No quadro geral, 21 varas do TRT11 ficaram na faixa dos 25% com desempenho mais satisfatório no IGest

611O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11) ganhou destaque no relatório do Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (IGest), que avalia o desempenho das Varas Trabalhistas (VTs) de todo o país. O primeiro lugar geral, dentre as mais de 1.500 Varas analisadas, ficou com a 2ª Vara do Trabalho de Boa Vista/RR.

O IGest foi apresentado durante a 1ª Reunião Extraordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), nos dias 7 e 8 de fevereiro. A ferramenta foi desenvolvida pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho (CGJT) e sintetiza indicadores como acervo, celeridade, produtividade e taxa de congestionamento em relação à força de trabalho.

Entre as 30 Varas com melhor desempenho em todo o país, oito são do TRT11, são elas: 2ª VT de Boa Vista (1º lugar), 11ª VT de Manaus (3º lugar), VT de Humaitá/AM (5º lugar), 7ª VT de Manaus (12º lugar), 1ª VT de Boa Vista (17º lugar), 15ª VT de Manaus (20º lugar), VT de Coari/AM (21º lugar) e 3ª VT de Boa Vista (24º lugar). No quadro geral, 21 varas do TRT11 ficaram na faixa dos 25% com desempenho mais satisfatório no IGest, e apenas uma se enquadrou nas que tiveram o desempenho menos satisfatório. Confira AQUI o ranking das VTs do TRT11 no IGest, consolidado pela Secretaria de Gestão Estratégica.

Os chamados mesoindicadores (acervo, celeridade, etc.) foram definidos em conformidade com os objetivos judiciários do Plano Estratégico da Justiça do Trabalho 2015-2020 de assegurar a celeridade e a produtividade, estimular a conciliação e as soluções alternativas de conflitos e impulsionar as execuções trabalhistas e fiscais. Eles são compostos por 13 indicadores construídos com base em 17 variáveis que utilizam dados oficiais do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão) referentes a todas as Varas em funcionamento no período.

O desempenho de cada Vara pode ser contextualizado nos cenários nacional, regional ou municipal, ou ainda conforme o porte ou número de casos novos. Uma das vantagens do IGest é que ele permite identificar as Varas do Trabalho com bom desempenho e extrair delas as boas práticas que levaram a esses resultados e, por outro lado, verificar quais são aquelas que merecem mais atenção.

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Com informações do TST e CSJT.

NOTA

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região informa que na sessão do Tribunal Pleno, de 28.02.2018, o julgamento do Dissídio Coletivo n. DC 000235.43.2017.5.11.0000, em que figuram como partes, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas, foi adiado para a sessão do dia 14 de março, em decorrência do pedido de vista regimental da Desembargadora do Trabalho Solange Maria Santiago Morais.

Manaus, 28 de fevereiro de 2018.

 

 

 

 

 

 

 

609Em 2017, a 12ª VTM recebeu 2.337 processos, solucionou 2.508 e efetivou 549 conciliações.

A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11) realizou correição ordinária na 12ª Vara do Trabalho de Manaus (VTM) no dia 20 de fevereiro de 2018. O Corregedor e Ouvidor do TRT11, Audaliphal Hildebrando da Silva, e sua equipe, foram recebidos pelo juiz Audari Matos Lopes, no exercício da titularidade, pelo juiz do Trabalho Substituto Gleydson Ney Silva da Rocha e por servidores da Vara.

A correição tomou como referência dados extraídos do PJE e E-Gestão no período de março/2017 a janeiro/2018, durante o qual foi verificado que a 12ª VTM destacou-se, nos pontos que seguem: cumpriu as Metas 1,2,6 e 7 do CNJ, arrecadou R$ 975.778,19 a título de custas processuais, emolumentos, contribuição previdenciária e IR; possui média de 32,68 dias para proferir sentença em processos com rito sumaríssimo, a partir da data de conclusão dos autos; realizou 3.216 audiências.

