Data reforça a importância da inclusão e do respeito para essa parcela crescente da sociedade brasileira

763No Brasil, pessoas com 60 anos ou mais já correspondem a 15,8% da população, conforme o Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos estados da Região Norte, como Amazonas e Roraima, essa proporção é menor, alcançando 9% e 7,9%, respectivamente. Esse envelhecimento traz desafios importantes para o mercado de trabalho, como o preconceito contra os idosos, conhecido como etarismo ou idadismo, e a alta presença de trabalhadores idosos na informalidade. O Dia Internacional e Nacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, destaca a importância de promover respeito e inclusão para essa parcela crescente da sociedade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o etarismo engloba preconceitos, estereótipos e discriminações baseados na idade, podendo manifestar-se de forma institucional, interpessoal ou até autodirigida. No âmbito institucional, isso se traduz em leis, regras e práticas organizacionais que restringem indevidamente as oportunidades devido à idade, como a negação de empregos a candidatos por conta da sua faixa etária.

Conforme levantamentos, essa forma de discriminação não apenas marginaliza os trabalhadores mais velhos, mas também desvaloriza as valiosas experiências e competências que as pessoas maduras podem oferecer às empresas. De acordo com uma pesquisa do Grupo Croma, baseada em dados da Oldiversity®, pelo menos 86% da população acima de 60 anos já enfrentou algum tipo de preconceito no mercado de trabalho, independentemente de suas competências. Essa realidade se agravou durante a pandemia de Covid-19, período em que cerca de 800 mil profissionais com mais de 60 anos foram demitidos ou ficaram desocupados, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para mudar esse cenário, a Justiça tem implementado diversas iniciativas para combater o etarismo e incentivar a inclusão da população idosa no mercado de trabalho. Em 2024, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instituiu o selo “Tribunal Amigo da Pessoa Idosa”, que reconhece tribunais de todo o país que adotam boas práticas para garantir um envelhecimento digno, acessível e respeitoso. Já o Tribunal Superior do Trabalho (TST) desenvolve campanhas educativas que enfrentam o preconceito por idade e promovem os direitos da pessoa idosa, além de assegurar prioridade na tramitação de processos envolvendo pessoas com 60 anos ou mais, especialmente em situações de vulnerabilidade.

No âmbito regional, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) tem reafirmado o compromisso com a inclusão e o acesso à Justiça trabalhista, promovendo ações que ampliam a conscientização sobre os direitos da população idosa, além de realizar debates, seminários e publicações focados no envelhecimento, na informalidade e na discriminação etária, fortalecendo a capacitação de magistrados e servidores para atuar com sensibilidade e conhecimento em defesa dos direitos humanos.

Para o juiz do Trabalho Igo Zany, membro do Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRT-11, ações direcionadas à inclusão da população idosa e ao combate ao etarismo são essenciais para superar barreiras e promover a conscientização sobre a importância de uma sociedade que valoriza seus idosos. “Essas pessoas já deram enormes contribuições à sociedade e, hoje, precisam mais do que nunca de oportunidades que garantam uma aposentadoria digna e, em muitos casos, a permanência no mercado de trabalho para assegurar seu sustento e o de suas famílias, sem serem esquecidos ou marginalizados. É fundamental destacar que empresas e órgãos públicos têm a obrigação de combater essa discriminação, garantindo que suas atividades sejam acessíveis e inclusivas para todos. Devem rejeitar de forma veemente qualquer visão ultrapassada que trate o idoso como alguém inativo ou incapaz de enfrentar novos desafios e adquirir novos conhecimentos”, ressalta o magistrado.

Informalidade765

A falta de oportunidades no mercado formal ainda empurra muitos idosos para a informalidade. Em 2022, o Brasil atingiu um recorde de 4 milhões de trabalhadores idosos atuando na informalidade, conforme dados do Observatório dos Direitos Humanos (ObservaDH), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Esse número representa um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior e um crescimento de 36,6% desde o início da pandemia, no segundo trimestre de 2020.

Diante desse crescente número de idosos na informalidade e da necessidade de ampliar oportunidades no mercado de trabalho, o juiz Igo Zany reforça o potencial intelectual e a experiência da população idosa nos ambientes profissionais. “É muito importante conscientizar as empresas de que as pessoas idosas podem contribuir não só com trabalhos braçais, mas, sobretudo, com intelecto, inteligência e experiência para os mais jovens, tornando o ambiente plural e multigeracional, o que é essencial para a continuidade de boas práticas e pensamentos inovadores.”

