte econômico da empresa. “Considerando a extensão dos danos, a reincidência e a capacidade econômica da empresa, impõe-se a majoração da indenização por danos morais coletivos para R$ 500 mil de modo a cumprir a função pedagógica e preventiva da condenação”, pontuou a magistrada.

Descumprimentos repetidos

A decisão do colegiado foi tomada após a apresentação de documentos, laudos e relatórios que mostraram irregularidades em várias unidades da rede, como a falta de proteção em máquinas de açougue, instalações elétricas perigosas, sanitários em más condições e equipamentos de segurança danificados ou inexistentes. Um dos casos que chamou a atenção foi o acidente, ocorrido em 2023, que resultou na amputação dos dedos de um funcionário que operava, sem proteção adequada, uma máquina de moer carne.

Segundo o processo, iniciado a partir de inquérito civil instaurado em 2014, a empresa recebeu, ao longo de 10 anos, quase 500 autos de infração por problemas semelhantes. E mesmo após várias notificações e fiscalizações, continuou descumprindo normas que protegem a saúde e a vida dos seus trabalhadores.

Obrigações de fazer

O valor da indenização deverá ser destinado à entidade ou projeto social. A decisão também obriga o supermercado a fazer mudanças concretas nas lojas para garantir a segurança dos empregados, como realizar treinamentos, manter equipamentos adequados e garantir a estrutura necessária para evitar novos acidentes. O acórdão prevê multa diária de R$ 10 mil por item descumprido. Ainda cabe recurso da decisão. 

Por unanimidade de votos, a decisão reforça a função pedagógica e preventiva da responsabilização civil coletiva, conforme jurisprudência consolidada no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Além da relatora do processo, participaram do julgamento os desembargadores Solange Maria Santiago Morais e David Alves de Mello Júnior, e a procuradora do Trabalho Cíntia Nazaré Pantoja Leão.

Processo n° 0000710-07.2024.5.11.0015

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iimagem 1 : A imagem mostra uma fileira de carrinhos de compras vermelhos organizados em um supermercado.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Foto: Banco de imagens

Evento é promovido por instituições do Judiciário amazonense

492Com o objetivo de promover a reflexão e o debate sobre os direitos da população LGBTQIAPN+, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) sediará, entre 17 e 18 de julho, a partir das 9h, o 1º Ciclo pelo Orgulho e pela Diversidade no Poder Judiciário do Amazonas, no Fórum Trabalhista de Manaus (FTM). Com o slogan “Construindo espaços de respeito, oportunidades e visibilidade para pessoas LGBTQIAPN+”, a iniciativa conta com a parceria do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Voltado a magistrados, servidores, estudantes e professores de direito, representantes de organizações LGBTQIAPN+ e demais interessados em direitos humanos e diversidade, o evento é aberto e disponibiliza certificado com carga horária adicional para os participantes devidamente registrados. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd6kh2Kii_iZ8GyeFfFustLD3wscMr1KfdEU540wXsPIOMvXQ/viewform

A atividade inclui palestras, mesas-redondas e atendimentos gratuitos de cidadania, com orientações jurídicas oferecidas por alunos do programa de pós-graduação em direito da Ufam. Também será realizada uma feira de empreendedorismo, com espaço dedicado à apresentação de produtos e serviços por empreendedores LGBTQIAPN+, promovendo visibilidade, inclusão e fortalecimento da autonomia econômica. Como parte das atividades culturais, haverá sorteio de ingressos para a exibição do filme “Homem com H”, no Centro Cultural Casarão de Ideias, localizado no Centro Histórico de Manaus.

Para o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, o 1º Ciclo pelo Orgulho e pela Diversidade representa um passo importante na construção de um Judiciário mais plural, acessível e comprometido com os direitos fundamentais. “O Tribunal tem o dever de promover espaços de escuta, respeito e inclusão. Este evento reforça nosso compromisso com a dignidade humana e com a valorização da diversidade dentro e fora da Justiça do Trabalho”, enfatiza.

A presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação do TJAM, desembargadora Onilza Gerth, reforça essa perspectiva ao destacar a importância de iniciativas que promovam ambientes institucionais mais inclusivos. “Estamos promovendo um espaço de diálogo e de aprendizado para que todos possam refletir e construir um ambiente mais humano, respeitoso e mais acolhedor a qualquer cidadão”, destaca.

Programação

A iniciativa terá início em 17 de julho, às 9h, no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus (FTM), com a mesa de abertura intitulada “Compromissos Públicos com a Diversidade”, reunindo representantes do TRT-11, TJAM, TRE-AM e Ufam. Às 9h30, será realizada a mesa-redonda “Visibilidade, Vozes e Vivências nas Comissões”, com participação de membros dos comitês das instituições, sob mediação do servidor do TJAM Rodrigo Silva de Melo. A manhã segue com o lançamento da Cartilha LGBTQIAP+, elaborada por alunos da pós-graduação em Constitucionalismo e Direitos da Ufam, e três palestras: “Direitos LGBTQIAPN+ no Brasil: Conquistas, Lacunas e Caminhos”, com o professor doutor Paulo Iotti; “Formulário Rogéria: Um Instrumento de Justiça com Perspectiva de Gênero e Diversidade”, com o juiz Saulo Góes Pinto; e “Sobre os olhares da Justiça inclusiva e transformadora: entre direito, gêneros e diversidade sexual”, com o professor doutor Denison Aguiar. O primeiro dia se encerra com uma rodada de reflexões e sorteios, seguida de coffee-break.

O evento continua em 18 de julho, das 9h às 14h, com uma programação liderada pelo Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-11. A agenda inclui atendimentos gratuitos de cidadania, realizados por alunos da pós-graduação da Ufam, apresentação musical e coffee-break. Também será realizada uma feira de empreendedorismo LGBTQIAPN+, com a participação de 25 empreendedores locais.

Feira de empreendedorismo

A feira de empreendedorismo LGBTQIAPN+ será realizada das 9h às 14h, no auditório do Fórum Trabalhista Ministro Mozart Victor Russomano, como parte do segundo dia. A atividade oferecerá um espaço aberto ao público para promover visibilidade, geração de renda e valorização da diversidade. Entre os empreendimentos estão: Vera Artes (costura criativa e plantas ornamentais), Lenne Beeds (acessórios e bijuterias criativas), Garota Selvagem (acessórios em aço inoxidável), Acamiabas da Amazônia (velas artesanais), Mani Biojoias (biojoias indígenas), Grimório Amazônico (incensos, perfumaria artesanal e terapias corporais), Rio Negro Artesanato (artesanato indígena, produtos naturais e garrafadas), Mãos da Mata (produtos artesanais e acessórios), Pedacinho de Amor (doces e salgados) e Tudo Acaba em Doce (brownies e cookies).

Realização

No TRT-11, a ação é conduzida pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação e pelo Comitê de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, ambos voltados à promoção de ambientes institucionais mais seguros, inclusivos e igualitários. As iniciativas seguem as diretrizes da Resolução nº 351/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no Poder Judiciário, e da Resolução nº 288/2021 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que estabelece a Política de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade no âmbito da Justiça do Trabalho.

O evento também é realizado em parceria com a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TJAM; a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRE-AM; o Programa de Pós-Graduação em Direito da Ufam; o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM); e o Centro Cultural Casarão de Ideias.

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 #ParaTodosVerem

imagem 1 : A imagem mostra uma grande bandeira do arco-íris sendo segurada por várias pessoas durante um evento ao ar livre, com um pôr do sol ao fundo e uma multidão celebrando o orgulho LGBTQIA+.

imagem 2 : A imagem oferece inscrições gratuitas para um evento, com um código QR e a bandeira do arco-íris ao fundo.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Foto: Arquivo/Manauscult
Arte: Everson Santiago/TJAM

Iniciar um processo trabalhista, orientações jurídicas e audiências de conciliações são serviços oferecidos pelo TRT-11 a comunidades de difícil acesso 

210Durante todo o mês de julho, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) estará presente em determinados municípios do interior do Amazonas e de Roraima, levando os serviços da Justiça do Trabalho à comunidades distantes dos grandes centros. Os municípios amazonenses que receberão os serviços são: Itamarati, Novo Aripuanã, Borba, Rio Preto da Eva, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Maués e Alvarães. Em Roraima, o TRT-11 estará no município de Bonfim, que abrange a comunidade Nova Esperança e a Vila São Francisco. 

