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Saiu o novo edital do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT- AM, RR) para acontecer no dia 13 de março com bens avaliados em R$ 16,9 milhões. Entre os destaques dos itens a serem leiloados está a sede do Rio Negro Clube.

A sede social do Rio Negro Clube conta com uma sala de troféus onde estão todos os títulos do clube, um parque aquático, com duas piscinas, sendo uma infantil e outra semi-olímpica, uma academia, o tradicional salão de espelhos, sala de jogos, sala de reuniões, toiletes, salão de dança, bar, restaurante, um ginásio poliesportivo com capacidade para 2.000 espectadores, um centro administrativo, tudo em razoável estado de conservação.

A juíza titular da Coordenadoria de Apoio à Execução (Conae) e da Divisão de Hasta Pública do TRT-11, Maria de Lourdes Guedes Montenegro, informa que o destaque da sede do Rio Negro Clube dentre os itens leiloados não se dá apenas pelo valor envolvido, considerando que o imóvel foi avaliado em R$ 10 milhões de reais, mas pela sua importância para a cidade, uma vez que é considerado Patrimônio Imaterial da cidade de Manaus, de acordo com a Lei nº 1795/13.

Já o juiz do trabalho auxiliar da Conae e da Divisão de Hasta Pública do TRT-11, João Alves de Almeida Neto, explica que o fato da sede do Rio Negro ser tombada pelo patrimônio público, não impede a sua venda por leilão. “Cumpre esclarecer que o tombamento do bem não impede a sua alienação, apenas impõe restrições ao uso do bem por seu proprietário, e a preferência na arrematação pela União, o Estado e o Município onde o bem se localiza, em igualdade de oferta”, informou.

O leilão acontece exclusivamente por meio eletrônico no link (www.amazonasleiloes.com.br), às 9h30, porém informações prévias das condições do lote estão liberadas para consulta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A sede do Leiloeiro Oficial fica na Rodovia Manoel Urbano, quilômetro 7 - Zona Rural, na cidade de Iranduba, distante 27 quilômetros a sudoeste de Manaus. O CEP é o 69.415-000 e o contato por telefone é o (92) 98159-7859.

No caso dos processos cujo Juízo da execução ocorre em Roraima, o local é na Rua Três Marias, nº 139 – Bairro Raiar do Sol, Boa Vista. O telefone é o (92) 98159-7859.

De acordo com o edital, podem oferecer lance todas as pessoas físicas que estiverem na livre administração de seus bens e todas as pessoas jurídicas regularmente constituídas; a identificação e cadastro dos lançadores se darão exclusivamente na modalidade eletrônica, onde o interessado, pessoa física ou jurídica, deverá se cadastrar antecipadamente neste endereço eletrônico (www.amazonasleiloes.com.br).

As pessoas jurídicas serão representadas por seus responsáveis legais, devendo ser apresentados comprovantes de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e cópia dos atos estatutários atualizados.

Confira aqui a íntegra do edital.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Emerson Medina

Ocorrido em Boa Vista, no ano de 2019, o acidente ocasionou uma deficiência física permanente no trabalhador.

110A 3ª Vara do Trabalho de Boa Vista homologou um acordo de R$ 55 mil, encerrando ação trabalhista de acidente de trabalho com pedido de indenização por danos materiais, morais e estéticoS. Realizada em 1º de fevereiro de 2023, a audiência que resultou na conciliação entre as partes foi conduzida pelo juiz do trabalho André Fernando dos Anjos Cruz.

Contratado em outubro de 2017 para exercer a função de repositor em um comércio varejista, o trabalhador alega que sua jornada de trabalho era de oito horas diárias, de segunda a sábado, com duas horas de intervalo para almoço e de seis horas diárias aos domingos, sem intervalo. Em petição inicial, ele argumenta que, após o horário de expediente, era obrigado a fazer, diariamente, três horas extraordinárias na função de vigia. O trabalhador alega ainda que, além de fazer o trabalho de repositor e vigia, também prestava o serviço de motoboy, utilizando o próprio veículo para realizar serviços pessoais para os patrões.

O acidente

Ao realizar uma entrega para a empresa, em dezembro de 2019, o trabalhador sofreu um acidente de trânsito grave, com fratura exposta do fêmur direito. Por conta do acidente, ele precisou se afastar do serviço e ficou recebendo, do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), o benefício por incapacidade laborativa.

Com 25 anos de idade, o empregado se encontra incapacitado para desempenhar as atividades laborais, pois ficou com sequela do acidente: a perna direita tem 1,1 cm a menos que a esquerda, o que causa dificuldade de locomoção e fortes dores no quadril e perna direita. Como consequência, ele necessita de acompanhamento médico periódico com ortopedista, fisioterapeuta e psicólogo.

O trabalhador ajuizou ação na Justiça do Trabalho, em novembro de 2022, pleiteando o pagamento de horas extras, acúmulo de função, adicional de periculosidade, entre outros pedidos. O valor inicial do processo de indenização pelos danos sofridos decorrentes do acidente ultrapassava R$ 700 mil.