Valiosas experiências

A diversidade etária no ambiente de trabalho é fundamental, pois favorece a troca enriquecedora de experiências, conhecimentos e perspectivas variadas, o que fortalece a cultura organizacional e impulsiona a inovação. Um exemplo disso é Marlene da Silva, contratada terceirizada no TRT-11, que aos 65 anos acumula mais de 30 anos de dedicação ao Tribunal.

Para Marlene, que já está aposentada, o emprego vai muito além da necessidade financeira, representa saúde, propósito e reconhecimento. Ao longo dessa trajetória, ela trabalhou com diversos servidores e magistrados, o que contribuiu para a ampla experiência que acumula hoje. “Gosto de trabalhar porque faz bem para a saúde e me sinto útil. Aqui, sou tratada com respeito e carinho. Quando eu era mais nova, aprendíamos a valorizar e respeitar os mais velhos de coração, uma lição que carrego comigo até hoje. Os mais jovens trazem sempre novas ideias, mas nós, que temos mais experiência, também temos muito a ensinar”, afirma Marlene.

Leis protegem os trabalhadores 

764O Brasil integra importantes tratados e convenções internacionais que fortalecem a proteção contra a discriminação, inclusive aquela baseada na idade, garantindo assim direitos aos trabalhadores mais velhos. Um exemplo é a Convenção nº 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que define discriminação como qualquer distinção que comprometa a igualdade de oportunidades no emprego. Além disso, o Protocolo de San Salvador e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reafirmam o compromisso global de assegurar a igualdade e proteger os trabalhadores contra o etarismo, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo.

Nesse contexto, a Constituição Federal, por meio do seu Artigo 5º, assegura a igualdade de todos perante a lei, proibindo qualquer forma de discriminação, inclusive por idade, garantindo que ninguém seja prejudicado por essa característica. O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) reforça essa proteção ao estabelecer direitos específicos para pessoas com 60 anos ou mais. O Artigo 26 assegura o direito ao exercício da atividade profissional, respeitando as condições físicas, intelectuais e psíquicas do trabalhador idoso. Já o Artigo 27 proíbe a discriminação e a imposição de limite máximo de idade na admissão, inclusive em concursos públicos, salvo quando a natureza do cargo assim exigir. Ainda, determina que, em caso de empate em concurso público, a preferência deve ser dada ao candidato de maior idade.

A Justiça do Trabalho tem intensificado a aplicação de punições a empresas que praticam demissão por idade, reconhecendo o etarismo como uma prática ilegal de discriminação. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem proferido decisões que resultaram em indenizações significativas para trabalhadores vítimas dessa conduta, fortalecendo a proteção legal contra o preconceito etário no ambiente laboral.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Fotos: Banco de imagens

Durante o encontro, um dos pontos de destaque foi a defesa do fortalecimento da Justiça do Trabalho e de sua missão constitucional.

stfO presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, participou nesta terça-feira (30) da primeira reunião conduzida pelo novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, em Brasília. O encontro reuniu presidentes e representantes de todos os tribunais brasileiros e teve como pauta central o fortalecimento do diálogo entre o Poder Judiciário e a sociedade. Um dos destaques foi o fortalecimento da Justiça do Trabalho.

Durante a reunião, o ministro reconheceu as transformações profundas em curso no mundo laboral e observou que muitas das controvérsias sobre o tema acabam submetidas ao STF. Ressaltou, porém, que esses desafios não podem servir de pretexto para enfraquecer ou desautorizar a autoridade do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que frequentemente implica relativizar ou reduzir direitos dos trabalhadores.

Fachin reafirmou que sua gestão será “uma trincheira de resiliência e de compromisso com o fortalecimento da Justiça do Trabalho”. Ele defendeu que a atuação do TST deve seguir orientada pela missão estabelecida na Constituição de assegurar a proteção de direitos e a efetividade das garantias trabalhistas.

Também foi pauta da reunião o programa “Pena Justa”, que busca reduzir a superlotação dos presídios e promover a reinserção social de egressos, e o combate ao racismo, com a meta de reduzir em 20% o estoque de processos judiciais sobre questões raciais até novembro de 2026. Fachin também anunciou a criação do Observatório de Integridade e Transparência, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e reafirmou a confiança no sistema eleitoral brasileiro, com atenção especial ao enfrentamento das fake news e ao uso indevido de tecnologias de inteligência artificial.

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Legenda

Foto 1: Desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes com representantes de TRTs do Brasil durante reunião com presidente do STF.