A iniciativa busca garantir o acesso à Justiça do Trabalho em regiões onde o deslocamento até as sedes do Tribunal é um desafio, como por exemplo em comunidades indígenas. Nessas ações são realizadas orientações jurídicas, abertura de processos trabalhistas e audiências de conciliação, permitindo que trabalhadores e empregadores solucionem conflitos sem precisar sair de suas localidades.

As itinerâncias ocorrem entre 7 e 26 de julho. Os atendimentos judiciais também incluem atermação, um serviço que permite iniciar um processo trabalhista sem a necessidade de um advogado. São disponibilizados, ainda, acompanhamento de processos em andamento na Justiça do Trabalho. 

Para ter acesso aos serviços oferecidos pelo TRT-11 não é necessário o agendamento prévio. Os interessados devem comparecer ao local dos atendimentos,a partir das 8h, levando documentos como: Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Registro Geral (RG), além do número do PIS ou Número de Inscrição do Trabalhador (NIT).

Confira as datas e localidades

Itamarati - de 7 a 11 de julho

Serviço : atermação 

Local: Fórum de Justiça 

A Vara do Trabalho de Eirunepé estará à disposição da população local realizando serviços de atermação. 

Novo Aripuanã -  10 e 11

Serviço: audiências

local: Fórum de Justiça da Comarca de Novo Aripuanã 

O juiz do trabalho Jander Romano estará presente realizando as audiências.

Borba - 14 e 15

Serviço: audiências 

Local: Câmara Municipal de Borba

O juiz do trabalho Jander Romano estará presente realizando as audiências.

 Rio preto da Eva - 15 e 16 

Serviço: atermação

Local: Fórum de Justiça de Rio preto da Eva 

Benjamin Constant - 15 e 16

Serviço: audiências e atermação 

 Local : Câmara Municipal de Benjamin Constant 

A juíza substituta da Vara do Trabalho de Tabatinga, Eliane Cunha Leite, será a responsável pelas audiências.

Atalaia do Norte - 17 

Serviço : audiências e atermação

Local: Fórum de Justiça Dr. Norton César M. Pinho 

A juíza do Trabalho Eliane Cunha Leite realizará as audiências.

 Alvarães- 22 e 23 

Serviço : audiências 

Local : Promotoria de Justiça de Alvarães.  

A juíza do trabalho Eliane Cunha Leite e sua equipe estarão realizando as audiências. 

 Maués- 21 a 25

Serviços: audiências e atermação 

Local: Fórum Desembargadora Oyana César Ituassu da Silva. 

O juiz substituto da VT de Parintins, André Luiz Marques, será o responsável pelas audiências.

 Bonfim - 20 a 26 

Serviço : audiências 

Local: Câmara Municipal do Município de Bonfim

Nova esperança: Escola Municipal Elisio da Costa Gomes

São Francisco : na Escola Estadual São Francisco 

O responsável pelas audiências será o juiz titular da 3ª VT de Boa Vista, Raimundo Paulino Cavalcante Filho. 

Arte notícia justiça itinerante V3

 

 #ParaTodosVerem

Imagem : O cartaz anuncia os próximos atendimentos da Justiça Itinerante, organizada por várias Varas do Trabalho. No centro inferior da imagem, há um ônibus branco com a inscrição "Justiça Itinerante". Ao fundo, o cartaz é dividido em duas cores: azul à esquerda e verde à direita.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Juliana Damasceno

Arte: Carlos Andrade e Renard Batista                     

WhatsApp Image 2025 07 01 at 15.29.14Com o objetivo de discutir ações voltadas à inovação no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), o Laboratório de Inovação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Liods) realizou, em 1º de julho, reunião com os servidores do setor e gestoras, a coordenadora e a subcoordenadora, juízas do Trabalho Carla Nobre e Gisele Lima, respectivamente. Entre os destaques, a proposta de um novo curso de Inteligência Artificial (IA) para os servidores do 1º grau, especialmente das Secretarias das Varas do Trabalho, aliado à busca por uma solução para o sistema de transcrição para as audiências.