Fim do conflito

Durante audiência realizada pela 3ª Vara do Trabalho de Boa Vista, em menos de três meses após o início da ação, a empresa e o trabalhador chegaram a um acordo pondo fim ao conflito. O comércio varejista pagará R$ 55 mil ao trabalhador, sendo R$ 20 mil ainda em fevereiro, e os R$ 35 mil restantes em sete parcelas fixas e mensais, encerrando em setembro de 2023. O contrato de trabalho permanece suspenso. Quando o empregado tiver condições, retornará aos quadros da empresa.

A ata de audiência prevê o requerimento antecipado de execução imediata em caso de descumprimento do acordo, com a constrição de quantia ou bens para garantir o pagamento do crédito trabalhista. Também prevê multa de 10% sobre o valor da parcela por cada dia útil de atraso até o limite de 10 dias. Realizada em formato virtual, a audiência de conciliação teve a participação dos advogados da empresa e do trabalhador, e do servidor conciliador da 3ª VTBV, João Paulo Simão.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda
Arte: Renard Batista

O Seminário Internacional sobre Direitos Constitucionais e Relações de Trabalho: Caminhos das Cortes Superiores para a Efetividade da Justiça Social está sendo promovido pelo STF, TST e Enamat.

109O Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) promovem, nos dias 2 e 3 de março, em Brasília, um seminário com a temática Direitos Constitucionais e Relações de Trabalho. As inscrições devem ser feitas até amanhã, 24 de fevereiro.

Com o objetivo de oferecer um ambiente para reflexões e debates, o “Seminário Internacional sobre Direitos Constitucionais e Relações de Trabalho: Caminhos das Cortes Superiores para a Efetividade da Justiça Social” será promovido de forma híbrida (presencial e telepresencial). As inscritas e inscritos que acompanharem o evento (presencial ou virtual) ganharão certificado com carga horária de 16 horas.

Confira a programação completa. Ative o lembrete para acompanhar a transmissão.

 

 

 

Vagas limitadas

O evento será realizado na sede do STF, em Brasília, sendo limitada a participação 200 pessoas. No entanto, quem não conseguir uma vaga presencial, poderá acompanhar o evento na transmissão simultaneamente nos canais oficiais no YouTube do STF, TST e Enamat.

Para maiores informações, acesse o site do evento ou entre em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço: “Seminário Internacional sobre Direitos Constitucionais e Relações de Trabalho: Caminhos das Cortes Superiores para a Efetividade da Justiça Social”
Data: 2 e 3 de março de 2023
Local: Sala de Sessões da 1ª Turma, 3º andar do Anexo II, Supremo Tribunal Federal - Brasília.
Transmissão: Canais oficiais no YouTube do STF, TST e Enamat.

104Ministro Cláudio Brandão, do TST, falou sobre os novos desafios do Direito do Trabalho. Com o tema “Direito do Trabalho: ano novo, novos desafios”, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cláudio Mascarenhas Brandão, realizou a aula magna que abriu o ano letivo da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (Ejud11). O evento ocorreu nesta sexta-feira (17), no Auditório do Fórum Trabalhista de Manaus.

Momentos antes de apresentar a aula magma, o ministro Cáudio Brandão fez questão de destacar a importância do evento da Ejud-11, marcando o retorno das atividades presenciais da escola. “A escola está abrindo suas portas para a comunidade interna e externa. Esse é um evento que reúne a comunidade em torno dos grandes temas do trabalho”, afirmou.

O ministro abordou questões vividas recentemente e que expõem as mudanças de paradigma das relações do trabalho, potencializadas e adiantadas com a pandemia da Covid-19. Entre essas questões, tratou sobre o teletrabalho, o chamado “home Office”, que traz discussões sobre a individualização e o isolamento nos ambientes privados. “O que seria da sociedade se não houvesse a interação e o aprendizado de vida? Não tivemos momento na história o que tivemos com a Covid19, o medo de sequer colocar a cara para fora da janela para não pegar a Covid”, disse.

Ainda sobre o teletrabalho, ele acrescentou questões relacionadas à vida privada versus ambiente de trabalho. “Será que está havendo mistura entre o ambiente do trabalho e o ambiente privado? Isso levanta pontos sobre a obrigação das conexões. Todos nós temos o direito de não querer estar conectados”, afirmou.

Abertura

105Autoridades compuseram a mesa de honra do evento. Na abertura dos trabalhos da Ejud11, o presidente em exercício do TRT-11, desembargador Lairto José Veloso, destacou o aprendizado contínuo do Judiciário e a importância da Escola na formação de profissionais qualificados, refletindo na qualidade do trabalho do Tribunal. “O servidor modernizado e preparado traz benefícios para si e para a sociedade”, enfatizou.

A diretora da Ejud, desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, frisou que a escola trouxe para o evento palestrantes com temas que refletem o momento de transformação e modernização, comprovando que a instituição acompanha os movimentos da sociedade. “Nós trouxemos palestrantes de renome, com temas modernos, atuais e necessários”, destacou a magistrada.