Foto 2: Desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes durante reunião no STF.

Foto 3: Ministro Edson Fachin ao lado do ministro Alexandre de Moraes e da ministra Cármen Lúcia e dos presidentes dos tribunais superiores durante reunião no STF.

 

 

 

 

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Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Com informações do STF

Fotos: STF

 

 

 

Atendimento ao público e audiências serão temporariamente interrompidos; prazos processuais seguem inalterados

760O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) publicou a Portaria nº 446/2025/SGP, que dispõe sobre a suspensão do expediente na Vara do Trabalho de Eirunepé/AM, de 30 de setembro a 3 de outubro de 2025. A medida foi autorizada pelo corregedor regional no exercício da Presidência, desembargador Alberto Bezerra de Melo.

A suspensão ocorre para viabilizar a mudança provisória de prédio, necessária para a realização de obras de reforma no prédio-sede da Vara, localizado na Avenida Getúlio Vargas, nº 229, Centro. Durante esse período, estarão suspensos o atendimento ao público e a realização de audiências, mas os prazos processuais não serão afetados.

A equipe da Vara, sob a coordenação do diretor de secretaria Heliton Oliveira Lacerda, estará dedicada à organização da mudança para a nova sede provisória, que funcionará na Avenida Getúlio Vargas, nº 505, Centro (altos da loja Jamaica). O atendimento e as atividades presenciais serão retomados normalmente a partir do dia 6 de outubro

Para eventuais dúvidas, os contatos disponíveis são:

  • Celular institucional da Vara -  (97) 98405-9854
  • Servidor Jociney Alves Leitão - (97) 9810-77134

 

#ParaTodosVerem: a fotografia mostra a fachada de uma casa térrea na cor bege com grades de proteção e um pequeno jardim na entrada. Há uma antena parabólica ao fundo e o céu está parcialmente nublado. 

 

Coordenadoria de Comunicação Social

Texto: Paula Monteiro

Foto: Arquivo Coordcom

Iniciativa destacou a importância da escuta ativa e da aproximação com o cidadão.

767A Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) promoveu, na última quinta-feira (25/9), o “Café com a Ouvidora” no Fórum Trabalhista de Boa Vista. Após a primeira edição em Manaus (AM), no dia 17 de junho, o encontro chegou à capital de Roraima com o objetivo de promover escuta ativa, acolhimento e aproximação institucional, destacando o compromisso do TRT-11 com a transparência e a melhoria contínua dos serviços prestados.

Conduzida pela desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, ouvidora regional, a programação contou com a presença da ouvidora da mulher, Eulaide Maria Vilela Lins, e de outras autoridades do sistema de justiça, representantes de instituições bancárias e servidores da Justiça do Trabalho. Entre os participantes estavam o juiz Raimundo Paulino Cavalcante Filho, diretor do Fórum Trabalhista de Boa Vista, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Roraima (OAB-RR), Ednaldo Vidal, e o defensor público-geral do Estado de Roraima, Oleno Inácio de Matos.

Também marcaram presença os superintendentes da Caixa Econômica Federal, André Ferreira e Fabiana Cristina, e a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Indígenas da OAB/RR, Lícia Mapisiana. Durante o encontro, foram tratadas demandas específicas de cada segmento representado.

Ao fazer um balanço, a desembargadora Ormy Bentes destacou o papel transformador da iniciativa: "O evento cumpriu sua missão, ao despertar nos servidores e colaboradores a consciência de que o verdadeiro respeito deve ser exercido dentro e fora do ambiente de trabalho".

 

Clique aqui e veja todas as fotos do evento.

 

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#PraTodosVerem: 
1- A imagem exibe duas mulheres e um homem, todos com roupas formais em uma sala com piso de madeira. Ao fundo, bandeiras estão hasteadas.
2- A imagem mostra 28 pessoas em pé, posando para a foto, em um ambiente amplo, com piso de madeira. Ao fundo, o cartaz do evendo "Café com a Ouvidora"

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Rafael Ramos, com informações da Ouvidoria Regional
Edição: Paula Monteiro

O 4º eGest11 ocorreu no Fórum Trabalhista de Manaus, e teve palestra sobre “Mude seus hábitos, mude sua vida”

759Com o objetivo de despertar o espírito de liderança dos gestores e gestoras na Justiça do Trabalho, convidando-os a refletir sobre como a transformação de pequenas rotinas individuais pode impulsionar uma liderança mais eficaz e inspiradora, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) realizou, na sexta-feira (26), o 4º Encontro de Gestores do TRT-11 (eGest11). Organizado pelo Comitê de Gestão de Pessoas, o evento trouxe como destaque a palestra “Mude seus hábitos, mude sua vida”, de Flora Pfeifer. A ação ainda contou com sorteio de prêmios e coquetel com apresentação do DJ Jhon Cavalcante.

