Ministro Henrique Neves, do TSE, e ex-governador Amazonino Mendes estão entre os palestrantes convidados

721Já estão abertas as inscirções para o Curso de Atualização em Direito Eleitoral, que será promovido pela Escola Superior da Magistratura (Esmam), do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), no período de 15 a 20 de agosto. O diretor da Esmam, desembargador Ari Moutinho, destaca que, com a aproximação das eleições municipais, que acontecem em outubro, é importante oferecer esta oportunidade de atualização e aprimoramento, inclusive para os magistrados, em âmbito regional.

Segundo o coordenador de Cursos da Esmam, juiz Paulo Feitoza, na programação curso serão abordados temas relevantes, como o “Calendário Eleitoral e Registro de Candidatura”, “Prestação de Contas”, “Propaganda Eleitoral”, “Ações e Recursos”, “Condutas Vedadas e Crimes Eleitorais”, e “Improbidade Administrativa e Inelegibilidade”.

Entre os palestrantes confirmados estão o ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Ari Moutinho Júnior; o procurador regional eleitoral Vitor Riccely; o presidente da OAB-AM e advogado eleitoralista, Marco Aurélio Choy; o ex-governador do Amazonas, Amazonino Armando Mendes, entre outros.

A palestra de abertura será proferida pelo desembargador Yedo Simões, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que abordará o tema “O papel da Justiça Eleitoral no Pleito Municipal”.

O curso será ministrado no horário das 14h30 às 18h30, no auditório da Esmam (Av. André Araújo - Aleixo, Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira, anexo ao TJAM).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Ambiente Virtual de Aprendizagem da ESMAM, no endereço: www.tjam.jus.br/moodle. No primeiro dia do evento, a entrada será condicionada à entrega de um quilo de leite em pó, que será doado para uma entidade filantrópica.

Em edital (06/2016-GP/AAM) publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) de 29 de julho, o TRT da 15ª Região oferece o provimento de uma vaga no cargo de juiz do trabalho substituto, por meio de concurso nacional de remoção, aberto a magistrados vitalícios ou em vitaliciamento.

Pelo prazo de trinta dias, contados a partir de 2 de agosto de 2016, os juízes interessados podem se inscrever pessoalmente, pelos Correios, por malote digital ou por mensagem eletrônica, com arquivos anexos.

Os documentos que devem acompanhar o requerimento estão elencados no EDITAL.

A média de processos julgados por magistrados de 1º grau foi de 950, 189 a mais que a média nacional, de 761 processos

720Na primeira instância do TRT11, atuam 49 juízes e 356 servidores.Os juízes do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) lideraram o ranking nacional de processos julgados por magistrados, no âmbito da 1ª instância. O desempenho foi divulgado no Relatório Geral da Justiça do Trabalho referente a 2015, elaborado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Em média, cada juiz do trabalho do TRT11 julgou 950 processos em 2015, 189 a mais que a média nacional dos 24 TRTs do Brasil, que foi de 761 processos. E a quantidade de resíduo por magistrado, que são os processos deixados para o exercício seguinte, foi de 389, menor que a média nacional, que ficou em 477. O relatório também apontou que os juízes do TRT11 receberam a segunda maior demanda de processos do país, com 920 por magistrado.

Já o prazo de julgamento, no âmbito da primeira instância, foi menor que a média nacional. Do ajuizamento da ação até a sentença, o prazo ficou em 160 dias, mais de 50 dias mais rápido que a média nacional, de 218. O TRT11 também alcançou o segundo lugar no prazo médio de liquidação, que é a fase de cálculo da dívida arbitrada em sentença. As Varas do Trabalho alcançaram o prazo médio de 32 dias, bem abaixo da média nacional, que ficou em 200. Toda a fase de execução, no âmbito do 1º grau, fechou com o prazo de 580 dias, quando a média nacional ficou em 1.317.

A presidente do TRT11, desembargadora Maria das Graças Alecrim Marinho, comemorou o resultado alcançado pela 1ª instância do Regional. "É motivo de orgulho, mesmo diante das dificuldades e do período de crise, receber o resultado do excelente trabalho desempenhado por toda a 1ª instância. Parabéns aos magistrados e aos servidores que atuam para oferecer sempre a melhor prestação jurisdicional", ressaltou.

