Portarias publicadas pela Presidência do TRT da 11ª Região designaram os juízes que assumirão a diretoria dos Fóruns Trabalhistas de Manaus/AM e Boa Vista/RR, no ano de 2018.

A Portaria nº 55/2018 designou o juiz do trabalho Pedro Barreto Falcão Netto, titular da 14ª Vara do Trabalho de Manaus, para exercer o cargo de Diretor do Fórum Trabalhista de Manaus. O documento estabelece que o diretor será substituído, em seus impedimentos e afastamentos legais, pelo juiz titular de Vara do Trabalho de Manaus mais antigo em exercício, conforme critérios estabelecidos no Ato nº 40/2014.

Já a Portaria nº 56/2018 designou o juiz do trabalho Raimundo Paulino Cavalcante Filho, titular da 3ª Vara do Trabalho de Boa Vista, para exercer o cargo de diretor do Fórum Trabalhista de Boa Vista. O diretor será substituído, em seus impedimentos e afastamentos, pelo juiz titular de Vara do Trabalho de Boa Vista mais antigo em exercício, ou em suas ausências, pelo juiz do trabalho substituto mais antigo no exercício da titularidade.

Foi a primeira audiência de dissídio coletivo em 2018.

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Em audiência realizada na manhã de hoje, 01/02, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Construção e Montagem de Gasoduto e Oleodutos e Engenharia Consultiva de Manaus/AM (Sintracomec) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sinduscon) não entraram em acordo sobre as condições de trabalho da categoria. A mediação foi conduzida pela presidente do Tribunal, desembargadora Eleonora Saunier, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Manaus.

No Dissídio Coletivo nº 0000310-82.2017.5.11.0000, ajuizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em junho de 2017, a categoria reivindica o reajuste salarial, entre outros pleitos. Uma primeira audiência de conciliação ocorreu em agosto do ano passado, porém sem sucesso. Tanto o sindicato dos trabalhadores quanto o dos empresários declararam que desde a última audiência do dissídio, realizada no TRT11 em novembro de 2017, até a presente data, as partes se reuniram em diversas tentativas de acordo. Porém, não houve consenso na cláusula referente ao reajuste do salário da categoria, na que diz respeito a redução do piso salarial, entre outras.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jorsinei Dourado do Nascimento, estava presente na audiência, colocando-se a disposição dos sindicatos envolvidos no presente dissídio coletivo caso ainda queiram tentar a conciliação antes do julgamento da lide.

Diante da impossibilidade de acordo na audiência de hoje, a desembargadora Eleonora Saunier encerrou a instrução processual e, com base art. 864 da CLT, submeteu o processo a julgamento, tendo como relator o vice-presidente do TRT11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda
Foto: Diego Xavier
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Sistema foi relançado com novas funções

593O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11) lançou uma nova versão do seu aplicativo "Ouvidoria TRT11'', com funções adicionais como os serviços de geolocalização e o envio de fotos. O aplicativo foi lançado em maio do ano passado e permite facilitar a comunicação com o cidadão, através do registro de elogios, reclamações, sugestões, dúvidas e críticas sobre os serviços prestados pela Justiça do Trabalho no Amazonas e em Roraima.

A ferramenta foi idealizada pela Ouvidoria do TRT11 e desenvolvida pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic). O aplicativo faz parte de um conjunto de iniciativas de integração de Ouvidorias da Justiça do Trabalho em todo o país. "Em setembro do ano passado, tivemos o projeto da Ouvidoria do TRT11 aprovado pelo Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho. Isso quer dizer que estamos aptos a exportar essa tecnologia para outros TRTs, contribuindo para a padronização de processos entre as Ouvidorias e aproximando a Justiça do Trabalho do cidadão", destacou o ouvidor regional do TRT11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva.

A nova versão do aplicativo traz a possibilidade de anexar fotos e a localização, além de facilitar o registro da manifestação com a implantação de um sistema de login e senha. "Reduzimos a quantidade de informações necessárias e do tempo de preenchimento quando o usuário deseja se manifestar, pois os dados pessoais são recuperados através do login. Com o seu perfil, o usuário também pode visualizar facilmente o histórico e o status de todas as manifestações que já realizou, além de visualizar o feed público e curtir/apoiar outras manifestações", explicou o diretor da Setic, André Fabiano Pereira.