Outra matéria que fez parte da reunião foi a atualização do site do Liods. A novidade contará com o apoio e colaboração de setores do TRT-11, como a Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e da área de Transparência da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Segest). Tudo para garantir mais visibilidade das ações do laboratório, assim como atender às exigências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Curso de capacitação em IA

Também ocorreu a conclusão da 1ª turma do curso “IA para o dia a dia”. A formação teve como público-alvo os servidores das unidades administrativas envolvidas na contratação da obra do novo Fórum Trabalhista de Manaus (FTM). Em complementação às ações do Liods, teve início a 2ª turma, destinada aos assessores dos gabinetes (2º Grau).

De iniciativa do Liods, com a parceria da Setic e da Escola Judicial (Ejud11), o curso foi ministrado pelo servidor Rodrigo Sousa. A capacitação apresenta aplicações práticas de ferramentas de inteligência artificial, voltadas para otimização de tarefas cotidianas e melhoria da eficiência nos processos de contratação pública.

 

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 Conexão inclusiva

Na oportunidade, a coordenadora do Liods, juíza auxiliar da Presidência Carla Nobre, parabenizou a equipe pelo desempenho na condução das ações do evento “Conexão Inclusiva: 1ª Feira de Empregabilidade e Capacitação da Justiça do Trabalho da 11ª Região”. Voltado para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o evento promovido pelo TRT-11, ocorreu de 24 a 25 de abril, em Manaus.

A ação contou com apoio do Ministério Público do Trabalho - MPT e Universidade do Estado do Amazonas – UEA. O projeto foi inscrito no Prêmio Innovare 2025 e selecionado para a segunda fase do respectivo concurso, um dos mais importantes da Justiça brasileira.

O Laboratório de Inovação do TRT11 segue comprometido em fortalecer a cultura da inovação, da inclusão e da sustentabilidade no Judiciário Trabalhista da 11ª Região.

 

 #ParaTodosVerem

imagem 1 : Seis pessoas posam sorrindo em frente a uma parede verde com o logotipo dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Estão bem vestidos, com crachás, em um ambiente formal.

Imagem 2 : Várias pessoas estão reunidas em torno de mesas com notebooks abertos. Uma tela exibe texto para discussão. O clima é de trabalho e concentração.

imagem 3 : Quatro pessoas estão de pé falando para colegas sentados. Atrás, uma TV mostra uma imagem de floresta. O ambiente é o mesmo da reunião anterior.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto e fotos: Liods
Edição de Texto: Mônica Armond de Melo

Foram adaptadas 20 decisões judiciais de admissibilidade de Recurso de Revista

570Buscando tornar mais acessíveis as decisões de admissibilidade de Recursos de Revista, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou a adaptação de decisões judiciais no âmbito do projeto Simplifica TRT-11. A iniciativa segue as diretrizes da Recomendação CNJ nº 144/2023 e da Portaria CNJ nº 422/2024, que incentivam o uso de linguagem simples como instrumento de ampliação do acesso à Justiça.

Coordenado pela Divisão de Cooperação Judiciária (Dicoop), em parceria com a Secretaria-Geral Judiciária (SGJ), o projeto resultou na elaboração de vinte decisões em linguagem simples e com layout acessível, além da confecção de um glossário com os principais termos técnicos e jurídicos das versões originais. As decisões simplificadas já estão disponíveis como anexos acessíveis no sistema PJe. Confira AQUI uma das decisões simplificadas.

Para o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, a conclusão da fase de adaptação marca um avanço importante: “Com o Simplifica TRT-11 damos um passo concreto rumo à democratização da linguagem jurídica. As pessoas têm o direito de compreender as decisões que impactam suas vidas”.

A próxima etapa do projeto prevê a avaliação de impacto, por meio de uma pesquisa junto a usuários que interagem com esse tipo de decisão judicial. O objetivo é mensurar o grau de compreensão, usabilidade e o potencial transformador das versões simplificadas, bem como do glossário, subsidiando melhorias e ampliando o alcance da iniciativa.