Valor

Para Thaís Mannala, chefe da Seção de Marketing, tem relevância participar de eventos desse porte. “Considero importante encontros como o eGest-11 para proporcionar a integração e a troca de experiências entre os setores e, assim, aprimorar nosso trabalho como lideres”.

Oficina

Pela manhã, das 9h às 11h, também sob a condução de Flora Pfeifer ocorreu a primeira parte do evento. Foi realizada oficina exclusiva para gestores convidados sobre mudança de hábitos para construir práticas positivas. Na oportunidade, a palestrante conversou com os participantes sobre hábitos que exigem mudança. “Às vezes comer aquele docinho toda vez depois do almoço, ou ficar beliscando ao longo do trabalho, ou acabar passando o dia inteiro sentado sem levantar nunca da escrivaninha, pegar o celular em toda pausa, ou ficar toda hora checando são alguns exemplos de hábitos que são muito comuns, mas que acabam trazendo consequências para a saúde, para a produtividade, para o trabalho e para o bem-estar de uma forma geral. Então quando a gente identifica isso, a gente pode não só quebrar hábitos, mas construir hábitos positivos.”

Prosseguimento

À tarde, a partir das 13h, o evento teve continuidade. O diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas, Alfredo Melo da Silva fez a abertura, falando aos presentes. “Queridos gestores do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, que hoje possa ser um ponto de reflexão, que nós possamos converter o que nós aprendemos na oficina de manhã e o que nós vamos aprender na palestra agora à tarde em novos hábitos”, disse.

Os gestores se reuniram presencialmente no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, enquanto outros participaram de forma virtual, pelo Zoom. Esse formato possibilitou a presença dos diretores de secretaria das dez Varas do Trabalho do interior do Amazonas, das três Varas de Boa Vista e daqueles autorizados a atuar em regime de teletrabalho.

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Palestra

Professora da Escola Janse, economista pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Flora Pfeifer, apresentou a palestra “Mude seus hábitos, mude sua vida”. Ela falou sobre mudança de hábitos para construir práticas saudáveis. “Os hábitos determinam grande parte das nossas ações ao longo do dia. E muitas vezes a gente faz coisas que não estão de acordo com o que a gente gostaria para nós mesmos. Então é importante saber mudar de hábitos para construir práticas saudáveis”.

Segundo Flora, é relevante entender como funciona e como facilitar o processo de mudança de hábitos. “Entender como funciona esse processo de mudança de hábitos dá autonomia para a pessoa conseguir alinhar suas ações com suas intenções e, principalmente, conseguir entender qual é o papel do ambiente, do contexto nisso e não ficar só numa eterna luta entre o que eu quero, mas não consigo e sim como eu consigo pensar nos espaços que eu frequento, nas rotinas que eu tenho para que elas facilitem esse processo de formação de hábitos, seja os meus, sejam os dos meus colegas de trabalho, seja de um corpo social do qual eu faço parte”, enfatizou.

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Reconhecimento

Ao final, o diretor da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (Codep), Lucas Prado expressou sua gratidão à equipe, destacando o total engajamento no evento. Também agradeceu à Presidência, à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGPES), à Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) e à Coordenadoria de Cerimonial e Eventos (Cocev) pelo apoio na organização e realização do e-Gest11.

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Confira mais fotos AQUI.


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Mônica Armond de Melo
Fotos: Roumen Koynov

Ministro Vieira de Mello Filho quer fortalecer acesso da população amazônica à Justiça do Trabalho

766O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vieira de Mello Filho, assumiu a gestão para o biênio 2025/2027 com um olhar atento à Amazônia. Um dos pilares de sua atuação será ampliar o acesso à Justiça do Trabalho em regiões onde a presença do Estado ainda é limitada. Para isso, aposta em projetos de Justiça Itinerante, na instalação de Pontos de Inclusão Digital e em ações de cidadania e educação.

“O Brasil amazônico ainda é desconhecido de grande parte dos brasileiros”, afirmou. Para o ministro, são realidades que exigem a atenção do poder público e da Justiça por meio de ações de itinerância, projetos de cidadania, conscientização educacional e inclusão digital.