A equipe do TRT11 também desenvolveu uma ferramenta Web gerencial para o recebimento das manifestações, encaminhamento aos setores e envio de respostas aos usuários, além da geração de relatórios que permitem uma melhor análise estatística e gerenciamento da informação. Cada ouvidoria também poderá personalizar o funcionamento do sistema através de variáveis de configurações.

O aplicativo está disponível para dispositivos Android, e em breve, iOS.

Para fazer o dowload, o usuário precisa buscar pelo aplicativo "Ouvidoria TRT11", na loja do Android, ou direto clicando AQUI.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes
Arte: Renard Batista
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592Cerimônia foi realizada no auditório do Fórum Trabalhista de ManausEm cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (26), no auditório do Fórum Trabalhista de Manaus, foi aberto o ano judiciário de 2018 no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11). A solenidade foi conduzida pela presidente do Regional, desembargadora Eleonora de Souza Saunier que, em discurso, destacou os avanços conquistados durante todo o ano de 2017 apesar do cenário de contingenciamento e incertezas.

"No ano de 2017, primeiro ano desta Administração, começamos com um cenário econômico de incertezas, insegurança política, reformas, algumas que se concretizaram, contingenciamento orçamentário, mas nada, absolutamente nada, foi maior que nossa vontade de trabalhar e enfrentar de frente os problemas. E alcançamos muitas vitórias", ressaltou a magistrada.

A desembargadora pontuou como uma das principais conquistas o pagamento de mais de R$ 365 milhões em créditos trabalhistas durante todo o ano de 2017, R$ 23 milhões a mais que o montante pago em 2016. No ano passado o TRT11 também garantiu aos cofres da União uma arrecadação de R$ 42,2 milhões entre recolhimentos previdenciários, imposto de renda e custas judiciais. A magistrada também comemorou o índice de execução alcançado pelo Tribunal, que ficou em 110%, sendo o único do país a encerrar mais execuções que as iniciadas em 2017. Outra conquista importante foi o prêmio Selo Ouro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebido pelo quarto ano consecutivo, além do destaque no Relatório Justiça em Números 2017, que apontou o TRT11 como um dos mais produtivos e eficientes do país.

"Igualmente deixou de ser novidade na Justiça do Trabalho do Amazonas e Roraima os índices alcançados pelos nossos honrosos, vocacionados e incansáveis magistrados a quem honrosamente parabenizo por estas conquistas e estendo a toda a equipe de servidores".

A solenidade de abertura do ano judiciário teve início com uma apresentação do Coral do TRT11 que cantou o hino oficial do Regional. Após o discurso da presidente, foi apresentado um vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação Social, com o resumo das principais ações realizadas pela administração em 2017.

Também participaram da mesa de honra do evento o corregedor e ouvidor do TRT11, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Jorsinei Dourado do Nascimento; o diretor da Escola Judicial do TRT11, desembargador David Alves de Mello Júnior; e a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amazonas, Adriana Lo Presti Mendonça.

Corregedoria e Ouvidoria

Na ocasião da solenidade de abertura do ano judiciário, o desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva apresentou as principais metas e ações da Corregedoria e Ouvidoria do TRT11. Entre as novidades está a implantação de um moderno sistema para o recebimento de manifestações com elogios, reclamações ou dúvidas sobre o Regional. A nova ferramenta vai permitir ao usuário acompanhar o trâmite da sua manifestação, apresentando um atendimento mais eficiente ao usuário da Justiça do Trabalho. O corregedor também apresentou uma nova funcionalidade do portal do TRT11, que agora apresenta em tempo real o número de sentenças e conciliações realizadas pelo Regional. Outra novidade será a realização da 1ª Mostra de Boas Práticas e a entrega do "Selo 11 - Mérito Corregedoria" às Varas que se destacaram em 2017. O evento está marcado para o dia 18 de maio.