Pelas boas práticas adotadas na Vara correicionada destacam-se: a busca, em sua prestação jurisdicional diária, por atender a todos os macrodesafios elencados acima; no que concerne à Garantia dos Direitos de Cidadania, procura atender os jurisdicionados com presteza e urbanidade, tanto nas audiências como nos atendimentos no balcão da Secretari; no quesito celeridade e produtividade na prestação jurisdicional, destaca-se, a divisão ou especialização do trabalho, onde cada servidor é destacado para atuar em parte específica do processo, engendrando melhor qualidade, produtividade e uniformidade no serviço prestado. Há de se mencionar também a prática da Vara de distribuição diária de petições, onde, todos os dias, a Diretoria da Vara distribui aos servidores as petições ingressadas no dia imediatamente anterior, conforme assunto, para analisarem a urgência dos pedidos e, constatada a urgência, proceder às medidas se fizerem necessárias.

Ainda sobre as boas práticas, quanto à adoção de soluções alternativas de conflito, destaca-se a disponibilidade do juízo da 12ª VTM para a realização de audiências de acordo não agendadas previamente. É comum as partes comparecerem ao balcão e informarem seu intento de conciliar. Dito isto, a Vara procura realizar, na mesmo hora, sem qualquer entrave, uma audiência de acordo, de modo a por fim na demanda.

Em relação à gestão de demandas repetitivas e dos grandes litigantes, foi citado o exemplo da pauta do dia 02/02/2018, onde este juízo realizarou 29 audiências de reclamatórias envolvendo as empresas ligadas à "Operação maus Caminhos".

Em 2017, a 12ª VTM recebeu 2.337 processos, solucionou 2.508 e efetivou 549 conciliações.

O desembargador corregedor consignou em ata algumas recomendações: envidar esforços para reduzir o acervo de Incidentes Processuais; envidar esforços para reduzir o acervo de Recursos Ordinários pendentes e sem juízo de admissibilidade; envidar esforços para encerrar mais execuções do que as iniciadas no ano; envidar esforços para reduzir as conversão em diligência; envidar esforços para reduzir o prazo médio a partir do ajuizamento da ação até a realização da 1ª audiência; envidar esforços para aumentar o índice de conciliação; observar criteriosamente e dar andamento aos processos que estão na Aba "Agrupadores" do Pje, todos os dias; priorizar julgamento da demanda com exame de mérito, oportunizando à parte, sempre que possível, prazo para sanar vícios materiais, nos termos do art. 321 do NCPC, com o objetivo de reduzir o número de julgamentos sem análise de mérito por inépcia da inicial, inclusive em casos de processos de rito sumaríssimo; envidar esforços para aumentar a produção, inclusive no que concerne ao cumprimento das Metas Nacionais do CNJ (3,5) e Meta Específica da Justiça do Trabalho, em vista dos dados apurados no item 9; envidar esforços para julgar os processos dos maiores litigantes (v. item 10), que tiverem ações na Vara.

ASCOM/TRT11

Texto e Foto: Corregedoria

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O primeiro leilão em 2018 do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região AM/RR (TRT11) acontecerá no 13 de abril e não mais dia 9 de março, como anunciado anteriormente. 

O leilão acontecerá nas modalidades presencial e eletrônica.

Assim que o edital desta hasta pública estiver disponível, iremos divulgá-lo.

 

 

 

 

 

 

 

607A presidente do TRT da 11ª Região, desembargadora Eleonora de Souza Saunier, esteve presente na cerimônia de posse do ministro João Batista Brito Pereira como presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), para o biênio 2018/2020. A solenidade foi realizada nesta segunda-feira (26), na sede do órgão, em Brasília/DF.

O novo presidente da Corte Superior Trabalhista afirmou, em seu discurso de posse, que sua gestão terá como principais marcas o desenvolvimento do Direito do Trabalho e o fortalecimento da Justiça do Trabalho, “questões que demandarão espírito público e muita serenidade para serem dirimidas pelo Tribunal”, visando garantir à sociedade a observância do princípio constitucional e legal da segurança jurídica, “valor fundamental do Estado Democrático de Direito”. O presidente aponta como seus principais objetivos e compromissos a harmonia, a unidade com independência, a segurança jurídica, a conciliação e a celeridade processual, “não necessariamente nessa ordem”.