Justiça mais próxima

A proposta é levar a Justiça até comunidades afastadas dos centros urbanos, garantindo que trabalhadores e empregadores tenham acesso efetivo aos seus direitos. A itinerância judicial, já praticada em alguns tribunais regionais, deve ser fortalecida como política nacional.

Segundo Vieira de Mello Filho, o objetivo é articular uma rede de cooperação entre todos os Tribunais Regionais do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essa coordenação pretende nacionalizar o conhecimento sobre os desafios amazônicos e, ao mesmo tempo, garantir que a região esteja inserida no conjunto de políticas públicas de combate à exclusão social e trabalhista.

Inclusão digital e cidadania

Outro ponto central da agenda será a expansão dos Pontos de Inclusão Digital, que permitem a realização de audiências e o acesso a serviços da Justiça em locais remotos. Aliados a programas educativos e de cidadania, esses espaços oferecem não apenas acesso ao Judiciário, mas também oportunidades de conscientização sobre direitos trabalhistas.

Para o presidente do TST, a atuação integrada é fundamental para transformar a realidade da Amazônia. “É preciso levar a essas regiões uma postura ativa de combate à segregação de direitos”, destacou. “Não deveríamos ser artífices da retirada de direitos daqueles que mais precisam deles, nem do acesso à justiça”, concluiu.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: TST
Foto: TRT-11

Profissional, dispensado sem verbas rescisórias, teve os direitos reconhecidos e garantidos

750Um professor e um centro de educação de Manaus chegaram a um acordo na 7ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), encerrando um processo iniciado em maio, há quatro meses. A audiência presencial foi realizada em 22 de agosto, durante o Dia Regional da Conciliação, e o acordo foi homologado pela juíza Edna Maria Fernandes Barbosa, com a participação da estagiária de direito Sandra Helena Silva Torres.

De acordo com os autos, o professor trabalhou no centro de educação desde 2021 e foi dispensado em janeiro, após o encerramento das atividades da escola, sem receber todas as verbas trabalhistas. Em maio, ingressou com ação na Justiça do Trabalho cobrando valores como aviso prévio, férias, FGTS, seguro-desemprego, vale-transporte e descanso semanal remunerado (DSR) não pagos. Em agosto, o caso foi levado à audiência durante o Dia Regional da Conciliação, iniciativa que busca promover acordos e acelerar a resolução de conflitos trabalhistas.

Na audiência de conciliação, a empresa se comprometeu a pagar R$4 mil ao professor, divididos em três parcelas, além de regularizar os registros necessários para que ele possa solicitar o seguro-desemprego. Caso o benefício não seja liberado por responsabilidade da empresa, será aplicada uma multa. Também foi determinado que o registro de saída no sistema eSocial seja corrigido, sob pena de multa diária, e que a Superintendência Regional do Trabalho seja informada. Em caso de descumprimento do acordo, será aplicada uma multa de 50% sobre o valor das parcelas já vencidas e das que ainda estiverem por vencer. Nessa circunstância, esse valor será pago ao professor.

Nas considerações finais, a juíza Edna Maria Fernandes Barbosa deferiu o pedido do professor com base na legislação trabalhista e constitucional, determinando que, em caso de descumprimento do acordo, a empresa ainda poderá ter bens ou valores bloqueados imediatamente para garantir o crédito reconhecido. Após o cumprimento integral do acordo, o processo será arquivado.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Foto: Banco de imagens

Garantias legais asseguram inclusão no trabalho, como uso do nome social, respeito à identidade de gênero e benefícios igualitários

747Mais de 24 milhões dos brasileiros, cerca de 12% da população, se identificam como LGBTQIA+, composta por lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexo, assexuais e outras identidades, segundo estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, uma pesquisa realizada pelo projeto Demitindo Preconceitos revelou que 38% das empresas brasileiras têm restrições para contratar pessoas LGBTQIA+, revelando um cenário persistente de preconceito velado no mercado de trabalho.

Para enfrentar a discriminação no mercado de trabalho, a Justiça do Trabalho tem adotado medidas concretas, como a aplicação de condenações a empresas por práticas discriminatórias e a exigência de políticas inclusivas, além de promover ações educativas, incluindo publicações, capacitações e eventos institucionais, que reforçam o respeito à diversidade e contribuem para a construção de ambientes laborais mais equitativos e acolhedores.

