A inscrição de processos pode ser feita no portal do Regional até o dia 11 de agosto.

547Com o objetivo de somar esforços para ampliar o número de acordos entre empregadores e trabalhadores, solucionando os conflitos trabalhistas de forma mais rápida, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) promove a 5ª edição do Dia Regional da Conciliação. O evento acontecerá no dia 28 de agosto em todo o Regional.

Os interessados em agendar uma audiência de conciliação em processos na fase de conhecimento têm até o dia 11 de agosto para inscrevê-los através de formulário eletrônico disponível no site do Tribunal (www.trt11.jus.br) através da Aba Serviços >> Portal da Conciliação >> Inscrição para mediação e conciliação, citando no campo ‘Observação’ o Dia Regional da Conciliação. Para acessar diretamente o formulário de inscrição clique AQUI 

Participarão do Dia Regional da Conciliação as Varas do Trabalho de Manaus/AM, do interior do Amazonas e as Varas do Trabalho de Boa Vista/RR, além dos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas do Regional – Cejusc Manaus de 1º e 2º graus e Cejusc Boa Vista/RR, além das unidades judiciárias de 2º grau. A expectativa é a de que seja realizado um número expressivo de audiências de conciliação durante este dia.

Solução dos conflitos

O Dia Regional da Conciliação de 2023 será organizado pela Coordenadoria do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Disputas (Coonupemec) e terá como coordenadora a desembargadora Ruth Barbosa Sampaio, coordenadora do Numepec e supervisora do Cejusc-JT 2° grau; e a juíza do trabalho Selma Thury Vieira Sá Hauache, coordenadora e supervisora do Cejusc-JT 1º Grau Manaus. A iniciativa também busca somar esforços para o cumprimento das metas de conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

A desembargadora Ruth Sampaio explica que o evento é mais uma oportunidade para as partes chegarem a um consenso e finalizar o conflito trabalhista. “Já temos as Semanas de Conciliação realizadas anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O Dia Regional da Conciliação, instituído por meio da Resolução Administrativa nº 25/2019, objetiva estimular o uso e o aperfeiçoamento dos meios consensuais de solução de conflitos neste Tribunal, consolidando uma política pública de permanente incentivo à conciliação. Conciliar é sempre o melhor caminho para todos os envolvidos”, defendeu.

Em 2022, o Dia Regional da Conciliação promoveu 538 audiências de conciliação, as quais resultaram em 177 acordos homologados e mais de R$ 1,7 milhão em créditos trabalhistas liberados aos reclamantes.

O que é: Dia Regional da Conciliação
Data: 28 de agosto de 2023
Inscrições: até 11 de agosto
Formulário de inscrições 

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Martha Arruda. 
Arte: Thais Mannala. 

Nota de pesarO Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) comunica, com profundo pesar, o falecimento da Sra. Audalice Natércia Silva, mãe do Desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, Presidente deste Regional, ocorrido nesta sexta-feira (21/7), na Cidade do Rio de Janeiro.

O TRT da 11ª Região presta as suas mais sinceras condolências e solidariedade aos familiares e amigos neste momento de luto e dor.

⭐18/11/1924

21/07/2023

 

 

 

 

 

Em 2023 a Ouvidoria foi transformada de Assessoria para Divisão e passou a abrigar também uma Ouvidoria da Mulher.

543Balanço divulgado pela Ouvidoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) de janeiro a março totalizou 128 atendimentos no período, com destaque para solicitação de informações sobre o concurso público que se encerra neste mês de julho e o novo concurso público que tem previsão de edital publicado ainda este ano. Depois do tema dos certames, as questões mais demandadas foram: consulta processual com tramitação regular do processo; cadastramento de perito/leiloeiro; solicitações de certidões ou declarações diversas e reclamações referentes ao tempo na expedição de alvará.

O Ouvidor Regional do Trabalho, desembargador David Alves de Mello Junior destaca, ainda,o recebimento de 11 pedidos de acesso à informação de que trata a Lei nº 12.527/2011 (LAI). “Dentre as solicitações recebidas, destacam-se o quantitativo de cargos vagos; acesso à folha de pagamento; os números referentes à Requisição de Pequeno Valor; informação sobre o edital de concurso público do TRT-11 de 2023; e ainda, acesso ao documento principal – E-SAP nº 180/2022 que visa transformar cargos vagos”, enumera.

