Tribunais de diferentes ramos de Justiça se comprometeram a cumprir no ano que vem metas nacionais e específicas para dar celeridade à tramitação processual, evitar a formação de estoques, enfrentar grandes gargalos na Justiça e incentivar a desjudicialização de conflitos. O anúncio das metas nacionais de 2017 foi feito ao final do 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em dezembro de 2016, e contou com a participação do presidente do CSJT e TST, ministro Ives Gandra Martins Filho.

Na Justiça do Trabalho, um dos compromissos é que o Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho reduzam em 2,5% e 2%, respectivamente, o acervo dos dez maiores litigantes em relação ao ano anterior.

Outro compromisso é julgar uma quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano corrente. Além disso, a Justiça do Trabalho se comprometeu a julgar os processos mais antigos. Para isso, foi definido que o TST deve identificar e julgar 100% dos processos distribuídos até dezembro de 2013 e 90% dos processos distribuídos até dezembro de 2014. Já os TRTs, deverão julgar 90% dos processos que foram distribuídos até o fim de 2015.

Além disso, a Justiça do Trabalho também renovou o compromisso que busca aumentar o número de casos solucionados por meio da conciliação, em relação aos períodos anteriores. Mais do que dar cumprimento ao novo Código de Processo Civil (CPC), que prevê a obrigatoriedade da audiência de conciliação na fase inicial do processo, a meta procura impulsionar a desjudicialização de conflitos.

Impulsionar processos em fase de execução também está no rol das medidas a serem cumpridas por todos os tribunais. Na Justiça do Trabalho, a meta é baixar 90% do total de casos novos de execução do ano corrente.
Também foi mantida a meta que prioriza o julgamento de ações coletivas, que impactam na vida de um grupo maior de pessoas e a priorização do julgamento de processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos, que tem por objetivo enfrentar demandas de massa que chegam ao Judiciário.

Metas específicas:

No TST, as metas específicas compreendem a redução para 410 dias do tempo médio de tramitação entre o andamento inicial e a baixa do processo e elevar a satisfação dos clientes com os serviços prestados por meio de aplicação de pesquisa de satisfação.

Já em relação aos Tribunais Regionais e juízes do trabalho, as metas incluem a redução do prazo médio, em relação ao ano base 2016 em:

2% - para aqueles TRTs que contabilizaram o prazo médio de até 200 dias;
4% - para aqueles TRTs que contabilizaram o prazo médio de 201 a 300 dias;
9% - para aqueles TRTs que contabilizaram o prazo médio acima de 300 dias.

Confira todas as metas aprovadas
Metas Nacionais aprovadas
Metas Específicas aprovadas

Fonte: CSJT

 

 

Definir o slogan para a Semana Nacional da Conciliação Trabalhista 2017: este é o próximo passo da vice-presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Neste ano, a tarefa contará com a contribuição dos representantes dos Núcleos de Conciliação dos Tribunais Regionais do Trabalho.

Assim, sugestões para o slogan poderão ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e a escolha do slogan será anunciada na próxima semana.

Juízes e desembargadores dos Tribunais da 2ª Região (SP), 4ª Região (RS), 7ª Região (CE), 11ª Região (AM), 15ª Região (Campinas), TRT da 17ª Região (ES) e 18ª Região (GO), já enviaram contribuições.

A ação, comandada pela Comissão Nacional de Promoção à Conciliação, visa estimular a participação de todos na construção do evento para o alcance de resultados ainda mais satisfatórios.

Semana Nacional de Conciliação Trabalhista

A Semana Nacional de Conciliação Trabalhista é realizada anualmente pelo CSJT, desde 2015, em parceria com os 24 Tribunais Regionais do Trabalho. O objetivo é conscientizar empresas e trabalhadores que a conciliação é a melhor opção quando se trata de litígios processuais, incentivando o diálogo entre às partes para um acordo, ao invés de uma disputa judicial.

Em 2016, a Justiça do Trabalho garantiu mais de R$ 620 milhões em homologações de acordos trabalhistas. No total, foram 26.840 acordos firmados entre patrões e empregados que apostaram na conciliação como o modo mais rápido e eficaz de resolver os processos trabalhistas. resultado da semana também arrecadou aos cofres públicos quase R$ 20 milhões em tributos.

Fonte: CSJT

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O juiz Sandro Nahmias Melo foi eleito membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho (ABDT) na última votação, realizada sexta-feira passada (03/02), em São Paulo. O magistrado, juiz titular da 17ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), é o primeiro representante do Amazonas na Academia, fundada em 1978.

Ele ingressou no Regional em 1994, é Graduado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Doutor e Mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade de São Paulo. Possui experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Ambiental, Constitucional e do Trabalho. Atua como professor de Graduação e Pós-Graduação, e é autor de diversos livros jurídicos, entre eles Meio ambiente do trabalho: Direito Fundamental; o Direito ao Trabalho da Pessoa Portadora de Deficiência: Ação afirmativa; e Princípios de Direito Ambiental do Trabalho. O magistrado é atual presidente da Amatra XI - Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 11ª Região, gestão 2015/2017.