Com sensibilidade e firmeza, a juíza do Trabalho Larissa de Souza Carril, lésbica e integrante do Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), ressalta a função social da Justiça e a importância de se posicionar ao lado daqueles que historicamente enfrentam exclusão e invisibilidade institucional. Para ela, garantir a equidade vai além dos marcos legais, exige escuta, empatia e atuação comprometida. “A Justiça só faz sentido quando está ao lado de quem mais precisa dela. E as pessoas LGBTQIAPN+ precisam, sim, de uma Justiça atenta às suas dores e às suas lutas”, enfatiza a magistrada.

Direitos trabalhistas

A proteção legal aos direitos da população LGBTQIAPN+ no mundo do trabalho tem avançado de forma significativa, embora persistam desafios concretos à inclusão plena. Entre os direitos já consolidados estão o uso do nome social em documentos e sistemas internos, garantido pelo Decreto nº 8.727/2016, e o respeito à identidade de gênero no acesso a banheiros e vestiários, respaldado pelo princípio da dignidade humana, previsto na Constituição Federal.

Também a extensão de benefícios corporativos a cônjuges em uniões homoafetivas, como plano de saúde, licença casamento e licença luto, direitos reconhecidos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e previstos em convenções coletivas registradas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além disso, o STF reconheceu que a demissão de pessoas vivendo com HIV ou doenças graves se presume discriminatória, assegurou a licença-maternidade para mães não gestantes em uniões homoafetivas, autorizou alterações de nome e gênero por pessoas transgênero no registro civil sem necessidade de cirurgia ou decisão judicial, e equiparou, em marco histórico, a LGBTfobia ao crime de racismo. 748Uso do nome social em documentos e sistemas internos é um direito consolidado da comunidade LGBTQIAPN+

O juiz do trabalho Igo Zany Nunes Correa, homossexual e integrante do Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação do TRT-11, reforça o papel da Justiça na promoção da diversidade e na prevenção das violências institucionais. “O país avançou significativamente em termos legais, especialmente após a decisão do STF equiparar a LGBTfobia ao crime de racismo. Isso representa um marco: não se trata mais de uma ‘brincadeira’ ou de uma opinião pessoal — é crime. Existem limites éticos e legais para qualquer discurso discriminatório. Esses direitos estão garantidos nos ambientes de trabalho, sobretudo porque agora contam com tipificação legal. As manifestações de discriminação e preconceito não podem mais ser toleradas em nenhuma esfera”, destaca.

No plano estadual, leis específicas reforçam esse compromisso. No Amazonas, a Lei nº 6.526/2023 estabelece igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e prevê sanções contra atos de preconceito por orientação sexual ou identidade de gênero. Já a Lei n.º 6.176/2023 institui a Semana Estadual da Visibilidade LGBTQIAPN+, com ações educativas voltadas à inclusão. Em Roraima, a Lei n.º 1.797/2023 criou a Política Pública Estadual de Combate à Homofobia, proibindo práticas discriminatórias no ambiente profissional e assegurando canais de denúncia com garantia de sigilo à vítima.

Complementando esses esforços legais, diversas iniciativas sociais têm se dedicado a promover a empregabilidade da população LGBTQIAPN+. Projetos como o Transempregos, rede nacional voltada à inclusão profissional de pessoas trans, o Coletivo Empregay, iniciativa de Manaus que incentiva o empreendedorismo LGBTQIAPN+, e o perfil ContrataLGBT atuam como plataformas de divulgação de vagas afirmativas e espaços de articulação entre trabalhadores e empregadores comprometidos com a diversidade. Além disso, o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Coordigualdade, desenvolve ações voltadas à qualificação profissional e ao enfrentamento da discriminação no mundo do trabalho.

Legislações nacionais e internacionais

749Iniciativas sociais têm se dedicado a promover a empregabilidade da população LGBTQIAPN+Essas medidas se somam a marcos normativos nacionais e internacionais que estabelecem salvaguardas importantes para a promoção da equidade na sociedade e no mundo do trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, define discriminação como qualquer distinção, exclusão ou preferência baseada em fatores como raça, cor, sexo, religião, opinião política ou origem nacional ou social, quando isso compromete a igualdade de oportunidades ou de tratamento no emprego ou na profissão.

No Brasil, esse compromisso tem se traduzido em normas significativas. A Resolução nº 348/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelece diretrizes para o uso do nome social, o reconhecimento da identidade de gênero autodeclarada, e prevê medidas para prevenir violências institucionais, além de propor a capacitação de agentes públicos. Complementando esse avanço, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicou, em 2024, o Protocolo para Atuação e Julgamento com Perspectiva Antidiscriminatória, Interseccional e Inclusiva. Inspirado no documento com Perspectiva de Gênero já adotado pelo CNJ, o protocolo oferece orientações práticas para magistrados e servidores da Justiça do Trabalho na condução de demandas relacionadas à diversidade, equidade e inclusão.