O projeto reafirma o compromisso do TRT da 11ª Região com a construção de uma Justiça mais transparente, acessível e próxima da sociedade. Ao romper com as barreiras da linguagem técnica, o Simplifica TRT-11 fortalece os direitos à informação, à cidadania e à inclusão.

Acesse o Glossário.

#ParaTodosVerem: A imagem promove o programa "Simplifica TRT-11", com foco em uma comunicação mais clara e simples.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: SGJ, com edições da Coordcom
Arte: Carlos Andrade
Layout do Glossário: Thaís Mannala


Qualquer pessoa ou empresa pode participar do leilão, desde que esteja cadastrada no site oficial

488Carros, imóveis, televisores, computadores e equipamentos de musculação estarão disponíveis no próximo leilão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), que será realizado em 30 de julho, às 9h30 (horário de Manaus). A negociação dos bens ocorrerá exclusivamente em formato virtual, por meio do site Amazonas Leilões (www.amazonasleiloes.com.br).

Os valores arrecadados serão utilizados para quitar dívidas trabalhistas em processos já julgados, mas cujos devedores não cumpriram as decisões da Justiça.

Entre os destaques, estão três veículos: um Volkswagen Saveiro Cross, avaliado em R$ 60 mil; uma Chevrolet S10, avaliada em R$ 70 mil; e um VW Gol, pelo valor de R$ 15 mil. Outros itens como televisores, sendo uma TV Panasonic de 32 polegadas e uma LG de 42 polegadas, além de equipamentos de informática, como computadores, laptops e impressoras, também serão leiloados.

Também estarão disponíveis equipamentos voltados para atividades físicas, como uma estação de musculação, halteres com suporte e barra para supino com banco. Avaliados entre R$ 250 e R$ 1,5 mil, sendo uma oportunidade para quem deseja montar ou reforçar uma academia com baixo custo. 489Equipamentos de academia estarão no leilão

Imóveis

Os imóveis leiloados estão localizados em Manaus, Manacapuru e Urucará. Na capital amazonense, se destacam um terreno de 1.074,92 m², avaliado em R$ 2 milhões, situado na Avenida Constantino Nery, no Centro de Manaus, e uma casa no Conjunto Residencial Ajuricaba, na zona Centro-Oeste da cidade, avaliada em R$ 295 mil.

Em Manacapuru, serão leiloados dois terrenos no bairro São José: um com 408 m², avaliado em R$ 75 mil, e outro com 975 m², no valor de R$ 500 mil. No município de Urucará, estão listados oito imóveis, entre terrenos urbanos e propriedades rurais, com avaliações que variam entre R$ 15 mil e R$ 110 mil.487Conjunto de área externa com duas poltronas será leiloado

Visita aos bens

Os bens poderão ser visitados antes da data marcada para o leilão, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Para os processos com execução no Amazonas, a visitação será realizada na Rodovia Manoel Urbano, nº 7, Zona Rural de Iranduba (AM). Já os bens vinculados a processos em Roraima poderão ser conferidos na Rua Três Marias, n.º 139, bairro Raiar do Sol, em Boa Vista (RR). O contato com o leiloeiro responsável pode ser feito pelo telefone (92) 98159-7859.

Interessados

Qualquer pessoa física que esteja em pleno exercício de seus direitos, assim como empresas legalmente registradas, pode participar do leilão e fazer lances. Para isso, é necessário realizar um cadastro exclusivamente online, no site www.amazonasleiloes.com.br. Para as empresas, a participação deve ser feita por um representante, que precisa apresentar o CNPJ e os documentos atuais que mostram como a entidade foi criada ou como funciona.

#ParaTodosVerem

 Imagem 1 : Caminhonete branca estacionada, com para-choque dianteiro danificado.

 Imagem 2 : Equipamentos de academia, incluindo banco de supino com barra e suporte com halteres coloridos.

 Imagem  3  : A imagem mostra duas poltronas semelhantes lado a lado, cada uma ocupando metade da imagem. Ambas têm estrutura de cor escura e pés metálicos prateados, mas apresentam diferenças no design e nos estofados:

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Fotos: Arquivo/Hasta Pública

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