Sandro Nahmias recebeu a notícia muito honrado e agradecido, declarando que compartilha a honraria “com todos aqueles que fizeram e fazem parte da história do Tribunal Regional do Trabalho da 11a Região, magistrados e servidores, posto que minha trajetória no Direito do Trabalho esta indissociavelmente ligada a este TRT”. Afirmou, ainda, que "a eleição para a ABDT é um sonho realizado. Sonhos devem nos mover, e eu sempre acreditei nisso. Via processo democrático, a ABDT estende sua representatividade ao meu querido Amazonas. Agradeço aos acadêmicos pela generosa acolhida e pela honra em poder representar a ABDT onde estiver no Brasil. Sigo sonhando, com o fortalecimento dos fundamentos históricos do Direito do Trabalho no nosso país".

Sobre a ABDT

A Academia Brasileira de Direito do Trabalho foi fundada em 10 de outubro de 1978, na cidade do Rio de Janeiro, por um grupo de juristas ligados ao Direito do Trabalho. Os patronos da Academia são o Ministro Luiz Gallotti e o Professor Cesarino Júnior.

Com 100 membros efetivos de diversos Estados brasileiros, a ABDT tem como objetivo o estudo do Direito e do Processo do Trabalho, o aperfeiçoamento e a difusão da legislação trabalhista, bem como a publicação de estudos na área do Direito do Trabalho.

Simbolicamente, atribui-se aos acadêmicos a condição de "imortais", tendo em vista a sagrada missão que lhes cabe de garantir a perenidade das instituições jurídico-trabalhistas.

A ABDT também atua na organização de cursos, simpósios, conferências e congressos nas diversas regiões do Brasil, visando despertar a pesquisa e promover o acesso aos novos conhecimentos sobre o Direito do Trabalho.

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A presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região vem a público manifestar profundo pesar pelo falecimento da palestrante Dulce Magalhães ocorrido nesta segunda-feira, dia 6 de fevereiro, em São Paulo.

Educadora, Pesquisadora, Escritora e Palestrante, Dulce Magalhães esteve no TRT11 palestrando na VI Jornada Institucional dos Magistrados do Trabalho da 11ª Região (Jomatra), promovida pela Escola Judicial, em outubro de 2016. Sua palestra foi tão bem aceita que a Ejud11 a trouxe novamente para palestrar na Abertura do Ano Judiciário de 2017, ocorrida no último 27 de janeiro.

Dulce foi eleita uma das 100 Lideranças da Paz no Mundo pela Geneve for Peace Foudantion. Recebeu o título de Embaixadora da Paz pelo Programa Milênios de Paz no senado Argentino. E integra o comitê de 80 Lideranças da Paz coordenado pelo ex-presidente Bill Clinton para elaboração de um Programa Global de Cultura da Paz. Era considerada uma das 10 palestrantes mais procuradas do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

46 foto TIAGO CORREA CMMFoto: Tiago CorreaA presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, desembargadora Eleonora Saunier, participou, na manhã desta segunda-feira (06/02), da abertura do Ano Legislativo na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A solenidade de abertura do Ano Legislativo da 17ª Legislatura, contou com a Leitura da Mensagem do Prefeito, Arthur Virgílio Neto, e com o descerramento da placa de dez anos da Casa Parlamentar, localizada no Bairro no São Raimundo.

Em seu discurso, o prefeito de Manaus reafirmou o compromisso com a Mobilidade Urbana, Saúde, Educação e Infraestrutura da cidade de Manaus. Ao fazer a leitura de sua mensagem aos vereadores, secretários e convidados, o prefeito destacou as ações realizadas pela prefeitura nos últimos quatro anos e ressaltou metas para 2017.

O presidente da CMM, vereador Wilker Barreto, durante abertura dos trabalhos legislativos, afirmou que a Câmara está preparada para discutir os problemas da cidade de Manaus, principalmente a questão da implementação do BRT (Bus Rapid Transit), o que considerou um dos pontos primordiais a serem debatidos no início dos trabalhos da 17ª Legislatura.

Mesa
Além da presidente do TRT11 e do prefeito Arthur Neto, também integraram a mesa dos trabalhos, o vice-prefeito Marcos Rotta, os presidentes das Casas Legislativas Municipal e Estadual, Wilker Barreto e David Almeida; o procurador da República Edmilson Costa Barreiro Junior, procurador-chefe do Ministério Público; Pedro Bezerra Filho, procurador-geral do Estado do Amazonas; general de brigada Antonio Manoel de Barros, chefe do Centro de Operações, representante do Comando Militar do Amazonas (CMA); o coronel aviador Artur Rangel, representante do 7º Comando Aéreo Regional (7º Comar); o capitão de mar e guerra Antônio Marcos do Nascimento Reis, representante do 9º Distrito Naval; juíza Margareth Cruz, representante do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o juiz Francisco Nascimento Marques, representante do Tribunal Regional Eleitoral (TRE); o conselheiro corregedor Júlio Pinheiro, representando o Tribunal de Contas do Amazonas; a superintendente da Suframa, Rebeca Garcia; o sub-defensor Antônio Cavalcante de Albuquerque Junior, representante da Defensoria do Amazonas; o bispo auxiliar Dom Edmilson Canavarros dos Santos, representando a Arquidiocese de Manaus; e o pastor Moisés Melo e Silva, vice-presidente da Assembleia de Deus.

Com informações da CMM.

47 foto Raphael AlvesPresidente do TRT11, des. Eleonora Saunier, com o presidente da CMM, ver. Wilker Barreto, e a juíza do TJAM, Margareth Hoagen. Foto: Raphael Alves

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