“O protocolo lançado pelo TST nos oferece uma lente refinada para enxergar dimensões de discriminação que, muitas vezes, passam despercebidas no dia a dia institucional”, destaca o juiz do trabalho André Fernando dos Anjos Cruz, homossexual e integrante do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT-11.

Canais de denúncia

Em casos de discriminação ou violência motivada por orientação sexual, ou identidade de gênero no ambiente de trabalho, é possível buscar apoio institucional por meio de diversos canais. O Disque 100, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, funciona 24 horas por dia e recebe denúncias gratuitamente por meio do site https://www.gov.br/mdh/pt-br/disque100.

No Amazonas, o registro online de boletim de ocorrência pode ser feito pela Delegacia Interativa, disponível em https://www.delegaciainterativa.am.gov.br. A Ouvidoria Geral do Ministério Público do Estado (Disk 127) oferece atendimento pelo site https://www.mpam.mp.br, enquanto a Defensoria Pública do Estado (Disk 129) possui canal de agendamento por WhatsApp e informações em https://www.defensoria.am.def.br.

O Centro de Referência em Direitos Humanos Adamor Guedes, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), disponibiliza apoio especializado contra homofobia e pode ser acessado em https://www.sejusc.am.gov.br. A Comissão de Direitos Humanos da OAB/AM oferece orientação jurídica e informações em https://www.oabam.org.br, e a Clínica de Direito LGBT da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realiza atendimentos jurídicos gratuitos pelo site https://www.uea.edu.br.

Em Roraima, pessoas LGBTQIAPN+ que enfrentarem discriminação no trabalho podem buscar apoio institucional por meio da Defensoria Pública do Estado (DPE-RR), que oferece atendimento gratuito e especializado, inclusive pelo WhatsApp (95) 2121-0264, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Informações sobre unidades e serviços estão disponíveis no site https://defensoria.rr.def.br. O Ministério Público do Estado também recebe denúncias por meio da Ouvidoria-Geral, com canais de contato em https://www.mprr.mp.br. A Associação Roraimense pela Diversidade Sexual (Grupo Diverrsidade) também atua na defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ e pode ser acessada por meio de redes sociais (https://www.instagram.com/grupodiverrsidade/).

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Jonathan Ferreira
Fotos: Banco de imagens e CNJ

Presidente do TRT-11 participou da solenidade em Brasília nesta quinta-feira (25/9)

744Em cerimônia realizada na tarde desta quinta-feira (25/9), a nova direção do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) foi empossada para o biênio 2025-2027. A sessão solene ocorreu no Plenário Ministro Arnaldo Süssekind, no edifício-sede do TST, em Brasília (DF).

A solenidade contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, da presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, do procurador-geral da pública, Paulo Gonet, e do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, entre outras autoridades.

Luiz Philippe Vieira de Mello Filho assume a presidência do Tribunal depois de atuar 19 anos como ministro da Corte e de ter passado por cargos variados como vice-presidente (2020-2022), corregedor-geral da Justiça do Trabalho (2024-2025) e diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (2018-2020).

Na mesma cerimônia também foram empossados os ministros Guilherme Augusto Caputo Bastos, como vice-presidente do TST, e o ministro José Roberto Pimenta, como corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Compromisso com a Justiça

Mineiro de Belo Horizonte (MG), ingressou na magistratura trabalhista em 1987, por influência do pai, Luiz Philippe Vieira de Mello, que foi ministro do TST entre 1985 e 1990. Assim como o pai, o filho sempre se pautou pelo compromisso de promover a justiça social, como enfatizou o ministro Lelio Bentes Corrêa em seu discurso de saudação, em nome do Tribunal.

“A força do seu caráter nos infunde a certeza de que seremos liderados por alguém revestido pelos mais altos padrões éticos e morais que, aliados à sensibilidade e senso de justiça, fazem da sua excelência um homem público como poucos”, ressaltou.

Diálogo como caminho

745Segundo o procurador-geral do trabalho, Gláucio Araújo de Oliveira, a Justiça do Trabalho tem focado sua atuação na consolidação dos direitos fundamentais do trabalho, e as novas formas de trabalho e emprego, surgidas nos últimos anos, merecem um olhar mais atento a partir do diálogo entre as instituições. “É o trabalho pleno e produtivo que gera riqueza para a nação. É preciso coragem e determinação para superar os novos desafios impostos”, afirmou.