Reforma trabalhista
Brito Pereira observou que, nos últimos anos, o TST teve de enfrentar questões complexas, como a adequação ao Código de Processo Civil de 2015, a inovação do julgamento de recursos repetitivos – que trouxe “a enorme responsabilidade de proferir decisões de natureza vinculante” - e as alterações do Regimento Interno. “A prioridade, agora, é a implantação da Reforma Trabalhista na Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, após os necessários debates e a maturação do convencimento dos ministros na comissão instituída aqui para esse fim”, adiantou. “Procuraremos dinamizar o estudo e a definição das teses e debelar o enorme estoque de recursos que tanto nos incomoda”.

Para o presidente do TST, de acordo com a tripartição dos Poderes, o Legislativo faz a lei e cabe ao juiz aplicá-la caso por caso, “um passo de cada vez”. “No que depender de mim e, acredito, do Tribunal, a lei será cumprida, pois vivemos em um Estado Democrático de Direito”, afirmou. “Se e quando a lei estiver em conflito com a Constituição, prevalece a Constituição”.

Papel da JT
O presidente apresentou dados sobre a movimentação processual da Justiça do Trabalho para destacar que a magnitude dos números – 2,6 milhões de novas ações em 2017 – é reflexo direto da relevância de seu papel social. “A Justiça do Trabalho cresce, porque crescem sua importância e seu papel na sociedade como seguimento da Justiça brasileira mais próximo do jurisdicionado”, assinalou, lembrando que são 1.573 Varas do Trabalho instaladas nos grandes, médios e pequenos centros urbanos, “inclusive nas regiões ribeirinhas cujo acesso se dá por meio de barco”.

Essa capilaridade garante, mesmo a comunidades situadas em locais distantes, segundo o presidente do TST, a efetividades de princípios constitucionais básicos: respeito à dignidade da pessoa humana, acesso à justiça e direito de defesa. “É para cumprir esses três objetivos que haveremos de dedicar grande parte dos nossos esforços com vistas a promover a outorga da prestação jurisdicional com agilidade e criatividade”.

Para Brito Pereira, a Justiça do Trabalho é o esteio e a salvaguarda da paz nas relações de trabalho, no campo e nas cidades. “Todos nós, magistrados e servidores, somos os guardiões dessa conquista, que não é privilégio apenas da sociedade brasileira”, destacou.

União
O ministro credita o sucesso e o prestígio do Judiciário Trabalhista também ao Ministério Público do Trabalho, à Advocacia, às associações de magistrados, às associações sindicais, às federações e confederações profissionais e patronais. “Esperamos sempre contar com o apoio dessas entidades”, afirmou. “As portas do Tribunal estarão abertas para recebê-las e ouvi-las, a fim de que juntos possamos pensar sobre a instituição, sobre o seu crescimento e o seu aprimoramento”. Para o presidente do TST, “é preciso dialogar e transigir, sem que nos afastemos do pragmatismo exigido pelo tempo em que vivemos”.

Oradores
Os discursos dos três oradores da sessão solene estavam em sintonia com o do presidente, com ênfase no papel da Justiça do Trabalho para a sociedade brasileira. O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, que saudou o presidente Brito Pereira em nome do TST, assinalou que foi por meio do Direito do Trabalho, principalmente o coletivo, que se chegou ao reconhecimento das conquistas de condições mínimas de trabalho, “com vistas ao crescimento de uma nação que tem como projeto a cidadania”. Para ele, é no direito coletivo que repousa a originalidade da formação do Direito do Trabalho, “fonte mais autêntica e legítima na solução dos conflitos entre capital e trabalho”, e a Justiça do Trabalho é “indispensável à consecução da tão sonhada harmonia social”.

O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, lembrou as restrições orçamentárias vividas pela Justiça do Trabalho em 2016 e 2017, e destacou o desafio do seu papel central “na afirmação e na concretização dos valores de uma ordem constitucional edificada a partir da dignidade da pessoa humana e do primado do trabalho”. O presidente da OAB, Claudio Lamachia, destacou o cenário recente de crise econômica e de demissões. “Devemos fortalecer, e não debilitar a Justiça do Trabalho, que constitui ela própria um direito da cidadania”, afirmou.

Leia aqui a íntegra do discurso do ministro Brito Pereira e confira a galeria de fotos da solenidade de posse.

 

ASCOM/TRT11
Texto: TST, com edições do TRT11
Fotos: Felipe Sampaio
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
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