No mesmo período, os canais de Ouvidoria mais utilizados foram o e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) e formulário eletrônico, por meio do Portal da Ouvidoria (Portal TRT11 - Ouvidoria TRT11). Significa dizer que 87,50% das solicitações e atendimentos foram por meio eletrônico. Quem mais procurou a Ouvidoria foram os advogados e cidadãos em geral.

544Ouvidor regional do TRT-11, desembargador David Alves de Mello Junior.

 

A Ouvidoria Regional do TRT da 11ª Região passou por diversas mudanças nos últimos anos. Em especial, ganhou melhor infraestrutura com a inauguração da sala no terceiro andar do Fórum, em março de 2020. Destacou o Ouvidor Regional “um especial elogio à equipe da Ouvidoria que está sempre presente cobrando atitudes, em relação às demandas que nos são encaminhadas, estando sempre à disposição para acolher as manifestações e dar o encaminhamento devido. Foi isso que ficou retratado no trimestre que passou e que vamos continuar a fazer”. Mostrou-se, assim, o ouvidor, satisfeito com a equipe que o assessora.

Ouvidoria da Mulher está em estruturação

546Ouvidora da Mulher, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes.Além da mudança de status da Ouvidoria de Assessoria para Divisão do TRT, outra grande novidade em 2023 foi a criação da Ouvidoria da Mulher, cabendo à desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, por meio de eleição durante Sessão Plenária em abril de 2023, ser a 1ª Ouvidora da Mulher do TRT da 11ª Região. Tal Ouvidoria está em fase de estruturação, mas já vem recebendo demandas enquanto busca a troca de conhecimento e experiências com outras Ouvidorias, congêneres em todo o País. Neste sentido, a ouvidora da Mulher, já apresentou pedidos estruturais, planejando os futuros passos do órgão. Acrescentou: “Acredito que em breve, a Ouvidoria deva se tornar uma regional independente”.

Embora ainda não tenha as estatísticas consolidadas, a Ouvidoria da Mulher do TRT-11 apura que a maioria das denuncias recebidas são relacionadas a assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. “Estamos dando encaminhamento. Nosso limite não é punir, mas vê o que está acontecendo e agir para que não aconteça mais e o ambiente de trabalho seja cada vez melhor”, explica Ormy Bentes. 

Contatos

Para buscar os serviços da Ouvidoria da Mulher os contatos são: E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; Telefone: (92) 3621-7400/7402 – 0800 0923 6210; Formulário Eletrônico :https://proad.trt11.jus.br/portal-proad/pages/public/formularios/ouvidoria.html; Balcão Virtual: https://meet.google.com/uvo-icnr-soo; Pessoalmente: Fórum Trabalhista de Manaus /AM (Rua Ferreira Pena, 546 – Centro); e correspondência: Térreo da Sede Administrativa, Avenida Tefé, 930 – Praça 14 de Janeiro.

Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Emerson Medina
Fotos: Roumen Koynov e Matheus Santos

Logo Ofício Corregedoria

 

A Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11) anunciou importantes atualizações no calendário anual de correições ordinárias, afetando as Varas do Trabalho de Manaus, Lábrea e Humaitá. As mudanças foram divulgadas por meio do Ato TRT 11ª Região n.º 03/2023/SCR e têm como objetivo adequar as inspeções judiciais às disponibilidades de orçamento, bem como aos meios de transporte aéreo, fluvial e terrestre, levando em consideração também a realização de eventos locais e nacionais, como a reunião dos Presidentes e Corregedores.

A correição ordinária da 8ª Vara do Trabalho de Manaus, originalmente programada para ocorrer nos dias 20 e 21 de julho de 2023, foi adiada para os dias 3 e 4 de agosto de 2023. Tal alteração visa garantir a eficiência do processo de inspeção, permitindo uma abordagem minuciosa e precisa.

As correições nas Varas do Trabalho de Lábrea e Humaitá também foram impactadas pelas mudanças. Anteriormente previstas para ocorrer de 14 a 18 de agosto de 2023, agora serão realizadas entre os dias 25 e 29 de setembro de 2023. Essa reprogramação possibilitará que a Corregedoria Regional disponha dos recursos necessários para conduzir as correições de maneira adequada e com excelência.

Além disso, a 12ª Vara do Trabalho de Manaus teve sua correição ordinária alterada de 25 e 26 de setembro de 2023 para 17 e 18 de agosto de 2023. Essa mudança foi promovida para evitar sobreposição de atividades e possibilitar uma maior dedicação por parte da equipe de inspeção, garantindo assim uma análise aprofundada dos procedimentos e processos da unidade.