Confira Galeria de Imagens.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes
Foto: Renard Batista
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591A Vara do Trabalho de Parintins homologou um acordo no valor de R$ 120 mil referente à indenização por danos morais e materiais em favor dos filhos e da viúva de artista plástico morto em decorrência de acidente de trabalho.

A vítima do acidente tinha 39 anos de idade e foi contratado em setembro de 2016 pela Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi, para prestar serviços de escultura e pintura nos carros alegóricos da escola de samba paulista, para o carnaval de 2017. O trabalho do artista plástico duraria seis meses e, como contrapartida, a escola de samba pagaria R$ 22 mil reais ao trabalhador.

Em janeiro de 2017, quando trabalhava na confecção de um carro alegórico no galpão da escola de samba reclamada, ele caiu de uma plataforma de aproximadamente sete metros de altura. O acidente aconteceu por volta das 22h, e mesmo tendo sido levado para o pronto socorro, o trabalhador acabou por falecer dois dias após a queda, devido ao traumatismo craniano sofrido.

Argumento das partes

De acordo com a petição inicial, o reclamante desempenhava seu trabalho "em condições extremamente adversas e perigosas, cujos cuidados por parte da contratante teriam evitado tal desastre. Ele ficava diariamente em alturas de aproximadamente sete metros em pequena plataforma, sem EPI adequado, que no caso seria um cinto de segurança preso a suporte na estrutura acima no galpão, e sem a necessária segurança no trabalho".

O Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi, reclamada no processo, alegou que a morte ocorreu por culpa exclusiva da vítima, a qual teria sido contratada para prestar serviços de artesão, e "como profissional autônomo, deveria assumir os riscos da atividade, inclusive quanto à garantia de condições de segurança no local de prestação dos serviços".

Em setembro de 2017, a companheira do falecido, mãe de seus dois filhos menores de idade, ajuizou na Justiça do Trabalho uma ação contra a escola de samba, pleiteando o pagamento de R$ 689 mil reais como indenização por danos morais e materiais.

Fim do litígio

Em audiência realizada na manhã de ontem (24/01), na Vara do Trabalho de Parintins, sob a presidência da Juíza do Trabalho Substituta Carolina de Souza Lacerda Aires França, as partes chegaram a um acordo para por fim ao litígio. A Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi irá pagar R$ 120 mil reais à família do artista plástico falecido.

O pagamento será realizado em 43 parcelas, nos termos do acordo: a 1ª parcela no valor de R$ 60 mil, 40 parcelas no valor de R$ 1 mil e duas parcelas de R$ 10 mil. Também foi fixada multa de 50% em caso de inadimplência da reclamada.

Processo n°: 0000816-46.2017.5.11.0101

ASCOM/TRT11
Texto: Martha Arruda, com informações da VT de Parintins
Arte: Renard Batista
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A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), desembargadora Eleonora Saunier, participou, na manhã de ontem (23/01), da abertura do ano judiciário no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A cerimônia, conduzida pelo presidente da corte, desembargador Flávio Pascarelli, foi realizada no auditório desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, no Centro Administrativo do TJAM, e contou com a posse de 22 novos juízes substitutos de carreira.

Tomaram posse, por ordem de assinatura, os magistrados: Juliana Arrais Mousinho, Paulo José Benevides dos Santos, Eduardo Alves Walker, Hercílio Tenório de Barros Filho, Tamires Gualberto Figueiredo, Felipe Nogueira Cadengue de Lucena, Igor Caminha Jorge, Rosberg de Souza Crozara, Pedro Esio Correia de Oliveira, Renata Tavares Afonso Fonseca, Lucas Couto Bezerra, Edson Rosas Neto, Samuel Pereira Porfírio, Yuri Caminha Jorge, Daniel do Nascimento Mamussakis, André Luiz Muguy, Gonçalo Brandão de Souza, Rafaelly da Silva Lampert, Naia Moreira Yamamura, Priscila Maia Barreto, Manoel Átila Araripe Autran e Rebecca Ailen Nogueira Vieira.

Com eles, agora são 47 os magistrados que assumiram o cargo após aprovação no concurso público do TJAM iniciado em 2015, garantindo a presença de juízes em todas as comarcas do Amazonas.