Na primeira instância do TRT11, atuam 49 juízes e 356 servidores, em 19 Varas do Trabalho de Manaus, 10 Varas no interior do Amazonas (Parintins, Itacoatiara, Eirunepé, Tefé, Manacapuru, Coari, Humaitá, Lábrea, Tabatinga e Presidente Figueiredo) , e três em Boa Vista/RR.

Confira AQUI o relatório completo.

 

719Os municípios amazonenses Santa Isabel do Rio Negro e Boa Vista do Ramos receberam, na manhã desta sexta-feira, 05 de agosto, o Certificado Negativo de Precatórios da Justiça do Trabalho da 11ª Região. A certificação foi entregue pela juíza do trabalho Edna Maria Fernandes Barbosa, juíza auxiliar da presidência na gestão de precatórios.

A Certidão Negativa de Precatório é o reconhecimento concedido pela Justiça do Trabalho do Amazonas aos entes públicos que quitaram todos os seus débitos de precatórios de natureza alimentícia, até dezembro de 2015. Os dois municípios foram agraciados com a certificação, mas não puderam comparecer a cerimônia de entrega que aconteceu no dia 27 de abril de 2016, no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus.

A entrega que ocorreu no Núcleo de Apoio à Execução, no Fórum Trabalhista de Manaus, contou com a presença do representante do município de Santa Isabel do Rio Negro e do prefeito do município de Boa Vista do Ramos, Amintas Júnior Lopes Pinheiro, acompanhado dos vereadores Luiz Carlos Barros da Silva e Ricardo dos Santos Castro, bem como da procuradora Lilian Antônia Ferreira de Aquino.

717Unir esforços e contribuir solidariamente para o pleno funcionamento da Justiça do Trabalho. Com este intuito, o presidente do Conselho Superior da Justiça, ministro Ives Gandra Martins Filho, se reuniu nesta quarta-feira (3), em Brasília, com os presidentes dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho para definir, em comum acordo, os detalhes para uma realocação de parte dos recursos provenientes da MP 740/2016, que destinou crédito extraordinário à Justiça do Trabalho para atenuar o corte orçamentário sofrido em 2016.

A proposta, sugerida pelo presidente do CSJT e acatada pelos presidentes regionais, é de que aquele TRT que esteja com sobras orçamentárias ou financeiras, repasse recursos aos TRTs que estão com dificuldades. “O que nós precisamos para cobrir todas nossas dificuldades é nos irmanar. Aquele que tem mais, passar para o outro,” afirmou o ministro.

MP
Os créditos liberados vêm de fontes obtidas pelos próprios Tribunais. Os montantes são provenientes da remuneração de depósitos judiciais feitos por meio de convênios bancários, renda arrecadada em concursos públicos e reservas de contingência dos TRTs. Entretanto, mesmo com a liberação dos recursos, alguns Tribunais ainda estão enfrentando dificuldades para fechar as contas até o fim do ano.

Remanejamento
Ao longo do encontro, Ives Gandra Filho expos a situação de todos os Regionais. De acordo com ele, seis Tribunais ainda precisariam de suporte financeiro até dezembro de 2016.

Entre eles, o TRT da 1ª Região (RJ), o TRT da 5ª Região (BA), o TRT da 11ª Região (AM/RR), o TRT da 22ª Região (PI), o TRT da 17ª Região (ES) e o TRT da 18ª Região (GO), que enfrenta a situação mais crítica.

O valor calculado é o mínimo necessário para que esses TRTs funcionem até o final do ano, mas as economias e cortes de gastos terão que ser mantidos.

Suporte principal
O suporte principal virá do TRT da 1ª região e 5ª Região, mas outros Tribunais poderão ser acionados, caso necessário. Um ato da presidência do CSJT regulará a realocação orçamentária, que será feita conforme a necessidade de cada TRT.

Os TRTs esperam ainda com a aprovação dos PLNs 10 e 12/2016 do Congresso Nacional, que tramitam na Comissão Mista de Orçamento e que abrem crédito suplementar para a Justiça do Trabalho.

“Este é um dia histórico e motivo de orgulho em ver como cada TRT, cada gestor, tomou as medidas necessárias para que a JT não feche, confiando no trabalho do CSJT,” frisou o ministro. “Que fique bem claro que os Tribunais Regionais estão unidos neste momento de crise e preocupados uns com a situação do outro, demonstrando que a Justiça do Trabalho está unida para não fechar as portas,” destacou o ministro.

 

718Fotos: Felipe Sampaio)

 

 

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