Iniciativa busca equilíbrio do volume processual entre as unidades de primeiro grau
Com o objetivo de dividir melhor o trabalho e a quantidade de processos entre as Varas do Trabalho da capital e do interior, o Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) aprovou, em 9 de julho, a política de equalização de carga de trabalho. A medida foi formalizada pela Resolução Administrativa nº 152/2025, assinada pelo presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, e publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) de 11 de julho.
Por que é importante?
A nova política busca garantir que juízes de diferentes varas tenham uma carga de trabalho semelhante, tanto em quantidade de processos quanto na complexidade dos casos. Isso ajuda a evitar que algumas varas fiquem sobrecarregadas, enquanto outras tenham menos processos.
Além disso, a medida segue as recomendações nº 207/2015 e nº 149/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e respeita regras da Constituição Federal sobre equilíbrio na distribuição de processos e agilidade na Justiça. A medida também contribui para proteger a saúde de magistrados e servidores.
Como vai funcionar?
A ideia é que juízes atuantes em varas com poucos processos possam ajudar, de forma temporária, as varas com maior volume de trabalho. Para isso, o TRT-11 vai usar critérios técnicos, como a média de processos recebidos por cada Vara.
Varas de alto movimento são as que recebem mais processos do que a média anual das outras Varas.Varas de baixo movimento são as que recebem menos de 70% dessa média.Com base nesses dados, calculados todo mês de janeiro pela Divisão de Estatística, será feita a redistribuição dos processos entre os juízes.
Na prática
Os juízes que atuam em varas com menos processos poderão, se quiserem, pedir à Presidência do Tribunal para receber processos extras. A prioridade será para aqueles que atuam nas unidades com menor carga de trabalho.
Esses juízes poderão trabalhar remotamente (de forma virtual) em outras unidades, como em varas mais sobrecarregadas ou Núcleos de Justiça 4.0. O foco será nos processos mais antigos, e a atuação será limitada à fase de conhecimento do processo, exceto quando o juiz original do caso estiver impedido.
O presidente do TRT11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, destacou a relevância da equalização. “A política de equalização de carga de trabalho representa um passo essencial para garantir maior equilíbrio, eficiência e justiça na distribuição processual entre as Varas do Trabalho. Com essa medida, buscamos assegurar melhores condições de trabalho para magistrados e servidores, além de oferecer uma prestação jurisdicional mais célere e equânime à sociedade”, afirmou o presidente.
Acompanhamento
A Corregedoria do TRT-11 será responsável por organizar essas designações e acompanhar mensalmente os resultados. O juiz designado poderá atuar temporariamente até alcançar, ao longo do ano, pelo menos 70% da média de processos recebidos pelas demais Varas. A Corregedoria também vai monitorar o número de audiências, processos julgados e sentenças proferidas pelos juízes que participarem dessa redistribuição.
#ParaTodosVerem: Uma mão segura um cubo de madeira e o posiciona sobre uma tábua inclinada em equilíbrio sobre um cilindro, como uma gangorra. Outros cubos de madeira já estão sobre a tábua, pendendo para um lado, sugerindo o conceito de equilíbrio de carga ou distribuição de peso.
Coordenadoria de Comunicação Social
Texto: Mônica Armond de Melo
Arte: Banco de Imagens
A 11ª Vara do Trabalho de Manaus condenou uma empresa de importação em Manaus ao pagamento de R$ 70 mil por danos morais a uma ex-empregada, vítima de assédio sexual praticado pelo sócio-proprietário da empresa. A sentença, proferida pelo juiz do trabalho Sandro Nahmias Melo, também reconheceu a rescisão indireta do contrato de trabalho e determinou o pagamento das verbas rescisórias.
Duas novas desembargadoras passaram a compor, oficialmente, a partir da última segunda-feira (28/7), o quadro do 2.º Grau do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A cerimônia de posse das magistradas Lia Maria Guedes de Freitas e Ida Maria Costa de Andrade foi realizada no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede da Corte Estadual de Justiça, localizado no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus. 
O Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho, celebrado no domingo (27), marca um avanço histórico na proteção à saúde de trabalhadores e trabalhadoras. A data rememora a criação, em 1972, dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), que tornaram obrigatórias ações preventivas nas empresas do Brasil. Mais de cinco décadas depois, o alerta permanece atual: acidentes ainda acontecem, e muitos poderiam ser evitados com informação e prevenção.
A 15ª Semana Nacional da Execução Trabalhista será realizada entre os dias 15 e 19 de setembro, com o tema “15 anos de transformação: a Justiça que faz acontecer”. Promovida anualmente pela Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (CNEET), do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com os 24 Tribunais Regionais do Trabalho, a iniciativa reforça a fase de execução como etapa fundamental para garantir o cumprimento das decisões judiciais e a efetivação dos direitos trabalhistas.