Além da presidente do TRT11, desembargadora Eleonora Saunier, estavam presentes na solenidade as seguintes autoridades: o governador Amazonino Mendes, o procurador-geral de Justiça Fábio Monteiro, o deputado estadual Serafim Corrêa, o procurador do Município Rafael Oliveira, o vereador Maurício Wilker Barreto, o juiz federal Alan Fernandes Minori, o defensor público-geral do Amazonas – Rafael Barbosa, o juiz Gildo Alves de Carvalho Filho – da Associação dos Magistrados Brasileiros, o presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas – Cássio Borges, o coordenador de cursos da Escola da Magistratura do Amazonas – Paulo Feitoza, o delegado da Polícia Federal Pablo Souza, o representante da Associação dos Notários e Registradores – José Marcelo Castro Lima Filho.

A posse dos novos juízes também contou com a presença dos desembargadores do TJAM: Djalma Martins da Costa, João Simões, Socorro Guedes, Domingos Chalub, Yedo Simões, Paulo Lima, Aristóteles Thury, Mauro Bessa, Cláudio Roessing, Sabino Marques, Carla Reis, Wellington Araújo, Jorge Lins, Lafayette Vieira, Nélia Caminha Jorge, Jomar Fernandes, Airton Gentil, José Hamilton dos Santos, e o juiz convocado Elci Simões; além de servidores do Tribunal e familiares dos novos juízes.

 

ASCOM/TRT11
Fonte: TJAM
Foto: William Rezende (TJAM)
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Regional foi o único do país a encerrar mais execuções que as iniciadas no período

470O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11) alcançou o maior índice de execução da Justiça do Trabalho de 2017, com 110% de baixa nos processos em comparação aos casos novos, enquanto a Meta do Planejamento Estratégico da Justiça do Trabalho era de 90%, sendo o único do país a encerrar mais execuções do que as iniciadas no período. Os dados são do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão) referente ao período de janeiro a novembro de 2017.

No total, as Varas do Trabalho do TRT11 receberam 13.915 processos novos em fase de execução e encerraram 15.791, representando um aumento de 37,4% em relação ao ano anterior. "Esse aumento traduz os esforços de todos os magistrados e servidores comprometidos com a efetividade da execução trabalhista", destacou a coordenadora do Núcleo de Apoio à Execução e Cooperação Judiciária (NAE-CJ) do TRT11, juíza do trabalho Edna Maria Fernandes Barbosa.

A magistrada comemorou ainda o balanço dos valores pagos em execução aos reclamantes que ficou em cerca de R$ 234 milhões em 2017, 15% a mais que no ano passado. "Mesmo em um cenário de crise econômica e apesar das adversidades do contingenciamento de gastos públicos, a Justiça do Trabalho continua prestando seus serviços com eficiência em busca da paz social e do equilíbrio entre o capital e o trabalho", disse a magistrada.

A execução trabalhista é a fase do processo em que se impõe o cumprimento do que foi determinado pela Justiça, o que inclui a cobrança forçada feita a devedores para garantir o pagamento de direitos. A fase de execução só começa se houver condenação ou acordo não cumprido na fase de conhecimento, em que se discutiu ou não a existência de direitos.

Investigação patrimonial - Para auxiliar na efetividade da execução trabalhista, o TRT11 disponibiliza 19 ferramentas eletrônicas de investigação patrimonial em parceria com outros entes públicos e privados. As ferramentas auxiliam os juízes a impor o pagamento do débito trabalhista e possibilitam desde a penhora online, através do BACENJUD, da restrição de veículos, pelo RENAJUD, até a quebra de sigilo bancário por meio do SIMBA e a identificação de registros de imóveis por meio do E-Ridft.

Penhora de bens e leilão - A execução trabalhista também se faz por meio da penhora de bens realizada pelos Oficiais de Justiça, e que, uma vez penhorado o bem e, não havendo pendências, os processos são encaminhados à Seção de Hasta Pública para leilão. Em 2017, dos 160 bens apregoados nos leilões mensais foram arrematados 59, um aproveitamento de 41%. No total, mais de R$ 4 milhões foram arrecadados com a venda dos bens e destinados ao pagamento de débitos trabalhistas. O TRT11 conta com uma estrutura dedicada exclusivamente à realização dos leilões, inclusive com um leiloeiro oficial.