Além das autoridades já citadas, também compuseram a mesa de honra do evento: a corregedora do TRT-11, desembargadora Joicilene Jerônimo Portela; a desembargadora do trabalho Francisca Rita Alencar Albuquerque; o vice-diretor da Ejud11, juiz do trabalho Igo Zany Nunes Corrêa, que apresentou o plano de gestão da Escola para o biênio 2022/2024; e o presidente da Amatra XI, Adelson Silva dos Santos.


 

Relações trabalhistas

O evento contou ainda com palestras que envolvem as relações trabalhistas na era da revolução digital e sobre os principais pilares da vida. Após a aula magna do ministro Cláudio Brandão, o juiz Bruno Alves Rodrigues, auxiliar de direção da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), apresentou o tema “A subordinação trabalhista na era da revolução tecnológica digital”.

Em sua palestra, o magistrado Bruno Rodrigues alertou que as transformações tecnológicas influenciam desde discussões sobre a democracia nas redes sociais, até as questões de consumo. “E no âmbito do Trabalho não é diferente. Nós temos hoje um diálogo mundial em relação à plataformização do trabalho humano, como os perfis de algoritmos e de inteligência artificial interfere na organização do trabalho”, salientou. O juiz também comentou sobre a importância do sistema de digitalização dos Tribunais de Justiça, o PJe, plataforma que está informatizando todos os processos e que, nas palavras do juiz, coloca o Judiciário brasileiro em papel de destaque no mundo.

106Juiz Bruno Alves Rodrigues, da Enamat, também palestrou na abertura do ano letivo da Ejud11.

108O vice-diretor da Ejud11, juiz Igo Zany, apresentou o plano de gestão da Ejud para o biênio 2022/2024.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Moderação em todas as áreas da vida

107O escritor Samer Agi falou sobre os três principais pilares da vida: espiritual, emocional e financeiro. Escritor, ex-juiz de Direito, ex-delegado da Polícia Civil, com mais de 1,6 milhões de seguidores nas redes sociais, o professor Samer Agi ministrou a palestra “Pilares da vida: sentimental, espiritual e financeiro”. Ele é autor de vários livros, dentre eles, “As cinco áreas da vida”, “Paixão pela Vitória”, “Conselhos do Doutor Miranda” e “#Focanatoga”.

Samer Agi destacou os pilares da vida que afetam aspectos do dia-a-dia das pessoas, podendo resultar em realização ou frustração. “É uma sobre como temos conduzido determinados aspectos da vida, que importância elas têm dado a esses pilares, quais são os propósitos e projetos nessas áreas da vida em especial”, adiantou momentos antes de proferir a palestra.

Ele acrescentou o reflexo desses pilares na vida profissional, já que boa parte das horas diárias das pessoas é vivida no ambiente de trabalho. “A vida é toda interligada. Então um mau momento sentimental, financeiro ou mesmo espiritual traz um impacto negativo na vida profissional. Por outro lado, se você vai bem nesses aspectos, isso conduz a uma maior motivação no campo profissional”, disse.

Precisão ao invés de pressa

“As pessoas não precisam ter pressa, elas precisam ter precisão”, afirmou Samir Age ao destacar a importância do planejamento para não agir imprudentemente. Segundo o palestrante, “a imprudência é a mãe da maioria dos nossos problemas”. Por conta disso, ele evidencia a importância de um tempo para a vida espiritual: “momentos de reflexão espiritual que podem ser um guia seguro para a tomada de decisões”.

Sobre a vida financeira, o palestrante lembrou que a maioria dos brasileiros não faz planejamento financeiro. “Quando você não tem meta, você vive a meta do outro”, alertou. Citando alguns exemplos, ele demonstrou que mesmo quem ganha acima da média, quando gasta impulsivamente e sem controle, não consegue manter rentabilidade sobre o que ganha. “Tenha uma segunda fonte de renda”, orienta.

Acesse a galeria de fotos.

A íntegra do evento está disponível no canal da Ejud11 no YouTube.

 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Emerson Medina
Fotos: Roumen Koynov

Não haverá expediente de 20 a 22 de fevereiro. Somente casos urgentes serão apreciados no Plantão Judiciário.

103As atividades das unidades judiciárias e administrativas do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) ficarão suspensas no período de 20 a 22 de fevereiro em razão do Carnaval. Nestas datas, o funcionamento do tribunal ocorrerá por meio do plantão judiciário permanente em 1º e 2º graus de jurisdição. O art. 273, inciso I, do Regimento Interno define que a segunda e terça-feira de Carnaval, assim como a quarta-feira de Cinzas, são feriados forenses.

Plantão Judiciário
De acordo com a Resolução Administrativa nº 66/2018, alterada e republicada pela Resolução Administrativa nº 273/2019, o plantão judiciário funciona em todos os períodos em que não há expediente normal, alcançando feriados, recesso forense, ponto facultativo, finais de semana, suspensão das atividades e nos dias úteis fora do horário expediente.

Em feriados nacionais, estaduais e municipais, bem como nos dias em que não há expediente forense normal, o Plantão Judiciário pode ser acionado para os casos urgentes. A portaria com os magistrados e servidores plantonistas está disponível no site institucional (www.trt11.jus.br), no ícone Plantão Judiciário.

 


Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Paula Monteiro
Arte: Renard Batista

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