Parceria

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lembrou que a Justiça do Trabalho tem o compromisso constitucional de fazer conviver os valores sociais do trabalho e a livre iniciativa e de “proteger para equalizar onde a desigualdade é estrutural”. Beto Simonetti parabenizou a nova direção do TST e reforçou a importância da manutenção da parceria entre as duas instituições. “Quando a Justiça do Trabalho e a OAB caminham juntas, o país não precisa escolher entre produzir e proteger.”

Conciliação e mediação

Caputo Bastos, novo vice-presidente do TST, disse que está pronto para dar continuidade ao trabalho desenvolvido na Vice-Presidência do Tribunal, responsável pela conciliação em dissídios coletivos e pela coordenação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do Tribunal Superior do Trabalho (Cejusc/TST). “São os desafios da carreira. Todas são experiências fantásticas e estou preparado para seguir o belo caminho trilhado pelos colegas que me antecederam”.

Novos desafios

746Para o ministro José Roberto Pimenta, que será o novo corregedor-geral da Justiça do Trabalho pelos próximos dois anos, a ampliação das competências da Corregedoria-Geral desde 2024 tem elevado ainda mais os desafios para as correições nos 24 Tribunais Regionais do Trabalho. “Houve ampliação de competências tanto no campo disciplinar quanto no de políticas públicas, mas tenho a perspectiva otimista de que, com a parceria da Presidência do TST, nós vamos realizar um bom trabalho”, destacou o magistrado.

Despedida da magistratura

A solenidade foi aberta pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, que esteve à frente do TST e do CSJT nos últimos 11 meses e lembrou sua trajetória como magistrado da Justiça do Trabalho. “Foram 44 anos como juiz, sendo 27 deles como ministro desta Corte. Quando me formei em Direito, em Petrópolis, eu não imaginava que, 51 anos depois, poderia olhar para trás com tamanha felicidade por ter cumprido várias missões ao longo da vida. Foi uma honra e uma grande responsabilidade.

O mandato do magistrado foi marcado pela reafirmação do TST como uniformizador da jurisprudência trabalhista e pela consolidação da cultura de precedentes como forma de fortalecer o papel institucional da Justiça do Trabalho.

 

Confira mais imagens. Assista à solenidade no canal doTST no YouTube.

 

 

Texto e fotos: Secom/TST

 

A Resolução Administrativa nº 222/2025 foi publicada no DEJT de 12 de agosto

743Com o objetivo de uniformizar a jurisprudência, garantir a segurança jurídica e a isonomia nos julgamentos, o Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) aprovou, em 6 de agosto, a Resolução Administrativa nº 222/2025, que estabelece diretrizes para o funcionamento do sistema de precedentes no Regional. Assinado pelo presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, o ato foi publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) de 12 de agosto.

Por que é importante?

A Resolução detalha a aplicação de precedentes, incluindo decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), além de súmulas e orientações do próprio TRT-11. Também regulamenta a edição, modificação e cancelamento de súmulas, definindo os procedimentos a serem seguidos pela Comissão de Uniformização de Jurisprudência.

Além disso, o normativo aborda o tratamento de recursos repetitivos e da repercussão geral, determinando a suspensão de processos com temas semelhantes. São regulamentados, ainda, os procedimentos relacionados aos incidentes de assunção de competência (IAC) e de resolução de demandas repetitivas (IRDR), instrumentos que visam solucionar controvérsias de forma uniforme e vinculante.

Outro ponto importante é que a suspensão dos processos submetidos ao rito repetitivo ou à repercussão geral será encerrada assim que for publicada a ata do julgamento. Caso o processo afetado não tenha sido julgado nesse período, a suspensão terminará automaticamente após um ano contado do início da suspensão.

O que são precedentes?

Precedentes são decisões judiciais anteriores que funcionam como referência para casos semelhantes no futuro, com o objetivo de padronizar a interpretação do direito e assegurar segurança jurídica, previsibilidade e igualdade nos julgamentos.


#ParaTodosVerem: A imagem mostra um martelo de juiz, feito de madeira em tom marrom, apoiado sobre sua base redonda. Ao fundo, há um livro aberto com várias páginas levantadas, dando a ideia de movimento ou consulta. O fundo é neutro e claro, destacando os objetos. A cena remete à ideia de justiça, leis e julgamentos.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Centro de Inteligência, com edições de Mônica Armond de Melo
Arte: Banco de Imagens

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