A Corregedoria Regional reforça que as correições ordinárias são procedimentos essenciais para o aprimoramento contínuo do sistema judiciário trabalhista. A inspeção minuciosa nas varas permite identificar eventuais necessidades de aperfeiçoamento, bem como reforçar boas práticas, visando sempre à excelência na prestação jurisdicional.

Todos os magistrados, servidores e partes envolvidas são convidados a acompanhar as atualizações e detalhes adicionais sobre as correições ordinárias no Portal da Corregedoria Regional do TRT11. O engajamento de todos é fundamental para o aprimoramento constante da justiça do trabalho em toda a região da 11ª Região.

A Corregedoria Regional do TRT11 reafirma seu compromisso com a transparência e a eficiência na condução das correições e na busca por uma justiça trabalhista cada vez mais ágil, imparcial e efetiva em benefício da sociedade.

Clique aqui  para acessar o calendário de correições.

Na cerimônia de lançamento, presidente do STF e do CNJ, ministra Rosa Weber, destaca momento histórico para o Brasil

542A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, lançou a primeira Constituição brasileira traduzida para a língua indígena – o Nheengatu. A cerimônia foi realizada na quarta-feira (19/7), na maloca da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), distante 858 quilômetros de Manaus. A ministra Cármen Lúcia, do STF; a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara; o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva; a presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargadora Nélia Caminha Jorge; e o governador do Amazonas em exercício, Tadeu de Souza, estavam entre as autoridades que participaram da cerimônia.

“Levamos 523 anos para chegar a este momento, que considero histórico”, afirmou durante a solenidade. A ministra afirmou que não falaria como Rosa Weber, mas como Raminah Kanamari, nome indígena com o qual foi batizada no Vale do Javari (AM). E assim, destacou que a partir da Constituição Cidadã, os indígenas passaram a ter seus direitos reconhecidos e não serem mais “meros indivíduos tutelados”. Ela acrescentou que a tradução “é um gesto de valorização e respeito à cultura e à língua indígena”.

A Constituição em Nheengatu foi feita por um grupo de 15 indígenas bilíngues da região do Alto Rio Negro e Médio Tapajós, em promoção ao marco da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) das Nações Unidas. A tradutora Dadá Baniwa disse que foi um trabalho “árduo e desafiador, mas também de muita alegria”.

Integrando a comitiva que foi até São Gabriel da Cachoeira, o presidente do TRT-11 tem uma relação próxima e antiga com aquele município. “Tive a honra de servir aqui como tenente, fiz amigos queridos que moram até hoje aqui. É um privilégio estar aqui mais uma vez, para acompanhar o lançamento da Constituição em língua indígena, que trará uma maior inclusão dos povos da floresta, garantindo a eles a compreensão dos direitos e deveres enquanto cidadãos. Tenho uma relação profunda de amor, carinho e respeito a este povo. É um prazer e um dever estar aqui representando a Justiça do Trabalho”, declarou.

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Inclusão e resgate

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, enalteceu o trabalho feito pelos tradutores em tempo recorde de três semanas, considerando o resultado um “gesto de respeito às tradições indígenas”. Já a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, observou que agora o indígena poderá “conhecer seus direitos em sua própria língua” e que o desafio é incluir as outras línguas indígenas em iniciativas como essa.
A presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, disse que a tradução é um passo significativo na promoção da inclusão e da igualdade. “E mais do que isso, é uma afirmação do nosso compromisso em valorizar a diversidade cultural e garantir que nenhum grupo social seja deixado de lado”, disse. A desembargadora frisou a importância da iniciativa, ressaltando que "as barreiras linguísticas e culturais, muitas vezes segregam e excluem" e que o lançamento da Constituição Federal traduzida para o Nheengatu envia uma mensagem clara: a de que o Sistema de Justiça está comprometido em garantir que todos os cidadãos tenham seus direitos e garantias fundamentais protegidos e respeitados, independentemente de sua língua materna ou origem cultural.

Também acompanharam o lançamento da Constituição traduzida os professores especialistas na temática indígena José Ribamar Bessa Freire, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional e integrante da Academia Brasileira de Letras. Bessa Freire disse que hoje o Supremo Tribunal retoma essa proposta de resgatar o valor das línguas indígenas, representadas pelo Nheengatu, o tupi guarani moderno. E foi nesse idioma que o presidente da Biblioteca Nacional iniciou seu discurso, convocando todos aqueles a usarem sua voz em prol “da terra, da cultura e da justiça social”.


Com informações da Secretaria de Comunicação do STF e da Ascom TJAM

Fotos: Ricardo Machado/Agecom

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