Precatórios - A execução de entes públicos, por meio da Seção de Precatórios do TRT11, em 2017, quitou 246 precatórios e 129 Requisições de Pequeno Valor, totalizando mais de R$ 15 milhões. Os entes públicos que quitaram seus precatórios em 2017 receberão os Certificados Negativos de Precatórios durante a 4ª Semana Regional de Precatórios que ocorrerá no período de 12 a 16 de março deste ano.

Reunião com as Varas - O balanço das ações para a efetividade da execução do TRT11 foi divulgado durante reunião com todos os Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho e Chefes de Execução. A reunião foi convocada pela Corregedoria Regional do TRT11. O objetivo foi dar amplo conhecimento às ações realizadas, tirar dúvidas e fomentar a participação e o empenho das Varas para o sucesso das ações. Durante a reunião, a Corregedoria também explanou sobre os termos dos atos regulamentares nºs 1 e 2/2018 aos Provimentos 3 e 4/2017, publicados pela Secretaria da Corregedoria Regional, e que tratam sobre o procedimento e forma de preenchimento dos formulários que especificam as sentenças em atraso e adiamento excepcionais de audiências.

Confira fotos da reunião. 

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes, com informações do NAE-CJ
Arte: Renard Batista
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385O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11) abriu edital para formação de cadastro eletrônico de peritos e órgãos técnicos e científicos que vão atuar no âmbito dos processos trabalhistas. O certame foi publicado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho do dia 22 de janeiro.

Os interessados já podem se cadastrar pelo site www.trt11.jus.br, preenchendo as informações diretamente no sistema de Cadastro Eletrônico de Peritos e Órgãos Técnicos ou Científicos (CPTEC). O profissional deverá anexar à solicitação cópias do documento de identidade, CPF, comprovante de residência, currículo, certidão de regularidade do órgão de classe, entre outros. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital.

O CPTEC reúne a lista dos profissionais e órgãos aptos a serem nomeados para prestar serviços nos processos do TRT11, com indicação das especialidades e área de atuação, como também disponibiliza listagem mensal de perícias agendadas em cada unidade jurisdicional, onde constam o número do processo, vara, perito/órgão, data do agendamento, e a situação. Os peritos são responsáveis por elaborar laudos ou pareceres técnicos, em sua área de especialização, e esses laudos auxiliam o juiz na hora de sentenciar os processos.

O referido cadastramento é obrigatório a todos os profissionais e órgãos técnicos ou científicos, inclusive para aqueles que já atuam no TRT11 e possuam cadastro no sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe). A aprovação, ou não, do cadastro será informada ao interessado no prazo de 15 dias a contar do cadastramento eletrônico no Portal, por correspondência eletrônica enviada ao e-mail indicado.

Após a habilitação, os profissionais e órgãos técnicos/científicos deverão apresentar, anualmente, as certidões de regularidade apresentadas no credenciamento. A manutenção no cadastro está condicionada a avaliação e reavaliações periódicas realizadas pelo Tribunal, ouvidos os magistrados envolvidos.

Em conformidade com a Resolução 233 do CNJ e Resolução Administrativa n. 053 do TRT11 é vedada a nomeação de profissionais ou de órgãos que não esteja regulamente cadastrado, com exceção do disposto no art. 156, 5º, do Código de Processo Civil.

 

579O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região - Amazonas e Roraima (TRT11) determinou que, caso o Sindicato dos Rodoviários deseje exercer o seu direito de greve, deverá manter em atividade 70% dos trabalhadores rodoviários nos chamados horários de pico (5h às 9h e 16h às 20h) e 50% nos demais períodos. A decisão é assinada pela presidente do Tribunal, desembargadora Eleonora de Souza Saunier.

A multa em caso de descumprimento da ordem judicial ficou estipulada em R$ 100 mil por hora, além da configuração do crime de desobediência. A liminar determina ainda que o Sindicato dos Rodoviários se abstenha de fazer qualquer tipo de movimento que impeça a saída dos veículos das garagens das empresas, caso motoristas e cobradores decidam trabalhar, mesmo com a paralisação, devendo eventuais manifestantes manterem-se a uma distância mínima de 50 metros da entrada das garagens. O valor da multa por dia de turbação ficou definido em R$ 100 mil.

Para a decisão, a magistrada considerou a necessidade de conciliar o direito constitucional de greve dos trabalhadores (art. 9º da CR/88) e o interesse da comunidade.

A decisão atende parcialmente liminar requerida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

Confira a decisão na íntegra.

DCG 0000014-26-2018-5-11-0000

509O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11) repassou em 2017 mais de R$ 365 milhões (R$ 365.844.046,22) aos trabalhadores que tiveram seus direitos reconhecidos em ações que tramitam no Amazonas e em Roraima. O valor supera em R$ 23 milhões o montante pago em 2016. O balanço é da Secretaria de Gestão Estratégica do órgão.

Do total dos valores liberados, cerca de R$ 234 milhões são decorrentes da fase de execução, quando o Tribunal impõe o pagamento do débito trabalhista; quase R$ 106 milhões advêm de conciliação entre as partes e R$ 24,4 milhões foram pagos espontaneamente. A atividade jurisdicional do TRT11 também rendeu aos cofres da União uma arrecadação de R$ 42,2 milhões entre recolhimentos previdenciários, imposto de renda e custas judiciais.

"A cada ano o TRT11 vem se empenhando para garantir à sociedade uma prestação jurisdicional acessível, rápida e efetiva, e isso se verifica no reconhecimento dos direitos do trabalhador em sintonia com a preservação da atividade econômica", destacou a presidente do TRT11, desembargadora Eleonora de Souza Saunier.

Premiações - A magistrada também comemorou a premiação Selo Ouro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)recebida pelo Tribunal em novembro do ano passado.A premiação é entregue aos Tribunais que mantém atualizadas informações constantes no Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ), além de considerar o nível de informatização do tribunal, o uso de relatórios estatísticos para o planejamento estratégico e o cumprimento de resoluções do CNJ alinhadas à gestão da informação.

O Tribunal também se destacou no Relatório Justiça em Números 2017, que apontou o TRT11 como um dos mais produtivos e eficientes do país, alcançando 100% de eficiência no Índice de Produtividade Comparada (IPC-Jus). Apenas mais três Tribunais do Trabalho alcançaram a pontuação máxima, são eles: TRT da 15ª Região, TRT da 3ª Região e TRT da 8ª Região. A média do IPC-Jus na Justiça do Trabalho ficou em 90%.

As Varas do Trabalho do TRT11 se destacaram, ainda, no Relatório Geral da Justiça do Trabalho 2016, divulgado no ano passado. O estudo apontou que as Varas do TRT11 lideram o ranking nacional de processos julgados por magistrado na fase de conhecimento (1ª instância). Foram 1.269 processos julgados por magistrado, acima da média nacional que ficou em 823 processos.

Demanda de processos - O TRT11 recebeu 53.132 novos processos em 2017, número 27% inferior ao recebido em 2016 que foi de 72.842 processos. Ao todo, foram solucionados pela primeira e segunda instâncias 63.536 processos envolvendo litígio entre trabalhadores e empregadores.

Conforme explica a diretora da Assessoria de Gestão Estratégica, Mônica Sobreira Leite, ainda não é possível afirmar que a redução do número de processos ajuizados seja em decorrência das novas regras trabalhistas que passaram a vigorar em novembro do ano passado e ainda, se esse comportamento decrescente vai se manter."Somente a partir de março de 2018 será possível obter um diagnóstico mais apurado sobre o impacto da nova legislação trabalhista, considerando que do início de vigência da nova lei até o mês de fevereiro de 2018 tem-se um período de muitos feriados, recesso forense, suspensão dos prazos processuais pelo art. 220 do CPC e inativação do sistema de processo eletrônico para manutenção", ponderou.

 

ASCOM/TRT11
Texto: Andreia Nunes
Fotos: Gevano Antonaccio
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